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Inscrições Quilombinho – Edição São Paulo

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Estão abertas as inscrições para a primeira versão do Quilombinho em São Paulo. O evento acontece nos dias 15 e 16 de julho (sábado e domingo), das 14hs às 18hs  e é destinado para crianças de 4 à 14 anos.

O evento é gratuito, porém colaborativo.

Faremos uma grande mesa, um banquete para crianças e seus familiares, mas para isso cada família deverá levar um prato de de doce ou salgado para compor a nossa mesa. Isso durante os dois dias. Se cada um traz um pouco, teremos uma fartura digna das festas dos nossos ancestrais.

A criança deverá ter um adulto presente durante os dois dias do Quilombinho. Teremos voluntários para monitorar e orientar as famílias, mas é importante que tenha um adulto responsável pela criança no local.

O link para inscrição está aqui https://goo.gl/forms/cdUU1ta5JrETHvfM2 

CRIANÇAS DE 4 A 14 ANOS (SUJEITO A ALTERAÇÃO CONFORME DEMANDA)

Quilombinho – (EDIÇÃO SÃO PAULO)
Data: 15 e 16 de julho
Hora: das 14h às 18hs
Local: Centro de Culturas Negras do Jabaquara
Endereço: R. Arsênio Tavolieri, 45 – Jardim Oriental, São Paulo – SP, 04321-030
Telefone: (11) 5011-2421
Inscrição gratuita
Link para evento no Facebook:http://bit.ly/2salLRx
Para maiores informações: quilombinho.daspretas@gmail.com

Sobre Jay-Z, 4:44 e homens negros

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Foto: Reprodução Instagram

JAY-Z lançou um álbum lindo demais, impactante, desses que a gente ouve as músicas se tremendo toda.

A faixa mais linda é a que da nome ao disco “4:44”. Li em algum lugar que, em entrevista, ele diz que acordou exatamente as 4:44 da madruga e escreveu essa letra.
Dá pra sentir a angustia nas palavras, em cada uma.

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Jay fala em como errou, em como quase perdeu o amor da sua vida. Uma das frases que mais me impactou foi: “Não é pra viver sofrendo e chorando dentro dessas mansões/ não é pra ir dormir de costas viradas”.

Ele também fala “Foi preciso nascer minha filha pra eu ver através dos olhos de uma mulher/ foi preciso gêmeos naturais pra que eu acreditasse em milagre”.

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E aí apareceu muita gente dizendo que tudo isso é marketing, que Beyoncé e Jay-Z só pensam em dinheiro e estão fazendo álbuns apelativos. Eu só posso concluir que pessoas que fazem esse tipo de comentário não têm a menor ideia do que seja arte.

Ser artista, nas mais diversas áreas, é expressar suas dores, medos angústias. É dar corpo, cor, ritmo, forma, palavras, e o que mais vier, aos seus sentimentos. Arte é nossa expressão maior, nossa visão de mundo.

Está todo mundo tão acostumado a formulas, a letras genéricas e impessoais, que dar de cara com alguém se entregando a um trabalho como esse não parece certo.

Ouvindo ao álbum senti um monte de coisa. Tristeza, angustia, surpresa… Mas, ao final, fiquei feliz que Jay o tenha feito como o fez. Da mesma maneira que Beyoncé fez o “Lamonade” sabendo que atingiria em cheio muitas mulheres negras, ele sabe que está falando com muitos homens negros, e isso é sensacional!

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Porque ele fala de sentimentos, de amor, de valorizar a família, valorizar a mulher preta que está do seu lado, te dando apoio. Jay pede perdão, assume inclusive que não merece a mulher com quem se casou.

E eu parei pra pensar em quantos homens negros a gente conhece que não valorizam suas famílias, porque foram ensinados a não fazer isso. Socialmente o homem negro é o cara da farra, da festa, da boêmia, das várias mulheres. Ele não é um bom pai, ele não ama, ele não chora, ele não se arrepende.

Jay, em seu álbum, quebra tudo isso.

Temos poucas oportunidades de ver homens negros falando de suas dores, de ver homens negros admitindo seus erros, suas fragilidades.

Realmente espero que este trabalho impacte muitas pessoas negras como o “Lemonade” fez e que mais homens negros, pelo mundo, parem para pensar em como podem ser melhores para suas esposas, seus pais, seus filhos e pra si mesmos.

Um amor para Joelle? Dear White People tem nova temporada confirmada para 2018

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Imagem : divulgação

Que alívio. Depois que a Netflix cancelou séries grandes como Get Down e Sense8, muitos ficaram com medo de que Dear White People uns dos melhores seriados de 2017 também subisse no telhado. Ano que vem a série vem com 10 episódios.

2018. Dear White People season 2. Don't @ me.

Posted by Dear White People – Show on Friday, June 30, 2017

“Na próxima temporada finalmente veremos o que está acontecendo na vida amorosa da Joelle”, diz Ashley Blaine Featherson atriz que interpreta uma das personagens mais queridas do projeto e que foi preterida, por ser presente, mas não ter sua história aprofundada como os demais. Ela inclusive comemora essa nova fase do cinema negro americano.

“Acho que hoje está melhor do que era antes e nem falo como atriz negra, digo, como mulher negra. Nunca me senti tão representada como agora”, comemora a atriz durante uma entrevista para revista Essence.

A primeira temporada de DWP está disponível pela Netflix.

Infância interrompida: Estudo mostra que meninas negras são vistas como menos inocentes do que meninas brancas da mesma idade

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“Meninas negras precisam de menos proteção, acolhimento, são mais independentes e sabem mais sobre sexo do que as meninas brancas”. Dados de uma pesquisa americana mostram que adultos veem meninas negras como menos inocentes e com mais características de adultos do que meninas brancas da mesma idade. O estudo foi realizado pelo The Georgetown Law Center on Poverty and Inequality, que estuda questões de pobreza e desigualdade e que somou ao estudo, questões como o estereótipo que cercam garotas e mulheres negras para analisar os resultados.

Foram entrevistados 325 adultos de várias etnias, escolaridade, residentes em várias regiões americanas, sendo 74% dos entrevistados pessoas brancas, 62% mulheres e 30% entre 25 e 34 anos de idade.

“Os resultados sugerem que garotas negras são vistas mais como adultas brancas  praticamente em todos os estágios da infância, dos 5 anos, sendo acentuado entre 10 e 14 anos” diz Rebecca Epstein uma das autoras do estudo.

Resultado da pesquisa mostra que para a maioria dos adultos, essa garota branca é mais criança que a negra, da mesma idade.

“Em essência, adultos parecem ter diferentes visões e expectativas em relação as meninas negras, especialmente na metade da infância e começo da adolescência, épocas muito críticas em termos de identidade para essas garotas”, comenta Epstein.

“Temos garotinhas em idade pré-escolar que são vistas como crianças que precisam de menos proteção e carinho do que as brancas. Nessa idade, eu acho desolador”, completa Rebecca.

Esse estudo coincide com outro dois. Um que mostra que garotas negras, sofrem mais punições e expulsões na escola do que as brancas e outro que aponta que meninos negros com 10 anos, tendem a serem vistos como mais maduros quando julgados pela justiça, o que resultam em uma maior taxa de prisão quando eles são suspeitos de estarem envolvidos em algum crime. Um dos responsáveis por esses dados aterrorizantes são os estereótipos.

Aqui no Brasil sabemos que mulheres negras são as maiores vítimas de violência sexual e isso está diretamente ligado à hipersexualização dos seus corpos. Meninas negras são a maior parte das adolescentes grávidas no Brasil. Precisamos ter um olhar de proteção sobre essas jovens, orientá-las e acolhe-las, já que a sua infância pode ser roubada a qualquer momento por um adulto que a veja como mulher e não criança ou adolescente inocente e vulnerável.

Semana Nelson Mandela e a força do “mandelar”

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Uma das frases mais famosas de Mandela diz que “a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”. E esse foi apenas um dentre tantos outros milhares de ensinamentos deixados por ele. Considerado pelo povo um guerreiro na luta pela liberdade, Mandela foi um dos responsáveis pela queda do apartheid – regime que negava aos negros, mestiços e indianos, os direitos políticos, sociais e econômicos na África do Sul.

Em julho, o Sesc Vila Mariana abrirá as portas para receber a 3ª Semana Nelson Mandela. O evento é realizado pela Associação Palas Athena junto ao Sesc, e com cooperação da UNESCO, da Mandela Foundation e do Consulado Geral da África do Sul. Esse time de peso trará para a capital paulistana o tema “Valores, conexão e propósito – a força do mandelar”, transformando em verbo, o sobrenome do grande líder sul africano, Nelson Mandela.

O público será convidado a refletir sobre as influências pacíficas que os fundamentos do verbo “mandelar” trazem para o nosso cotidiano. A ideia é fazer com que o público compreenda que resistir em busca de liberdade, pode acontecer de maneira não violenta, mas assertiva. Mandelar nos convida a implementar a busca de conexão e entendimento, aceitando a condição natural e desejável de diversidade pois é ela que garante a regeneração, a criatividade, a riqueza de possibilidades e de experiências.

Os cantores Damião e Andreia Bal abrirão a noite com uma apresentação, seguida do discurso do Cônsul Geral da África do Sul, o Sr. Malose Mogale. O mesmo abordará a necessidade de salvaguardar os ideais de Nelson Mandela para promover a paz, o não racialismo, os direitos humanos e a justiça. A mesa temática trará Marcos Lopes, escritor, professor e mediador de conflitos, e a jornalista e ativista Juliana Gonçalves. O encerramento será feito pelos jovens artistas da Rede Cultural Beija-Flor.

A Semana Nelson Mandela acontece há 03 anos e sempre no mês de julho. A celebração de seus valores e sua trajetória tem como objetivo, perpetuar a inspiração e força de sua vida exemplar para aprofundar a luta pela criação de uma sociedade internacional pacífica e solidária. E que o verbo “mandelar” seja a tônica desta sociedade.

O evento acontecerá no dia 18 de julho, às 19h no Sesc Vila Mariana. O endereço é Rua Pelotas, 141 próximo a estação Ana Rosa do metrô. A retirada dos ingressos acontecerá na bilheteria do Sesc, no dia do evento, a partir das 14h. Para mais informações, (11) 3050-6188.

Popular, mas sem a cara do povo: Na televisão brasileira, apenas 3,7% dos apresentadores são negros, diz pesquisa

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Sim. Gringos que visitam nosso país ainda se espantam como em nossa televisão, atores, jornalistas, apresentadores são em maioria brancos, enquanto os dados demográficos e as imagens do Brasil no exterior, mostram que somos uma nação de pessoas negras em maioria, incluindo-se aí os miscigenados, filhos de casais inter-raciais.

Em 2014 escrevi um artigo sobre a ausência de negros como colunistas nos principais jornais de São Paulo. E não era em cima de achismo não, meu texto foi baseado em uma pesquisa realizada pelo Gemaa (Grupo de Estudos Multidisciplinares de Ações Afirmativas) da UERJ que mostrava que apenas 10% dos colunistas, dos três maiores jornais do país, O Globo, Folha de S. Paulo e Estadão eram negros. Pouca coisa mudou de lá para cá. A Folha não tinha nenhum colunista negro, agora tem o Preta, Preto, Pretinhos dedicado à comunidade negra, escrito pelo jornalista Denise Mota. Porém, nada para ser muito comemorado, até porque as notícias da coluna, muito interessantes por sinal, não ganham nenhum destaque na homepage do portal.

A televisão é o veículo escolhido por 61% dos brasileiros como principal fonte de informação, mas as notícias são entregues por apresentadores brancos em quase totalidade, pelo menos em São Paulo. Quem traz esses dados frescos, colhidos entre 2016 e 2017, é o Coletivo Vaidapé, que aborda questões de direitos humanos e violência institucional.

Como alguns veículos como Rede Globo, que disse não separar seus funcionários por raça (!), não entregaram dados para o estudo, os responsáveis então resolveram organizar a pesquisa para obter esses números de outra forma. Eles então analisaram sete emissoras da rede aberta: Cultura, SBT, Rede Globo, Rede Record, RedeTV, Gazeta e Bandeirantes.  Os números são piores do que eu imaginava. Brancos são 97% dos apresentadores de programas na TV aberta.

“Checamos 204 programas das sete emissoras citadas que foram transmitidos entre o segundo semestre de 2016 e o primeiro de 2017. O resultado foi um levantamento de 272 apresentadores que compõem as grades de programação. Ainda que a maioria dos programas sejam exibidos em rede nacional, para os casos que variam de região para região foi adotado como padrão a programação de São Paulo. Mesmo assim, a pesquisa dá um bom panorama da televisão brasileira”, explicam os responsáveis pela pesquisa no site do Vaidapé.

Fonte e Arte: Vaidapé

Record e SBT não tem um único apresentador negro. A emissora que apresenta maior diversidade é a RedeTV!,  com quase 9% de apresentadores negros.

Outro dado interessante da pesquisa é que negros quando conseguem ser apresentadores, encabeçam projetos ligados ao entretenimento, cabendo mais uma vez aos rostos negros, a função de divertir, como se não tivéssemos credibilidade para falar sobre política e economia, por exemplo.

Fonte e Arte: Vaidapé

“Ah Silvia, mas tem muito repórter negro!”. Talvez, mas dentro da hierarquia de um programa de TV,  ele está atrás de algumas funções e a maior parte dos apresentadores hoje em dia, são também editores, ou seja, pautam, decidem o que o repórter tem que falar.

As pautas, abordagem de temas, edição dos textos e reportagem seriam diferentes se o apresentador fosse negro? Se ele também for editor, com certeza. Quantas reportagens que mostram rostos negros, mas que não estejam ligadas à pobreza, racismo e criminalidade você vê nos noticiários? Quantos economistas negros você viu na TV falando sobre reformas, ou nutricionistas, professores, pais, estudantes falando de assuntos do cotidiano?

Apesar de ainda estar longe ser a principal fonte de notícia do brasileiro médio, a Internet, sobretudo o Youtube, é o espaço onde negros apresentam seu próprio programas. Filmam, editam, encontram personagens negros com outras narrativas como fonte para suas produções e estão mais próximos do que a TV aberta deveria ser.

Tia Ciata: Grande influência para o surgimento do samba, no RJ personagem é tema de documentário feito por mulheres

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Em agosto, o cinema brasileiro ganhará uma incrível obra sobre o protagonismo feminino negro através da história de Hilária Batista de Almeida, a famosa Tia Ciata. O documentário experimental abordará a trajetória de uma mulher de suma importância para a história e cultura brasileira, referência na construção da identidade nacional.

Nascida na Bahia em 1854, a jovem Ciata chegou ao Rio de Janeiro devido ao movimento conhecido como diáspora baiana. Fez história na Praça XI como líder comunitária, religiosa e empreendedora, juntamente com outras tias baianas. Chamada de Pequena África, a casa de Tia Ciata foi verdadeiro núcleo de resistência cultural, servindo de pólo de integração de vários grupos que difundiam e mesclavam ritmos e costumes, afirmando a presença da diversidade e riqueza da cultura negra, sendo o lugar responsável pelo desenvolvimento e consolidação do samba no Brasil.

O filme, que ganhou o especial nome de “Tia Ciata”, trará depoimentos importantes de mulheres negras que são referência na luta contra o racismo no Brasil. Contará com nomes como o da escritora Conceição Evaristo, da filósofa e escritora Helena Theodoro, da historiadora Giovana Xavier, da pesquisadora de cinema negro brasileiro Janaina Oliveira, da atriz Angela Peres, das cantoras Marina Íris e Nina Rosa, da bisneta de Tia Ciata, Gracy Mary e da Ialorixá Mãe Beata de Iemanjá, que faleceu recentemente deixando um legado de luta pela igualdade de direitos para o povo negro e sempre será referência de força ancestral e resistência, inspirando gerações.

Produção Filme Tia Ciata no terreiro Ilê Asé Òpô Afonjá (visit…

Tia Ciata foi uma importante Mãe de santo! Sabendo disso, estivemos no terreiro Ilê Asé Òpô Afonjá, que é característico pela liderança feminina, para realizar uma pesquisa e tivemos uma ótima conversa com a Ìyalorixá Regina Lúcia.Espia só esse vídeo:

Posted by Tia Ciata – Filme on Tuesday, May 24, 2016

 

Mariana Campos, uma das diretoras do filme, comentou sobre a importância do papel de Tia Ciata na nossa cultura e sobre como a trajetória dela e de muitas outras mulheres negras foram invisibilizadas em nossos registros, uma vez que vivemos em um país marcado pelo machismo e por um racismo estrutural que atravessa gerações. Raquel Beatriz, que também dirigiu o curta, ainda salientou sobre a ancestralidade que os depoimentos trazem, fazendo com que seja possível nos compreender enquanto sociedade.

O filme foi selecionado para o Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul – Brasil, África e Caribe – que acontecerá entre os dias 30 de agosto e 9 de setembro no Rio de Janeiro, e terá sua estreia no Cine Odeon. Para mais informações, acesse a página Tia Ciata no Facebook e se atente às datas de divulgação da programação completa.

Fotógrafo jamaicano registra o crescimento dos seus pequenos vizinhos

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Fotos: Adrian MacDonalds/ http://www.lexonphotography.com/

Encantando com a maneira com que seus pequenos vizinhos viviam em seu próprio mundo na hora de brincar,  Adrian McDonald, um fotógrafo de casamento jamaicano resolveu registrar esses momentos. Isso foi em 2015 e ao postar as fotos em suas redes sociais elas viralizaram. A luz, a expressão das crianças, a região rural e iluminada, os brinquedos simples e clássicos, resultaram em fotografias que aquecem o coração de qualquer um.

Agora em 2017, Adrian retorna o projeto fotografando as mesmas crianças. Confira os resultados. Todas as fotos estão no Instagram do artista que vale muito a pena conferir.

 

Black Love: Com 34 anos de casados Denzel e Pauletta compartilham segredos de como fazer o amor dar certo

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O casal do poder: Paulleta e Denzel Washington (Foto revista Ebony)

Os 34 anos de casados do premiado ator e diretor Denzel Washington e sua esposa a também atriz  Pauletta Washington, completados hoje, 22 de junho, não é só um dos mais longos relacionamentos de Hollywood, mas também tem sido um dos casamentos mais bem sucedidos na comunidade negra.

Juntamente com o casal Obama lá fora e Taís e Lázaro aqui no Brasil, eles são um exemplo de amor preto que deu muito certo.  Não importa quantos rumores surjam tentando quebrar a imagem positiva do casal, eles continuam a celebrar o seu amor com classe e alegria.

“A gente tem que trabalhar para o relacionamento dar certo. Não desistir um do outro. É um compromisso. Não existe lua de mel todos os dias, mas serem sempre bons amigos pode ajudar”, argumenta Denzel.

O casal se conheceu em 1977 quando o ator estava filmando seu primeiro papel na TV, o filme Wilma – que ela também estava estrelando.

Ao falar sobre sua esposa em um episódio recente de TD Jakes , um talk show dos EUA, Denzel se derreteu ao descrever sua amada.

“Ela fez o trabalho pesado. Ela tem sido consistente. Ela deu a instrução religiosa diária em casa. Ela foi a única levar as crianças para a escola, (eles têm 4 filhos juntos) enquanto eu estava fora provendo”, diz Denzel que explicou ainda que eles eram de famílias bem diferentes quando se conheceram.

“Eu cresci no atletismo, mas a família de minha esposa teve uma boa educação. Ela foi uma criança prodígio. Sua família tinha um amor e uma proximidade que eu nunca tive. Vim de um lar desfeito e eu disse para mim mesmo que eu merecia ter um tipo da família assim, como a dela” .

Em 1995 eles renovaram seus votos de casamento na África do Sul em cerimônia realizada pelo arcebispo Desmond Tutu.

O casal na capa da revista Ebony

Pauletta sempre ficou do lado de Denzel durante os rumores do suposto envolvimento do seu marido com outras mulheres. O que mantem a paz do casamento, segundo ela, é a confiança do que ela significa para ele. “Ele sabe que tem a estabilidade em mim, enquanto sua esposa, e isso lhe dá força no meio de tantas fofocas”.

“Ele é um símbolo sexual. Todo mundo está ao seu redor. E quando estamos fora, eles me empurraram para ficar sempre colada nele. Essa parte não é tão fofa. Eu sei que ele é assediado, mas eu confio no nosso casamento e ele também”, diz Pauletta a revista Ebony.

Denzel e Pauletta compartilham que é a superação durante momentos de crise que fizeram com que seu relacionamento prosperasse. “Vivemos em um tempo – e não estou aqui para julgar – que as pessoas desistem facilmente. É uma sociedade descartável, onde o parceiro é rapidamente substituído”, diz o ator.

Pauletta concorda dizendo:” Para mim, o “amor” na história de amor é como você passa pelas provações. A paixão, a luxúria – é fácil. A história de amor é como você se apaixona após as dificuldades “.

#UseaSuaVoz: Cansada de ofensas racistas e gordofóbicas Roberta Freitas faz campanha para estimular pessoas a falarem sobre suas dores

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Foto: Reprodução Facebook

Ser mulher é difícil. Ser mulher negra é mais difícil. Ser mulher negra, gorda então, significa ter que lidar com preconceito vindo, inclusive, de mulheres e pessoas negras.

Quando uma negra acima do peso decide ocupar espaços de destaque é quase regra que alguma opressão ela sofrerá de forma cotidiana. A Youtuber Roberta Freitas que participou da 17ª edição do Big Brother Brasil selecionou três das das muitas ofensas que ela recebeu por meio da Internet e fez um vídeo em seu canal, No caso com Roberta Freitas, para estimular as pessoas vítimas de racismo e preconceito a falarem sobre suas dores. No vídeo ela diz que as pessoas não são obrigadas a gostar da personalidade dela, mas elas não têm o direito de não gostar dela por ela ser preta e gorda.

“Olha a cara do bixo, olha as ventas da primata”

“Votei na opção fuscão preto em BB17 quem você quer eliminar”.

Essas foram algumas das ofensas destacadas pela youtuber em seu vídeo. “ A motivação para fazer esse vídeo foi a minha tristeza. Por mais bem resolvida e segura que eu fosse, eu não estava conseguindo segurar a barra”, explica Roberta. Ela ficou surpresa em notar que os ataques não eram oriundos de páginas “fake” em muitos casos.

“Quando a gente vê que a pessoa é real e tem essa coragem, a gente leva um susto e eu fiquei mal. Quando me recuperei decidir fazer esse vídeo, tive que ter força porque muitas meninas que me seguem são negras e gordas como eu. O vídeo foi um grito se socorro, mas também de força”.

Os ataques aumentaram depois que Roberta participou do Big Brother. “É como se o negro só pudesse fazer o que é esperado. Quando eu entrei no programa e era brincalhona e divertida estava tudo ok, mas depois eu comecei a fazer o que não era esperado por eles, os ataques aumentaram”, explica a Youtuber.

Ela destaca que apesar dos maioria dos ataques serem gordofóbicos, muitos são motivados por sua cor. “As médias das minhas fotos são de 300 comentários, mas a minha foto de biquíni eu tive mais de 1.300 e maioria me xingando. As pessoas me atacam por ser gorda, mas querem dizer coisas racistas”.

Roberta usa sua influência e visibilidade para que outras pessoas se sintam estimuladas a falar  usar a sua voz relatar suas tristezas em situações de racismo e preconceito.

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