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“Brasil, um País fundado no ventre de Mulheres Nativas e Africanas”

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Ilustração: Kenny Joseph

“Ele era da “principal nobreza de Viana do Castelo” (Portugal); ela, filha de um cacique tupinambá…”

Diogo Álvares Corrêa foi um um explorador português que sobreviveu a um naufrágio, na costa do litoral baiano, por volta do ano de 1510.

Já habitante entre os nativos, passou a ser chamado de “Caramuru”. Foi, muito provavelmente, o primeiro homem europeu a constituir um casal extra-étnico em terras brasileiras.
O Brasil foi “descoberto” no ano de 1500 (outra balela eurocêntrica, pois os núcleos populacionais aqui encontrados pelos colonizadores já habitavam o território brasileiro havia pelo menos 9.000 [[[nove mil!!!]]] anos).

A vinda de mulheres europeias de forma sistemática só se consolidou a partir do ano de 1550, à época em que Tomé de Sousa foi nomeado o primeiro governador do Brasil. Ainda assim, eram em número muito baixo e educadas, as moçoilas de Portugal, educadas sob as premissas e o rigor dos tabus dogmáticos do catolicismo.
Nos primeiros anos da exploração europeia sobre o Novo Continente, o deslocamento entre a costa oeste Africana e a costa leste do Brasil durava de 35 a 40 dias e as tripulações eram compostas exclusivamente por homens.
Ao desembarcaram em terras novas, os navegantes estavam ensandecidos pela abstenção sexual e, diante da visualização da nudez natural de meninas, moças e mulheres indígenas, é possível especular sobre os horrores passados pelo contingente feminino habitante dos novos territórios encontrados.

As primeiras embarcações dos navios tumbeiros trazidos da África começaram a chegar ao longo da costa brasileira por volta de 1526.

Isso significa considerar que as meninas, moças e mulheres Africanas eram estupradas e violentadas rotativamente (ou seja por mais de um membro de uma mesma tripulação) por mais de um mês em alto mar. E (se sobrevivessem ao infortúnio), passavam a ser violadas também em terras firmes, após serem vendidas como mercadorias, nos leilões escravagistas da época.

Seguramente este cenário deve ter se mantido razoavelmente no mesmo padrão por pelo menos uns 200 anos da História do Brasil, ou seja, mesmo APÓS o estabelecimento consolidado das mulheres eurocêntricas em território nacional.
O que dá robustez à interpretação de que o Brasil, enquanto Estado, País, Pátria e Estado, foi concebido sob a instituição do estupro, do sexo violento, da miscigenação coercitiva (…), da mistura étnica mais abusiva do que consentida.
E que, pela perspectiva do olhar masculino europeu, lançou as bases dos estereótipos e fetiches sexo-pejorativos e sexo-infames associados às mulheres nativas e de descendência africana em terras tropicais.

As mazelas deste início questionável da civilização brasileira podem ser sentidas nas investidas do “turismo sexual” europeu, que ainda assola a costa brasileira de norte a sul do país, em pleno século 21.

No tocante às mulheres negras, entendo que nós homens (principalmente os homens pretos) precisamos nos fazer alinhados à luta delas, naquilo em que elas entenderem ser o nosso melhor tipo de apoio, para que construamos uma comunidade forte, representativa, coesa, unida e vitoriosa, a partir da blindagem da dignidade e do valor intrínseco de cada uma das nossas meninas, moças, mulheres e anciãs do nosso eixo étnico.

Manos, mãos à obra.
Já passou da hora!
Durval Arantes

Projeto “Garotas Brilhantes” une brasileiras no combate ao abuso sexual e violência contra menores de Luanda

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O projeto “Garotas Brilhantes” foi um dos 96 semifinalistas da 12ª Edição do Prêmio Itaú-Unicef, realizado pelo Itaú Social e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), com coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

Na próxima segunda-feira (2), seis brasileiras do projeto embarcam para Luanda, capital de Angola, com o intuito de levar a 70 meninas de 14 à 17 anos uma experiência de empoderamento e melhoria da autoestima. Durante 10 dias, duas psicologas, duas educadoras voluntárias, uma médica e uma gestora social estarão juntas para auxiliar no processo de incentivo na comunidade.

Nós estaremos partindo para começar uma nova historia e reescrever historias de empoderamento e cidadania para as meninas adolescentes que moram em Luanda. Dessa maneira, essas meninas podem ter acesso aos seus direitos, algo inerente a todo ser humano […] Ao compartilharmos a nossa vivência no Brasil, queremos demonstrar que elas podem realizar algo semelhante”, explica a coordenadora do projeto, Neusa Ferraz.

A ação acontece na escola de profissionalização de mulheres da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA). Serão realizadas atividades socioeducativas, de acolhimento, orientações de saúde e bem-estar e visitas domiciliares.

Para fomentar o empreendedorismo, as brasileiras realizarão palestras, rodas de conversa, dinâmicas e oficinas de artesanato. Na mala, as profissionais levarão 250 livros para doação e mais de mil peças de vestuário, brinquedos e produtos de higiene pessoal.

 

“Vou na Fé” combate o racismo e exalta a relação de afeto e respeito no Candomblé em videoclipe

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Com o intuito de reforçar os valores das religiões de matriz africana, Nouve acaba de lançar o videoclipe da música “Vou na Fé”. O roteiro retrata pontos positivos do Candomblé que, na maioria das vezes, é tratado de forma depreciativa. Em contrapartida ao desrespeito religioso, o rapper mostra sua visão sobre ancestralidade, afeto, respeito e como essa troca de boas energias, que é denominada Àse, é importante dentro da religião.

O videoclipe tem roteiro e direção assinados pelo próprio rapper e a gravação e edição por Robson Borges, da produtora “Aion Imagine”. Para fazer parte do elenco, ele convidou sua Ìyálòrìsà, mãe Dialá, além de Érica Ribeiro, Telma Duarte e Cide Babá Ybí. As gravações foram realizadas em Paranapiacaba, interior de São Paulo e na capital.

O propósito da música é reforçar os valores das religiões de matriz africana. O videoclipe retrata pontos positivos do Candomblé que, na maioria das vezes, é tratado de forma depreciativa. Em contrapartida ao desrespeito religioso, o rapper mostra sua visão sobre ancestralidade, afeto, respeito e como essa troca de boas energias, que é denominada Àse, é importante dentro da religião.

O roteiro mostra o cuidado e afeto de uma Ìyálòrìsà, Bàbálòrísá, irmão ou irmã de santo dentro de um terreiro de Candomblé. O clipe também mostra o outro lado da moeda, que é o preconceito aos adeptos da religião, em meio da cidade grande. Seja lá, numa entrevista de um emprego, ao passar pelas ruas com os seus adereços, guias, turbante entre outros. Os olhares são realmente diferentes”, explica o artista.

Confira o videoclipe:

“Racismo reverso, Bey cafona e militantes burros”: Jornalistas brancos parem de palpitar sobre negritude

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Antes que quem leia este texto ache que a proposta é fazer uma declaração de guerra contra os jornalistas brancos, sinto decepcioná-los, mas esta não é a intenção. Temos jornalistas de todas as cores, gêneros, orientações sexuais e crenças e essa pluralidade é que torna o conteúdo mais diversificado e cabível de cobrir pautas plurais de forma autêntica.

A ausência de jornalistas negros em espaços opinativos da imprensa brasileira não é novidade. Um estudo de 2016, parece ainda ter números próximos à realidade. Feito pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, o documento revelou que apenas 10% dos colunistas dos principais jornais de Brasil, O Globo, Folha de S. Paulo e Estadão, eram negros. Você sentiu alguma mudança de dois anos para cá?

Tão lastimável quanto a não contratação de jornalista negros é o péssimo hábito dos grandes jornais colocarem pessoas brancas para opinar sobre assuntos relacionados direta ou indiretamente às comunidade negra.

Nas últimas semanas tivemos três casos que valem a pena ser destacados.

“Vocês são burros”

Tony Goes consegue grande alcance e repercussão em seus textos que abordam, desde onde está a Beyoncé Brasileira (como se precisássemos de uma) , ausência dos negros no audiovisual, assuntos importantes, mas que poderiam se escritos por diversos jornalistas ou produtores culturais negros. Sua última pérola foi chamar de burros, militantes do movimento negro que protestaram (até por que têm esse direito) contra a escalação da cantora Fabiana Cozza para interpretar a sambista Ivone Lara, no espetáculo,  Dona Ivone Lara – O Musical.

“Todos esses militantes não sabem o que é teatro. Acham que uma peça precisa reproduzir em detalhes a vida real, e que um ator só pode interpretar a si mesmo. São de uma ignorância espantosa. E também são burros, com o perdão da má palavra. Porque esse tipo de atitude, ao atacar quem já é aliado, prejudica a luta de todos. A causa é justa, mas o alvo é errado. O inimigo é outro, e está dando risada de nos ver tão divididos.”

Nós quem, Goes?

“Novo clipe da Beyoncé é bacanal narcisista”

Sheila Leirner, colunista de cultura do Estadão, é um expert em arte, mas não conseguiu entender a proposta básica do clipe Ape Shit da cantora Beyoncé. Ela achou ofensivo que os Carters ficassem de costas para as obras de artes para importantes da humanidade ( do ponto de vista eurocêntrico da questão) e essa era justamente a forma do casal mostrar desprezo pelo os que não o representa.

E não satisfeita, ela ainda diz que o que deve ser celebrado é o ótimo, mas violento, vídeo This is America.

“Sem qualquer dúvida, ‘This Is America’ clipe do americano Childish Gambino colocado no YouTube há pouco mais de um mês, é o melhor e mais extraordinário contraponto ao brega arrogante de Beyoncé e Jay-Z no Museu do Louvre. Clipe inteligente que, com a sua crueza, ao contrário de ‘Apeshit’, denuncia de fato a América atual: o lobby das armas, o racismo, o sistema penal, a violência policial, o hiperconsumo e a própria luxuosa, vulgar e pretensiosa sociedade do espetáculo na era das redes sociais, da qual ‘The Carters’ são os expoentes máximos. ‘This is America’, além da ótima música e atuação, ele sim, faz pensar.”

Faz quem pensar? O Ape Shit não faz ( na visão de Sheila) por que talvez não seja aceitável para um certo perfil de pessoas, negros fazendo arte dentro de espaços tradicionais.

“Os selfies deles, com vestimentas perfeitamente adaptadas a uma visita de museu, de costas para a Mona Lisa, não podem ser mais cafonas. Ego-retratos capazes de fazer Leonardo se revirar em seu túmulo…”. Má notícia Sheila, eles não poderiam se importar menos com a opinião do Leonardo.

Para defender Ivone Lara moça agride DJ branca

Negros e negras diariamente sofrem com situações onde são interrompidos, coagidos ou constrangidos por não serem brancos, mas quando um branco passa por isso, vira notinha na coluna do prestigiado jornalista Ancelmo Goes, que também fala muito sobre negritude.

“Que horror “”Quanto intolerância” foram termos usados por ele para relatar o incidente onde uma DJ Branca que ao tocar uma música de Ivone Lara, ouviu “ você não pode tocar isso por que você não é negra”.

Post da DJ Lili em suas redes sociais

Veja o flagrante de branquitude, onde a DJ ameça desistir da carreira por conta de uma única manifestação de uma mulher ( de cor não identificada) embrigada. Sim, isso virou notícia de jornal de grande circulação.

O jornalista também erra feio em classificar o ato de quem ofendeu a DJ branca, de racismo. Não existe racismo reverso. Pessoa brancas no máximo sofrem preconceito, visto que racismo está interligado a relações de poder, que no caso, a comunidade negra não tem. Um jornalista negro provavelmente não teria dado essa bola fora.

A verdade é que esses jornalista escrevem para pessoas brancas. Quando falam de negritude soam como se precisássemos de validação de vozes brancas para as nossas questões. Não precisamos ainda temos gente negra com muita mais competência para abordar sobre essa temática e outras tantas. Oportunidade é o que falta.

Beth Beli, fundadora do Ilú Obá de Min, participa de atividade gratuita no CCBB SP

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Foto: Victor Moriyama

A educadora e artista Beth Beli é a convidada do projeto Múltiplo Ancestral, que acontecerá neste sábado (30) e é uma iniciativa do Programa Centro Cultural do Banco do Brasil EducativoArte e Educação. A entrada é gratuita.

Beli é fundadora, regente e diretora artística do “Ilú Obá De Min” e irá participar da atividade Múltiplo Ancestral, que valoriza a troca de conhecimento entre o público e mestres ligados a diferentes saberes.

A atividade dialoga com Ex Africa, a maior exposição de arte africana contemporânea já realizada no Brasil, em cartaz no CCBB São Paulo até o dia 16 de julho.

“Ilú Obá De Min” significa “mãos femininas que tocam tambor”, em yorubá. O intuito do grupo é desenvolver atividades que empoderem a mulher através da arte e de enfretamento do racismo, sexismo, discriminação, preconceito e homofobia. Além de preservar e divulgar a cultura negra no Brasil, mantendo diálogo cultural constante com o continente africano através dos instrumentos, dos cânticos, dos toques e da corporeidade.

A base musical do coletivo são os ritmos do candomblé e também o afoxé, o jongo, maracatu, boi, ciranda, entre outros compassos da cultura popular. Beth também é educadora no programa Humanização Hospitalar com música, na Santa Casa de Misericórdia São Paulo / Instituto Oncologia Pediatria do Graac e Instituto do Coração.

ID_BR: Casa Natura receberá um dos maiores eventos de conexão de profissionais negros e empresas da AL

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Foto: Mônica Silvia

Poucos meses após o histórico III Jantar Beneficente, no Copacabana Palace, O Instituto Identidades do Brasil já começa a divulgar um novo evento que acontece no começo da segunda metade de agosto.

São Paulo irá sediar no dia 8 de agosto,  III Fórum Sim à Igualdade Racial, evento que será realizado no espaço Casa Natura Musical. A proposta é conectar profissionais capacitados – que buscam uma oportunidade ou recolocação no mercado – com empresas engajadas na equidade racial.

Essa é a primeira edição do evento que será gratuita ao público. Basta fazer a pré-inscrição. Entraremos em contato com os selecionados.

*O local é sujeito a lotação.

::PROGRAMAÇÃO::

14:30 – 15:10: Abertura da casa | Networking | Brindes especiais para os 50 primeiros participantes
15:10 – 15:30: Pronunciamento de abertura
15:30 – 15:50: Intervenção artística
15:50 – 16:30: Palestra – Pitching, networking e rodada de negócio: Modo de Preparo
16:30 – 17:10: Palestra O futuro do trabalho e ações afirmativas
17:10 – 17:30: Circulação no espaço / networking / Novas oportunidades
17:30 – 18:10: Debate Igualdade Racial e Educação
18:10 – 18:50: Debate Saúde e mercado de trabalho
18:50 – 19:20: Circulação no espaço / networking / Novas oportunidades
19:20 – 20:20: Oráculo | Projeto voltado para negros Speakers e suas trajetórias
20:20 – 21:00: Palestra Carreira & Inspiração
21:00- 22:00: Show

Endereço: R. Artur de Azevedo, 2134 – Pinheiros, São Paulo – SP, 05404-005

 

Vozes negras, incluindo brasileiras, irão debater sobre tecnologia 5G no Vale do Silício

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Foto: o americano Fab 5 Freddy e os brasileiro Paulo Rufino e Diogo Sales

O engenheiro brasileiro Paulo Rufino está organizando um painel internacional para discutir uma tecnologia pioneira que mudará o futuro de todos nós: a rede de dados 5G. O tema será abordado no I Fórum Mundial de Redes 5G, promovido pelo IEEE (Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos), órgão mundial responsável pela padronização internacional de todos os campos da tecnologia. O evento acontece entre 9 a 11 de julho na Califórnia (EUA).

Rufino  tem pós-graduado em telecomunicações pela Brunel University na Inglaterra, e seu campo de pesquisa é a rede de dados 5G e TV Digital de Ultra Definição. Nos últimos oito anos ele viveu na cidade de Londres, onde ele foi um dos pioneiros no lançamento do primeiro canal de TV 4K no Reino Unido,  o canal BT Sports UHD. Atualmente ele se encontra baseado em Paris, onde trabalha na empresa como engenheiro de integração de sistemas na  startup francesa Spideo.

Este painel industrial, organizado por Paulo  terá como colaboradores e participantes  o jornalista  e diretor do departamento Restauração de Cinema e TV  da TV Cultura, o jornalista José Maria Pereira Lopes  que á um dos pioneiros na formação televisão brasileira, além do ator brasileiro Diogo Sales que trabalhou na série de TV norte-americana Game of Thrones,  o artista americano, cineasta e músico pioneiro norte-americano Fred Brathwaite, mais conhecido como Fab 5 Freddy que foi o primeiro apresentador do Yo MTV Raps americano, e que junto com seus amigos Keith Haring e Jean-Michel Basquiat estabeleceram a cena de arte grafite em Nova York, e o professor Hamed Al-Raweshidy  da Brunel University de Londres, que é um dos renomados pesquisadores na área 5G e telecomunicacoes na Europa. Esta equipe de profissionais se preparam para influenciar o futuro da tecnologia de ponta nas próxima décadas.

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José Maria Pereira Lopes da TV Cultura

Mais informações sobre o evento: http://ieee-wf-5g.org/uhd-tv/

“Strong Black Lead”: Executivos negros da Netflix lançam projeto para qualificar as produções para comunidade negra

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O conceito de representatividade negra no áudio visual chega a um novo patamar chamado de “Strong Black Lead”, da Netflix.  Não, não é um filme. É um projeto a inclusão e promoção de negros (do mundo todo) na programação da plataforma, gerenciado por executivos negros da Netflix que pretendem trazer “uma representatividade autêntica para a audiência negra”, explicou Maya Watson, em uma entrevista  ao Los Angeles Times.

Como diretora editorial e de marcas da Netflix, Watson é uma das executivas negras envolvidas no Strong Black Lead,  para que o projeto venha para ficar. De acordo com ela, esse movimento veio para que a representatividade negra seja real, falando com a comunidade negra, sem precisar se preocupar em ofender os não negros.

Por meio das redes sociais (@strongblacklead em todas as plataformas) eles irão informar a audiência sobre o que assistir que esteja sendo feito por ou para negros.

Um grande dia em Hollywood

Isso não é um momento. É um movimento. Grande dia em Hollywood! E a Vaneza Oliveira de 3% – 3 por cento representando o Brasil. ❤️

Posted by Netflix on Monday, June 25, 2018

A executiva, ainda afirma que o projeto mesmo não excluindo outros grupos, “não tem medo de ser especificamente e intencionalmente negro”.

Um grande dia em Hollywood, tem a brasileira Vaneza Oliveira 

Inspirada na icônica foto “Um dia no Harlem” que reuniu os nomes mais famosos do jazz mundial no final dos anos 50, “Um grande dia em Hollywood” é a imagem que representa a potência do projeto Strong Black Lead reunindo os grandes nomes negros que estão na frente e atrás da câmeras.

O foto foi tiranda por Kwaku Alston, que já fez retratos de vencedores do Oscar e Grammy além do Presidente Barack Obama e sua família.

Lacey Duke and Kwaku Alston directed and photographed, respectively, "A Great Day in Hollywood."

“Esse com toda certeza foi o momento mais incrível da minha vida. E não só por estar ao lado de pessoas que admiro, mas também pela troca e acolhimento”, celebrou a atriz Vaneza Oliveira, do seriado 3%, em sua conta no Instagram.

“Nos olhamos, cantamos e sorrimos com a felicidade de saber que estávamos juntos fazendo parte de algo histórico”.

Na foto “Um grande Dia em Hollywood”: Ajiona Alexus (“13 Reasons Why”), Alfre Woodard (“Luke Cage”), Alisha Boe (“13 Reasons Why”), Antoinette Robertson (“Dear White People”), Antonique Smith (“Luke Cage”), Ashley Blaine Featherson (“Dear White People”), Ava DuVernay (“13th,” “Central Park Five”), Brett Gray (“On My Block”), Britney Young (“GLOW”), Caleb McLaughlin (“Stranger Things”), Chante Adams (“Roxanne Roxanne”), Cheo Hodari Coker (“Luke Cage”), Danielle Brooks (“Orange Is the New Black”), Dawn Porter (“Bobby Kennedy for President”), DeRay Davis (“How to Act Black”), Derek Luke (“13 Reasons Why”), DeRon Horton (“Dear White People”), Gabrielle Dennis (“Luke Cage”), Hayley Law (“Altered Carbon”), Justin Simien (“Dear White People”), Justine Simmons (“All About the Washingtons”), Kano (“Top Boy”), Kat Graham (“The Holiday Calendar”), Kia Stevens (“GLOW”), Laverne Cox (“Orange Is the New Black”), Lena Waithe (“Master of None”), Logan Browning (“Dear White People”), Marlon Wayans (“Naked”), Marque Richardson (“Dear White People”), Mike Colter (“Luke Cage”), Mustafa Shakir (“Luke Cage”), Nia Long (“Roxanne Roxanne”), Nia Jervier (“Dear White People”), Priah Ferguson (“Stranger Things”), Quincy Brown (“The Holiday Calendar”), Rapsody (“Rapture”), Rev Run (“All About the Washingtons”), Russell Hornsby (“Seven Seconds”), Sacha Jenkins (“Rapture”), Samantha Logan (“13 Reasons Why”), Sierra Capri (“On My Block”), Simone Missick (“Luke Cage”), Spike Lee (“She’s Gotta Have It”), Steven Silver (“13 Reasons Why”), Sydelle Noel (“GLOW”), Vaneza Oliveira (“3%”) e  Yance Ford (“Strong Island”).

Frente Artística Negra com shows, dança, teatro e feira com afroempreendedores no RJ

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Fotos: George Cambeiro

A festa de pré-lançamento da Frente Arstística Negra (FAN) já tem data e local certos, no próximo dia 28 de junho, no Beco do Rato, na Lapa (RJ), a partir das 18h. O evento foi organizado pelos compositores cariocas Mombaça e Cacá Franklin e promete muita música, dança, performances de teatro, feira com afroempreendedores apresentando seus produtos, trancistas e muito mais.

Segundo Mombaça, a escolha da realização da festa no “Beco do Rato” é porque é um território de herança africana. “A Lapa é um ambiente historicamente identificado com a territorialidade do projeto da FAN. Então, o evento não poderia ser feito em outro lugar. Quem estiver por lá, presenciará um grande encontro. Teremos um sarau em que os artistas do coletivo vão se apresentar como por exemplo: ‘Sergio Loroza, Filhas de Maria, Jéssica Passos, DJ Pedro Carneiro, Bruna de Paula entre outros”, conta.

Para quem gosta de poesia, poderão ver as performances dos poetas Dalberto Gomes e Jorge Magnun. Jorge é da Maré (RJ) e disserta no papel um pouco de sua realidade cotidiana, já Dalberto é um militante cultural e autor de cinco livros. Após as apresentações será exibido um desfile interativo promovido pelos modelos da GPMS Model’s, agência só de modelos negros no Rio, assim como uma performance de teatro feita pelos alunos do curso de teatro da GPMS com a esquete ‘Tem Gente com Fome’, do Solano Trindade.

Os afroempreendedores estarão no espaço com peças que variam de roupas e acessórios, passando por perfumaria e até trancistas, barbeiros e maquiadores. Os trancistas Vanderson Nascimento e GShow das Tranças, de Glauber Sabino, também estarão presentes.

Sou trancista, artesão e também instrutor de defesa pessoal.Trabalhei fazendo tranças em dois salões em São Paulo, o Charme Black e Zelma tranças“, diz Vanderson. “Sou do Jacarezinho, no Rio. Fiz o curso de barbeiro em 2004, na Marinha e aprendi no Salão Afroshow a arte de trançar. Fiz o curso de cabeleireiro para me qualificar e conhecer mais sobre a nossa área. Hoje, tenho 14 anos de experiência na área da beleza. Minha maior paixão são as tranças. É de lá que tiro o meu sustento e também ensino esta arte”, complementa Glauber.

Em 2019 Mombaça que transformar o FAN em bloco de Carnaval. “Vamos ter carro de som, ensaio, madrinha, princesa, rainha, tudo que tem direito. E claro, a gente quer desfilar também. Fora da época da folia, queremos fazer projetos, oficinas, tranças e shows. Além de um projeto artístico, queremos que a FAN seja um projeto estruturante na área do conhecimento”, finaliza.

Para informações sobre ingressos, acesse: https://www.facebook.com/FANFrenteArtisticaNegra.

 

Rede Nacional de Religiões Afro-brasileiras e Saúde comemora 15 anos de atuação

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A Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde (Renafro) celebra seus 15 anos de existência nos dias 25 e 26 de junho, no Rio de Janeiro, em dois eventos que prometem marcar a data.

O primeiro, na segunda-feira (25), a partir das 13h e com entrada livre ao público. A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) concederá a Medalha Tiradentes ao primeiro coordenador da Renafro e ativista de Direitos Humanos e do Movimento Negro, José Marmo da Silva, com intuito de homenageá-lo.

O segundo evento será na terça-feira (26), onde cerca de 50 pais, mães e filhos-de-santo vindos de todas as regiões do Brasil, pretendem discutir no XI Seminário temas como: Saúde: uma história de conquistas das tradições de matriz africana no Brasil;a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra e o Enfrentamento ao Racismo Religioso. O seminário é somente para membros da Renafro e acontecerá das 8h às 17h, no Mirador Hotel, em Copacabana.

A Renafro é uma instância de articulação da sociedade civil que envolve adeptos da tradição religiosa afro-brasileira, gestores e profissionais de saúde, integrantes de organizações não governamentais, pesquisadores e lideranças do movimento negro, que visa promover a saúde dos iniciados e simpatizantes das religiões de matrizes africanas.

Pelo desrespeito religioso e violência cada vez mais fortes contra os adeptos da religião e, principalmente, contra as casas de matriz africana, a atuação da Renafro se torna ainda mais importante porque traz fortalecimento e luta em prol da saúde do povo de Àse.

Com 48 núcleos em todo país, a Renafro integra vários espaços de decisão sobre políticas públicas de saúde, entre eles, o Comitê Técnico de Saúde da População Negra do Ministério da Saúde, Comissão Intersetorial de Saúde da População Negra do Conselho Nacional de Saúde, Comissão Intersetorial de Saúde da População LGBT do Conselho Nacional de Saúde, Comitê Nacional de Educação Popular e Saúde do Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Segurança Alimentar, Conselho Nacional de Juventude , Conselhos Municipais e Estaduais de Saúde entre outros.

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