Com um total de 15 colaboradoras, o Black Fem é um portal de artigos e notícias para adolescentes e jovens adultas negras que vem sendo construído desde o inicio do ano por mulheres negras de diferentes estados do país, como Bahia, SãoPaulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. O intuito é atender as demandas do público adolescente através de seu conteúdo.
O Portal Black Fem possui uma página no facebook desde 2014 e replicou durante esses anos conteúdos como fotos, vídeos e até mesmo notícias de outros veículos e agências. Em 2018, já insatisfeitas com a condução da administração da página, as amigas: I’sis Almeida, estudante de jornalismo da Universidade Federal da Bahia (UFBA), e Lavínia Oliveira, estudante de sistema da informação do SENAI, se juntaram para tentar converter as 20 mil curtidas da fanpage em leitura para o site do projeto (que está em processo de construção).
As colaboradoras do site têm entre 16 e 30 anos e se reúnem quinzenalmente para discutir os rumos do portal. Serão cinco artigos temáticos publicados mensalmente, notícias e um blog, onde irão debater questões sobre beleza e especialmente autoestima. Para obter os recursos necessários para pagar a mão de obra da programadora responsável pela criação do site, e a hospedagem dele na internet, o grupo está realizando um financiamento coletivo através da plataforma Vakinha. A meta que o portal pretende alcançar é de R$ 1.600,00, tendo alcançado até o momento 62% do objetivo.
Todos os contribuidores da Vakinha irão concorrer a um kit contendo: uma camisa do portal, o livro “Baobá” da escritora baiana Miriam Alves e o livro “Quem Tem Medo do Feminismo Negro”, da filós ofa e cientista social Djamila Ribeiro. Além disso terão acesso em primeira mão a um artigo do Portal, antes do lançamento oficial e receberá também um planner anual (versão web) exclusivo para o ano de 2019 via e-mail.
Aos que desejam contribuir com valores abaixo de R$ 25,00, a equipe do portal estará disponibilizando de maneira individual e privada os dados da conta bancária para a colaboração através de e-mail ou redes sociais.
A 1ª Virada da Consciência chega com uma série de atividades programadas entre os dias 18 e 21 de novembro e mostra que é possível e necessário lutar contra a desigualdade racial no Brasil. A virada é organizada pela Faculdade Zumbi dos Palmares e ONG Afrobras, quer transformar São Paulo em uma capital negra.
O evento terá escritores brasileiros e estrangeiros discutindo seu trabalho, enquanto um Seminário Internacional debate a inclusão da temática afro-brasileira nos currículos escolares na Festa do Conhecimento, Literatura e Cultura Negra – a 6ª Flink Sampa, que neste ano homenageia a escritora Conceição Evaristo.
“Ela é uma representação importantíssima na história da literatura brasileira, aos 71 anos, e com seis livros publicados. Não marca só uma presença como escritora, mas também como mulher negra que resgata todo um passado de invisibilidade“, explica o curador Tom Farias.
Além de mostras de artes visuais em vários pontos da cidade de São Paulo, o evento conta com apresentações musicais, dança, teatro, moda, beleza, cinema. Palestras, debates e rodas de conversa sobre a igualdade e a tolerância também estão na programação da virada. Vai haver atividades relacionadas à temática afro-brasileira em 36 CEUs, cinco bibliotecas, nos museus sob responsabilidade do Município, no Memorial da América Latina e outros.
A parceria com a Prefeitura de São Paulo, Banco do Brasil, Coca-Cola, Natura, Memorial da América Latina, Sesc, Sesi, Fundação Bradesco, entre outros, amplia o impacto da Virada da Consciência, cuja característica principal será oferecer oportunidade de participação da população nas atividades e não apenas figurar como espectador.
“A Virada da Consciência é a aglutinação de todos os eventos que vimos produzindo ao longo dos anos – FLINKSAMPA, TROFÉU RAÇA – com outros realizados em parceria com empresas e entidades comprometidas com o fim da desigualdade. Teremos uma série de atividades abertas ao público em vários pontos da Capital que abre o nosso leque: competições esportivas, oficinas, exposição, teatro, música, dança – graças a esses parceiros”, explica José Vicente, reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares.
Esportistas profissionais e amadores participam de competições que culminam com a Corrida da Igualdade no dia 20, em que se comemora a Consciência Negra. Um festival de capoeira, campeonato de basquete universitário e a final do campeonato do futebol de várzea integram a programação. O Museu do Futebol, no Estádio do Pacaembu, terá entrada franca no dia 20, para os convidados da Virada da Consciência. Também no Pacaembu, craques másters do Corínthians e artistas formarão o time que vai jogar contra a seleção da Zumbi dos Palmares.
Dra Katleen Conceição e seu pacientes famosos (Foto- Arquivo Pessoal)
Médica negra. Essa expressão tem um grande impacto em uma sociedade onde mulheres e ainda mais as mulheres negras, encontram mais barreiras para desenvolver sua carreiras.
Mesmo sendo filha de militar e amar arduamente a disciplina e estudos, Katleen emana alegria e simpatia. Dentro clínica onde trabalha, ela passa mais de 10 horas do seu dia e atende desde celebridades à pessoas anônimas que viajam de outras cidades do Brasil e do exterior para vê-la, já que ela se tornou uma das mais autoridades quando o assunto é pele negr
Mesmo sendo filha de militar e amar arduamente a disciplina e estudos, ela é membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia Katleen emana alegria e simpatia. Dentro clínica Paula Belloti onde trabalha há 7 anos, ela passa mais de 10 horas do seu dia e atende desde celebridades à pessoas anônimas que viajam de outras cidades do Brasil e do exterior para vê-la, já que ela se tornou uma das mais autoridades quando o assunto é pele negra. Inclusive ela, junto com a Dra Paula Belloti, criou dentro da clínica um setor de dermatologia para pele negra com a melhor tecnologia do mundo.
Nessa entrevista ela fala do trabalho, sua paixão pelas redes sociais, educação da filha, e claro, beleza negra.
Mundo Negro: As mulheres negras cuidam da pele tanto quanto do cabelo?
Dra Katleen : A preocupação no consultório normalmente se refere à pele do rosto, que na pele negra costuma ser mais oleosa com tendência à acne e manchas escuras. . Os problemas mais recorrentes são manchas escuras, foliculite, oleosidade da pele e corpo ressecado.
O cabelo é mais quebradiço e ressecado normalmente é a segunda queixa das pacientes.
MN:Fale um pouco da sua infância. Eu sei que seu pai é médico, sua família é de classe média?
Sou a filha mais velha dos meus pais!!Tenho mais três irmãos e nasci em Porto Alegre e aos três anos , vim morar no Rio de Janeiro com meus pais.
Meu pai é médico coronel dermatologista e minha mãe do lar. Eu fui criada na zona sul do Rio de Janeiro e estudei no colégio alemão.
MN – Como a educação é vista na sua família?
Para os meus pais é muito importante a formação acadêmica e sempre foi colocado os estudos em primeiro lugar.
MN – Em relação a sua filha, quais são seus cuidados e investimentos nesse sentido?
Maria Eduarda é uma menina muito inteligente e que ama estudar, lembra muito a mim. Estuda em um colégio bilíngue e deseja ser médica também.
MN – Como é a sua rotina? Você é uma avida usuária de redes sociais. Por que você não terceiriza esse trabalho?
Minha rotina é lotada de afazeres. Acordo às 6:30h para colocar Maria Eduarda no colégio, junto com meu esposo. Depois vou treinar e na volta vou ao consultório, onde saio após o último paciente, normalmente às21:00 h, mas pode se entender até as 22h
No começo da minha carreira, não gostava de Internet e nem de computador, mas meu marido insistiu para eu ter um Facebook e um blog. Criei o Primeiro Blog de Dermatologia destinado à pele negra. Depois iniciei no Instagram e aí não parei mais. Adoro as redes sociais e não terceirizo pois gosto de responder às pessoas!!!
Cada post é pensado com carinho por mim. Sou evangélica e adoro falar de Deus, apesar de já ter sofrido muitas críticas e também gosto de posts motivacionais. Sou muito positiva, cheia de fé e esperança em dias melhores, adoro passa isso para as pessoas.
MN – O racismo foi um grande empecilho em algum momento da sua carreira? Você tem algum caso que te marcou nesse sentido, pode ser na vida pessoal também, como mulher negra de alto poder aquisitivo.
O racismo, sempre foi na minha vida, mas o marco para mim, foi quando optei em ser dermatologista. Sofri “ofensas “ como “uma negra queria ser dermatologista, não é para ela”, ”não tem estereótipo de dermatologista” Quando terminei dermatologia e fui fazer uma especialização em estética ouvia que “negro não se tratava” que “negro não tinha dinheiro” ”que Negro não tinha doenças de pele”.
Fiquei à frente de um ambulatório de popular, onde médicos começaram a encaminhar pacientes dermatológicos pois diziam que eu tratava pele negra por se negra. Depois fui para os EUA e iniciei os meus estudos direcionados para dermatologia para pele negra, inclusive nas aplicações de lasers em patologias na pele negra.
MN – Como é sua relação com seus pacientes famosos? Você é amiga pessoal deles, como foi começar a atender gente famosa?
Então, sou sim amiga pessoal de todos! Eu iniciei atendendo principalmente porque eles me procuravam para patologias específicas de pele negra, onde não obtiveram resultado e gostariam de fazer laser.
Mas como sempre falo, sou dermatologista clínica, que atende todas as patologias ,com foco em patologias na pele negra. Mas hoje preciso enfatizar que atendo pele branca pois nas redes sociais e e-mail, as pessoas me perguntam o tempo todo.
MN – E sua relação com suas fãs online? Tem alguma história interessante para contar? De consulta online, pergunta sem noção?
Meus seguidores são carinhosos e atentos sempre; Me enviam perfis fakes e pessoas que copiam meus posts. Interagimos o tempo todo!!
Existem histórias desde a representatividade,passado pelas mensagens de fé e muitos falam que estão se organizando para virem até a clínica!!Pessoas de todo mundo, até pessoas americanas ,onde para mim, os EUA é uma referência.
A consulta online não é permitida pelo código federal de medicina, porém as pessoas insistem o tempo todo.
MN – E qual a sua rotina de beleza e cuidados pessoais?
Minha rotina é lavar o rosto com sabonetes anti oleosidade,aplico sempre um anti-idade (tenho 47 anos) e depois filtro com cor ,que reaplico durante o dia de 3/3 h e à noite, utilizo produtos anti-oleosidade alternado com anti-idade. Utilizo também produtos para os olhos.
No consultório, realizo bioestilumadores, ultrassom microfocado e lasers fracionados no meu rosto. Sou super vaidosa!!!
No cabelo, realizo hidratações capilares com a minha terapeuta capilar há anos, Michele do salão Gente Bonita e na clínica, realizo laser fracionado capilar para estimular a densidade do fio.
Emicida, que é aficionado cultura gamer, compôs a música “Disseram que era só um joguinho”, inspirada nos jogadores de League of Legends. A canção traz ainda os principais jargões de streamers e atletas profissionais de LoL O rapper surpreendeu os fãs na Final da Segunda Etapa do Campeonato Brasileiro de LoL, onde cantou a música.
Desde que recebeu o convite, Emicida levou a tarefa a sério. Assistiu documentários, passou a jogar o game para entrar no clima da batalha, trocou ideias com o time da Riot e mergulhou no universo da comunidade do LoL. Tratou também de escrever em primeira pessoa para dar o poder ao ouvinte de se sentir como o personagem principal.
“A partir dessa pesquisa monstra, eu levantei essa rima aí, pensando em fazer um hino de homenagem mesmo, porque eu me vejo muito na trajetória dos moleques e a gente também vem de um lugar que foi muito desacreditado”, explica o artista.
Nesse processo, ele pôde conhecer a trajetória de nomes que ele descobriu estarem em evidência, como Revolta e BRTT. Apesar da diferença entre um MC e um gamer, Emicida viu a similaridade de sua caminhada com a deles.
“Quando a gente começou a fazer as batalhas de MC, muita gente riu, debochou e minimizou como se fosse uma coisa passageira, uma brincadeira de moleque. Daí quando eu canto no refrão que “É só um joguinho”, que é um dos motes mais velhos da comunidade, de certa forma eu tô me remetendo a um universo do qual eu vim quando falaram coisas parecidas pra gente. Hoje, olha a proporção que a gente tomou e, sinceramente, cadê as pessoas que criticaram nóiz? Todas elas desapareceram ao longo da história. Quinze anos depois, somos um divisor de águas não só do rap, como da música brasileira”.
Com foco na cultura maker, empreendedorismo, Economia Criativa e tecnologia, a Ocupação Afro.Futurista ganhou uma nova dimensão nesta segunda edição, que começa no dia 9 de outubro. Além de Salvador, a iniciativa será realizada em Seabra e Irecê, cidades que ficam no centro do estado da Bahia.
Com um amplo line up de atrações (shows, workshop, palestras, laboratório de Realidade Virtual e feira maker), a Ocupação está se firmando como uma referência no processo de democratização do acesso à tecnologia e de promoção da cultura da inovação.
O festival terá como fio condutor o mote “Wakanda é Bahia“, com o proposito de celebrar a importância do Estado no contexto da diáspora africana, na América Latina, com uma referência à cidade high-tech no coração do continente negro, mostrada no filme Pantera Negra.
I Edição em 2017. Foto: Reprodução / Internet
“Apesar de ser um movimento que data da década de 1960, o afrofuturismo ganhou escala planetária no início deste ano, graças ao sucesso do filme e o aumento da discussão sobre a presença negra na área de tecnologia”, destaca Paulo Rogério Nunes, cofundador da Holding Social Vale do Dendê que, ao lado do Instituto Mídia Étnica (IME), comanda a Ocupação.
Os organizadores também se preocuparam em relação ao uso da tecnologia como elemento de promoção da cidadania participativa, da melhoria da qualidade de vida e da resolução de problemas comunitários. Este desafio será encarado pelos jovens que participarão das três edições da Maratona de Tecnologia e Inovação Afro.Futurista. “Em cada uma das cidades vamos privilegiar temas da pauta local como mote para os desafios que serão apresentados aos jovens“, explica Luciane Neves, diretora-executiva do IME.
Em Salvador, o evento acontece na Estação Nova Lapa, de 9 a 11 de outubro. Já em Seabra, no Campus da Uneb, nos dias 15 e 16 de outubro e em Irecê, no Campus do Instituto Federal da Bahia (IFBA), nos dias 19 e 20 de outubro. Para mais informações, acesse: http://valedodende.org.
A Plataforma Melanina Digital é um catálogo de dramaturgos negros disponível online, reunindo a pesquisa realizada ao longo das cinco edições do Festival Dramaturgias da Melanina Acentuada, idealizado e coordenado pelo Doutorando em Artes Cênicas, dramaturgo e ator Aldri Anunciação.
A MD foi lançada há uma semana. Inquieto para contradizer quem diz que “não existem autores negros”, Aldri promoveu as edições do Festival Dramaturgias da Melanina Acentuada, trazendo além de apresentações de espetáculos, cujos textos eram assinados por autores negros, encontros, entrevistas públicas e compartilhamento de processo.
No site, o usuário encontrará todo conteúdo reunido ao longo das edições anteriores e atuais do Melanina Acentuada, a exemplo de entrevistas públicas, palestras, rodas de discussão, minibiografia dos dramaturgos, textos dramáticos disponibilizados, vídeos, artigos entre outros.
O Festival existe há cinco anos em formato itinerante e já passou por três edições em Salvador, uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro. Mais de 60 dramaturgos passaram pelo festival e todo material compilado gerou a base de dados da plataforma digital, onde é possível ter acesso aos autores negros de teatro, performance e audiovisual, bem como cadastrar novos nomes e obras.
“Nossa intenção foi mapear e catalogar autores negros, que estejam inseridos no mercado e quanto aqueles que produziram obras inéditas. Conhecer sua poética, os temas e elaborações que estes estão realizando”, explica o coordenador do projeto, que teve a ideia de criar uma mostra centrada nas questões sobre autoria negra a partir da constante escuta, em espaços diversos, que não havia dramaturgos negros no Brasil.
Segundo Aldri, o MD torna o festival permanente, para além dos períodos de sua realização presencial e acessível a um amplo espectro de público de todo país. Neste ambiente virtual, os próprios dramaturgos poderão cadastrar suas obras e se fazer conhecer e reconhecer. “O Melanina Digital cataloga as discussões e produções que perpassaram no festival ao longo dos anos. Em nossa plataforma digital o festival seguirá permanente, disponibilizando as produções, minibiografias dos dramaturgos e seus pensamentos, as mesas de discussão”.
Para o ator e autor Preto Amparo (MG) que participa da 5ª edição do Festival Dramaturgias da Melanina Acentuada com o espetáculo Violento, discutir sobre a dramaturgia negra é discutir também sobre estratégias de enfrentamento a modelos únicos de conhecimento, que excluem a experiencia do negro. “É importante pensar sobre a dramaturgia negra e a escrita preta. Entender como é que ela se dá e como os dramaturgos negros estão inseridos numa sociedade onde o modelo vigente é branco, eurocêntrico. Nós, dramaturgos negros, vivemos num contexto em que a negritude precisa pautar os espaços de conhecimento e do poder. Então interessa pensar em articulação entre artistas e criar modos de falar sobre esses novos processos e desses novos lugares, criar articulação entre os artistas da cena preta. Pensar e repensar as estruturas, de modo decolonial e compreender como essas novas práticas e novos processos podem contribuir na luta contra o processo colonial que ainda existe” explica o artista.
O Melanina Digital é uma realização da Melanina Acentuada Produções, com produção da Cardim Projetos Culturais e conta com patrocínio da OI e do Estado da Bahia, através do programa Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda. Acesse: http://www.melaninadigital.com.
Educação e Comunicação é o tema do próximo AfroHub, dentro da Estação Hack , ambiente de economia criativa do Facebook.. O evento é uma parceria entre Feira Preta, Afrobusiness e Diápora Black.
De acordo com os produtores, será uma oportunidade de trocar conhecimento e experiências com empreendedores que atuam nos segmentos, além de se conectar com outros profissionais do ramo! O encontro será a partir das 19 h. Confira os participantes:
Juliana OliveiraJornalista com 13 anos de experiência em Redação e Assessoria de Imprensa. Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo sempre fizeram parte da sua trajetória da profissional, seja em redações especializadas seja em Assessoria de Imprensa e Comunicação Integrada, tendo participado do lançamento e da gestão de atendimento de mais de 300 startups, como Easy Taxi, ViajaNet, Hellofood, GetNinjas, entre outras. Em 2015, fundou a Oliver Press, uma boutique de comunicação integrada que atende atualmente cerca de 20 clientes, de startups a grandes empresas.
Marta CelestinoViajante, documentarista, mãe, mulher de axé, gestora em educação. Formada em Administração e Finanças, é Sócia e Diretora de Marketing da Ebony English, é responsável pelo projeto de reestruturação, expansão e negócios internacionais bem como pela idealização do projeto Diáspora Conections. Participou do TEDx São Paulo: Mulheres que Inspiram, o primeiro e único protagonizado por mulheres negras.
Taís SantanaMulher, negra, poeta periférica, apaixonada e formada em Turismo, amante e estudante de História, Taís Santana encontra nos versos a ponte para declamar o que te toca de diversas formas. Idealizadora do Coletivo Negro Empoderafros e colaboradora nos projetos Kilombey e Afroeducação. Sua luta é refletida em poesia e espelhada em resistência.
Paola PrandiniCo-fundadora e diretora do negócio social AfroeducAÇÃO, doutoranda em Ciências da Comunicação (USP), coordenadora do Grupo de Estudos em Educomunicação e Relações Étnico-Raciais da Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação. Autora dos livros “A cor na voz: identidade étnico-racial, educomunicação e histórias de vida” (Letramento), “Cruz e Sousa” (Selo Negro Edições) e “Carolinas”, em parceria com o fotógrafo Diego Balbino (2014), além de co-autora do livro “Eu sou Ilê” (2012) e co-tradutora do livro “Batidas, rimas e vida escolar: Pedagogia Hip-Hop e as políticas de identidade”, publicado pela Editora Vozes (2014).
Serviço: AFROHUB#4 Estação Hack – São Paulo, SP 21 de setembro de 2018, 19h-21h
A Cia Pé no Mundo pré-estreia neste fim de semana, em São Paulo, “Arquivo Negro – Passos Largos em Caminhos Estreitos”. As apresentações, no Teatro Zanoni Ferrite, estão marcadas para os dias 22 e 23 de setembro, sábado e domingo, com entrada gratuita. O espetáculo de dança contemporânea inspira-se em grandes personalidades negras da história do Brasil.
Com direção e coreografia de Claudia Nwabasili e Roges Doglas, o espetáculo de dança contemporânea tem como inspiração Carolina Maria de Jesus, Zumbi dos Palmares, João Cândido, Maria Firmina dos Reis, Luiz Gama, Abdias do Nascimento, Aleijadinho e diversas outras personalidades que, mesmo passando por situações de extrema adversidade, resistiram, obtiveram destaque e influenciaram a arte, cultura e história brasileira. A jornalista Mariana Queen Nwabasili foi a responsável por guia-los nesse processo de pesquisa teórica.
Foto: Clarissa Lambert
“Não somos descendentes de escravos. Somos descendentes de seres humanos africanos. Filhos da diáspora, trazidos ao mundo com o direito de sermos autores e protagonistas, os nossos registros não são formados apenas de lamentos. A história negra é regada de conquistas, talentos, criatividade e força. É nesse cenário que trabalhamos, de maneira muito sensível e poética, resgatando e destacando esses registros tão importantes e representativos. Somos muitos e somos muitas possibilidades”, comentam os diretores.
O elenco é acompanhado por uma trilha sonora composta originalmente para essa obra. A direção musical é de Alysson Bruno. Entre os músicos convidados, Fábio Leandro, Maurício Pazz e Renato Pereira.
Trocar uma ideia sobre empreendedorismo e inovação com aqueles profissionais de alta qualificação que dificilmente você conseguiria algum tipo de contato. Esse é algum dos objetivos da Noite de Mentorias do BlackRocks, aceleradora de startups lideradas por pessoas negras
O evento, gratuito, com inscrições até dia 23 de setembro, acontece no dia 04 de outubro, a partir das 19h na Oracle Brasil, parceira da Black Rocks.
O matching (encontro de mentor e mentorado) é feito pela equipe do BlackRocks, através de formulários preenchidos pelos (as) empreendedores. O encontro é único e o evento é fechado, não sendo possível comparecer sem convite.
“A noite de mentorias é ideal para qualquer tipo de empreendedores, contudo focamos em iniciativas que tenham inovação em sua execução, produto, público, canais de atendimento etc, este evento serve como funil para localizarmos iniciativas para nossos outros programas (capacitação e aceleração”, esclarece a produção do evento em suas redes sociais onde serão divulgados os mentores nos próximos dias.
O evento é gratuito, mas o acesso será feito exclusivamente para os inscritos. Mais informações: http://www.blackrocks.com.br/
Imagens, Olhares e Outras Narrativas – Negras em Tela – Divulgação
No dia 21 de setembro, sexta, acontece no Sesc Avenida Paulista o bate-papo “Negras em Tela“, que convida Joyce Prado e Mariane Nunes, integrantes do Coletivo das Diretoras de Fotografia do Brasil (DAFB), para conversar com o público sobre questões de representatividade e o estereótipo da pessoa negra no audiovisual. O bate-papo faz parte do projeto “Imagens, Olhares e Outras Narrativas – Direção de Fotografia Audiovisual De e Para Mulheres“, que reúne imersão cinematográfica, encontros teóricos e sessões comentadas com mulheres que compõem as equipes de direção de fotografia do audiovisual nacional, membras do DAFB. A entrada é gratuita com retirada de ingressos com uma hora de antecedência.
O ENCONTRO
Em uma abordagem que transita entre a técnica e a representação simbólica e imagética, Mariane Nunes e Joyce Prado apresentam ao público reflexões embasadas em leituras teóricas, vivências profissionais e análise fílmica e audiovisual focadas na Direção de Fotografia. Levando inquietações sobre a representação e ressignificação da pessoa negra em telas, formas de reprodução de estereótipos e o desenvolvimento tecnológico da fotografia que ignora as questões de raça e do sul global.
AS CONVIDADAS
Joyce Prado é membra do DAFB. Formada em Comunicação Social: Rádio e TV pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo e especialista em Roteiro Audiovisual pelo Centro Universitário SENAC. Desenvolve trabalhos na área de cinema documental, ficcional e publicitário, já atuou nas produtoras: Gullane, Produtora Associados, Sagaz Filmes, Geral Filmes,Timore AV e Cinema Zungu. Atualmente, é Diretora Administrativa da Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (APAN) e sócia-fundadora da Oxalá Produções. Dirigiu as webséries “Cartas de Maio” (2018) e “Empoderadas” (2015 – 1ª temp.), e os curtas “Fábula de Vó Ita” (2016) e “Okán Mimó: Olhares e Palavras de Afeto” (2017).
Mariane Nunes, membra do DAFB, é moradora do Jardim São Luiz – zona sul de São Paulo, e estudante de graduação do Curso Superior do Audiovisual da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo – ECA/USP, com especialização em direção de fotografia. Atualmente, é membra da gestão do Núcleo de Consciência Negra e membra do coletivo de artes negras OPÁ Negra. Seus Principais trabalhos na direção de fotografia são “Receita de Caranguejo” (dir. Issis Valenzuela), “Sample” (dir. Anna Júlia Travia) e “Sem Asas” (dir. Renata Martins) – fotografia assinada ao lado de Taís Nardi.
O COLETIVO
O DAFB – Coletivo das Diretoras de Fotografia do Brasil – é um coletivo de mulheres (cis e trans) e homens trans que compõem as equipes de Direção de Fotografia do audiovisual no Brasil, criado para organizar profissionais do mercado, fortalecer e estimular sua participação nesse segmento. O coletivo se formou há dois anos, visando fortalecer a presença das mulheres nessa função e no intuito de transformar os números que indicam uma predominância masculina nesses cargos.
SERVIÇO
NEGRAS EM TELA
Encontro teórico com Joyce Prado e Mariane Nunes (DAFB)
Quando: 21 de Setembro
Horário: 19h (sexta)
Local: Tecnologias e Artes – 4º andar (20 lugares)
Ingressos: Grátis – retirada de ingresso com uma hora de antecedência
Classificação etária: 18 anos
SESC AVENIDA PAULISTA
Avenida Paulista, 119, Bela Vista, São Paulo
Fone: (11) 3170-0800
Transporte Público: Estação Brigadeiro do Metrô – 350m