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Mestre Martinho da Vila ganha biografia escrita por Helena Theodoro, lançada pela Editora Pallas

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Foto: Tulio Thome/MS Fotos

Acompanhando o mestre Martinho José Ferreira, o Martinho da Vila, há mais de 30 anos, a escritora Helena Theodoro, que pesquisa a vida e obra do sambista, se encontrou com ele inúmeras vezes, entre conversas e entrevistas, para falar de diversos temas. As ideias e revelações de Martinho formaram um rico acervo oral que fundamenta “Martinho da Vila – Reflexos no Espelho”, biografia lançada pela Editora Pallas na última quarta-feira (12), na Livraria da Travessa, em Ipanema.

Durante o evento de lançamento, Martinho chegou daquele jeito, como diz na sua música, “devagar, devagarinho“. Um dos pontos da biografia escrita por Helena e lançada justo quando Martinho está completando 80 anos, é situar o compositor não apenas como um artista, mas também como intelectual.

Estou me sentindo numa posição desconfortável. Gosto de receber homenagens, mas quando estou presente não sei o que fazer […] Há 30 anos ela disse que queria escrever um livro que falasse sobre mim“, confessou o compositor.

As ideias e revelações desse expoente da cultura brasileira formaram um rico acervo oral. “Sua obra nos permite mergulhar profundamente na realidade brasileira, em seu imaginário social, principalmente ao que tange às nossas bases africanas e à sua capacidade de transformar, criar e valorizar a cultura do povo brasileiro”, explica Helena Theodoro.

“Martinho da Vila – Reflexos no Espelho” narra também situações que mostram a simplicidade do compositor. Por exemplo, quando se inspirou na primeira menstruação de uma de suas filhas para compor o samba “Salgueiro na avenida”, usando o nome da escola que tem o vermelho como cor predominante.

Antes de começarem os autógrafos, Helena e Martinho participaram de um bate-papo com a jornalista Flávia Oliveira, que escreveu a apresentação do livro, e Ricardo Cravo Albim, que assina o prefácio. Amigos e familiares prestigiaram o lançamento.

“Liberdade Assistida” estreia em São Paulo, no Teatro de Contêiner, e retrata o sistema prisional feminino

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Foto: Roberth Michael

O espetáculo “Liberdade Assistida“, inspirado em depoimentos, cartas e entrevistas de detentas e ex-detentas, mostra como a realidade prisional pode se confundir com a vulnerabilidade das periferias brasileiras. Nos próximos dias 14, 15 e 16 de dezembro, será apresentado no Teatro de Contêiner Mungunzá, em São Paulo, pela primeira vez. Sexta e sábado as atividades começam às 20h. Domingo, às 19h. Entradas custam de R$ 10 até R$ 20.

A obra se desenvolve a partir de diferentes espaços físico-emocionais que mostram cinco personagens femininas sob as perspectivas de corpo, afeto, violência, machismo e resistência. A abordagem revela, ainda, que a realidade prisional pode se confundir com a vulnerabilidade das periferias brasileiras.

Foto: Maria Specto

Seguindo os traços da vida real, o objetivo da peça é provocar empatia e reflexão. No palco, a atriz Marta Carvalho intercala expressões verbais e corporais. Para ela, o monólogo também propõe um debate sobre a marginalização da integridade física, moral e psíquica das mulheres negras.

“Liberdade Assistida”, vencedor do Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro Brasileiras, também conhecido por Prêmio Afro, na categoria Artes Cênicas, tem direção de Edson Beserra, dramaturgia de Ana Flávia Magalhães e trilha sonora de Higo Melo.

Aqualtune Produções profissionaliza artistas independentes e de periferia

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Foto: Matheus Bernardo

Criada por duas mulheres negras e periféricas, a Aqualtune Produções surge com o objetivo de conquistar cada vez mais espaço e profissionalizar artistas independentes e de periferia. Lenne Ferreira e Tássia Seabra se uniram inicialmente para priorizar as mulheres, mas entenderam que militância não é excludente e abrangeram o corre aos “manos”. Hoje trabalham com grandes artistas, como Diomedes Chinaski, Bivolt, 8.0.8 CrewMC Negrita e Bione, atual Campeã do Slam das Minas de Pernambuco.

“Historicamente, vivemos uma sociedade excludente. Ângela Davis já pontuou sobre como os homens negros continuam à margem do poder. Eles são a maioria nas prisões. Acreditamos que a nossa luta não pode excluí-los também. Rejeitar é mais fácil do que trazer pra junto e desconstruir. Mas o protagonismo sempre será das mulheres negras”, explica Lenne. 

A falta de conhecimento em relação a questões profissionais ainda é algo comum e vivido por artistas periféricos. Muitos deles não têm noção do que é um release, midiakit ou o que pode fazer um assessor de imprensa ou produtor. Como exemplo, citado por Lenne, muitos ficam fora dos editais e de grandes eventos da prefeitura.

Existe um monopólio na produção cultural no estado e isso dificulta a escolha desses artistas periféricos. E sem o mínimo de conhecimento profissional é quase impossível que sejam selecionados. Nosso principal objetivo é fazer com que esses artistas possam compreender a importância da autogestão de carreira”.

Para Tássia, é importante desenvolver esse trabalho porque, através dele, elas são capazes de acreditar em algo ao ver que é um trabalho coletivo, feito sem recursos, mas com muito amor, empenho e dedicação. Ela vê como um dom, já que consegue enxergar além do esperado.

Sou empreendedora desde os 16 anos, já fiz de tudo, mas assim, sempre coletivo. Acho que a Aqualtune se fosse em São Paulo, como está sendo, não seria a mesma coisa. O objetivo dela é fortalecer não só Pernambuco, mas o Nordeste. Acho que o trabalho que faço é de articulação. Me sinto uma articuladora ao conectar essas redes, essas pessoas e trazer essas pessoas, mostrar a elas que existem outros espaços, que existem outras regiões, que existem outras pessoas lutando para sobreviver de música, da arte, da cultura. Então, vejo que meu trabalho tem grande importância porque eu quero direcionar esse olhar para o Nordeste”.

A produtora leva esse nome em homenagem a avó de Zumbi dos Palmares, Aqualtune, grande guerreira que lutou pela liberdade do povo preto no Nordeste. O nome é uma forma de homenagear uma mulher negra que é símbolo de resistência.

Foto: Berna Silva

Conhecida por produzir festas com viés militante, o primeiro trabalho produzido pela Aqualtune foi o Baile Black, que levantou recursos para a produção de um filme periférico. Além disso, são responsáveis pelo Baile doProibinão”, realizado durante o aniversário da Rede Nacional de Mulheres Feministas e Antiproibicionista (Renfa), Feira da Ancestralidade e a polêmica festa “Gera Buceta”, que leva esse nome por ser um bordão muito utilizado nos espaços de luta, em Recife.

Vivemos em uma sociedade falocêntrica. Queremos empoderar a palavra “buceta”, onde tudo é do caralho. A primeira edição ocorreu no dia 8 de março. A festa teve repercussão nacional devido as ameaças machistas. Os caras vivem falando das nossas bucetas nas suas músicas, da nossa bunda, mas nós não podemos falar? Eles cultuam nossa buceta, acham que pertence a eles, que o termo só pode sair da boca deles”, diz Lenne.

Sem querer depender do eixo Rio-SP para desenvolver os artistas que trabalham, elas acreditam que as periferias estão cheias de diamantes brutos que precisam ser lapidados e entendem que, além da distância, existe também o preconceito em relação aos artistas nordestinos, ocasionando que eles deixem seus sonhos de lado.

Muitos destes artistas acreditam que para fazer sucesso é preciso estar no eixo, o que de certa forma é verdade. As marcas estão concentradas lá, até mesmo para Diomedes, que tem certa visibilidade, não foi e não é fácil, foi preciso abrir mão de muitas coisas e mergulhar no desconhecido. Ficou melhor depois da mixtape Comunista Rico, estar em São Paulo foi necessário, tivemos a visão e acreditamos no potencial do artista, arriscamos tudo, literalmente”.

Tássia, que já chegou a ser questionada sobre sua posição como produtora, conta que o que precisa mesmo é ter “cara de pau”. “O não eu já tenho, nasci com ele. Para quem não tem um contato e nem cara de pau, aconselho que se prepare antes de arriscar, a concorrência é grande. Todo dia descubro um grupo de rap diferente, o preconceito e a xenofobia existe e é cruel, ainda está muito presente. Cada dia que passa entendemos mais a importância de “Sulicídio”. Precisávamos de um sulicídio na produção. É a produção que faz girar, que “ditam as regras”. E tudo muito amarradinho, fechadinho em uma panela de pressão, prestes a explodir porque não tem mais para onde irem. Todas as semanas os mesmos eventos, nos mesmos locais e para as mesmas pessoas. As marcas centralizam igual a nossa atual política de esquerda”.

Com o tempo, Tássia e Lenne perceberam a importância do trabalho que desenvolviam. Além de dar motivos para os artistas acreditarem em si mesmos, elas se tornam símbolos de resistência a partir do momento em que ocupam um espaço que é majoritariamente masculino e que não aceita mulheres, principalmente mulheres negras.

Os contratantes e produtores resistem em negociar com uma mulher. Várias vezes aconteceu de descordarmos de algum ponto na negociação e eles falarem diretamente com Diomedes, pois, na cabeça deles, a palavra dele vale mais do que a nossa. É muita treta! Já deixamos de fechar um investimento bom devido a isso.  Mas João (Diomedes) sempre respeitou, ele entende essa posição e sabe o quanto é difícil sermos respeitadas. Ele sempre corta os caras e manda resolver conosco. Quando perdemos esse investimento, achei que ele ficaria chateado, pelo contrário, disse: Fodam-se eles”.

O trabalho com Diomedes surgiu de forma natural, sem intenção por parte delas, já que sempre optaram por priorizar mulheres e não queriam que o primeiro “produto” a nível nacional fosse um homem, mas o artista estava dentro dos requisitos da Aqualtune.

Mesmo com um público consolidado, ele não tinha o suporte profissional que o seu talento precisava. Nossa parceria está abrindo portas para outros nomes da produtora. Começamos com a assessoria e produção executiva da mixtape. Colocamos na rua apenas com parcerias que fizemos através das nossas redes de produção. A produção independente é praticamente isso: planta aqui para colher lá, bem lá”, pontua Lenne.

O que fortalece a produtora é o fato de conseguirem adentrar os mais diversos espaços. Atualmente, assumiram a produção artística de Bione, que foi para São Paulo, onde irá disputar o SLAM BR. “São pequenas coisas que estamos comemorando. Eu boto a maior fé que ela está com toda a inspiração de tudo o que viveu recentemente e vai colocar isso nas linhas. Ela só tem 15 anos, estou bastante emocionada. Aqualtune é isso, se emocionar com os outros, arrombar a porta”, finaliza Tássia.

Já Lenne, conta que sabe a importância de ocupar esse espaço. “Quando desço do palco e sempre vem uma mina falar que achou foda ver uma mulher “comandando” um palco cheio de marmanjo, única mulher, isso vale todo o corre. Quero mais mulheres em cima do palco, por trás dele, fechando festivais, aprovando projetos, mulheres negras principalmente”. 

Conheça o Periferia Preta, projeto que está dando o que falar na Zona Leste de SP

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Com o objetivo de possibilitar novas vivências à população da Zona Leste, estreitando a relação entre os moradores e o acesso à cultura, caminho este que sempre esteve na região central de São Paulo, o Periferia Preta é um projeto encabeçado por cinco mulheres.

Nos próximos meses, o coletivo vai promover cinco ações culturais voltadas a valorização da cultura negra e periférica, entre elas: roda de conversa, oficina de poesia marginal, sarau, roda de samba, cine debate e um festival de encerramento já programado para o mês de abril do ano que vem.

De acordo com o levantamento feito pelo IBGE, a população da região Leste e Sul de São Paulo são líderes no ranking com maior número de negros e pardos. Com base nesta informação, podemos identificar a importância de fomentar ações como esta e o quanto o nome do projeto faz jus a realidade.

Periferia Preta é o impulso interno de mulheres faveladas em criar um espaço de encontro para fecundar juntas uma quebrada consciente de seus direitos. Para que quem aqui habita seja protagonista de sua história e valorize os artistas que aqui nasce e daqui se multiplica. A favela tem raça e gênero e daí que desabrocha as nossas narrativas de ser e existir, e nosso desejo é criar pontes para outras quebradas, e promover encontros para contemplar a arte da favela para a favela”, explica a produtora cultural Thaís Oliversi.

O projeto será realizado através do fomento de cultura – Programa VAI II.

Confira a programação:

17.11 | Roda de Conversa
15.12 | Ação: Oficina Poesia Marginal
19.01 | Sarau: 465 anos : Onde estão os negros na cidade?
16.02 | Cine Juta
16.03 | Samba na Rua
13.04 | Festival Periferia Preta

Mais informações: https://www.facebook.com/periferiapreta.

Maior campeonato de Slam da América Latina será realizado em São Paulo de 12 a 16 de dezembro

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O Campeonato Brasileiro de Poesia Falada (SLAM BR 2018) chega a quinta edição e será realizado de 12 a 16 de dezembro. Apresentado pelo Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, o evento irá reunir os campeões estaduais brasileiros dos “poetry slams”, batalhas de poesia falada que se espalharam pelo Brasil com enorme adesão do público jovem e periférico, em São Paulo. O vencedor representará o Brasil na Coupe Du Monde de Slam (Copa do Mundo de Slam), que acontece na França.

O público poderá acompanhar, gratuitamente, as batalhas classificatórias, que serão na Praça do Sesc Pinheiros. Na abertura do SLAM BR 2018 será exibido, no CineSesc, SLAM: Voz de Levante, documentário Tatiana Lohmann e Roberta Estrela D’Alva. Duas oficinas abertas ao público integram a programação: Voz e Performance, com Andrea Drigo, dia 14 de dezembro; e O Corpo Político em Performance, com Luaa Gabanini, no dia 15.

O Slam chegou ao Brasil há dez anos pelas mãos (e voz) de Roberta Estrela D’Alva. “Os slams são tão interessantes porque trazem essa mistura de política com poética. As pessoas se autorrepresentam e têm suas vozes ouvidas. Porque trata-se disso: o slam não “dá voz” a ninguém. Ninguém “dá voz” a ninguém. As mulheres negras, a periferia, as pessoas LGBTQ, os indígenas já têm sua voz. Agora, que elas sejam ouvidas é a novidade”, explica Roberta, diretora, idealizadora e apresentadora do projeto.

Classificações

Em 2018, participam 25 slamers, de 18 estados brasileiros, escolhidos durante o ano em etapas regionais. Cada participante deve ter no mínimo seis poemas de sua autoria, de no máximo três minutos.

No dia 13 de dezembro serão sorteadas as chaves do torneio. No mesmo dia, acontecem as primeiras eliminatórias – em cada chave cinco poetas participam de três rodadas e, escolhidos pelo público, passam para a semifinal dois poetas. Essa fase eliminatória acontece ainda na sexta-feira. No sábado (15) acontecem as três semifinais, com dois poetas cada. A grande final acontece no domingo, dia 16.

Uma das características do slam é que o próprio público é o júri das batalhas. No caso do SLAM BR, cinco pessoas escolhidas entre o público, pelo slammaster e pela equipe do Slam, atribui notas após cada poema. A nota mais alta e a mais baixa são retiradas. As médias e as notas são marcadas em um quadro onde todos possam ver.

Todas as apresentações das fases classificatórias, semi e final serão transmitidas em tempo real na página do evento no Facebook. A/O vencedor(a) representará o Brasil na Copa do Mundo de Slam na França em 2019.

Ações formativas

Além das apresentações, o SLAM BR vai oferecer duas atividades abertas ao público e gratuitas.

Na sexta-feira (14), a cantora, compositora e multiintrumentista Andrea Drigo ministra o workshop Voz e Performance Poética. O objetivo da aula é mostrar um pouco do trabalho de uma das)) professoras mais criativas da cidade e, ao mesmo tempo, abrir a escuta dos participantes para que eles percebam as diferentes frequências do som, esculpam linhas melódicas sentindo o peso de cada som e fruir com a voz no próprio ato de falar-cantar-mover-pausar.

Luaa Gabanini – atriz, MC, fundadora do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos – faz, no sábado, o workshop O Corpo Político em Performance. A partir de exercícios que expandam as possibilidades de utilização da linguagem corporal durante a performance poética o encontro propõe uma vivência que explore as possibilidades expressivas do corpo a partir dos princípios do movimento cotidiano e das danças urbanas.

Ambas atividades terão acessibilidade em libras e são gratuitas.A inscrição será feita na hora.

Programação

12 de dezembro – Local: CINESESC (entrada gratuita – retirada de ingressos uma hora antes) /
19h30: Abertura SLAM BR 2018
21h: Exibição do documentário SLAM: Voz de Levante – direção Tatiana Lohmann e Roberta Estrela D’Alva

13 de dezembro – Local: Sesc Pinheiros | Praça (gratuito) /
14h30 às 16h: Reunião de boas vindas e sorteio das chaves (somente para xs poetas)

Eliminatórias (Praça):

17h as 18h30: SLAM BR - CHAVE A (duração: 1h30) 5 poetas participam em 3 rodadas - 2 poetas passam para as semifinais 18h30 as 20h: SLAM BR – CHAVE B (durac¸a~o: 1h30) 4 poetas participam em 3 rodadas – 2 poetas passam para as semifinais
20h a`s 21:30-SLAM BR – CHAVE C (durac¸a~o: 1h30) 4 poetas participam em 3 rodadas – 2 poetas passam para as semifinais

14 de dezembro – Local: Sesc Pinheiros
14h às 16h: Workshop Voz e Performance Poética, com Andrea Drigo – (aberto ao público)

Inscrições no local com 30 min. de antecedência.

Eliminatórias (Praça):

17h as 18h30: SLAM BR - CHAVE D (duração: 1H30) 4 poetas participam em 3 rodadas - 2 poetas passam para as semifinais 18h30 as 20h: SLAM BR – CHAVE E (duração: 1H30) 4 poetas participam em 3 rodadas – 2 poetas passam para as semifinais
20h a`s 21h30: SLAM BR – CHAVE F (duração: 1h30) 4 poetas participam em 3 rodadas – 2 poetas passam para as semifinais

15 de dezembro – Local: Sesc Pinheiros

14h a`s 16h Workshop O Corpo Político em Performance, com Luaa Gabanini (aberto ao público)
Inscrições no local com 30 min. de antecedência.

Semifinais do SLAM BR (Praça):

17h as 18h30: SEMIFINAL 1: primeiros colocados das chaves A e C + segundos colocados das chaves B e D 18h30 as 20h: SEMIFINAL 2: primeiros colocados das chaves E e F + segundos colocados das chaves A e C
Intervalo
20h a`s 21h30: SEMIFINAL 3: primeiros colocados das chaves B e D + segundos colocados das chaves E e F
Desta etapa passam 6 poetas para a grande final (dois poetas de cada semifinal)

16 de dezembro – Local: Sesc Pinheiros

13h30 às 16h30: Reunião anual SLAM BR (para slammers e slammasters)
17h a`s 19h: Grande Final do SLAM BR
Com os 1º e 2º colocadxs das semifinais 1, 2 e 3.
X vencedor representará o Brasil na Copa do Mundo de Slam na Franc¸a 2019.

O Sesc Pinheiros fica na Rua Paes Leme, 195. Para mais informações, ligue: 11 3095.9400.

Favela Mundo realiza festas de Natal para 700 crianças e adolescentes na Rocinha e Cidade de Deus

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O projeto Favela Mundo espera 700 crianças das comunidades da Rocinha e Cidade de Deus, nos dias 10 e 11 de dezembro para um natal mágico com músicas, danças e brincadeiras estão sendo preparadas para as festas, e no lugar de brinquedos, os pequenos ganharão livros, como forma de incentivo à leitura e à educação.

As festas são oportunidades das crianças se socializarem, além de aproximarmos os pais e a comunidade do projeto […] O natal é uma celebração que está no coração de toda criança, é um momento de fortalecer ainda mais os sentimentos de união e solidariedade. Acreditamos na arte e educação como fortes pilares no desenvolvimento do cidadão, por esse motivo esse ano o Papai Noel chegará com seus ajudantes, anjos, renas e duendes trazendo livros para todos ”, aponta Marcello Andriotti, fundador da ONG Favela Mundo.

Durante o mês de novembro artistas, escritores e admiradores do projeto doaram livros que serão presentados as crianças. Foram arrecadados cerca de 1.300 exemplares, o excedente será doado para outras instituições e bibliotecas públicas.

Na Rocinha, será realizado na Biblioteca Parque da Rocinha, Estrada da Gávea, 454. Já na Cidade de Deus, no ED. Senhora Perciliana de Alvarenga. Rua Moisés S/N. Para obter mais informações, acesse: www.favelamundo.org.br.

Programação paralela a Ocupação Ilê Aiyê exalta a beleza da mulher negra em filme e oficinas de dança e turbante

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Em programação paralela, a Ocupação Ilê Aiyê, na próxima quarta-feira (12), às 20h, exibirá o documentário em média-metragem “Outra Face”, de Val Benvindo, produtora do Ilê Aiyê, que fez do filme seu trabalho de conclusão de curso da graduação em jornalismo, na Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Após a exibição, a diretora recebe no palco Arany Santana, apresentadora da Noite da Beleza Negra, para uma conversa com público sobre a condição da mulher negra. Já nos dias 15 e 16 (sábado e domingo), acontece às 14h a Oficina de Turbante, e às 16h a oficina de dança Celebre Seu Corpo.

A narrativa de Outra Face aborda a Noite da Beleza Negra e sua importância no resgate da autoestima e no empoderamento da mulher negra. O fio condutor dessa história é o depoimento das Deusas do Ébano, escolhidas em diferentes anos, que falam sobre as transformações implicadas pelo concurso em suas vidas.

A Noite da Beleza Negra é promovida há 38 anos pelo Ilê Aiyê, que tem 45 anos de trajetória. Para concorrer ao título de Deusa do Ébano, que representa o bloco até o próximo carnaval, “tem que ser negra, conhecer sua história e do Ilê, ter consciência de quem ela é, gostar de dançar e dançar bem e também ter um empoderamento muito forte”, como explica Dete Lima.

Outro depoimento presente na produção, que sintetiza a importância histórica do evento, é o de Arany Santana: “Com a instituição do concurso Beleza Negra do Ilê Aiyê, começa um processo de afirmação de identidade, da mulher negra em assumir seu padrão de beleza, se achar bonita, se achar rainha”, pontua ela, que é graduada em Letras pela UFBA, professora, atriz e militante do movimento negro.

Oficinas

Dando continuidade à programação voltada à exaltação da mulher negra, o Itaú Cultural realiza outras duas atividades dos dias 15 e 16 de dezembro (sábado e domingo). Nos dois dias, às 14h, acontece a Oficina de Turbante. Nela, a história dos turbantes do Ilê Aiyê é contada por Dete Lima e Catarina Lima, respectivamente diretora artística e produtora do bloco.

Durante a atividade, serão apresentadas algumas técnicas de montagem dos famosos turbantes do Ilê Aiyê. Os participantes receberão, ainda, um kit para confeccionarem os próprios turbantes depois da oficina, aperfeiçoando a técnica.

Às 16h, a dançarina Gabi Cabo Verde realiza a oficina de dança Celebre seu Corpo. A atividade possui como referência todas as danças de diásporas negras, como o dancehall, soca, afrobeats e funk.

O objetivo é desenvolver, por meio dos conceitos das danças africanas, a noção de corporeidade, com o intuito de aprimorar o auto-conhecimento, a auto-estima, a sociabilidade e o respeito ao próximo. Como pontua Gabi Cabo Verde, a dança é uma produção de conhecimento que vai além do entretenimento.

O Itaú Cultural fica na Avenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro do Metrô. Para mais informações, acesse: www.itaucultural.org.br.

Black money no Natal: Lista para quem quer comprar e quem quer vender

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Black money na prática é mapear afro-empreendedores e facilitar a exposição dos seus produtos e serviços para os consumidores. Tem gente fazendo coisas incríveis e todo mundo quer saber onde comprar. 

Em nosso Instagram (que você deveria seguir, caso não siga) pedimos aos nosso seguidores sugestões de lojas e marcas, de empresários negros, para que as pessoas pudessem comprar os presentes de final de ano com eles.

Foram mais de 800 comentários, cada um com pelo menos 2 nomes de afro-empreendimentos. 

Uma das seguidoras sugeriu que organizássemos os nomes dos comentários, mas foram muitos.  Confira aqui.

Decidimos então fazer um formulário para que qualquer um que tenha negócios ou serviços faça seu cadastro gratuitamente. A única exigência é que ela seja negra. 

Não vende nada, mas faz trança, é dentista, dá aula particular? Pode se inscrever também. A Lista será permanente. 

IMPORTANTE: O Mundo Negro não se responsabiliza pelos negócios fechados e nem procedência das empresas inscritas. Vale usar os critérios  de consumo de sempre, inclusive quando compramos dos nossos. 

Faça o cadastro da sua empresa (clique aqui)
Acesse a lista para encontrar o que você quer (clique aqui)

ESTÁ PROIBIDO O USO DOS DADOS DESSE FORMULÁRIO PARA OUTROS FINS QUE NÃO SEJA O CONTATO ENTRE EMPRESÁRIOS NEGROS E CONSUMIDORES POR MEIO DO SITE MUNDO NEGRO. USAREMOS NOSSAS PLATAFORMAS PARA DENUNCIAR QUEM USE ESSES DADOS EM OUTROS ESPAÇOS NÃO AUTORIZADOS.

O formato ainda não é o ideal, mas é o possível que podemos oferecer gratuitamente. 

Afro dicas de compras 

Selecionamos alguns negócios interessantes que apareceram nos comentários, de marcas com perfis bem legais no Instagram.

https://www.instagram.com/p/Bny8a8ZBUMs/?utm_source=ig_share_sheet&igshid=1i1fg1oexf18x
https://www.instagram.com/p/BoXjDiAAQ9N/?utm_source=ig_share_sheet&igshid=110fogj1et2b5
https://www.instagram.com/p/Bpo1ZqrnJRE/?utm_source=ig_share_sheet&igshid=1nl8modov7kkg

Pantera Negra é indicado a três categorias no Globo de Ouro

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O longa Pantera Negra, de Ryan Coogler, acaba de se destacar mais uma vez, sendo indicado a três categorias no Globo de Ouro: melhor filme de drama, melhor trilha sonora (para Ludwig Göransson) e melhor canção original (para “All the Stars”, de Kendrick Lamar e SZA).

O filme da Marvel é o primeiro do gênero de heróis a entrar na lista da categoria, considerada a mais importante da premiação. No ano passado, “Deadpool” foi indicado a melhor filme de comédia ou musical, mesma categoria da indicação de “Os Incríveis” em 2005.

Por enquanto, “Pantera Negra” já ganhou prêmios no BET Awards, Hollywood Film Awards, MTV Movie Awards e Teen Choice Awards e entrou para a lista dos dez melhores do ano do American Film Institute. A cerimônia do Globo de Ouro ocorre em 6 de janeiro de 2019.

Cresça com o Google – Womeneill terá edição exclusiva para mulheres negras em dezembro

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Em parceria com a Rede Mulher Empreendedora, o Google vai levar para o Campus São Paulo o treinamento Cresça com o Google – Womenwill, um programa de capacitação para o desenvolvimento pessoal e profissional das mulheres. Seja para encontrar novas oportunidades de emprego, mudar de carreira ou abrir seu próprio negócio. O evento será nos dias 10 e 11, das 9h às 17h, na Rua Coronel Oscar Prado, nº 70. 

Durante o treinamento será ensinado sobre liderança feminina, técnicas de negociação, finanças pessoais, comunicação, ferramentas e soluções digitais do Google para você e seu negócio. Além da oportunidade de conhecer histórias de mulheres inspiradoras. Ao todo, serão 16 horas de treinamento, com direito a um certificado do Google. Tudo isso gratuitamente em uma imersão de 2 dias no Campus São Paulo, espaço do Google de acesso livre para empreendedoras negras. 

Serão selecionadas 100 mulheres negras. Para participar, preencha o formulário de pré-inscrição e aguarde o contato. https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScgUF327rzi-qneKmDQue_5GopQyn10UN3KrK2XA2k4kfaRXw/viewform

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