Quem nunca foi atender a campainha e ouviu de algum vendedor de produtos, assinaturas ou até novos vizinhos o “A dona de casa está?”, por sermos confundidas com empregadas domésticas?
A galera do Ouriçado Produções, de Salvador, resolveu fazer um vídeo tirando onda das pessoas racistas que duvidam que pessoas negras podem morar em uma casa decente e ficou muito legal. Confira:
Em 2018 o título foi da atriz e ativista Angelina Jolie, mas esse ano, de acordo com uma pesquisa YouGov realizada pela CBS News, tradicional plataforma de notícias dos EUA, Michelle Obama é a mulher mais admirada no mundo. Em segundo lugar, ficou a apresentadora Oprah Winfrey.
A pesquisa da CBS foi feita colhendo nomes por meio de nomeações abertas ( ou seja, não foram nomes sugeridos) por meio de entrevista com pessoas de 41 países, para no final selecionar os 20 mais citados para homens e mulheres.
A biografia de Michelle, Minha História, é uma das mais lidas do mundo. Em seu período como primeira dama ela foi muito mais que esposa do presidente. Michele valorizou a educação e cuidados com a saúde, dando uma atenção especial as mulheres negras que eram figuras sempre presentes na Casa Branca.
Blade: o Caçador de Vampiro, trilogia interpretada por Wesley Snipes entre 1998 e 2014, ganhará uma nova versão agora protagonizada pelo Mahershala Ali.A boa notícia foi anunciada hoje, 20 de julho, durante o painel da Marvel na San Diego Comic-Con.
Mahershala tem duas estatuetas do Oscar em casa, pelo filme Moonlight e Greenbook.
Infelizmente o filme ainda não tem previsão de estreia, mas por um vampirão negro desse, vale a pena esperar.
Ah outra boa notícia é que Pantera Negra 2 já está em produção.
“Presidente Bolsonaro eu não votei no senhor e não me arrependo”, disse Alcione em seu protesto contra as ofensas ao povo nordestino feitas pelo Presidente Jair Bolsonaro, que disse sem saber que estava sendo gravado durante uma reunião com o Ministro da Casa Civil Onix Lorenzoni: “Dentre os (ou aqueles) governadores de ‘paraíba’, o pior é o do Maranhão. Não tem que ter nada com esse cara”.
Maranhense com orgulho, Alcione não perdeu a elegância, mas também não poupou críticas severas ao presidente: ” O senhor precisa respeitar o povo nordestino. RESPEITE O MARANHÃO.
O senhor tem medo de facada, tem medo de tiro, mas o senhor precisa ter medo do pensamento. O pensamento é uma força. Pense em mais de 30 milhões de nordestinos pensando contra o senhor? Comece a nos respeitar”, continuou a cantora.
O Comitê de Igualdade Racial do Grupo Mulheres do Brasil encerra as atividade do Julho das Pretas no dia 25, de 19h às 22h, com uma aula de dança afro-brasileira de Gabb Cabo Verde e após, leitura de poemas e um coquetel, para fechar o ciclo das comemorações iniciadas no dia 01/07.
O comitê lançou uma campanha para homenagear mulheres negras, em comemoração ao dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, onde foi feita uma votação e foram selecionadas 25 mulheres que receberão homenagem nas redes sociais até o dia 25/07.
Lançado em 2016, o Comitê de Igualdade Racial tem a iniciativa de: Luana Genot, Lisiane Lemos, Jessica Sandin, Fernanda Ribeiro, Elisabete Leite,, Eliane, Viviane Elias Morais.
“Este é um dia de fortalecimento da mulher negra, onde deve ser valorizada toda a sua potência. As mulheres negras são as que mais sofrem com violência obstetrícia, os índices de violência doméstica só aumentam, não são representadas na mídia e, são barradas nos cargos de liderança e poder. Apesar desses índices, chefiam a maioria dos lares brasileiros, preservam seus saberes ancestrais e, disseminam seus conhecimentos para as gerações futuras“, afirma ElizabeteLeite, líder do comitê de igualdade.
O Festival da Mulher Afro Latino Americana e Caribenha, Latinidades, estreia em São Paulo e terá cinco dias de debates, oficinas e shows, com programação gratuita. É a primeira vez que a edição acontecerá fora de Brasília, onde é realizado há mais de uma década. O evento acontece entre os dias 23 e 27 de julho, no Centro Cultural São Paulo.
O Festival propõe debater um tema que se desdobra em mesas, oficinas e vivências. Neste ano, o assunto escolhido foi “Reintegração de Posse”, em referência a uma entrevista concedida em 1976, pela historiadora e ativista negra Beatriz Nascimento, que disse: “O negro não tem apenas espaços a conquistar, tem coisas a reintegrar também” e que pouco mais de 40 anos depois, a deputada estadual Erica Malunguinho, usaria como mote da campanha e da “Mandata Quilombo” o mesmo princípio de que falava Beatriz.
Além de pautar fortalecimento de identidades, da formação política e técnica, do empreendedorismo e estímulo à produção artística, cultural e intelectual de mulheres negras, traz uma programação completa. Todas as atividades serão gratuitas e com limite de vagas, para garantir sua participação, acesse: http://www.afrolatinas.com.br e se inscrever.
Mesa de abertura
15h – Ancestralidades como pertencimento: as religiosidades negras e práticas de resistência
Local: Sala Jardel Filho
Debatedoras: Analia Santana (Irmandade do Rosário dos Pretos – Salvador/Brasil), Ekedi Sinha (Terreiro da Casa Branca/ Ilê Axé Iyá Nassô Oká – Salvador/Brasil), Juliana Maia Victoriano (Comunidade Batista de São Gonçalo – Rio de Janeiro/Brasil) e Iyá Karen D’Osún (Tradição Africana – São Paulo/Brasil). Mediação – Elizandra Souza. https://www.afrolatinas.com.br/eventos/ancestralidades/?tickets_process=#buy-tickets
Mesa
17h – Eu me vejo em nós: imagens, escritas da gente negra e o poder sobre as nossas histórias
Local: Sala Jardel Filho
Debatedoras: Deborah Willis (Fotógrafa e Historiadora – Nova York/EUA), Rosana Paulino (Artista Plástica – São Paulo/Brasil), Miriam Victoria Gomes (Professora de Literatura –Argentina/Cabo Verde) e Fernanda Oliveira (Historiadora e Atinuké – Pelotas/Brasil). Mediação – Allyne Andrade. https://www.afrolatinas.com.br/eventos/eu-me-vejo-em-nos/
Mesa
14h – Onde nos cabe na riqueza que produzimos? Tema: Economia, trabalho e impasses ético-psicológicos
Local: Sala Jardel Filho
Debatedoras: Clarice Val (Terapeuta holística – Salvador/Brasil), Ochy Curiel (Feminista negra decolonial – República Dominicana/Colômbia) e Thiago Vinicius (Agência Popular Solano Trindade – São Paulo/Brasil). Mediação – Sueide Kintê (Jornalista Griô – Salvador-São Paulo/Brasil). https://www.afrolatinas.com.br/eventos/riqueza-que-produzimos/
Mesa
16h – Em defesa de nossos territórios: trânsitos e permanências das vidas negras
Local: Sala Jardel Filho
Debatedoras: Keisha-Khan Perry (Brown University – Jamaica/EUA), Adriana Gomes (Comuna Panteras Negras – Planaltina/Brasil), Josemeire Alves (Casa do Beco – Belo Horizonte/Brasil) e Thabata Lorena (Mercado Sul – Taguatinga/Brasil). Mediação – Thamiris Flora (Unegro/UBM). https://www.afrolatinas.com.br/eventos/em-defesa-de-nossos-territorios/
Mesa
10h – Na luta é que a gente se encontra! Tema: antirracismo e lutas por direito
Local: Sala Jardel Filho
Debatedoras: Marivaldo Pereira (PSOL – Distrito Federal/Brasil), Lúcia Xavier (Criola – Rio de Janeiro/Brasil), Ivana Leal (MNU – Goiânia/Brasil), Sonia Guajajara (APIB – Imperatriz/Brasil) e Douglas Belchior (Uneafro e PSOL– São Paulo/Brasil). Mediação: Taina Aparecida dos Santos. https://www.afrolatinas.com.br/eventos/na-luta/
Mesa
15h – Somos sementes: representatividade negra e disputa política no Estado brasileiro.
Tema: participação política negra
Local: Sala Jardel Filho
Debatedoras: Erica Malunguinho (PSOL – São Paulo/Brasil), Regina Sousa (PT – Teresina/Brasil) e Olívia Santana (PCdoB – Salvador/Brasil). Mediação: Amarílis Costa. https://www.afrolatinas.com.br/eventos/somos-sementes/
17h – Partida para a concentração da Marcha das Mulheres Negras SP.
O Latinidades aproveita a realização do festival em SP para participar desta importante manifestação.
Mesa
14h – Estéticas do ativismo negro, arte-educação e produção cultural
Local: Adoniran Barbosa
Debatedoras: Preta Rara (rapper, turbanista, professora de história, modelo Plus Size e influenciadora digital – São Paulo), Vanessa Kanga – (Festival Afropolitain Nomad – Camarões/Canadá), Carol Barreto (designer/professora UFBA – Salvador), Diane Lima (Projeto AfroTranscendence – São Paulo). Mediação: Hanayrá Negreiros (pesquisadora em indumentária e memórias negras – São Paulo). https://www.afrolatinas.com.br/eventos/esteticas/
Mesa
16h – Chega mais, parente! ‑ Diálogos com masculinidades negras
Local: Adoniran Barbosa
Debatedores: Túlio Custódio (sociólogo – São Paulo), Spartakus Santiago – (youtuber/publicitário – Rio de Janeiro), Lam Mattos (Ibrat – São Paulo), Sidney Santiago (Cia Os Crespos – São Paulo) e Roger Cipó (fotógrafo/educador – São Paulo). Mediação – Marilea Almeida. https://www.afrolatinas.com.br/eventos/masculinidades-negras/
Oficina
17h – Amarrações e turbantes
Condução: Bangé Yhodhy (Guiné Bissau)
Espaço: Anexo Sala Adoniran Barbosa, na Feira Latinidades Afrolab
https://www.afrolatinas.com.br/eventos/oficina-turbantes/
Recentemente, a artista Mel Duarte lançou o clipe “Ocupação“, primeiro do álbum “MORMAÇO – outras formas de calor”, que chega às plataformas no próximo mês de agosto. A canção fala sobre envolver-se a ponto de ocupar espaço dentro de alguém, tem direção de Iuri Stocco e participação especial da bailarina Cristina Santos.
A gravação ocorreu na Ocupação 9 de julho e tem também a participação de Mel Duarte. A edição ficou a cargo de Tarcilla Thaís e Tato T. A produção e direção musical são de DIA.
“Ocupação fala sobre habitar outro corpo e ser fonte de energia, gosto muito dessa faixa porque ela me leva para um lugar leve, faz flutuar. Ter cantado o refrão também foi diferente, gostei dessa experiência”, conta Mel Duarte.
No clipe, a poeta ainda faz uma referência a Preta Ferreira, líder do Movimento sem Teto do Centro, presa injustamente em 24 de junho deste ano, por lutar por seus direitos e reforça: #PretaLivre.
Três alunas do Ensino Fundamental da Escola Estadual Profª Leila Mara Avelino, em Sumaré (SP), notaram que diversas jovens negras recorriam ao alisamento de seus cabeços para escapar de alguma maneira de comentários racistas e decidiram dar um basta nisso através do projeto “Cabelo, autoestima e construção da identidade da menina negra“, um dos 11 premiados da 4ª edição do Desafio Criativos da Escola.
O programa Criativos da Escola, do Instituto Alana, apresenta oito projetos transformadores de estudantes do ensino fundamental ou médio que promoveram reflexões sobre a luta que as mulheres negras enfrentam dia a dia em todos os seus ambientes (escola, trabalho e família), sendo impactadas por um preconceito duplo, de gênero e de raça.
A iniciativa veio a partir da aplicação de uma pesquisa entre colegas e os dados levantados entre os 317 estudantes do colégio deixaram as meninas surpresas: 48% dos alunos afirmaram ter feito piadas sobre o cabelo das colegas, e 30% das alunas declararam ter sido vítima dessas situações.
A negação da própria identidade entre os jovens foi outro dado que chamou a atenção. Mesmo sendo a maior parcela dos estudantes, apenas 18% se declararam pardos e 23% pretos. Paralelamente às pesquisas, as jovens criaram o clube juvenil “Naturalmente Cacheadas”, um espaço de diálogo sobre autoestima, empoderamento e incentivo para que as garotas assumam a beleza natural dos seus cachos.
As idealizadoras conseguiram tanto sucesso com o projeto, que têm sido convidadas para palestrar em universidades e em seminários nas cidades vizinhas, além de firmarem parcerias com grupos como “Ponto de Cultura e Memória Ibaô” e com a “Pastoral do Negro“. Recentemente, o grupo soube que inspirou uma escola em Campinas (SP) a realizar ações semelhantes.
A pesquisa, que inicialmente era um projeto escolar, virou um projeto de iniciação científica com direito a financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), e foi expandido para outras quatro escolas de Sumaré.
Conheça outros sete casos protagonizados por crianças e jovens que abordam a valorização da mulher negra na sociedade e que também foram destaque nas premiações do Desafio Criativos da Escola:
Minas na Ciência: alunas de São Miguel das Matas (BA) criaram um aplicativo, jogo da memória e outros materiais para evidenciar o trabalho de mulheres cientistas (inclusive brasileiras e negras). Agora, ocupam diferentes eventos e espaços na cidade disseminando conhecimento.
Meu cabelo é um ato político: alunas negras de Maracanaú (CE) se reúnem mensalmente e promovem ações contra o racismo dentro e fora da escola.
Lugar de mulher é onde ela quiser: estudantes do Rio de Janeiro (RJ) utilizam a arte para educar a comunidade escolar sobre os direitos das mulheres.
Bonecas Negras, Cadê?: estudantes de Serra Preta (BA) produzem e distribuem bonecas negras, elevando autoestima de alunas e fomentando o debate sobre racismo na escola.
Danças Ancestrais: para valorizar cultura quilombola, estudantes de comunidade em Candiba (BA) criam grupo de dança de ritmos africanos.
Crespianas: estudantes de Senador Pompeu (CE) provocam discussão sobre representação negra e questionam estereótipos de beleza.
Solta esse Black: alunas do Rio de Janeiro (RJ) formam um coletivo para empoderar garotas e combater machismo e racismo dentro da escola.
A 5ª edição do Desafio Criativos da Escola, em 2019, recebeu 1443 inscrições de todos os estados do Brasil. A divulgação dos sete projetos selecionados será feita até agosto, após um grupo de jurados selecionar as experiências que mais se destacarem pelos seguintes critérios: protagonismo, empatia, criatividade e trabalho em equipe. A novidade desta edição fica por conta da premiação deste ano: uma viagem para Roma, na Itália, onde as crianças e jovens premiados participarão da Conferência Global “Eu Posso”, com a presença do Papa Francisco, de artistas e demais lideranças mundiais, em novembro.
Com a proposta de reunir diversos coletivos periféricos, atuantes na defesa do direito à cidade, o Sarau “Juventudes na Casinha”, que acontecerá no próximo domingo (21), leva ao espaço Casinha de Sonhar, importantes temas como; cultura, saúde, educação, respeito a diversidade, entre outros.
A iniciativa surgiu da necessidade destes jovens de compartilhar estratégias e tecnologias de resistência e é uma ação afetiva, efetiva e estratégica de fortalecimento de coletivos que compõem o Projeto Juventudes nas Cidades. Com direção de Miriam Selma, do Levante Mulher, a “Casinha”, como é chamada pelos frequentadores, é um espaço cultural que educa para a arte, amor e cidadania nestes tempos de desencanto.
No dia do evento haverá uma feira com expositores de produtos variados e uma campanha para doação de alimentos de 1Kg. A entrada é gratuita!
O Festival da Mulher Afro Latino Americana e Caribenha, Latinidades, estreia em São Paulo neste ano e com programação gratuita. É a primeira vez que a edição acontecerá fora de Brasília, onde é realizado há mais de uma década. O evento acontece entre os dias 23 e 27 de julho, no Centro Cultural São Paulo, a festa de encerramento terá shows na Casa Natura Musical, a única atração com venda de ingressos. A abertura do festival no CCSP traz a força dos tambores femininos do Bloco Ilú Obá De Min.
O Latinidades ganhou maior proporção ao promover diálogos fundamentais e um intercâmbio cultural entre estados brasileiros e países. A iniciativa tem sido uma plataforma de impulsionamento de trajetórias de mulheres negras nos mais diversos campos de atuação.
Além de pautar fortalecimento de identidades, da formação política e técnica, do empreendedorismo e estímulo à produção artística, cultural e intelectual de mulheres negras, traz uma programação que oferece mesas de debates, vivências, oficinas, shows, feira e, principalmente, muita reflexão.
Realizado pela Griô Produções e Instituto Afro Latinas, em parceria com diversas organizações sociais e redes de mulheres negras no Brasil, África e América Latina. Tem apoio do Centro Cultural São Paulo, Oxfam, Fundo Elas, Casa Natura, Instituto Vladmir Herzog e Cese. Todas as atividades precisam de pré-inscrição pelo site https://www.afrolatinas.com.br.
O tema do festival em 2019 é “Reintegração de Posse“. A inspiração veio da historiadora, multiartista e ativista Beatriz Nascimento, do quilombo urbano Aparelha Luzia e da sua idealizadora, Erica Malunguinho. O Latinidades coloca em evidência a produção de conhecimento de mulheres negras e a sua importância na sociedade. Ao mesmo tempo em que denuncia o racismo e machismo e as condições a que são submetidas no continente africano e na diáspora.
“É uma grande alegria chegar com o festival em São Paulo, cidade de onde o público marcou presença desde as primeiras edições. O Latinidade, mais uma vez, vai articular conexões, fortalecer redes e apresentar uma mostra expressiva da produção artística e intelectual de mulheres negras com uma programação multilinguagens. Em 2019 temos dez países envolvidos: Moçambique, Guiné Bissau, Angola, Camarões, Jamaica, República Dominicana, Argentina, Estados Unidos e Brasil. Pela primeira vez realizaremos uma edição inteira fora do Distrito Federal e este é um desafio e tanto, depois de doze anos. O carinho que já estamos recebendo por aqui, nos fortalece ainda mais“, compartilha Jaqueline Fernandes, coordenadora geral do evento.
O evento ainda conta com a Feira Latinidades, que funcionará no decorrer de todo o evento no CCSP e traz diversas empreendedoras negras do Afrolab, projeto da Feira Preta. As mesas e debates trazem como convidadas intelectuais, pesquisadoras, ativistas, escritoras e produtoras culturais. No final da semana, o Festival celebrará com show no CCSP e na Festa Latinidades na Casa Natura, que encerra a edição com muita música e moda afro.
Mesa de abertura
15h – Ancestralidades como pertencimento: as religiosidades negras e práticas de resistência
Local: Sala Jardel Filho
Debatedoras: Analia Santana (Irmandade do Rosário dos Pretos – Salvador/Brasil), Ekedi Sinha (Terreiro da Casa Branca/ Ilê Axé Iyá Nassô Oká – Salvador/Brasil), Juliana Maia Victoriano (Comunidade Batista de São Gonçalo – Rio de Janeiro/Brasil) e Iyá Karen D’Osún (Tradição Africana – São Paulo/Brasil). Mediação – Elizandra Souza. https://www.afrolatinas.com.br/eventos/ancestralidades/?tickets_process=#buy-tickets
Mesa
17h – Eu me vejo em nós: imagens, escritas da gente negra e o poder sobre as nossas histórias
Local: Sala Jardel Filho
Debatedoras: Deborah Willis (Fotógrafa e Historiadora – Nova York/EUA), Rosana Paulino (Artista Plástica – São Paulo/Brasil), Miriam Victoria Gomes (Professora de Literatura –Argentina/Cabo Verde) e Fernanda Oliveira (Historiadora e Atinuké – Pelotas/Brasil). Mediação – Allyne Andrade. https://www.afrolatinas.com.br/eventos/eu-me-vejo-em-nos/
Mesa
14h – Onde nos cabe na riqueza que produzimos? Tema: Economia, trabalho e impasses ético-psicológicos
Local: Sala Jardel Filho
Debatedoras: Clarice Val (Terapeuta holística – Salvador/Brasil), Ochy Curiel (Feminista negra decolonial – República Dominicana/Colômbia) e Thiago Vinicius (Agência Popular Solano Trindade – São Paulo/Brasil). Mediação – Sueide Kintê (Jornalista Griô – Salvador-São Paulo/Brasil). https://www.afrolatinas.com.br/eventos/riqueza-que-produzimos/
Mesa
16h – Em defesa de nossos territórios: trânsitos e permanências das vidas negras
Local: Sala Jardel Filho
Debatedoras: Keisha-Khan Perry (Brown University – Jamaica/EUA), Adriana Gomes (Comuna Panteras Negras – Planaltina/Brasil), Josemeire Alves (Casa do Beco – Belo Horizonte/Brasil) e Thabata Lorena (Mercado Sul – Taguatinga/Brasil). Mediação – Thamiris Flora (Unegro/UBM). https://www.afrolatinas.com.br/eventos/em-defesa-de-nossos-territorios/
Mesa
10h – Na luta é que a gente se encontra! Tema: antirracismo e lutas por direito
Local: Sala Jardel Filho
Debatedoras: Marivaldo Pereira (PSOL – Distrito Federal/Brasil), Lúcia Xavier (Criola – Rio de Janeiro/Brasil), Ivana Leal (MNU – Goiânia/Brasil), Sonia Guajajara (APIB – Imperatriz/Brasil) e Douglas Belchior (Uneafro e PSOL– São Paulo/Brasil). Mediação: Taina Aparecida dos Santos. https://www.afrolatinas.com.br/eventos/na-luta/
Mesa
15h – Somos sementes: representatividade negra e disputa política no Estado brasileiro.
Tema: participação política negra
Local: Sala Jardel Filho
Debatedoras: Erica Malunguinho (PSOL – São Paulo/Brasil), Regina Sousa (PT – Teresina/Brasil) e Olívia Santana (PCdoB – Salvador/Brasil). Mediação: Amarílis Costa. https://www.afrolatinas.com.br/eventos/somos-sementes/
17h – Partida para a concentração da Marcha das Mulheres Negras SP.
O Latinidades aproveita a realização do festival em SP para participar desta importante manifestação.
Mesa
14h – Estéticas do ativismo negro, arte-educação e produção cultural
Local: Adoniran Barbosa
Debatedoras: Preta Rara (rapper, turbanista, professora de história, modelo Plus Size e influenciadora digital – São Paulo), Vanessa Kanga – (Festival Afropolitain Nomad – Camarões/Canadá), Carol Barreto (designer/professora UFBA – Salvador), Diane Lima (Projeto AfroTranscendence – São Paulo). Mediação: Hanayrá Negreiros (pesquisadora em indumentária e memórias negras – São Paulo). https://www.afrolatinas.com.br/eventos/esteticas/
Mesa
16h – Chega mais, parente! ‑ Diálogos com masculinidades negras
Local: Adoniran Barbosa
Debatedores: Túlio Custódio (sociólogo – São Paulo), Spartakus Santiago – (youtuber/publicitário – Rio de Janeiro), Lam Mattos (Ibrat – São Paulo), Sidney Santiago (Cia Os Crespos – São Paulo) e Roger Cipó (fotógrafo/educador – São Paulo). Mediação – Marilea Almeida. https://www.afrolatinas.com.br/eventos/masculinidades-negras/
Oficina
17h – Amarrações e turbantes
Condução: Bangé Yhodhy (Guiné Bissau)
Espaço: Anexo Sala Adoniran Barbosa, na Feira Latinidades Afrolab
https://www.afrolatinas.com.br/eventos/oficina-turbantes/