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Por um dia das crianças cheio de representatividade!

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Estamos em um momento muito importante onde nunca discutimos tanto a importância da “representatividade”. Esse termo pode parecer gasto, e você pode até achar que já sabe tudo sobre ele, mas de que adianta saber, sem agir?

Estamos bem próximos ao “Dia das crianças”, comemorado no dia 12 de outubro. É aquele momento lúdico do ano, onde olhamos para nossas crianças, sejam filhos, sobrinhos afilhados, e as presenteamos. Qual presente você pretende dar à aquela criança perto de você?

Há como incluir “representatividade”, “ancestralidade” e “autoestima” nesse presente, sabia? Aliás, não há presentes melhores que esses para uma criança negra. Pensando nessas demandas fizemos uma lista muito especial, para te indicar boas marcas de empreendedores negros:

Era Uma Vez o Mundo

A Era Uma Vez o Mundo é uma empresa de brinquedos educativos, fundada por Jaciana Melquiades. O carro chefe da empresa são as bonecas e bonecos negros e Jaciana conta que teve a iniciativa com o objetivo de realizar o próprio sonho de se ver em suas bonecas, algo que ela não teve na própria infância mas, através de seu empreendedorismo , possibilita esta representatividade a outras crianças negras.

Em 2016 a empresa lançou a coleção “Dandara”, com diversas bonecas representando pessoas negras reais e importantes para o país e, em 2017 esta coleção foi ampliada, tendo nomes como: Lazaro Ramos, Ruth de Souza, Liniker, Tia Má, entre outras figuras.

Conheça a loja virtual e mais da Era Uma Vez o Mundo clicando AQUI.

Xongani Moda Afro

A Xongani é um ateliê de moda totalmente voltado para a estética afro e, mais que isso, para o resgate a ancestralidade através de moda. Ana Paula e Cris Mendonça, mãe e filha, duas empreendedoras negras, tocam o negócio que chegou longe: atrizes globais como Taís Araújo e Sheron Menezes já usaram turbantes, brincos e outros acessórios da marca.

No que diz respeito a presentes pra crianças, opções não faltam: moletons infantis, mochilas, turbantes, faixas… Entre no site clicando AQUI e conheça a variedade de produtos.

Preta Pretinha

Voltando para o ramo dos brinquedos, temos a loja virtual Preta Pretinha que com bonecas feitas de pano, visa educar as crianças apresentando a elas, de forma lúdica e natural, as diferenças. O acervo da loja conta com bonecas negras, muçulmanas, indianas e deficientes.

Conheça a loja virtual Preta Pretinha clicando AQUI.

Crespinhos SA

A Crespinhos SA nasceu com o objetivo de reunir crianças negras e mostrar a elas o quanto são lindas, o quanto seus cabelos são lindos, o quanto são especiais. Hoje o projeto continua com o mesmo objetivo, sendo um produtora que oferece serviços de  Book fotográfico de crianças negras, ações e desfiles, todos voltados para o fortalecimento da autoestima de crianças negras.

Conheça mais da Crespinhos AS e saiba como contratar os serviços clicando AQUI.

Lulu e Lili Acessórios

Loja virtual com peças adulto e infantil. São camisetas com dizeres: “Black Power”, “Crespa”, “por favor não toque no meu cabelo”; além de  brincos, faixas, turbantes, acessório de flor e etc. Tudo voltado para o universo afro.

Conheça a loja virtual Lulu e Lili Acessórios clicando AQUI.

Afrodinamic

A Afrodinamic é uma editora de livros independente que nasceu com o objetivo de valorizar a pluraridade existente no mundo, promover a representatividade e exaltar a ancestralidade negra. A empresa faz isso através de histórias autorais onde de os super-heróis são fora dos parões que conhecemos.

Um exemplo é o personagem que se chama “Héroi”, um garoto negro que, com apenas 6 anos, já tem super poderes e missões realmente heroicas. O projeto para que este livro se torne real está em financiamento coletivo e você pode ajudar a torna-lo realidade.

Conheça mais da Afrodinamic e do projeto “Herói”, clicando AQUI.

Botique de Krioula

Ainda no ramo dos acessórios, encerramos nossa lista com a Botique de Krioula que, com seus turbantes de tecido africano e seus acessórios marcantes, todos voltados para o empoderamento de negros e negras, vem encantando mulheres e meninas de diferentes idades.

A Botique também tem uma loja virtual, onde você pode conferir todas as peças, basta clicar AQUI.

Solidão da mulher negra é tema de web-série com Erika Januza

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Erika Januza (Foto:Reprodução Facebook)

Apesar do IBGE provar com dados que o número de relacionamento intra-racial (de pessoas da mesma etnia) é maior que os inter-racial ( casais de etnias diferentes), existe obviamente uma conta que não fecha e historicamente quem sobra é a mulher negra. Há muito mais mulheres que homens no Brasil, mas as brancas se casam mais que as negras, e entenda-se por casamento, relacionamentos longos e estáveis.

Deixando a frieza dos dados de lado, o que temos por trás deles, são várias narrativas de mulheres negras que lidam com a solidão desde que descobriram o que é o amor. Da adolescente da escola, que sempre foi só a melhor amiga, como caso da Taís Araújo, como a tia da família que você nunca viu namorando ninguém, essas histórias precisam ser contadas para provocar uma reflexão sincera sobre a neutralidade ou não na escolha dos parceiros e no caso da web-série “A Face Negra do Amor”, de como o racismo afeta a vida amorosa das mulheres negras.

“Para curar a solidão que senti como mulher e negra, usei da arte como um trampolim para sair do buraco. Por conta da dor que sentia juntei cinco mulheres de idades e universos diferentes em casa. Todas negras. Para falar da forma como lidamos com o amor. E percebemos o quanto o racismo interferia nas nossas relações intra e interraciais. Como essa doença social por vezes determinava o rumo de nossos sentimentos. Uma doença que afeta homens e mulheres. Negros e brancos”, explica Tatiana Tiburcio, diretora, atriz e idealizadora do projeto,  vencedora do Prêmio Movimento Criativos com parceria do Itaú Cultura e indicada ao Prêmio Shell 2015 como melhor atriz.

Ela também participou da produção do seriado global Suburbia, protagonizado por Erika Januza que também participa da web-série que já foi filmada, mas precisa de ajuda para concluir a pós produção.

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A diretora premiada Tatiana Tibúrcio (Foto: Divulgação)

Quem quer ouvir as mulheres negras?

A Face Negra do Amor não tem esse título por acaso. Por meio da história dessas personagens, de idades, realidades sociais e culturais diferentes, todas as problemáticas da solidão negra, tema de livros, reportagens e muito textão no Facebook, finalmente ganharão rostos e emoções.

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Érika Januza em cena. (Foto: Divulgação)

“Nossa voz precisa ser ouvida. Não como discurso, somente, mas de dentro, do choro no travesseiro, do respirar fundo dentro do elevador, do choro engolido antes do trabalho, no silêncio acompanhado daquele que está do seu lado mas a verdade, não está ali. Percebi a necessidade de procurar se amar e encontrar esse caminho pela nossa fala. Por uma fala que nos traduza. Mostrar nossa cara, a face negra amor”, reflete a diretora.

Financiamento coletivo:

Projetos afro-centrados padecem para ser implementados por falta de investimento. O trabalho de Tatiana e equipe não poderá ser concluído sem ajuda para que ela possa continuar o processo de pós produção, como montagem e finalização.

A campanha com doações a partir de R$25 está na plataforma de financiamento coletivo Benfeitoria (clique aqui).

Espetáculo de dança promove a arte em meio ao espaço urbano

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A “Cia. Diversidança” estreia esta semana o espetáculo “Manifesto Poético: Ensaios Cartográficos”. Com apresentações em espaços urbanos, a montagem tem como objetivo ocupar o cenário comum da cidade com apresentações de dança. A ideia é tornar esta arte mais acessível à população e, ao mesmo tempo, proporcionar reflexões.

O espetáculo foi contemplado pela 21a Edição do Programa Municipal de Fomento à Dança. Este demonstra como a dança pode ser potência política e reflexiva. Em meio ao caos urbano, à pressa das pessoas, ao estresse do trabalho, do trânsito, a arte em movimento surge como ponto de fuga para o olhar do transeunte, que se torna espectador.

A estreia do espetáculo “Manifesto Poético: Ensaios Cartográficos” acontece nos dias 6 e 7 de outubro. No dia 6, na Praça Floriano Peixoto, às 16h – região de Santo Amaro; e, no dia 7, na Fábrica de Criatividade, às 18h, rua Dr. Luís da Fonseca Galvão, 248 – São Paulo (SP).

Assista ao teaser e entenda melhor a proposta espetáculo:

Tia Má estreia como roteirista em programa do Multishow

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Maira Azevedo, a Tia Má, tem mostrado cada vez mais que seu talento vai além de falar para as câmeras no Youtube e Programa da Fátima Bernardes ou  nos palcos, como  a primeira mulher negra a fazer Stand Up no Brasil, no seu espetáculo “Tia Má: Com a Língua Solta”, que concluiu sua temporada no final de Setembro.

Foi ao ar nesta segunda feira (2), o primeiro episódio do programa Vai que Cola, onde ela participa como roteirista nessa nova temporada.

Vai que Cola (Foto: Foto: Juliana Coutinho )
(Foto: Foto: Juliana Coutinho )

” A minha militância, a minha luta contra o machismo, racismo e homofobia se fez presente. A gente usa o humor como ferramenta de reflexão”, detalha a jornalista.

Tia Má ainda explica que o roteiro foi trabalhado de forma coletiva com gente que ela admira muito. “Além de mim, tivemos Alan Miranda, Julia Tolezano (Jout Jout), uma das maiores Youtubers do Brasil, Caio Franco (canal Jout Jout) e  Jessica Tauane do canal das Bee. Foi massa, a gente criou a sinopse das histórias e foi uma experiência que me marcou para sempre”.

O programa Vai Que Cola, vai ao ar de Segunda a Sexta às 21h15, no Multishow.

Mulheres pretas no poder!

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“Eu tô pronta pra causar, amor vai ter que aceitar! Avisei a você: ESSE BRILHO É MEU!” – Esse é um dos versos que compõe o single “Esse Brilho é Meu”, da cantora e compositora IZA, que teve clipe lançado na semana passada. Você não conhece a IZA?! Pois deveria conhecer!

IZA é uma mulher negra, de pele escura, cantora, que se aventura nesse cenário tão confuso e com tão pouco espaço, que é o POP nacional. Com tranças ao vento (porque IZA está passando pela transição capitar), a cantora mostra todo seu poder ao lado de muitas outras mulheres, em sua maioria negras, cantando e dançando, em um clipe digno do POP internacional! (Há quem jure que IZA e filha legítima de Beyoncé e Rihanna!)

Imagem do clipe “Esse Brilho é Meu” – IZA

No clipe de “Esse Brilho é Meu” IZA canta e exibe toda sua autoconfiança! Mulheres com cabelos custo, longo, trançado, cacheado, black power ou platinado, mostram que são lindas como são e que esse brilho ninguém tira delas, nem de nós! Assistindo não há como não se sentir confiante, cheia de energia e de vontade de desfilar sua beleza por aí!

Assista ao clipe e me diz se estou exagerando:

Já Tássia Reis vem com um sigle cheio de enfrentamento ao racismo. Em “Xiu” a rapper canta a superação preta: “não toleramos mais o seu ‘xiu’, tomei de assalto e cê nem viu!”.

Em um clipe forte, assim como a letra desta música, Tássia se apresenta acompanhada de diversas pessoas negras. São homem e mulheres negras, com diferentes cabelos, corpos e estilos; mas com a missão de somar forçar. Afinal, assim como Tássia diz em “Xiu!”: “a vitória não será a sós e sim junta de gente que faz!”.

Imagem do Clipe “Xiu!” – Tássia Reis

Este clipe é daqueles que nos faz refletir em diversas questões: ambição, ascensão preta, ancestralidade, cultura afro brasileira, cultura periférica… São muitos os elementos que compões esse trabalho e todos conversam de forma muito coerente.

Assista:

IZA e Tássia, mesmo tendo trabalhos com estética e sonoridade diferentes, trazem a mulher negra para o centro da ação! São mulheres cantando nossa força, nossa beleza, nossa vontade de vencer. São mulheres negras a frente de trabalhos transformadores!

Quantas mulheres negras do cenário artístico atual você conhece? A quantas você dedica seu tempo para ver, ouvir e compartilhar? Vamos fortalecer mulheres negras que, através de seu trabalhos , promovem nossa autoestima? Então Vamos!

Outubro Rosa : é hora de pensar e falar sobre o câncer de mama

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O Movimento Outubro Rosa foi criado para conscientizar o público em geral, e principalmente as mulheres, dos fatores de risco, dos fatores de proteção e das medidas de detecção precoce relacionadas ao câncer de mama.

Os desafios no controle do câncer de mama dependem não apenas da realização da mamografia, mas também do acesso ao diagnóstico e ao tratamento com qualidade e no tempo oportuno. Além disso, de acordo com os especialistas do Instituto Nacional do Câncer há necessidade de se realizar ações ao longo de todo o ano e não apenas no mês de outubro.

Não existe uma causa única para o câncer de mama. A doença está relacionada a fatores de risco ambientais/comportamentais, reprodutivos/hormonais e genéticos/hereditários. Esses últimos são responsáveis por 5% a 10% do total de casos.
Estima-se que 30% dos casos da doença possam ser evitados quando são adotadas práticas saudáveis como: praticar atividade física regularmente, alimentar-se de forma saudável; manter o peso corporal adequado e evitar o consumo de bebidas alcoólicas. Amamentar também é um importante fator de proteção.

Autoexame da pele
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O que é o autoexame da pele?
É um método simples para detectar precocemente o câncer de pele, incluindo o melanoma. Se diagnosticado e tratado enquanto o tumor ainda não invadiu profundamente a pele, o câncer de pele pode ser curado.

Quando fazer?
Ao fazer o autoexame regularmente, você se familiarizará com a superfície normal da sua pele. É útil anotar as datas e a aparência da pele em cada exame.
O que procurar?
• Manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou que sangram
• Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor
• Feridas que não cicatrizam em 4 semanas

Deve-se ter em mente o ABCD da transformação de uma pinta em melanoma, como descrito abaixo:
• Assimetria – uma metade diferente da outra
• Bordas irregulares – contorno mal definido
• Cor variável – várias cores numa mesma lesão: preta, castanho, branca, avermelhada ou azul
• Diâmetro – maior que 6 mm
Como fazer?
1) Em frente a um espelho, com os braços levantados, examine seu corpo de frente, de costas e os lados direito e esquerdo;
2) Dobre os cotovelos e observe cuidadosamente as mãos, antebraços, braços e axilas;
3) Examine as partes da frente, detrás e dos lados das pernas além da região genital;
4) Sentado, examine atentamente a planta e o peito dos pés, assim como os entre os dedos;
5) Com o auxílio de um espelho de mão e de uma escova ou secador, examine o couro cabeludo, pescoço e orelhas;
6) Finalmente, ainda com auxílio do espelho de mão, examine as costas e as nádegas.
Atenção:

Caso encontre qualquer diferença ou alteração, procure orientação médica. Evite exposição ao sol das 10h às 16h e utilize sempre filtros solares com fator de proteção 15 ou mais alto, além de chapéus, guarda-sóis e óculos escuros.

Com informações do Ministério da Saúde

Ludmilla: a preta funkeira indicada ao Grammy Latino 2018!

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Ludmilla é aquela cantora, funkeira, que começou a carreira como “MC Beyoncé”, quem lembra? Você lembra também de ela ter sido chamada de “macaca” em rede nacional, na TV aberta, ao vivo? Ou quando ela foi atacada por ofensas racistas na internet?

Nosso país é racista, machista e classista, disso você já deve saber. Ludmilla é negra, mulher, de origem humilde e canta funk – ritmo oriundo das favelas cariocas. Então, a quantas ofensas ela esteve e está sujeita? Disfarçado de “é só a minha opinião”, perdi as contas de quantas vezes li e ouvi comentários odiosos endereçados a ela, a música dela, a sua estética.

Há algum tempo atrás assisti um vídeo onde Ana Carolina – cantora branca, conceituada da MPB – canta “Hoje”, hit consagrado na voz de Ludmilla. Os comentários me deixam pensativa, pra dizer o mínimo. Coisas como: “Velho se eu fosse a Ludimilla eu nunca mais cantava essa música hehehehehe HUMILHOUUUUuuuUUU mostrou que cantar com a boca é diferente de com a bunda :)” ou “Até uma música tosca, fica perfeita na voz dessa mulher”.

Ana Carolina fez a versão de um funk em voz e violão, nada mais. Ela não fez nada de extraordinário, nem com sua voz, nem com a música. O ritmo é o mesmo, a letra é a mesma… Na verdade, toda a graça da música, que é a batida contagiante e a maneira maliciosa com que Ludmilla a canta, Ana não tem em sua versão. Mas, ainda sim, as pessoas acham MUITO melhor!  Por que será?

Obviamente, por que voz e violão não é funk!  Ana não é negra, não é funkeira, não rebola, então ela “pode tudo”! Não nos esqueçamos que estamos no país onde tramitou um projeto de lei, em pleno 2017, para a CRIMINALIZAÇÃO do funk!

Mas agora esta Ludmilla,  funkeira, mulher negra, cantora e compositora, está indicada ao Grammy Latino, uma das maiores premiações do mundo da música e, sem dúvidas, a maior da América Latina. Pra você ter uma ideia, Shakira  e Maluma estão concorrendo este ano. Ivete Sangalo, Caetano Veloso e Gilberto Gil já foram alguns dos brasileiros vencedores.

Ludmilla está concorrendo na categoria destinada à língua portuguesa, de melhor álbum pop contemporâneo, pelo disco “A Danada sou eu”. Será que os críticos musicais do Grammy Latino acham mesmo que a Ludmilla só canta “com a bunda”, ou será que os críticos de internet é que precisam ser menos machistas e racistas?

Prêmio de literatura contempla jovens negros escritores

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A Faculdade Zumbi dos Palmares e a Sociedade Afro-Brasileira de Desenvolvimento Sociocultural (Afrobras) promovem o “Prêmio Jovem Negro de Literatura 2017”, para revelar novos talentos e promover a literatura produzida por jovens autores negros do Brasil.

O objetivo é valorizar a produção literária da juventude negra, além de mostrar e valorizar o talento intelectual da população afro-brasileira.  O primeiro colocado terá sua obra publicada com uma tiragem de 1.000 exemplares, o vencedor assinará um contrato de publicação com a editora Unipalmares, que poderá fazer parceria ou não com outra editora.

O Prêmio faz parte das ações realizadas durante a “Festa do Conhecimento, Literatura e Cultura Negra – FlinkSampa”, que acontece nos dias 16, 17 e 18 de novembro, no Campus da Faculdade Zumbi dos Palmares, em São Paulo, com entrada franca.

Pra quem quer concorrer ao “Prêmio Jovem Negro de Literatura” de 2017, é necessário enviar a obra e fazer a inscrição até o dia 30 de outubro, através do site do FlinkSampa. Para conferir todo o regulamento do prêmio, clique AQUI.

Criador de Black-Ish está sequência do Príncipe em NY, Eddy Murphy está no projeto

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Quando tem negros na direção o resultado é diferente

O  Príncipe em NY é um clássico que agrada a todo mundo, não importa a idade. A temática é atemporal e nós da comunidade negra sempre celebramos narrativas que lembram a nobreza de muitas nações africana.

De um lado você tem o Príncipe Akeem, milionário que vem para NY encontrar uma mulher que o ame pelo o que ele é, e não seu título real. Para isso ele vai trabalhar em um lanchonete, onde o dono é um negro de classe média alta, pai da Lisa MacDowell, a mocinha do filme.

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Beleza e emponderamento negro em pleno anos 80

São tantas referência positivas, sobre amor, ancestralidade e empreendedorismo, que a sequência até que demorou para virar uma ideia.

Ainda em fase inicial, o roteiro do novo Príncipe em NY será escrito por Kenya Barris criador do sensacional Black-ish (que a Netflix poderia colocar no ar novamente). Esse seriado mostra uma família negra de classe média alta, lidando com sua negritude em um ambiente onde eles são a minoria, quando não os únicos negros.

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Black-Ish: O dia dia complexo dos negros com dinheiro (Foto: Divulgação)

Não é nada oficial, mas sites americanos afirmam que Eddy Murphy participará da sequência também como ator, mas ele já está participando no desenvolvimento do projeto.

O filme original faturou 288 milhões de dólares no mundo, sendo US$ 128 milhões só nos EUA.

 

Exposição fotográfica traz destaque à população negra da Amazônia

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"Chico remeiro" - Foto: Marcela Bonfim

Em 2013 a fotógrafa Marcela Bonfim visitou as comunidades quilombolas, tradicionais, indígenas e urbanas, além de terreiros e festejos religiosos na região do Vale do Guaporé (RO). Nesta viagem foram produzidas algumas das fotografias que hoje compõe a exposição “(Re)Conhecendo a Amazônia Negra”.

Ao todo, são 55 imagens, que contam com registros feitos no Mato Grosso (MT), Maranhão (MA) e Pará (PA), além do Vale do Guaporé (RO).  As fotografias ilustram as mais diversas identidades e culturas presentes entre os povos negros do local e a importância social das religiões de matriz africana na construção do Brasil.

“Madona Negra” – Foto: Marcela Bonfim

A fotógrafa registrou diversas expressões dos grupos que residem na região norte do país, dentre eles remanescentes quilombolas, afro-indígenas, barbadianos e também haitianos.

A exposição ficará no “CAIXA Cultural São Paulo” do dia 7 de outubro até o dia 17 de dezembro. No dia 11 de novembro haverá o lançamento do catálogo e um bate-papo com a fotógrafa, às 11h da manhã.  O patrocínio do evento é da Caixa Econômica Federal, com visitação gratuita e classificação livre. A “CAIXA Cultural São Paulo” fica na Praça da Sé, 111 – Centro – São Paulo (SP) – próxima à estação Sé do Metrô.

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