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Duas opressões: Racismo, LGTBfobia e uma reflexão sobre interseccionalidade

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Foto: @afroalef

Por Alef Rodrigo* 

O que mais me fere: o racismo ou a homofobia?

Não tem como eu responder essa pergunta. Decidir qual dessas violências me dói mais é, a meu ver, uma tentativa frustrada de hierarquizar opressões. E se eu disser que o racismo me dói mais, colocando a questão racial como prioridade, vai diminuir as opressões físicas e simbólicas que sofro também pelo fato de ser bissexual?

Não dá para proteger somente uma PARTE de mim, isto é, lutar somente contra o racismo ou somente contra a homofobia, considerando que eu sou um TODO e que as engrenagens sociais caminham para que essas duas opressões se entre-cruzem desejando juntas a minha morte.

Compreender uma sociedade sistematizada por um regime heterocispatriarcal branco nos faz entender o porquê do preto LGBT não se sentir contemplado por um movimento LGBT que só trata das questões de homens brancos gays e por um movimento negro que só trata das questões de homens negros héteros.

É preciso pensar de maneira interseccional para compreender de que forma o racismo e a homofobia se articulam para manipular a nossa identidade e nossos comportamentos no mundo.

Precisamos ter o NOSSO LUGAR DE FALA garantido nos dois movimentos, de maneira mais inclusiva, considerando que essas lutas são indissociáveis para nós. Não dá para nos sentirmos abraçados por um movimento LGBT em que enquanto gays brancos lutavam pelo direito de se casarem, pretos gays lutam, ainda, pelo direito à sobrevivência, para serem vistos de forma mais humanizada e por espaços negados, por exemplo, na mídia. Basta você relembrar algumas novelas e personagens da rede globo que será possível perceber que quando se aborda o afeto gay, é sempre aquela imagem do casal homoafetivo branco, porque é mais agradável para o público, gera mais audiência e é mais rentável para a emissora. Colocam o gay no espaço de sucesso nas novelas, falam sobre o amor gay, mas é um gay branco.

Outrossim, os blocos carnavalescos baianos mais caros direcionados ao público LGBT, por exemplo, têm como maioria um público branco, porque apesar de serem vítimas da homofobia assim como nós, o privilégio de ser branco lhes possibilitou galgar maior ascensão social, permitindo-lhes conquistar determinados espaços e visibilidade social que pretos gays não têm.

Da mesma forma, não me sinto acolhido por uma militância negra que só fala da solidão do homem hétero negro, mas não fala, por exemplo, da exclusão de pretos gays “afeminados” que são rotulados como vulgares e ridicularizados por subverterem essa lógica colonial de uma hipervirilidade hétero compulsória associada ao homem negro. A questão aqui não é diminuir a luta de gays brancos, nem de pretos héteros, mas apresentar uma proposta que faça as pessoas refletirem: que tipo de militância eu estou defendendo? É um ativismo seletivo ou inclusivo? Eu me importo com a luta dos pretos trans? Com a luta das pretas lésbicas? etc..

*Alef Rodrigo :Influenciador preto e bissexual que defende uma militância mais inclusiva e interseccional e cria conteúdo digital com foco para pretxs LGBT’s+. Instagram https://www.instagram.com/afroalef/

John Legend lança videoclipe beneficente da música “Bigger Love” e inclui imagens do brasileiro João Diamante 

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Nesta quarta-feira (13), John Legend, cantor e compositor norte-americano vencedor do Oscar de melhor canção original pela canção Glory para o filme Selma, lançou o clipe da música “Bigger Love” em seu canal do Youtube. O clipe é beneficente e foi gravado durante a quarentena com sua esposa e filhos.

Intitulado de “Bigger Love” o videoclipe conta com diversos registros de pessoas em diferentes momentos da quarentena, uma dessas pessoas é o brasileiro João Diamante. O chef de cozinha lidera o projeto social Diamantes na Cozinha, que promove a transformação social por meio da gastronomia e dá o exemplo com uma campanha de doação de alimentos direcionada a comunidades do Rio de Janeiro durante a pandemia.

Leia também: COVID 19: Projeto arrecada alimentos e produtos de higiene para doação em comunidades do Rio

O projeto conta ainda com o apoio de profissionais da área da saúde, que dão dicas para prevenção em áreas que muitas vezes sofrem com falta de água e saneamento. Unidades de álcool em gel e produtos de higiene serão distribuídos aos moradores.

John também fez uma performance inspirada no programa de TV “Soul Train” para o “BET COVID-19 Relief”, uma iniciativa da BET Networks, responsável pela emissora BET (Black Entertainment Television), para oferecer apoio aos afro-americanos atingidos diretamente pela atual pandemia de coronavírus.

Atualmente em pré-venda, o disco “Bigger Love” será lançado no dia 19 de junho.

Veja o clipe de Bigger Love: 

Representatividade na saúde: perfis para você acompanhar

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Representatividade na saúde: por quantos profissionais negros você já foi atendido? Na foto: biomédica, dentista, enfermeira, médica ginecologista e personal trainer, respectivamente
Listamos alguns profissionais negros de diversas áreas relacionadas à saúde para você seguir e acompanhar 

 

Quantas vezes você foi atendido por um médico negro? Ou por nutricionistas, dentistas e psicólogos? Quantos chefes de enfermagem pretos você já viu?  A população negra, identificada como a junção dos autodeclarados pretos e pardos, segundo o IBGE, compunha 56,8% da população, até o 4° trimestre de 2019. Mesmo compondo mais da metade da população, negros estão longe do compor metade do cenário da saúde.

Em tempo de pandemia, os profissionais de saúde, sobretudo médicos, enfermeiros e fisioterapeutas, estão na linha de frente em combate ao coronavírus. Como forma de homenagear e exaltar, listamos alguns profissionais da saúde e outros perfis que tratam sobre esse assunto. Passamos desde dentistas, psicólogos a professores de educação física e perfis de autocuidado. 

Acompanhe essa lista de profissionais negros que, talvez, você não tenha tido acesso até agora. Representatividade na saúde, SIM!

Perfis de profissionais da área da SAÚDE:

– Dra. Jaqueline Goes @drajaquelinegoes, BIOMÉDICA, MESTRE EM BIOTECNOLOGIA E DOUTORA EM PATOLOGIA (Mapeou os primeiros genomas do novo Coronavírus no Brasil)

– Dra. Katleen Conceição @katleendermato, Médica DERMATOLOGISTA

– Dr. Fred Nicácio @frednicacio, MÉDICO

– Dra. Larissa Cassiano @dralarissacassiano, Médica GINECOLOGISTA E OBSTETRA 

– Dr. Fleury Johnson @fleuryjohnson, MÉDICO 

– Dr. Otávio Augusto Ribeiro @dr.otavio.augusto.ribeiro, DENTISTA

– Dra. Monalisa Nunes @monanunesoficial, MÉDICA

– Dra. Thelma Assis @thelminha, Médica ANESTESISTA

– Dra. Andrea Menezes @andreagineco, Médica GINECOLOGISTA E OBSTETRA 

– Dra. Liana Tito Francisco @oftalmaelogista, Médica OFTALMOLOGISTA

– Dr. Guilherme Blum @playboiblum, DENTISTA

– Dra. Camila Rosa @camila_dermatologista, Médica DERMATOLOGISTA 

– Jacque Torres @jacquetorresenfermeira, ENFERMEIRA 

– Amanda Gaspar @enfermeirapesquisadora, ENFERMEIRA 

– Karina Vellozo @karinavellozo, BIOMÉDICA

– Glaucia Bastos @glauciabastosnutri, NUTRICIONISTA

– Camila Ferreira @kptanga, PSICANALISTA 

–  Ari Carmona (@_aricarmona), PERSONAL TRAINER 

– Gabi Camuçatto @gabicamucatto, PERSONAL TRAINER e especialista em Fisiologia e Treinamento

– Nádia Castilho @nadiacpersonal, PERSONAL TRAINER 

– Profa. Dra Jeane Tavares/ Saúde Mental da População Negra @saudementalpopnegra, PSICÓLOGA E DOUTORA EM SAÚDE PÚBLICA

– Carla Nunes @esteticacarlanunes, ESTETICISTA 

– Jussara OR @nutri_jussaraor, NUTRICIONISTA

– Luiz Guilherme Alves @lgpersonal, PERSONAL TRAINER

Perfis de BEM-ESTAR

– Instituto Afro Amparo Saúde @institutoafroamparoesaude:  Primeiro programa de acompanhamento coletivo de saúde multidisciplinar para a população negra.

– Bem Me Quero (@bemmeequero_), AUTOCUIDADO

– Luta das Pretas (luta.daspretas), DEFESA PESSOAL

– Sirlene Santos (@cuidand0_desi), AUTOCUIDADO

– AfroSaúde @afrosaude: AUTOCUIDADO/SAÚDE

– Casa Preta RJ @casapretarj: QUILOMBO DE AUTOCUIDADO

Sesc reúne Dj Kl Jay, Juliana Vicente, Thiago Kairu e Cidinha da Silva em podcast sobre racismo institucional e estrutural

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O Colóquio Por uma Pedagogia Antirracista ocorreu presencialmente em 18 de outubro de 2019 no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc. Contando com quatro mesas de debate, foi coordenado pelo Coletivo Malungo, com a proposta de discutir estratégias de combate ao racismo institucional, e o racismo estrutural, que provoca a reflexão sobre os conceitos de racismo como fundamento estruturador das relações sociais.

A programação fez parte da a ação Do 13 ao 20 – (Re)existência do povo negro, que acontece no período de 13 de maio a 20 de novembro e no 21 de maio, desse ano, a rede Sesc disponibilizará quatro vídeos, desses debates, em forma de podcast, o Colóquio Por uma Pedagogia Antirracista e uma live com a cantora Virgínia Rodrigues.

Confira a programação:

O primeiro ‘videocast’, será do pesquisador e mestrando em História Thiago Kairu, que tratou da formação dos professores para a construção de uma escola mais tolerante e inclusiva.

A segunda participante é Cidinha da Silva, com uma reflexão sobre a Produção Literária sobre o prisma do Genocídio da População Pobre, Preta e Periférica. Cidinha da Silva é historiadora. Presidiu o Instituto da Mulher Negra – Geledés. Fundou o Institulo Kuanza e foi gestora de cultura na Fundação Cultural Palmares.

Juliana Vicente, diretora e fundadora da Preta Portê Filmes, é a terceira participante e abordou o racismo na mídia, como os estereótipos ou ausências de representatividade negra reafirmam a amplitude do racismo estrutural.

Encerrando o encontro, o Dj Kl Jay, falou sobre o Movimento Hip Hop em Combate ao racismo, pontuando como o empoderamento vem de novos protagonistas no cenário cultural, personagens ativos na construção de uma vida melhor, mais digna e não acomodada com as injustiças e preconceitos sociais que nos cercam.

Dj Kl Jay, junto de Edi Rock, Mano Brown e Ice Blue fundou os Racionais MC’s em 1989. Com o rapper Xis fundou a gravadora 4P. KL Jay também é sócio da gravadora Cosa Nostra junto dos integrantes dos Racionais e possui seu selo individual – Equilíbrio.

Webserie “Nzinga: Mulheres Viajantes” estreia em maio no Youtube

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Com o objetivo desmistificar o esteriótipo da mulher negra brasileira perante o Brasil e o mundo, a webserie Nzinga: Mulheres Viajantes, mostra que existem mulheres em diversas posições sociais e profissionais.

“Existem muitas formas de viajar. A turismo, estudos, a trabalho, independente da sua classe social, mulheres se deslocam e realizam seus sonhos. Empreendem seus projetos, trabalhos e levam para o mundo através do Intercambio de conhecimento, saberes e experiências. Nessa primeira temporada, quatro mulheres negras foram entrevistadas e contaram suas histórias de vida e viagem pelo mundo”, diz Thaís Rosa Pinheiro, especialista em História da África e Afro Brasileira (FEEDUC), idealizadora da série e Fundadora da Conectando Territórios.

A Webserie será lançada no Canal do YouTube Conectando Territórios na última semana de maio. Entre Argentina, Alemanha, Brasil, Cuba, Estados Unidos, Finlândia e Nigéria “aprendemos o deslocar de mulheres negras e quebras de estereótipos com suas histórias”.

As convidadas da primeira temporada do programa são Jéssica Barbosa (atriz e doula), Mary do Espírito Santo (pesquisadora), Sil Bahia (comunicadora e fundadora do Preta Lab) e Vanessa Soares (produtora cultural e dançarina).

Chole x Halle lançam clipe de “Do It”

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O duo Chloe x Halle lançou nessa sexta-feira (15) o clipe de “Do It”. produzido pela Parkwood Entertainment, empresa de Beyoncé, que compartilhou o single em seu Instagram.

No vídeo, Halle Bailey que viverá Ariel no live-action de A Pequena Sereia, e sua irmã Chloe aparecem dançando em diversos cenários e se divertindo em uma casa de espelhos com dois dançarinos.

Confira:

 

Morre Aylton Lafayete, o primeiro Papai Noel negro do Rio

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A Escola de Papai Noel do Brasil comunicou que o papai noel conhecido como Obama Noel, Aylton Lafayete, de 66 anos, faleceu na noite de terça-feira (12), no Instituto Nacional do Câncer (INCA), onde estava internando lutando contra o câncer.

Aylton Lafayete, era formado desde 2000 na Escola de Papai Noel do Brasil, mas apenas após 19 anos da sua formatura, conseguiu interpretar o bom velhinho no Madureira Shopping. Segundo a escola de Papai Noel, “o Madureira Shopping foi o primeiro a recebê-lo de braços abertos como personagem de Natal”.

“O Obama Noel, como gostava de ser chamado, trouxe muito carisma e representatividade pro nosso Madu nessa data tão importante, sendo o único Papai Noel negro entre todos os shoppings do Rio. Vamos lembrar de você com muito carinho, Aylton”, diz nota oficial do Shopping Madureira, publicada nessa quinta-feira (14) em sua pagina no Facebook.

É com muita tristeza que comunicamos o falecimento de Aylton Lafayete, que participou do Natal do Madureira Shopping no…

Posted by Madureira Shopping on Thursday, May 14, 2020

Karin Hils lança “Nossa Lei”, seu terceiro single solo

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Karin Hils lançou nesta sexta-feira (15) “Nossa Lei”, seu terceiro single solo seguido da carreira, mas o primeiro a ser composto pela mesma.

O single veio após “Pra Você Ficar”, que ganhou um clipe caseiro feito durante a quarentena.

Em nota oficial, Karin Hils ela disse: “Nessa música eu mostro uma sonoridade diferente dos outros dois singles. É uma música que foge das regras e dos padrões, que foi composta livre de julgamentos. Apesar de ser inspirada em experiências próprias, acredito que as pessoas vão se identificar. Afinal, cada um sabe qual é a sua lei para amar. É algo bem próprio, único”.

Karin estava em cartaz no teatro com “Summer: Donna Summer Musical”, espetáculo que narra a tragetória de Donna Summer nos palcos, no entanto, as apresentações foram pausadas devido ao período de isolamento social.

Termos racistas presentes no vocabulário brasileiro (e alternativas para substituí-los)

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Já parou pra pensar em quantos termos racistas reproduzimos em nosso dia a dia, mesmo sem perceber? Alguns são óbvios, mas outros, nem tanto. Uma das maiores provas de que o preconceito e a opressão social estão enraizados na sociedade, é que termos ofensivos e abomináveis são tratados como naturais no nosso cotidiano. Precisamos aprender para nunca mais errar. E ensinar, acima de tudo. Seguem alguns exemplos para que sirvam de aprendizado:
 
DENEGRIR
 
Pela origem da palavra quer dizer “tornar negro”. Remete a ideia que tudo que é associado ao negro é negativo, é ruim.
 
SINÔNIMOS/ALTERNATIVAS:
Difamar.
 
MERCADO NEGRO / HUMOR NEGRO / LISTA NEGRA
Traz a mesma premissa de denegrir, de dar uma ideia negativa para tudo que é associado ao negro. Porque é negro é ruim? É errado?
 
ALTERNATIVAS/SINÔNIMOS:
Mercado clandestino / Lista proibida / Humor ácido
 
INVEJA BRANCA
 
A ideia do branco como algo positivo. Porque é branco, é bom. Se fosse preto seria ruim?
 
CRIADO MUDO
 
Era o escravizado ou criado que ficava em pé, ao lado da cama a noite toda em silêncio, normalmente segurando água e objetos para servir os “senhores”.
 
ALTERNATIVA:
Mesa de cabeceira
 
FEITO NAS COXAS
 
As telhas das casas antigamente eram moldadas nas coxas dos escravizados e como eles tinham corpos diferentes, as telhas não ficavam no mesmo formato e, por isso, estariam mal feitas.
 
MEIA TIGELA
 
Quando o escravizado cumpria sua função, ganhava uma tijela cheia de comida. Quando não, ganhava apenas a metade era apelidado como “meia tigela”.
 
MULATA
 
A palavra faz referência a “cor de mula”. Ou seja, compara uma pessoa negra de a um animal. Pior ainda quando usa “mulata tipo exportação”, reforçando a visão do corpo da mulher negra como mercadoria.
 
NÃO SOU TUAS NEGAS
 
Na época da escravidão, as mulheres negras eram propriedades dos homens brancos e eles faziam o que bem entendessem com elas. O termo remete a questão do racismo estrutural. “Não sou tuas negas pra fazer o que quiser”
 
CABELO RUIM / DURO / PIXAIM
Não existe cabelo ruim, ruim é o seu preconceito. Existe cabelo afro, crespo, cacheado, ondulado…
 
PRETO DE ALMA BRANCA
 
Tentam elogiar um preto como uma pessoa boa chamando de “preto de alma branca”, porque ele é “diferenciado”. Esse nem preciso explicar muito né?
 
BOÇAL
Expressão para chamar alguém de ignorante, com falta de conhecimento, com referência ao escravizado recém chegado ao Brasil, que não sabia falar a língua portuguesa.
 
NHACA
 
Inhaca é uma Ilha de Maputo, em Moçambique, onde vivem até hoje os povos Nhacas, um povo Bantu. Chamam de inhaca o odor corporal, relacionado a um povo preto.

A COISA TÁ PRETA
 
A fala racista se reflete na associação entre “preto” e uma situação desconfortável, desagradável, difícil, perigosa, negativa.

Milton Gonçalves recebe alta hospitalar após três meses internado

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Após três meses internado, Milton Gonçalves, recebeu alta na tarde de quinta-feira (14) do Hospital Samaritano Barra, no Rio. Em fevereiro o ator teve um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Gonçalves passou por uma cirurgia e estava hospitalizado desde então.

Em 2 de março, após apresentar evolução positiva do quadro, ele foi transferido para a unidade semi-intensiva da instituição.

Leia também: Ator Milton Gonçalves sofre AVC, é internado e passa por cirurgia

Com 86 anos, Milton esteve entre os primeiros contratados da TV Globo. No ano de inauguração da emissora, 1965, ele participou de novelas como Padre Tião e Rosinha do Sobrado. Ao longo das décadas, interpretou personagens clássicos da teledramaturgia, como Zelão das Asas, de O Bem-Amado (1973), e Nonô Alegria-das-Gringas, de O Espigão (1974). Seu último papel na televisão foi no especial Juntos a Magia Acontece, que foi ao ar no fim do ano passado.

 

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