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‘Nos Tempos do Imperador’: Personagem de Mary Sheila ajudará na fuga de escravizados

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Em Nos Tempos do Imperador, próxima novela das seis, Mary Sheila interpretará Abena, uma das moradoras da Pequena África, local que protege e abriga pessoas que são excluídas pela sociedade da época.

Junto com o marido, o músico Balthazar (Alan Rocha) e seu filho Guebo (João Victor Menezes/Maicon Rodrigues), Abena vai ajudar na fuga de escravizados.

No início da trama, Abena e Balthazar conhecem Samuel, personagem de Michel Gomes, e oferecem um emprego ao jovem na lavanderia onde trabalham.

 

Viradouro é campeã do Carnaval 2020 carioca, com homenagens à africanidades

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Viradouro é campeã do Carnaval 2020. Fotos: Cacau Fernandes / Agência Is

Com 15 bailarinas pretas e empoderadas – que gabaritaram os 10 dos jurados – a Viradouro virou o jogo na disputa e é a grande campeã do Carnaval do Rio 2020. Uma arrancada final no penúltimo quesito fez a diferença, levando muita africanidade para a Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro. Homenageando Oxum e outras entidades de Matriz Africana, a escola de Niterói ainda homenageou as Ganhadeiras de Itapuã, mulheres negras que desde o século XIX e início do século XX, faziam “lavagem de ganho” (lavando roupas) ou saiam com seus balaios a pé para vender peixe e quitutes pela cidade e assim ganhar o sustento da família.

Confira abaixo a galeria de fotos feitas por Cacau Fernandes, da Agência Is que mostra mais detalhes sobre a campeã.

 

Lupita Nyong’o e Chimamanda Adichie promovem adaptação televisiva do livro ‘Americanah’

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A atriz queniano-mexicana Lupita Nyong’o publicou em seu Instagram uma foto com a escritora Chimamanda Ngozi Adichie, autora do livro “Americanah”. O encontro aconteceu esta semana num evento realizado em Lagos, Nigéria, para promover a adaptação televisiva da obra.

Na ocasião, a vencedora do Oscar e do NAACP, Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor (em inglês: National Association for the Advancement of Colored People) uma das mais antigas e mais influentes instituições a favor dos direitos civis de uma minoria, principalmente de negro nos Estados Unidos. Lupita falou sobre o amor que nutre pelo livro. De acordo com ela, “Americanah” capturou com exatidão sua própria experiência de ser uma imigrante nos Estados Unidos.

Chimamanda Ngozi Adichie parte de uma história de amor para debater questões prementes e universais como imigração, preconceito racial e desigualdade de gênero. Bem-humorado, sagaz e implacável, Americanah é, além de seu romance mais arrebatador, um épico contemporâneo. Vencedor do National Book Critics Circles Award; Eleito Um dos 10 melhores livros do ano pela New York Times o livro teve os direitos para cinema comprados por Lupita Nyong’O que está produzindo a série, ainda sem previsão de lançamento, junto com a também atriz Danai Gurira, para a HBO Max.

Judoca que juntou latinhas para comprar Kimono se torna o terceiro melhor do Brasil

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Estudante de Odontologia, Paulo Ricardo Alves tornou-se referência nacional para jovens negros. Aos 30 anos de idade e com o sonho de se tornar campeão mundial de Judô, Paulo é Influenciador digital e estimula jovens negros e que vivem a margem da sociedade a não desistir dos sonhos.

Em suas redes sociais, o atleta mostra um pouco da sua rotina. Paulo iniciou no Judô aos 5 anos, com incentivo dos seus pais, eles acreditavam que o esporte poderia ajudar na formação educacional do seu filho. Sem muitas condições, esse item foi retardado para mais adiante, contudo o menino cresce e tem o sonho de se tornar faixa preta, mas essa não seria tarefa fácil, pois Paulo precisava de um kimono para treinar, então o atleta decidiu ‘catar’ latinhas e ferro velho para ter seu primeiro kimono de Judô. Passado 7 anos de prática ele realizou o seu sonho de ser faixa preta.

Com toda essa dedicação em seus treinamentos o judoca conquistou a sua vaga na Seleção Brasileira de Judô Master e participa do seu primeiro Campeonato Internacional, o Pan Americano e Sul Americano de Judô na cidade de Santiago-Chile ficando na 4ª posição, depois Vice- Campeão na Copa Internacional na cidade de Fortaleza-Ce.

Paulo atualmente é considerado o terceiro melhor Judoca do Brasil em sua categoria. “Estou vivendo um sonho, está entre os três melhores do Brasil, eu vim de baixo, sim sou negro e teve momentos que minha condição financeira e minha cor gerava repudia em ambientes que andava, porém nunca baixei minha cabeça para esses comentários e ofensas e decidi ser como os maiores exemplos da minha vida, os meus pais, então a minha cor se tornou um símbolo nacional e que no passado e no presente tive e tenho maior orgulho, eu sou Negão e vou conquistar o mundo”.

O atleta utiliza as redes sociais para motivar jovens como ele, mostrando que todo sonho merece uma oportunidade. “Todo sonho merece uma oportunidae, não é porque somos negros e pobres que devemos permanacer como tal, nós devemos fazer essa oportunidade acontecer, é difícil, mas não impossivel, nosso coração deve ser uma espada afiada apontada para nossos sonhos”.

Madam C.J. Walker : Nova série da Netflix conta a história da primeira negra milionária dos EUA

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Não é de hoje que produtos para os cabelos das mulheres negras movimentam muito dinheiro.

Se no Brasil as grandes marcas de produtos para cabelos crespos e cacheados estão sendo comandadas por pessoas brancas, nos EUA a primeira milionária de pele negra construiu seu patrimônio vendendo cremes para mulheres como ela.

Madan C.J. Walker entrou para história americana por ser uma mulher com senso de negócios acima da média e a partir do dia 20 de março poderemos saber mais sobre essa trajetória por meio da série da Netflix  “A vida e história de Madam CJ Walker” ( uma tradução meio sem sentido se comparada ao título original “Self Made”, algo como Por si mesma ou Por contra Própria em tradução livre).

A série é baseada no livro “On Her Own Ground”, de A’Lelia Bundles.

Octavia Spencer (Estrelas Além do Tempo) será a protagonista Sarah Breedlove, mais conhecida como Madam CJ Walker ela também produz a série juntamente com Lebron James, Maverick CarterMark HolderChristine Holder .

A diretora e produtora executiva do primeiro episódio será Kasi Lemmons (Eve’s Bayou, Talk to Me). Nicole Asher é a roteirista.

Confira o trailer :

Katherine Johnson, matemática que virou personagem do “Estrelas Além do Tempo”, morre aos 101 anos

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Katherine Johnson, a matemática cuja vida e realizações a tornaram personagem do filme “Estrelas Além do Tempo” (2016) faleceu nessa segunda-feira (24) aos 101 anos.

Johnson, era dona de uma mente afiada que fez com que ela terminasse a faculdade aos 18 anos, trabalhou por mais de três décadas na NASA. Lá, ela realizou cálculos essenciais que tornaram possível o voo espacial, incluindo a viagem de 1962 que viu John Glenn se tornar o primeiro americano a orbitar a Terra.

“Senhora Johnson ajudou nossa nação a ampliar as fronteiras do espaço, enquanto fazia grandes progressos que também abriam portas para mulheres e pessoas de cor na busca humana universal de explorar o espaço “, disse o diretor da NASA,  Jim Bridenstine,  em comunicado.

Taraji P. Henson que interpretou a Matemática no longa, usou seu Instagram para prestar sua homenagem.

“Obrigado RAINHA #KatherineJohnson por compartilhar sua inteligência, equilíbrio, graça e beleza com o mundo!” Henson escreveu no Instagram. “Por causa do seu trabalho duro, garotinhas EM TODA PARTE podem sonhar tão grandes quanto a LUA !!! Seu legado viverá para sempre e sempre !!! Você correu para que pudéssemos voar !!! Ficarei para sempre honrada por ter trazido sua história à vida.  ”

https://www.instagram.com/p/B89N3JCp5_O/

Enquanto “Estrelas Além do tempo” focava em três mulheres afro-americanas que trabalhavam como “computadores humanos” na NASA na década de 1960, Johnson era o única viva quando o filme foi lançado. Dorothy Vaughan (Octavia Spencer) morreu em 2008 e Mary Jackson (Janelle Monáe) morreu em 2005.

A versão negra do Oscar e Grammy. NAACP é a premiação que celebridades negras aparecem em peso nos EUA

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Eu sou do time que criar e prestigiar nossos próprios espaços é mais revolucionário do que ocupar espaços onde nunca fomos bem-vindos.

O processo de inclusão e diversidade é tudo menos espontâneo. Tudo acontece por uma pressão de uma camada da sociedade que exige ser incluída.

O problema é que a camada privilegiada não vê motivos para dividir o espaço à mesa, porém como diz o Tayler Perry nada melhor que construir a própria mesa.

O NAACP Image Awards, promovido pelo National Association for the Advancement of Colored People  (NAACP) é uma premiação que acontece anualmente nos EUA para reconhecer o talento da comunidade negra na música e audiovisual.

A 51ª edição aconteceu no último sábado, 22 de fevereiro e levou uma constelação negra para Califórnia. A cereja do bolo é a parceria com a BET, canal de conteúdo negro,  responsável pela exibição do programa na TV.

https://www.instagram.com/p/B846rd4lBZz/?igshid=1rvhmrjyg4sp0

Google, Hyundai, Ford, ESPN e American Airlines foram, alguns dos vários e grandes patrocinadores e co-patrocinadores do evento ( e olha que nos EUA negros são menos de 20% da população).

A cantora e empresária Rihanna foi uma das personalidades a receber o “Prêmio do Presidente” durante o evento, juntamente com o lendário ativista e congressista John Lewis.

Riri além de comparecer ao evento,  fez um discurso muito importante sobre união. A milionária, dona da marca Fenty, também já recebeu homenagens da Harvard por sua atuação na área filantrópica.

Michael B. Jordan, Lizzo, Trace Ellis e quase todo elenco de Black-ish, Angela Basset , Jammie Foxx, Janelle Monae, Octavia Spencer foram alguns dos presentes e os que levaram a estatueta do prêmio para casa, mostraram em seus discursos o reconhecimento da importância de um prêmio como esse feito por e para pessoas negras. “É sempre lindo quando nosso povo celebra o que é nosso”, disse Jamie Fox.

Aqui no Brasil ainda estamos no processo de convencer a branquitude de que é o nosso suor e dinheiro que movem o país. Os mais pacientes ainda ensinam os brancos o que é racismo e como somar na luta.

Nos EUA sabemos que as tensões raciais são tão acirradas quanto as nossas aqui, mas qual marca que não quer seu nome associado a um evento com tantas pessoas famosas e influentes?

Sem nem 1/3 de toda badalação e principalmente investimento de empresas, o mais próximo de um evento nesse estilo aqui no Brasil são o Troféu Raça Negra promovido pela Afrobras e o Prêmio Sim à Igualdade Racial, do ID_BR.

A participação das marcas é fundamental, mas o envolvimento da comunidade negra, famosa e não famosa é o motivo pelo qual o NAAPC tem mais de meia década.

 

Nem só de Sapucaí vive o Carnaval carioca. Conheça os desfiles da Intendente Magalhães

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Fotos: Fernando Ben / Agência Is

Não só na Marques de Sapucaí acontecem os desfiles das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, você sabia? No meio da Avenida Intendente Magalhães, que liga os bairros do Campinho a Vila Valqueire, na Zona Norte do Rio, acontece os desfiles das escolas do Série B.  Lá, os desfiles são gratuitos, com um quê de nostalgia, como eram realizados os desfiles há 50 anos, quando aconteciam na Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio, e eram gratuitos.

 

Fotos: Fernando Ben / Agência Is

Para chegar a Intendente, não tem segredo: Você pode pegar trem, BRT ou ônibus que passe no Campinho. Tem ônibus saindo até da Baixada Fluminense, de cidades como Belford Roxo, Nova Iguaçu e Duque de Caxias. Não há lugares marcados na arquibancada, basta sentar aonde quiser, nas arquibancadas ao redor.

Foto: Fernando Ben / Agência Is

O Carnaval da Intendente é um dos passos para a escola chegar ao Grupo Especial e desfilar na Sapucaí. As escolas mais bem colocadas sobem para o grupo de Acesso, e as mais bem colocadas no Grupo de Acesso pode ir para o Grupo Especial ou seja: Os desfiles da Intendente são a base. As escolas que ficam com as notas mais baixas no Grupo de Acesso também voltam para lá. Confira a lista dos desfiles de 2020:

rupo de Acesso da Intendente Magalhães – 23/02 – Domingo – Liesb – A partir das 20h

1. G.R.E.S. IMPERADORES RUBRO-NEGROS
2. G.R.E.S. ACADÊMICOS DA ABOLIÇÃO
3. G.R.E.S.ROSA DE OURO
4. G.R.E.S. LEÃO DE NOVA IGUAÇU
5. G.R.E.S. ACADÊMICOS DA DIVERSIDADE
6. G.R.E.S. INDEPENDENTE DA PRAÇA DA BANDEIRA
7. G.R.E.S. UNIDOS DE COSMOS
8. G.R.C.E.S. VICENTE DE CARVALHO
9. G.R.E.S. UNIDOS DE MANGUINHOS
10. G.R.E.S. IMPÉRIO RICARDENSE
11. C.C..E.S. UNIDOS DO CABUÇU
12. G.R.E.S. CAPRICHOSOS DE PILARES

 

Grupo Especial da Intendente Magalhães – 24/02 – Segunda-feira – Liesb – A partir das 20h

1. G.R.E.S. INDEPENDENTES DE OLARIA
2. G.R.E.S. PASSA RÉGUA
3. S.R.E.S. ARRANCO
4. G.R.E.S. UNIDOS DA VILLA RICA
5. G.R.E.S. SERENO DE CAMPO GRANDE
6. G.R.E.S. DIFÍCIL É O NOME
7. G.R.E.S. UNIDOS DA VILA SANTA TEREZA
8. G.R.E.S. UNIDOS DO JACAREZINHO
9. BOTAFOGO SAMBA CLUBE
10. G.R.E.S. UNIDOS DA VILA KENNEDY
11. C.C..E.S. UNIDOS DO FLOR DA MINA DO ANDARAÍ
12. G.R.E.S. UNIÃO DE JACAREPAGUÁ

 

Grupo Especial da Intendente Magalhães – 25/02 – Terça-feira – Liesb – A partir das 19h

1. G.R.E.S. ACADÊMICOS DO JARDIM BANGU
2. G.R.E.S. UNIÃO DO PARQUE ACARI
3. G.R.E.S. UNIÃO DE MARICA
4. G.R.E.S. UNIÃO DO PARQUE CURICICA
5. G.R.E.S. EM CIMA DA HORA
6. G.R.E.S. ACADÊMICOS DO ENGENHO DA RAINHA
7. S.R.E.S. LINS IMPERIAL
8. G.R.E.S. IMPÉRIO DA UVA

 

Livres 25/02 – Terça-feira (logo após as escolas da Liesb)

1. ARAME DE RICARDO
2. UNIDOS DE LUCAS
3. TRADIÇÃO
4. SIRI DE RAMOS
5. VIZINHA FALADEIRA
6. ALEGRIA DA ZONA SUL

 

Grupo de Avaliação – 29/02 – Sábado – Liesb – A partir das 18h

1- GRES UNIÃO DE VAZ LOBO
2-GRES FEITIÇO DO RIO
3- GRES UNIDOS DA BARRA DA TIJUCA
4- GRES ACADÊMICOS DE JACAREPAGUÁ
5- GRES UNIDOS DO CABRAL
6- GRES FLOR DA PRIMAVERA
7-  GRES IMPÉRIO DE PETRÓPOLIS
8- GRES PEIXE VAGABUNDO
9- GRES GURREIROS TRICOLORES
10-  GRES ARRASTÃO DE CASCADURA
11- GRES MOCIDADE UNIDA DO SANTA MARTA
12- GRES MOCIDADE UNIDA DA CIDADE DE DEUS
13- GRES ALEGRIA DO VILAR
14- GRES CHATUBA DE MESQUITA
15- GRES ACADÊMICOS DO DENDÊ
16- GRES UNIÃO CRUZMALTINA
17- GRES COROA IMPERIAL
18- ARES NOVO IMPÉRIO
19- GRES MAJESTADE DO SAMBA
20- GRES RIO MINAS

Negro periférico, indígena e mulher preta: as diversas representações de Jesus no desfile da mangueira.

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Com diversas representações de Jesus, a Estação Primeira de Mangueira deu um show na avenida.

A escola com o enredo “A verdade vos fará livre” falou sobre hipocrisia e intolerância e teve representação de Jesus Cristo negro, indígena, mulher e LGBT.

Na ala “Bandido bom é bandido morto” havia um Jesus negro, de cabelo loiro, crucificado com buracos de tiro pelo seu corpo.

E no enredo questiona “Mas será que todo povo entendeu o meu recado?Porque de novo cravejaram o meu corpo”

E não para por aí, Evelyn Bastos a rainha da mangueira nos apresentou Jesus como mulher, melhor ainda, como mulher negra.

E na entrevista para TV ela soltou: “Se fossemos ensinados desde pequenos que Jesus poderia ser uma mulher, será que estaríamos no topo do feminicídio?”

https://www.instagram.com/p/B87uCkmJ_sq/

No desfile da Mangueira teve críticas ao racismo, que recusa a imagem de um Jesus preto, a homofobia, a violência nas periferias e o genocídio da população negra no Brasil.

“Preto é tudo igual, né?”: Hélio de La Penã da puxão de orelha na UOL que o confundiu com Luis Miranda

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Elisa Lucinda disse que já foi confundida várias vezes com Zezé Motta. Milton Nascimento já reclamou por ser sempre confundido com Djavan. E parece que para algumas pessoas, rostos negros são todos iguais, sem identidade.

Se foi distração, erro do estagiário, ou preguiça, o fato é que o comediante Hélio de Lã Penha ficou bem aborrecido com uma nota de carnaval publicada no site da UOL.

A publicação era ilustrada com uma foto do ator Matheus Solano com o ator Luis Miranda, mas na legenda Miranda foi identificado como Hélio de la Peña.

“Tem certeza, @UOL? Acho que não. Mas… preto é tudo igual mesmo né
@LuisMiranda40?”

O portal de notícias admitiu o erro e pediu desculpas:

 

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