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Webserie “Nzinga: Mulheres Viajantes” estreia em maio no Youtube

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Com o objetivo desmistificar o esteriótipo da mulher negra brasileira perante o Brasil e o mundo, a webserie Nzinga: Mulheres Viajantes, mostra que existem mulheres em diversas posições sociais e profissionais.

“Existem muitas formas de viajar. A turismo, estudos, a trabalho, independente da sua classe social, mulheres se deslocam e realizam seus sonhos. Empreendem seus projetos, trabalhos e levam para o mundo através do Intercambio de conhecimento, saberes e experiências. Nessa primeira temporada, quatro mulheres negras foram entrevistadas e contaram suas histórias de vida e viagem pelo mundo”, diz Thaís Rosa Pinheiro, especialista em História da África e Afro Brasileira (FEEDUC), idealizadora da série e Fundadora da Conectando Territórios.

A Webserie será lançada no Canal do YouTube Conectando Territórios na última semana de maio. Entre Argentina, Alemanha, Brasil, Cuba, Estados Unidos, Finlândia e Nigéria “aprendemos o deslocar de mulheres negras e quebras de estereótipos com suas histórias”.

As convidadas da primeira temporada do programa são Jéssica Barbosa (atriz e doula), Mary do Espírito Santo (pesquisadora), Sil Bahia (comunicadora e fundadora do Preta Lab) e Vanessa Soares (produtora cultural e dançarina).

Chole x Halle lançam clipe de “Do It”

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O duo Chloe x Halle lançou nessa sexta-feira (15) o clipe de “Do It”. produzido pela Parkwood Entertainment, empresa de Beyoncé, que compartilhou o single em seu Instagram.

No vídeo, Halle Bailey que viverá Ariel no live-action de A Pequena Sereia, e sua irmã Chloe aparecem dançando em diversos cenários e se divertindo em uma casa de espelhos com dois dançarinos.

Confira:

 

Morre Aylton Lafayete, o primeiro Papai Noel negro do Rio

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A Escola de Papai Noel do Brasil comunicou que o papai noel conhecido como Obama Noel, Aylton Lafayete, de 66 anos, faleceu na noite de terça-feira (12), no Instituto Nacional do Câncer (INCA), onde estava internando lutando contra o câncer.

Aylton Lafayete, era formado desde 2000 na Escola de Papai Noel do Brasil, mas apenas após 19 anos da sua formatura, conseguiu interpretar o bom velhinho no Madureira Shopping. Segundo a escola de Papai Noel, “o Madureira Shopping foi o primeiro a recebê-lo de braços abertos como personagem de Natal”.

“O Obama Noel, como gostava de ser chamado, trouxe muito carisma e representatividade pro nosso Madu nessa data tão importante, sendo o único Papai Noel negro entre todos os shoppings do Rio. Vamos lembrar de você com muito carinho, Aylton”, diz nota oficial do Shopping Madureira, publicada nessa quinta-feira (14) em sua pagina no Facebook.

É com muita tristeza que comunicamos o falecimento de Aylton Lafayete, que participou do Natal do Madureira Shopping no…

Posted by Madureira Shopping on Thursday, May 14, 2020

Live de Teresa Cristina com participação de Lula desaparece misteriosamente no instagram

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A cantora e compositora Teresa Cristina publicou um desabafo no Instagram hoje de manhã reclamando o desaparecimento do vídeo de sua última live na rede social. “INSTAGRAM, cadê a minha live de ontem? Eu salvei… e ela sumiu! Não está nos stories nem no feed”.

O sumiço provocou uma revolta maior na rede social e em grupos de whatsapp porque a live – que era uma homenagem ao cantor e compositor João Gilberto – contou com a participação do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva ao lado da namorada Janja. Em cerca de sete minutos, eles conversaram sobre política, cultura, relembraram momentos juntos e falaram de saudade.

Ela conta que chegou a salvar o vídeo, nomear e escrever a descrição para fazer a postagem no IGTV, mas o vídeo sumiu e que na mesma madrugada, um fã que costuma repostar seus vídeos teve sua página invadida. “Na mesma madrugada que eu salvei, coloquei título e descrição, tem uma página que salva todas as minhas lives chamada ‘Lives Teresa Cristina, essa página foi invadida e eles apagaram todos os vídeos da página”.

 

 

 

 

 

 

 

 

Uma outra fã da cantora que acompanhava a transmissão ao vivo gravou um trecho do vídeo com a participação de Lula, nesse a duração é de oito minutos, e postou em seu perfil pessoal pouco tempo depois.

Outras celebridades como a atriz Maria Flor comentaram no post reclamando que tiveram vídeos apagados ou não conseguiram salvá-los em seus stories.

A ideia de fazer das apresentações noturnas via Instagram surgiu para evitar que a tristeza rondasse Teresa em tempos de pandemia e também para distrair a própria mãe da cantora que chegou a participar da primeira live com ela.

Com uma média de 2,5 mil expectadores assíduos, as noites na companhia da cantora já viraram tradição desde o início da quarentena. Tem paquera e encontros marcados pelos comentários, participações de amigos, anônimos e celebridades que passam pra dar uma palinha ou só um “oi” e trocar afeto na madrugada como Caetano Veloso, Daniela Mercury, Zelia Duncan e Maria Gadú… alguns a convite, outros de surpresa.

Voltando à live da noite passada, Lula pediu duas músicas que não eram de João Gilberto: “Leva Meu Samba” e “Nervos de Aço”. Teresa Cristina prometeu cantar na abertura da apresentação de hoje. Vamos torcer para que não sumam também.

Karin Hils lança “Nossa Lei”, seu terceiro single solo

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Karin Hils lançou nesta sexta-feira (15) “Nossa Lei”, seu terceiro single solo seguido da carreira, mas o primeiro a ser composto pela mesma.

O single veio após “Pra Você Ficar”, que ganhou um clipe caseiro feito durante a quarentena.

Em nota oficial, Karin Hils ela disse: “Nessa música eu mostro uma sonoridade diferente dos outros dois singles. É uma música que foge das regras e dos padrões, que foi composta livre de julgamentos. Apesar de ser inspirada em experiências próprias, acredito que as pessoas vão se identificar. Afinal, cada um sabe qual é a sua lei para amar. É algo bem próprio, único”.

Karin estava em cartaz no teatro com “Summer: Donna Summer Musical”, espetáculo que narra a tragetória de Donna Summer nos palcos, no entanto, as apresentações foram pausadas devido ao período de isolamento social.

Termos racistas presentes no vocabulário brasileiro (e alternativas para substituí-los)

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Já parou pra pensar em quantos termos racistas reproduzimos em nosso dia a dia, mesmo sem perceber? Alguns são óbvios, mas outros, nem tanto. Uma das maiores provas de que o preconceito e a opressão social estão enraizados na sociedade, é que termos ofensivos e abomináveis são tratados como naturais no nosso cotidiano. Precisamos aprender para nunca mais errar. E ensinar, acima de tudo. Seguem alguns exemplos para que sirvam de aprendizado:
 
DENEGRIR
 
Pela origem da palavra quer dizer “tornar negro”. Remete a ideia que tudo que é associado ao negro é negativo, é ruim.
 
SINÔNIMOS/ALTERNATIVAS:
Difamar.
 
MERCADO NEGRO / HUMOR NEGRO / LISTA NEGRA
Traz a mesma premissa de denegrir, de dar uma ideia negativa para tudo que é associado ao negro. Porque é negro é ruim? É errado?
 
ALTERNATIVAS/SINÔNIMOS:
Mercado clandestino / Lista proibida / Humor ácido
 
INVEJA BRANCA
 
A ideia do branco como algo positivo. Porque é branco, é bom. Se fosse preto seria ruim?
 
CRIADO MUDO
 
Era o escravizado ou criado que ficava em pé, ao lado da cama a noite toda em silêncio, normalmente segurando água e objetos para servir os “senhores”.
 
ALTERNATIVA:
Mesa de cabeceira
 
FEITO NAS COXAS
 
As telhas das casas antigamente eram moldadas nas coxas dos escravizados e como eles tinham corpos diferentes, as telhas não ficavam no mesmo formato e, por isso, estariam mal feitas.
 
MEIA TIGELA
 
Quando o escravizado cumpria sua função, ganhava uma tijela cheia de comida. Quando não, ganhava apenas a metade era apelidado como “meia tigela”.
 
MULATA
 
A palavra faz referência a “cor de mula”. Ou seja, compara uma pessoa negra de a um animal. Pior ainda quando usa “mulata tipo exportação”, reforçando a visão do corpo da mulher negra como mercadoria.
 
NÃO SOU TUAS NEGAS
 
Na época da escravidão, as mulheres negras eram propriedades dos homens brancos e eles faziam o que bem entendessem com elas. O termo remete a questão do racismo estrutural. “Não sou tuas negas pra fazer o que quiser”
 
CABELO RUIM / DURO / PIXAIM
Não existe cabelo ruim, ruim é o seu preconceito. Existe cabelo afro, crespo, cacheado, ondulado…
 
PRETO DE ALMA BRANCA
 
Tentam elogiar um preto como uma pessoa boa chamando de “preto de alma branca”, porque ele é “diferenciado”. Esse nem preciso explicar muito né?
 
BOÇAL
Expressão para chamar alguém de ignorante, com falta de conhecimento, com referência ao escravizado recém chegado ao Brasil, que não sabia falar a língua portuguesa.
 
NHACA
 
Inhaca é uma Ilha de Maputo, em Moçambique, onde vivem até hoje os povos Nhacas, um povo Bantu. Chamam de inhaca o odor corporal, relacionado a um povo preto.

A COISA TÁ PRETA
 
A fala racista se reflete na associação entre “preto” e uma situação desconfortável, desagradável, difícil, perigosa, negativa.

Milton Gonçalves recebe alta hospitalar após três meses internado

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Após três meses internado, Milton Gonçalves, recebeu alta na tarde de quinta-feira (14) do Hospital Samaritano Barra, no Rio. Em fevereiro o ator teve um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Gonçalves passou por uma cirurgia e estava hospitalizado desde então.

Em 2 de março, após apresentar evolução positiva do quadro, ele foi transferido para a unidade semi-intensiva da instituição.

Leia também: Ator Milton Gonçalves sofre AVC, é internado e passa por cirurgia

Com 86 anos, Milton esteve entre os primeiros contratados da TV Globo. No ano de inauguração da emissora, 1965, ele participou de novelas como Padre Tião e Rosinha do Sobrado. Ao longo das décadas, interpretou personagens clássicos da teledramaturgia, como Zelão das Asas, de O Bem-Amado (1973), e Nonô Alegria-das-Gringas, de O Espigão (1974). Seu último papel na televisão foi no especial Juntos a Magia Acontece, que foi ao ar no fim do ano passado.

 

Exaltados em novembro, influenciadores negros lutam para sobreviver à pandemia

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(Crédito: nappy.co)

A procura por influenciadores e criadores de conteúdo cresceu durante a pandemia que estamos enfrentando provocada pelo Covid-19. Isso aconteceu porque o consumo de internet aumentou, uma vez que as pessoas estão praticando o isolamento social e há então uma necessidade de criação de conteúdo – especialidade dos influenciadores ou criadores de conteúdo, como são popularmente conhecidos.

O uso desses profissionais passa então a ser estratégico pelas marcas, uma vez que eles já estão inseridos no ambiente digital e o conhecem melhor do que ninguém. Então é mais efetivo se comunicar dessa forma, contextualizando o uso de algum produto ou serviço no cotidiano dessas pessoas, que já possuem uma base de seguidores fieis, que costumam engajar com seus conteúdos.

A reflexão que quero propor é com relação ao perfil desses influenciadores que estão sendo contratados e sobre a falta de oportunidade na contratação de novos criadores que estão em alta na comunidade, mas que não são devidamente explorados pelas marcas, que muitas vezes acabam reféns a somente um perfil – e que não necessariamente está alinhado ou acredita nos mesmos valores da empresa e acaba prejudicando a sua imagem apenas com uma postagem indevida.

O momento é propício para explorar a diversidade de influenciadores – que agregam muito valor ao negócio – e trazem olhares diferentes sobre o mesmo assunto que é por muitas vezes contado a partir do mesmo viés e da mesma narrativa.

Que tal dar mais oportunidades para influenciadores negros que só têm visibilidade em novembro – no mês da consciência negra – que é quando as marcas se mobilizam para se comunicar com os consumidores negros que somam quase 60% da população brasileira?

Como não costumam ser contratados com frequência pelas marcas, eles precisam inovar, criar alternativas de sobrevivência e muitas vezes são obrigados a desenvolver novas habilidades para conseguir se manter e pagar suas contas.

A análise é feita pelo publicitário Ricardo Silvestre, fundador da Black Influence, agência que conecta marcas à consumidores através de influenciadores negros ou de periferia.

Marketplace: Movimento Black Money lança site para conectar afro empreendedores

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O Movimento Black Money lançou uma plataforma de Marketplace on-line que permite a conexão entre empreendedores e consumidores negros. “Ao longo de nossa jornada percebemos que há muitos brasileiros desejando combater o racismo através do apoio a negócios negros, mas não sabiam como encontrar esses afro empreendedores”.

O objetivo é ser mais do que um Marketplace para negócios negros, mas uma ferramenta para gerar autonomia e prosperidade para comunidade negra, dentro dos valores afrocentrados. “Queremos auxiliá-los a utilizar seu poder econômico e populacional em seu próprio benefício”, somos 54% da população, 51% dos proprietários de negócios e movimentamos R$1,7 trilhão no ano, mas não controlamos bancos, grandes mercados ou partidos políticos.

O marketplace é um local que concentra diversas empresas em um só lugar, como acontece com um shopping center no mundo físico. No marketplace pensado para negócios pretos, os consumidores acessam produtos e serviços que, provavelmente, não conheceriam de outra forma. E fortalecem uns aos outros.

“Temos como missão ajudar as pessoas que querem ajudar a si mesmas e suas comunidades. Nosso poder está em nossa economia, em nossa união e em nossa ancestralidade, uma vez que isso esteja compreendido e assumamos o controle sobre nossas finanças, veremos a mudança”.

Para fazer parte, “seja fornecendo serviços ou produtos”, é preciso se inscrever no site: movimentoblackmoney.com.br.

O uso da máscara diante de um país racista: proteção para quem?

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Quanto vale a vida? Muitos brasileiros estão fazendo essa pergunta a si mesmo por causa da pandemia e as declarações do presidente Bolsonaro em relação ao Coronavírus, mas diante do cenário tão espetaculoso e doloroso das mortes no Brasil, existe outro mundo de mortes que causam dor nesse momento. As milhares de morte de pessoas pretas (preta, porque negro surge do verbo escurecer/negar e não deve-se negar a origem, a cor, a raça de alguém) causadas, muitas vezes,  pelas instituições que tem como valor a proteção, mas utiliza sua força como retração social.

O país da miscigenação. O país que não tem racismo. O país das brincadeiras. O país do homem cordial. O país em que a senzala ainda é visto como tal. O país que mata mais jovens pretos e colocam-nos diante de um estatística que nos faz perguntar “quanto vale a vida deles?”.

Diante desse cenário escancarado socialmente, vemos a morte dessa população com os jovens de rostos escancarados e mostrados socialmente. Imaginem com a máscara? Com apenas 40% amostra de um rosto que já é apagado? Por isso, é preciso fazer mais uma pergunta – e peço desculpas ao leitor pela repetição –  Mas a máscara traz proteção para quem? Quanto vale a vida dessa população? Uma ida ao mercado se torna perigoso, não apenas pelo medo de pegar uma doença que poderá ser curada, mas pelo medo de ser confundido com alguém que possa fazer algo contra a sociedade mais acolhedora do mundo. Com medo de um cassetete encostar-se a sua pele, medo de entrar em uma viatura e não voltar, medo que não exista um corpo, mas que suba uma estatística.

Nos EUA, o educador Aaron Thomas postou um twitter dizendo que não usaria máscaras de pano para sair de casa e vestiria apenas algo que mostrasse, realmente, que ele está tentando proteger-se contra o coronavírus. “Não me sinto seguro usando uma máscara de pano no rosto, pois sou um homem preto” “Quero ficar vivo, mas também quero ficar vivo.” Compartilhou em uma nova mensagem em sua rede de relacionamentos.

Aaron falando sobre sua opinião em relação ao uso das máscaras, acompanhado de um comentário relatando um segurança americano seguindo dois garotos pretos no mercado. Foto/Reprodução: Twitter

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Já no Brasil, diversos relatos foram dados sobre a mesma situação. Homens pretos que foram seguidos na rua quando estavam de máscara ao sair para o mercado ou algum lugar mais distante de sua casa. Um estudante de Relações Internacionais do Rio de Janeiro foi impedido de entrar nas Lojas Americanas no mês passado por estar portando capuz e uma máscara caseira. Depois de denunciar o ato, o Departamento de Polícia do Rio cancelou o registro da denúncia com embasamento na Lei Estadual n°6.717 que proíbe a entrada de pessoas com a face coberta em estabelecimentos comerciais.

Não é novidade em nenhuma esfera social/racional, que o racismo é algo frequente nos cenários atuais, a maioria da população carcerária é preta, enquanto os universitários de todo o país não passa de uma aglomeração de pessoas brancas que reproduzem uma série de especulação sobre o primeiro preto que ousa sair da regra de estar em uma cadeia. Isso, infelizmente, não é tão diferente entre a polícia e seguranças do Brasil – relato pessoal: dado por uma pessoa que cresceu diante de conversas de pai e tios militares – a polícia enxerga como bandidos mais perigosos os de estereótipos já formados. O bandido homem, preto, jovem e com roupas de marcas “comuns entre eles”.

Imagine o homem com essas características usando uma máscara? Será que estará protegido na frente dos que lhe denominam “mais perigosos”? Esses são os principais temas e medos de usar uma máscara que deveria ser de proteção. Diante de um texto cheio de incertezas e impossibilidades e um cenário tão angustiante, surge mais uma dúvida: O que fazer para não morrer? Usar ou não a máscara? Ontem, lendo Angela Davis, li um trecho em que ela fala “Não acho que tenhamos alternativa senão permanecer otimistas. O otimismo é uma necessidade absoluta.” É isso! Além de permanecermos otimistas, irmãos de cor, devemos tentar mudar a realidade através daquilo que vivemos e lutamos.

Usem máscaras!

Lutem para não entrarem nos padrões que os donos do mundo querem!

Comecem a transformar e mostrar o quanto vocês são capazes!

 

Rakeche Nascimento

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