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O duplo ódio sofrido por mulheres negras e gordas

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Se em uma estrutura racista, um corpo negro causa sentimentos de repulsa e ódio, veja essa raiva se multiplicar quando esse corpo é gordo e feminino.

Nas redes sociais não são raros os casos de mulheres negras e gordas, que assim como as magras, querem postar fotos com roupas com menos tecido, mas sofrem xingamentos apenas pelo volume maior das suas curvas.

Preta Gil, Preta Rara, a cantora Lizzo e tantas outras anônimas, recebem críticas por um corpo que não é público, pertence somente a elas mesmas, porém, homens e mulheres gordofóbicos se sentem no direito de adjetivá-los, como se fossem um objeto em exposição.

Conversando com a Preta Rara, ela mesmo fala da hiprocrisia da democracia racial. “Na frente falam que nos amam, que gostam de nós, da nossa cultura e cor, mas quando viram as costas, vem esses tipos de comentários de ‘preta raivosa, macaca, gorda baleia'”.

O caso de racismo sofrido pela atriz Cacau Protásio, que foi agredida com xingamentos que não valem a pena serem repetidos, porém, é importante reforçar que foram proferidos por membros do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, é uma prova de que até os que deveriam nos ver como cidadãs, visualizam no corpo feminino negro e gordo, motivos diversos para que ele seja odiado, desprezado e diminuído.

Cacau estava lá a trabalho, fazendo cenas para um filme,” Juntos e Enrolados”, mas se fosse uma vítima de um incêndio, por exemplo, imagine o risco de ser socorrida por bombeiros  gordofóbicos e racistas?

Quanto ativistas negras e gordas dizem que seu corpo é uma ato político, elas estão dizendo sobre como o seu simples existir é uma afronta à sociedade que é ainda apegada a um padrão branco e magro. A toxicidade contra essas mulheres resulta em depressão, auto-agressão, podendo chegar ao suicídio.

Nós como comunidade negra temos que discutir a gordofobia que está apagando o brilho de muitos dos nossos, incluindo aí homens, comunidade negra LBTQ+,  crianças e idosos negros.

O corpos negros e volumosos precisam de mais representatividade e o Mundo Negro apoia iniciativas com esse propósito.

 

 

 

Espetáculo Infantil “Arca de Ébano” fala sobre crianças negras e ancestralidade

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Ébano’, dando sequência às homenagens relativas ao dia da Consciência Negra. Apresentada pela Cia. Colhendo Contos e Diáspora Negra, a peça tem entrada gratuita.

Baseada no resgate de valores da cultura africana, a produção gira em torno da personagem Mariama Keitá, uma menina afrobrasileira ciente de suas raízes na etnia Malinke, que ao sair em passeio escolar para o litoral acaba embarcando numa grande aventura junto ao seu amigo João Gabriel.

Tudo começa quando ambos acham um estranho objeto nas areias da praia. Trata-se de uma arca, que os leva a uma saga de enigmas, obstáculos, preconceitos, pesadelos e sonhos, tudo sob tutela de uma velha fiandeira que viaja no tempo.

Com dramaturgia de Salloma Salomão, a obra traz à tona diversas reflexões acerca da cultura afro e suas influências históricas e contemporâneas na construção da sociedade em que vivemos. A produção tem por objetivo criar novas vozes para preservação e reconhecimento de vivências e mitos negros, o que por vezes é tão renegado pela educação formal vigente.

SERVIÇO

Casa de Cultura de São Amaro
Data: 30/11
Horário: 14h
Endereço: Praça Dr. Francisco Ferreira Lopes, 434 – Santo Amaro, São PauloPreço: gratuito

Márcio Bonfim, que já fez rodízio no JN, será reserva de Tadeu Schmidt no Fantástico

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De acordo com a coluna de Maurício Stycer, da UOL, o jornalista Márcio Bonfim, apresentador do telejornal “NE1”, da TV Globo Nordeste, em Recife, “ganhará dupla promoção nos próximos meses”.

A nota diz que a partir de dezembro, ele se tornará o substituto oficial de Tadeu Schmidt no comando do “Fantástico”, aos domingos. Sua estreia deve ocorrer no último domingo do ano, na folga do titular. Essa é a primeira vez que a Globo inclui alguém que não seja da Globo SP, Globo Rio ou Globo DF nesta posição. A partir de janeiro de 2020, Bonfim ganha outra deferência da Globo e passa a integrar também a escala de apresentadores que se revezam no comando do “Jornal Nacional” aos sábados.

No final de agosto, Bonfim inaugurou, ao lado de Cristina Ranzolin o rodízio de apresentadores do JN em comemoração aos 50 anos do telejornal.

 

Agressor racista de professor xingado e esfaqueado paga fiança e está solto

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A justiça brasileira pós-abolição ainda favorece os racistas.

A notícia do xingamento e ataque com motivações racistas sofridas pelo professor universitário, Juarez Xavier, de 60 anos, em pleno 20 de novembro chocou o Brasil.

Xavier é docente do curso de Jornalismo da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e estava caminhando na Avenida Nações Unidas, em Bauru, quando um homem passou e chamou o professor de “macaco”.

A vítima, então, teria questionado a ofensa quando foi derrubado no chão e agredido com um canivete. “Ele teve duas perfurações, uma no ombro e outra no tórax”, contou o tenente responsável pelo caso em entrevista ao Estadão.

O agressor foi preso, mas depois de pagar uma fiança foi liberado. Confira a declaração que o próprio Juarez fez em suas redes sociais.

“O meu agressor pagou fiança (mil reais) e está em liberdade, por duas razões: 1. O crime não foi tipificado como racismo, mas como injúria racial.

2. O crime não foi tipificado como tentativa de homicídio, mas como lesão corporal.

Essa tipificação desidrata a denúncia, e abre brechas para que os racistas fraudem a lei. Pior: nesse caso, coloca na rua uma pessoa desequilibrada e armada! Pude me defender, graças aos ensinamentos da capoeira! A próxima vítima talvez não tenha esses mesmos ensinamentos! Precisamos, com urgência, recuperar o espírito da lei que era punir quem pratica e estimula o racismo no Brasil!”, descreveu o professor.

Agora os  advogados Maurício Augusto Ruiz (Bauru) e Hédio Silva Jr. (São Paulo) entraram no caso e definirão novas estratégias legais para mudar as acusações, de lesão corporal para tentativa de homicídio e de injúria racial para racismo. A estratégia visa assegurar a efetividade da punição jurídica ao crime de racismo.

Dr. Hédio explica:

“A agressão com golpes de faca e as ofensas racistas sofridas em, 20 de novembro, pelo Prof. Juarez Tadeu de Paula Xavier, docente da UNESP de Bauru, representa uma agressão às lutas de todo o povo preto brasileiro e desmascara a falácia de que no Brasil o ódio racial e religioso seria algo episódico, isolado, cinicamente tratado por alguns como ódio cordial. O discurso de ódio diariamente veiculado pelos meios de comunicação e pela internet, sob o beneplácito, a omissão e a cumplicidade das autoridades públicas, incita e induz indivíduos degenerados, facínoras e mentecaptos a agredirem brasileiros pelo fato de serem negros(as) ou macumbeiros(as). O Prof. Juarez Xavier é um ícone de sua geração, um sobrevivente do racismo, um intelectual fecundo e comprometido com as agruras do povo preto e do povo de Axé. A ele e sua família deixo registrada minha total solidariedade e incondicional disponibilidade para colaborar para que o autor das agressões seja punido com o rigor que o caso requer”, finalizou o advogado. 

 

 

 

 

O meu agressor pagou fiança (mil reais) e está em liberdade, por duas razões: 1. O crime não foi tipificado como racismo, mas como injúria racial, 2. O crime não foi tipificado como tentativa de homicídio, mas como lesão corporal.
Essa tipificação desidrata a denúncia, e abre brechas para que os racistas fraudem a lei. Pior: nesse caso, coloca na rua uma pessoa desequilibrada e armada! Pude me defender, graças aos ensinamentos da capoeira! A próxima vítima talvez não tenha esses mesmos ensinamentos! Precisamos, com urgência, recuperar o espírito da lei que era punir quem pratica e estimula o racismo no Brasil!

Maia Boitrago: Conheça a fada que cuida do cabelo da celebridades negras como Taís Araújo, Iza, Jennifer Nascimento

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Ter uma mulher negra cuidando do nosso cabelo afro faz toda a diferença. Conversamos com Maia Boitrago que cuida do cabelo das mais badaladas celebridades negras como Taís Araújo, Iza, Camila Pitanga, Jennifer Nascimento e Lellê. 

Do crespo armado às tranças super estilizadas Maia tem o dom, mas também profissionalismo . Suas clientes famosas não economizam nos elogios, fazendo de Maia um dos nomes mais requisitados quando falamos de beleza negra.

Ela mesma passou por um processo de transição capilar e entende a importância disso.

Mundo Negro : Quando e como foi que tudo começou, quando você descobriu esse dom que é trabalhar com tranças, e se teve algum fator que te incentivou seguir essa área?

Maia Boitrago: Então, eu sempre fiz trança no meu próprio cabelo, desde novinha. Em 2015 eu fiquei desempregada, daí comecei a trançar o cabelo das minhas amigas pra ajudar na renda. Eu sempre amei mexer em cabelo, sempre inventava vários penteados em mim. Eu comecei a trabalhar com tranças porque estava precisando, mas eu sempre amei.

https://www.instagram.com/p/B4ThFM6npeF/

Há alguns anos atrás muitas mulheres passaram por transições capilares talvez um pouco mais dolorosas do que seria atualmente, as tranças ainda não eram tão bem aceitas aqui, então a única solução era usar os cabelos bem curtos ou com a textura dupla mesmo. Hoje em dia podemos apontar os penteados nagô, ou as tranças soltas mesmo como aliados das mulheres na transição capilar?

Maia: Quando eu resolvi colocar trança eu fui muito criticada, diziam que ia ficar feio, que não ia combinar, que era coisa de gente suja… Eu sempre fui muito teimosa e coloquei as tranças mesmo contra a vontade de todos. Eu, na época não sabia o que era racismo, não sabia que a minha atitude estava um ato de resistência enfrentar e sustentar todas aquelas pessoas com suas opiniões totalmente preconceituosas e racista.

As tranças foram o primeiro passo pra eu passar pela transição sem saber também o que estava acontecendo, eu apenas parei de usar química e comecei a usar as tranças. Com o tempo eu fui me interessando pela cultura, comecei a frequentar feiras e eventos de pessoas pretas para pessoas pretas e aos poucos fui me descobrindo e me entendendo como mulher negra. As tranças além símbolo de resistência elas ajudam muito nesse processo de transição que é bem doloroso, muitas mulheres chegam bem fragilizadas por tudo o que já passaram e mexer com a autoestima é algo muito delicado e de uma grande responsabilidade.

https://www.instagram.com/p/B4faHE-glCm/

Geralmente, qual é a reação da mulher na transição capilar após se ver pela primeira vez de tranças? O quão gratificante algo que muitos veem apenas como vaidade pode ser para você e para o cliente?

Todas ficam muito felizes, principalmente quando vamos passando o processo juntas e elas vão vendo o resultado a cada vez que vão refazer suas tranças.

Nós vimos também que atualmente você faz os penteados de muitas mulheres negras em evidência na mídia, como é essa sensação de ver a proporção que seu trabalho tem chegado.

Às vezes eu ainda não acredito e me assusto quando alguém vem até mim me elogiar, mas acima de tudo, eu fico feliz em saber que de alguma forma eu estou fazendo parte nessa luta diária. Eu atendo meus ídolos, mulheres que eu admirei a vida toda e hoje fazem parte da minha vida não só como clientes, mas trocando experiências também.

Em relação aos penteados que você fez recentemente dessas mulheres famosas, teve algum que você gostou mais? Achou mais desafiador, ou sentiu uma responsabilidade maior?

Os penteados de todas elas são desafiadores. São mulheres de muita personalidade e eu além de colocar a minha personalidade no meu trabalho preciso respeitar e ser a fiel a delas também. Não tenho nenhum de preferência, todos são muito especiais e todos têm histórias que vou levar pro resto da vida!!!! Vou ter histórias pra contar para os meus netos!

https://www.instagram.com/p/B2FeV6RgPF-/

Falando sobre as tendências para esse fim de ano, verão… Que tipo de penteado as mulheres podem apostar para curtir confortavelmente essa época mais quente do ano?

No verão eu gosto de usar muito nagô que é a trança mais leve, confortável e fresca que tem. Mas todas elas são tendência e nunca saem de moda!!!!! Vai de cada pessoa escolher o que seja mais confortável.

O perigo de você não contar para o seu filho que ele é negro

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O 20 de novembro já passou, mas as reflexões precisam continuar durante todo o ano. A falta de conscientização racial pode gerar problemas graves nos ambientes sociais que as crianças frequentam, por isso, queremos chamar atenção de todos que convivem com crianças negras para este texto.

Vocês precisam contar para seus filhos que eles são negros, que isso é motivo de orgulho e potência e que existe racismo no Brasil, caso contrário ele pode ser o próximo aluno racista da turma, ou pode estar vivendo agressões racistas e nem se dar conta disso. Veja o caso.

Racismo na escola

Recentemente fomos chamadas para dialogar em uma escola particular, do interior paulista, onde ocorreu um grave caso de racismo, em que uma menina negra de pele retinta vinha sendo frequentemente agredida por um grupo de meninos.

Uma das questões mais espantosas do caso é que o principal agressor é um menino negro de pele clara, caraterizado pela escola como pardo. Esse garoto é adotado e sabe que sua mãe biológica é negra.

A cidade em que essas duas crianças estão inseridas, o agressor e a vítima, é marcadamente racista. Há uma espécie de inconsciente coletivo que afirma a todo momento que ali ser negro é ruim, fazendo com que dificilmente as crianças assumam uma identidade negra e tenham consciência racial.

A omissão que causa dor

O que agrava a situação nesse contexto é que provavelmente nunca disseram para esse menino que ele é negro, porém, ele tem consciência que a cor da sua pele está mais para negro do que para branco. Nesse caso, para negar totalmente a sua negritude e se distanciar o máximo possível da possibilidade de o enxergarem como um garoto negro, ele agride uma criança negra, para deixar bem explícita a diferença entre eles, se colocando em posição oposta e se transformando assim num cruel agressor racista.

A menina agredida tem um núcleo familiar consciente sobre as questões raciais e que valoriza sua negritude. Ela aprendeu, desde muito cedo, a se orgulhar de suas origens, e o mais importante, compreender e denunciar o racismo.

Os desdobramentos desse caso são sempre dolorosos tanto para a vítima quanto para o agressor. Ao longo dos anos, estamos batalhando para a construção de uma sociedade com instituições antirracistas, em que pessoas com comportamentos e práticas racistas não caberão mais. E não desejamos que a criança que convive com você seja apartado dessa sociedade.

 

Ao que tudo indica, a coisa vai ficar preta no Grammy 2020

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Kauan Ferreira*

Foi divulgado na manhã de ontem 20/11, quais são os artistas que concorrem ao prêmio mais importante da música, o Grammy Awards.

A artista mais indicada da edição, é a rapper, instrumentista e cantora Lizzo, com 8 indicações pelo aclamado álbum Cuz I Love You e os sucessos que ele inclui, tais como Truth Hurts que atingiu o topo da parada mais importante da Billboard nesse ano, a Hot 100. Além do potencial vocal, Lizzo entrega para o público muita representatividade, negritude, feminismo, auto aceitação e superação.

Mas ela, não é a única a representar a comunidade negra na premiação, já que até Michelle Obama recebeu uma indicação ao troféu que é considerado o Oscar da música. (Mas calma aí, ela não está cantando).

Acontece que existe uma categoria para Melhor Álbum Falado, e Michelle conseguiu ser indicada pelo audio-book de seu Best-Seller, o livro ‘’Becoming’’. Essa não é a única categoria ‘’não musical’’ da noite.

O humorista Dave Chapelle concorre em Best Comedian Album, ao lado de nomes como Ellen DeGeneres.

Outro destaque vai para o jovem rapper  Lil Nas X, que superou o racismo e homofobia para conseguir se manter por 18 semanas em #1 no topo da Billboard Hot 100. O Recorde, pertencia desde 1996 á Mariah Carey e o grupo Boyz II Men, com o hit ‘’One Sweet Day’’

Como já era esperado quando se fala de Grammy, Beyoncé não ficou de fora. Entre a trilha sonora para o filme O Rei Leão, e o projeto Homecoming, foram 4 indicações.

Honrando o legado do pai, Julian Marley concorre na categoria ‘’Best Reggae Album’’.E na categoria ‘’World Music Album’’, temos África em peso. O nigeriano Burna Boy e a beninense Angelique Kidjo estão juntos na disputa pelo gramofone de ouro.

Ao que tudo indica, a coisa vai ficar preta nessa cerimônia, pois além dos já citados, ainda temos outros talentos na luta pelo troféu: Khalid, H.E.R, Cardi B, Swae Lee, Ella Mai, J Cole, Black Puma, Anderson Paak, Daniel Caeser, Young Thug, Travis Scott, Brandy e FKA Twigs são alguns desses nomes.

Por última, mas não menos importante, temos a nossa Thalma de Freitas como a única brasileira à disputar o Grammy. A artista carioca é indicada na categoria de jazz latino por álbum assinado com o compositor norte-americano John Finbury.

https://www.instagram.com/p/B5tf4OYnpwg/

 

Coisa de preto é fazer música bem feita. Estaremos na torcida!

Kauan Ferreira tem 21 anos, estudante. Apaixonado por moda, design e cultura  pop.

 

Ludmilla sobre o Dia da Consciência Negra: “Lute sempre em busca dos seus sonhos e os conquiste!”

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A cantora Ludmilla usou sem Instagram para falar sobre o Dia da Consciência Negra e celebrar os negros que lutaram por nossa liberdade e reconhecimento.

“… agradecimento por Zumbi dos Palmares, Dandara, Chica da Silva, Tereza de Banguela, Machado de Assis, Aleijadinho, Elza Soares, entre muitos outros negros que, assim como eu, lutamos e chegamos onde chegamos para representar a nossa raça e deixarmos uma esperança, esperança de dias melhores, esperança de dias mais serenos e felizes”, destacou a artista.

Confira a postagem:

https://www.instagram.com/p/B5GMzUnAZ1f/

 

 

Pesquisa do Google mostra que busca por tema racismo dobra durante o mês de novembro

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Um estudo do Google sobre as buscas realizadas durante o mês de novembro, da Consciência Negra, traz alguns insights interessantes. A busca por temas relacionados a questões raciais mais que dobra durante esse período:

  • Todo novembro o interesse por racismo mais que dobra. Na média, há 120% mais interesse de busca por racismo em novembro no Brasil que na média dos outros meses do ano

  • As consultas por igualdade e desigualdade racial também crescem muito mais em novembro. Na média, triplicam ante os outros meses do ano

  • Zumbi dos Palmares, líder que inspira a criação da data, é a personalidade negra mais buscada no Brasil das últimas 24 horas. Em segundo, vem Machado de Assis

  • A Bahia, estado com maior percentual da população negra no país, é o estado com maior interesse de busca pelos termos igualdade/ desigualdade racial ao longo de 2019

Representatividade negra é um importante passo para dar visibilidade a pautas e reivindicações do movimento negro. Para ilustrar a curiosidade dos brasileiros por pessoas negras, o Google levantou as principais consultas relacionadas aos termos “pessoas negras que…”:

Principais consultas relacionadas a “pessoas negras que…”

Últimos 7 dias, no Brasil:

  1. Pessoas negras que fizeram história

  2. Pessoas negras que realizaram ações importantes no brasil

  3. Pessoas negras que foram importantes

  4. Pessoas negras famosas

  5. Pessoas negras que se destacaram

  6. Pessoas negras que mudaram o mundo

  7. Pessoas negras que fizeram a diferença

  8. Pessoas negras que se destacaram na sociedade

  9. Pessoas negras que cresceram na vida

  10. Pessoas negras que se destacaram no esporte

Neste ano, completa-se 30 anos da lei nº 7.716 que tornou crime o racismo no Brasil. A pesquisa mostra as principais perguntas dos brasileiros sobre racismo nos sete dias que antecedem o dia da Consciência Negra:

Principais perguntas sobre racismo

  1. O que é racismo?

  2. O que é preconceito racial?

  3. Como combater o racismo?

  4. O que é racismo estrutural?

  5. Por que o racismo é tão difícil de ser superado?

  6. O que é racismo institucional?

  7. Como surgiu o racismo?

  8. Como é visto o racismo no Brasil?

  9. Por que o racismo é crime no Brasil?

  10. Como acabar com o racismo?

A figura de Zumbi dos Palmares, cuja data de morte foi utilizada para a instituição do Dia da Consciência Negra, também simboliza a luta dos negros contra a opressão. Por isso, o estuda aponta as principais dúvidas dos brasileiros sobre essa importante figura histórica:

Principais perguntas sobre Zumbi dos Palmares

Nos últimos 7 dias, no Brasil

  1. Quem foi Zumbi dos Palmares?

  2. Qual quilombo foi liderado por Zumbi?

  3. Como Zumbi dos Palmares morreu?

  4. O que Zumbi dos Palmares defendia?

  5. O que Zumbi dos Palmares fez?

  6. Por que Zumbi é considerado um símbolo da resistência?

  7. O que Zumbi representa para os negros?

  8. Em que ano e local Zumbi nasceu?

  9. Quem matou Zumbi dos Palmares?

  10. Pelo quê o líder Zumbi lutava?

Os abolicionistas brasileiros mais populares

Nos últimos 7 dias, no Brasil

  1. Luís Gama

  2. Castro Alves

  3. Maria Firmina dos Reis

  4. Aluísio Azevedo

  5. André Rebouças

 

Oscar da comunidade negra, Troféu Raça Negra homenageou Toni Tornado

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A sala São Paulo sediou por mais um ano o Troféu Raça Negra, evento promovido pela ONG Afrobras no dia 18 de novembro.

Considerado o “Oscar da comunidade negra”, o evento que está em sua 17ª edição, homenageou o ator e cantor Toni Tornado. A atriz Maria Gal e a jornalista Dulcineia Novaes foram as anfitriãs.

Confira os demais homenageados:

Raul Botelho – o primeiro negro Tenente Brigadeiro da Aeronáutica e o primeiro Comandante do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas do Ministério da Defesa, o Tenente-Brigadeiro.

Érika Malunguinho – a primeira deputada estadual trans eleita no Brasil, em 2018. Também é conhecida por ter criado no centro da capital, o Quilombo Urbano de nome Aparelha Luzia.

Dr. Pedro Luiz Sousa – delegado responsável pela prisão dos torturadores do jovem negro no Supermercado Ricoy.

Alexandra Lohas – jornalista e ativista de destaque em 2019, ex-consulesa da França.

Miguel Haddad – deputado federal. Ex prefeito e pioneiro na implementação de cotas municipais pela cidade de Jundiaí, servindo de modelo para outros municípios do Brasil.

Ricardo John – junto com a Zumbi desenvolveu o Livro Caixa Preta, Leão de Ouro em Cannes e institui metas de contratação de jovens negros na Agência.

Rodrigo Tortima – diretor da Agência Grey e os diretores Adriano Matos, Gustavo Zordan e os alunos da Faculdade Zumbi dos Palmares, Vanessa Holanda, Klesley Alves, Mayra Sales e Alex Andre – junto com a Faculdade Zumbi lançou a Campanha Machado de Assis Real, de resgate da negritude do grande Escritor Negro, a campanha foi premiada com o ouro em Cannes.

Andrea Assef – junto com a Zumbi lançou o livro Caixa Petra na valorização e visibilidade das realizações históricas do negro, ganhou ouro em Cannes, Diretora da Agência Thompson.

Flávia Lima – jornalista, mulher negra ocupando o posto de Ombudsman do Jornal Folha de São Paulo.

Jacquelin Jules, Deniel Pierrot, Chrisner Louis E Evens Alce – jovens negros haitianos (estagiários da Zumbi dos Palmares) efetivados no Banco Bradesco.

Paulo Roberto Vieira da Silva – médico.

João Acaiabe – ator, contador de história, um dos nossos maiores griôts, o mestre.

Dexter – um dos mais consagrados rappers do Brasil. Grande parceiro da Faculdade Zumbi dos Palmares.

 

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