Dia do historiador: “Não existe poder sem conhecimento da própria história”

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Dia do historiador: “Não existe poder sem conhecimento da própria história”

Nesta quarta-feira (19) é comemorado o dia do Historiador em celebração a data o historiador, professor e organizador do Wakanda in Madureira, Jonathan Raymundo compartilhou em seu Instagram o relato daquela que é  mais “que uma disciplina é o tom com o qual se mede a saúde de um povo. O que se esquece e o que se lembra”.

A data foi instituída há oito anos por meio da Lei nº 12.130/2009, em homenagem ao nascimento do diplomata e escritor pernambucano Joaquim Nabuco (1849-1910). Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo foi um político, diplomata, historiador, jurista, orador e jornalista brasileiro formado pela Faculdade de Direito do Recife. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. 

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Acreditamos que é necessario saber sobre o seu passado, mesmo que seja uma história de muita luta e sofrimento, para sabermos onde estamos e para onde queremos ir. Entendendo que “não existe poder sem conhecimento da própria história, pois, Ela é o conteúdo espiritual de um povo”.

Por fim, Jonathan Raymundo relembra a tese 7 de “Sobre o Conceito de História”, em que Walter Benjamin escreve: “Todos os que até hoje venceram participam do cortejo triunfal em que os dominadores de hoje espezinham os corpos dos que estão prostrados no chão. Os despojos são carregados no cortejo, como de praxe. Esses despojos são os que chamamos de bens culturais. Todos os bens materiais que o materialista histórico vê têm uma origem que ele não pode contemplar sem horror. Devem sua existência não somente ao esforço dos grandes gênios que os criaram, como à corvéia anônima de seus contemporâneos. Nunca houve um monumento de cultura que também não fosse um monumento da barbárie. E, assim como a cultura não é isenta de barbárie, não é, tampouco, o processo de transmissão da cultura. Por isso, na medida do possível, o materialista histórico se desvia dela. Considera sua tarefa escovar a história a contrapelo”.

Ou seja, é preciso fazer falar os vencidos e trazer a consciência o horror que existe em cada objeto de devoção e beleza. É preciso trazer a consciência a presença e a voz dos “derrotados”.

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