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Grávida de 8 meses , Tia Má é vítima de discurso de ódio no Twitter

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A jornalista Maira Azevedo - Foto: Reprodução Instagram

A fama de rede tóxica do Twitter ganhou mais um reforço nessa segunda-feira. A jornalista Maíra Azevedo, a Tia Má que assumidamente tem opinião sobre tudo, resolveu falar sobre a expressão “passar pano”, muita usada na Internet quando queremos dizer que perdoamos ou toleramos um ato falho de alguém, pode ser também dar uma desculpa, se esquivar..

Para a jornalista, grávida de 8 meses, a expressão deveria ser abolida por ser classista, elitista e racista porque seria associada aos trabalhos domésticos.

Nem todo mundo concordou com a opinião dela, o que é legítimo, o lamentável foi o tom das respostas dirigidas à Maíra. Teve até homem usando a maternidade para atacar a jornalista.

Outro tuiteiro atacou a sanidade mental de Maíra que é uma das jornalistas mais queridas do país.

Tia Má apagou, mas durante a tarde chegou a postar as mensagens privadas que recebeu com muitos xingamentos e ameaças. Ela depois postou um print de uma conversa com o filho dela Aladê, de 12 anos, assustado com o que aconteceu com a sua mãe.

Uma pesquisa da Anistia Internacional detectou que mulheres negras estão 84% mais propensas a receberem tweets de conteúdo tóxico do que mulheres brancas.

Mansão de Um Maluco no Pedaço estará disponível para aluguel

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Em comemoração aos 30 anos de uma das séries mais amadas dos anos 90, a mansão que protagonizou ‘Um Maluco no Pedaço’, localizado em Los Angeles, Estados Unidos, foi colocada para aluguel pelo Airbnb.

O ator Will Smith anunciou em seu instagram que será o anfitrião da mansão, mas não receberá os hóspedes, apenas aparecerá em algumas divulgações.

Serão aceitos apenas dois hóspedes por noite e eles terão acesso ao quarto, sala de jantar – que aparece na série – e à beira da piscina. O aluguel estará disponível apenas para os dias 2,5,8,11 e 14 de outubro. Sendo obrigatório que os hóspedes morem em Los Angeles.

O próprio Will Smith fez a divulgação e anúncios do Airbnb “Se este lugar parece familiar, é porque é tão maneira quanto na primeira vez que rolei pela entrada de carros. Estou de volta. E, desta vez, estou lhe entregando as chaves para que fique com minha ala da mansão só para você — mas minha coleção de tênis está proibida, certo?”, escreveu o ator.

A mansão poderá ser reservada a partir do dia 29 de setembro e custará US$ 30 por noite, que é aproximadamente 160 reais.

No futebol ou na ginástica olímpica, o crime é o mesmo: racismo

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No último domingo (13) mais um caso de racismo no esporte revoltou as pessoas e gerou debates nas redes sociais, dessa vez a repercussão foi imediata e intensa, pois envolvia o atleta Neymar Jr.
Após ser chamado de “macaco” por um jogador branco e ter sido expulso por reagir, Neymar desabafou sobre o assunto nas redes sociais e levantou a #racismoaquinao.

Esse não foi o primeiro caso de racismo que ocorreu dentro de campo ou no esporte. Nesta segunda-feira (14), o Instagram Potencias Negras publicou uma reflexão pertinente sobre racismo no esporte. “Os esportes, embora festejados em lugares de ascensão no imaginário da juventude brasileira, são também espaços perversos pra quem é negro no Brasil”.

Em publicação, eles relembram que seja no futebol ou na ginástica olímpica, o crime é o mesmo: racismo. Pessoas negras continuam sendo o alvo mais fácil de toda ordem de insultos e ofensas.

O racismo que Neymar sofreu também nos faz recuperar a noção de racismo como fenômeno global, que guarda peculiaridades em cada lugar do mundo, mas cuja existência conforme o conhecemos hoje, está intimamente relacionada ao capitalismo. Relativizar o que aconteceu com Neymar, ou naturalizar os episódios envolvendo o goleiro Aranha, e o ginasta Ângelo Assumpção é fortalecer a cultura racista, que nos faz crer que existem alguns corpos que podem ser discriminados.
A forma como a sociedade te trata , está diretamente ligada a quem você é, de onde você vem, e qual a cor da sua pele. Pouco importa sua condição financeira.
Se somos expostos ao racismo diariamente, precisamos nos mover em prol dos nossos que também sofrem com o racismo mas não o reconhecem.

E é importante que haja esse reconhecimento e a informação, para que cada vez mais, as pessoas pretas identifiquem o racismo e não se calem. Sempre questione:
O que te torna uma pessoa negra?
O que nos une?

Em ‘Woke’, acordar para o racismo é como enlouquecer

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Nessa semana, chegou ao serviço de streaming Hulu, a primeira temporada da série de comédia, “Woke”. A comédia acompanha Keef (Morris), um cartunista afro-americano, o qual finalmente está para conquistar o merecido sucesso pelo seu trabalho. Mas um incidente inesperado ocorre, e tudo muda por completo.

“Woke” tem dois elencos, o que você vê e o que você só ouve. Os performers invisíveis têm mais poder de estrela do que o elenco regular, embora você tenha que prestar bastante atenção aos créditos para descobrir isso.

As vozes que aparecem repentinamente dentro da cabeça do jovem cartunista negro, depois que sua vida complacente em São Francisco é tirada do curso por um encontro hostil com a polícia. Ao longo de oito episódios, seu despertar forçado e muitas vezes relutante para as realidades da raça vai custar-lhe um acordo de sindicação e um relacionamento, e levar a uma surra, entre outras coisas.

No elenco da série estão nomes como: Lamorne Morris (New Girl), Blake Anderson (The Big Bang Theory), Lara Goldie (Bull), Elizabeth Bowen (Fargo), Nathan Houle (The Terror), Brandi Alexandrer (Smallville) e Alvina August (The Good Doctor).

Hulu

O Hulu é um famosos concorrente da Netflix — e chamou a atenção com o sucesso dos seus conteúdos originais, como a série The Handmaid’s Tale (O Conto da Aia). Além do streaming, com uma assinatura mais cara, é possível desfrutar de canais como NBC, BBC, ABC, Fox, Viacom, Comcast, MTV, VH1, Discovery… são mais de 60 canais ao vivo e sob demanda.

O Hulu só funciona nos Estados Unidos e no Japão. Portanto, você precisará de VPN e uma forma de pagamento emitida pelos EUA (cartão de crédito local).

Confira o trailer de Woke

“Eles sabem quem nós somos. E como nos ferir!” Ludmilla fala sobre o caso de racismo envolvendo Neymar

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Foto: Reprodução

No último domingo (13) mais um caso de racismo no esporte revoltou as pessoas e gerou debates nas redes sociais, dessa vez a repercussão foi imediata e intensa, pois envolvia o atleta Neymar Jr.

Após ser chamado de “macaco” por um jogador branco e ter sido expulso por reagir, Neymar desabafou sobre o assunto nas redes sociais e levantou a #racismoaquinao.

O assunto se tornou polêmico devido a uma declaração de 10 anos atrás onde Neymar Jr aos 17 anos disse que nunca sofreu racismo em campo “até porque não era preto”. Seguindo essa declaração do jogador muitas pessoas banalizaram o racismo sofrido por Neymar e isso só nos mostra a força da estrutura racista em que vivemos e como afeta pessoas pretas de diversas formas. Sofrer racismo nunca deveria servir como “lição” para as pessoas se entenderem enquanto negras.

A cantora Ludmilla foi uma das artistas que comentaram sobre o assunto “Pra branquitude não adianta se você é o melhor no que faz. Se é bem sucedido. Ainda assim eles olham primeiro para a sua cor” publicou a cantora.

https://twitter.com/ludmilla/status/1305318867720376321?s=21

O caso de racismo sofrido por Neymar levanta justamente a ideia de que independente de posição social ou se é um preto retinto ou mais claro, o racismo sempre alcança pessoas pretas, e embora os pretos demorem a se identificar, um branco sempre sabe quem somos.

Nas redes sociais pela #racismoaquinao Neymar segue compartilhando as postagens de apoio de seus amigos e fãs e cobrando ao VAR (assistente de vídeo) punições severas a quem comete racismo em campo.

Neymar é vítima de racismo e expulso do jogo em clássico no Parc des Princes

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Muitas confusões marcaram o clássico entre PSG e Olympique entre elas um caso de racismo que resultou na expulsão do brasileiro Neymar Jr. O ocorrido gerou muita revolta e mais 4 jogadores terminaram expulsos.

O jogador Álvaro Gonzalez — que fez postagem antirracista no #blackouttuesday — disse “Cala a boca, macaco” para o brasileiro Neymar, segundo relatos Neymar teria denunciado o ocorrido ao juiz e disse inúmeras vezes “Racismo, não.” Porém, nos momentos finais do jogo Neymar deu um leve tapa na cabeça do racista e terminou sendo expulso.

https://twitter.com/doentespfutebol/status/1305257142933483522?s=21

Em suas redes sociais Neymar desabafou sobre o caso e recebeu apoio de milhares de artistas e fãs:

O jogador que cometeu o ato racista permaneceu no jogo e não sofreu punições.

“Uma carta para você”: Ingrid Silva anuncia gravidez em vídeo dirigido por Taís Araújo

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A bailarina Ingrid Silva no vídeo "Um carta para você" - Foto: Reprodução Instagram

Mulheres negras. Uma bailarina e uma atriz. Ingrid Silva divulgou sua primeira gestação de uma forma muito especial. Em uma linda parceria com a atriz Taís Araújo, a bailarina brasileira aparece em um vídeo dançando e recitando uma carta que fala sobre arte, amor, o momento que vivemos e a chegada de uma nova vida.  Taís dirigiu a produção.

“Contar sobre a chegada de uma nova vida a esse mundo tão desafiador renovou minha esperança, esse vídeo é minha primeira experiência em direção, espero que gostem”, disse Taís em sua conta no Instagram.

“Eu já venho conversando com a Tais há anos, somos amigas e tenho ela como uma pessoa que me inspira muito na vida. Eu compartilhei a novidade com ela, e ela deu a ideia de fazer um vídeo bem sensível e especial contando a novidade é eu aceitei”, explicou a bailarina ao site Mundo Negro. O texto é lindo, confira :

Uma carta para você./ A letter to you.

A vida é arte tem um poder de transformação.
ser bailarina e uma jornada, que requer foco, disciplina e determinação.

Elementos como a sapatilha, na cor da pele nos fazem refletir na representatividade e na diversidade no mundo da dança.

Eis que o mundo está de cabeça para baixo, e a notícia da sua vinda trouxe uma luz especial para minha vida.

Saber sobre você, este ano, me causou um certo medo, nervosismo e questionamento.

Eu sabia que um dia este momento iria chegar só não sabia que seria agora.

Eu e o seu pai estamos muito ansiosos pra sua vinda saiba que você já é um ser muito amado.

Que tem uma família incrível que te dará todo suporte que você precisa pra ser quem você quiser ser.

Frida sua irmã mais velha está ansiosa pra te conhecer eu só fico vendo como vocês se conectam, e tão especial.

O que é ser mãe?
Eu não sei ao certo!

Mas eu já sinto, que será uma linda jornada.

A minha conexão com a sua vó é muito forte. ela me ensinou a ser quem sou e me deu coragem pra viver neste mundo.

E assim quero que seja com você. Eu vou te criar para mundo, pra que você tenha asas e voe muito alto.

O que eu desejo pra você:

Muito amor, felicidade que a sua jornada seja grandiosa eu já sinto muito orgulho de voce.

Te amo!

O vídeo completo está abaixo (caso não abra clique aqui).

Diego Moraes sobre Covid-19: “Distanciamento social é privilégio”

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O jornalista Diego Moraes - Foto: Reprodução Instagram

O mundo parece estar voltando ao “normal”, mesmo que isso não faça sentido quando olhamos os dados sobre a Covid-19 no Brasil.  O jornalista Diego Moraes, repórter da Globo e colaborador do site Mundo Negro fez uma reflexão importante inspirada na sua experiência dentro de um ônibus.

“E uma das várias formas de prisões poderia ser chamada de transporte público. Celas ambulantes, onde distanciamento social é privilégio, ou seja, o povo não tem”, disse o jornalista.

Moraes descreve o cenário de vários brasileiros que não usufruíram do direito de ficar em casa ou realizar trabalhos remotos desde de começo da epidemia. “Tem é suvaco roçando no ombro, estranho respirando no cangote, gente se escorando em você pra não cair e a cada parada na estação, no horário de pico, a capacidade de sobreviver no centímetro quadrado de tão espremido que está”.

“A carga das prisões sobre trilhos e rodas é em sua maioria pobre e preta. Se o sistema não tá nem aí pra mudar nossa rotina, por que a gente não muda? Somos maioria e se ainda ouvimos que o poder embranquece, por que não viver numa sociedade que o poder enegrece também?”, finalizou Diego.

Regina King e Zazie Beetz se juntam a Idris Elba em nova produção da Netflix

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De acordo com a Variety, as atrizes Regina King e Zazie Beetz estarão no elenco do filme “The Harder They Fall”. Sendo assim, devem atuar ao lado de Idris Elba e Jonathan Majors – que já tinham sido confirmados no projeto anteriormente.

A publicação, feita nesta sexta-feira (11), afirma que a história do filme é focada em Nat Love, o personagem de Majors. Quando o rapaz descobre que o assassino dos pais dele saiu da prisão, ele se reúne com um grupo de pessoas para caçar o criminoso e conseguir a aguardada vingança. O longa, que pertence à Netflix, ainda não tem previsão de estreia.

Além dos nomes já citados, o elenco ainda conta com Lakeith Stanfield, Edi Gathegi, Danielle Deadwyler, Delroy Lindo e RJ Cyler. Todos eles estão sob a direção de Jeymes Samuel, também conhecido como The Bullitts.

No time de produtores, por sua vez, estão James Lassiter, Lawrence Bender, Jeymes Samuel e Jay-Z. O rapper deve trabalhar ao lado do diretor no desenvolvimento da trilha sonora do projeto, continuando uma parceria que começou em “O Grande Gatsby”.

“George Floyd se matou”, diz defesa do policial acusado

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Foto: /Francois Lenoir/REUTERS

Nesta sexta-feira (11) ocorreu a audiência pré julgamento do assassinato de George Floyd, o procurador do condado de Hennepin -que havia dito que não existiam provas suficientes para acusar criminalmente o policial que matou Floyd- foi expulso da audiência pelo Juiz que alegou a apresentação de um processo “desleixado”.

Os advogados de defesa dos acusados pelo assassinato de George apresentaram uma defesa que o culpava, e usaram a ficha criminal por drogas de Floyd como justificativa para a sua morte. 

Em declaração ao “Los Angeles Times” no último dia 20 Earl já havia feito a afirmação que culpava Floyd.

“Nenhum desses caras — mesmo Chauvin — realmente o matou”, disse Gray. “Ele ( Floyd ) se matou”.

Em entrevista para CNN o advogado Earl Gray afirmou que Floyd poderia ter morrido a qualquer momento de overdose e indo contra os resultados das autópsias que alegaram asfixia, ele disse que Floyd deve ter morrido tanto pela quantidade de medicamentos em seu organismo seguido das sequelas de Covid-19 de que estava recém-recuperado e possíveis problemas do coração.

“Sr. Floyd era, como os oficiais suspeitavam, um viciado ”, escreveu Earl Gray pedindo que as acusações fossem retiradas contra um dos policiais. “Ele era pior do que isso.”

“O Sr. Floyd teve uma overdose de Fentanyl. Dado seu nível de intoxicação, respirar teria sido difícil, na melhor das hipóteses. A falha intencional do Sr. Floyd em obedecer ordens, juntamente com sua overdose, contribuíram para sua própria morte.” continuou Earl”

No entanto, o juiz descreveu o processo como “desleixado” e o procurador do condado de Hennepin,e sua equipe foram “desqualificados” para processar o caso.

A família de George que estava presente também se manifestou sobre a tentativa da defesa dos assassinos de incriminar e tentar manchar a imagem de Floyd. “Assistir à morte do nosso irmão em vídeo foi a experiência mais dolorosa de nossas vidas. Mas ouvir aqueles que defendem esses oficiais culpá-lo por sua própria morte foi como uma faca no coração ”, desabafou o irmão de George Floyd, Philonise Floyd em um comunicado no final da audiência. “Isso mostra até que ponto o sistema de justiça trabalha para proteger as autoridades às nossas custas.”

“A única overdose que matou George Floyd foi uma overdose de força excessiva e racismo dos policias de Minneapolis (…) Essa declaração contribui com a narrativa negativa que é usada continuamente contra os homens negros que morrem nas mãos da polícia e mais tarde são assassinados uma segunda vez quando o enredo oficial destrói seu personagem depois que eles morrem.” disse Ben Crump, advogado da família de Floyd sobre o levantamento de fake news contra a imagem dele.


Do lado de fora dezenas de manifestantes aguardavam o fim da audiência com bandeira, cartazes e gritavam “Black lives matter”

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