Neste ano, em sua décima edição a Virada Sustentável SP promove toda a programação doFórum Virada Sustentável 2020virtualmente.
Na programação desta semana que abordará a diversidade e o empreendedorismo feminino teremos a participação de Elza Soares, Preta Gil, Benilda Brito e Tia Má em painéis onlines que terão transmissão ao vivo.
Segue a programação:
Às 18hrs teremos a cantora Elza Soaresfalando sobre a existência e a resistência da mulher negra em entrevista a Tia Máe Benilda Brito, Elza que completou recentemente seus 70 anos de carreira falará sobre sua história, vivência e resistência enquanto mulher negra em uma sociedade desigual.
Reprodução
Às 19hrs encerrando a programação desta semana Preta Gil e Maya Schneyder estarão no painel “Acesso Barrado: onde meu corpo não entra“, falando sobre os diversos desafios que viver em um mundo de barreiras visíveis e invisíveis trazem.
O evento é gratuito e os interessados podem se inscrever aqui
A Academia Brasileira de Ciências (ABC) e o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) acabam de lançar mais um vídeo do “Ciência gera Desenvolvimento”, projeto criado pela ABC em 2017 e com parceria do IDOR desde o ano passado. O objetivo da iniciativa é divulgar, através de animações curtas e com linguagem acessível, a vida e legado de grandes nomes da ciência brasileira. Em novembro do ano passado, foi escolhido o geógrafo Milton Santos; já em 2020, a quinta edição do projeto homenageia o psiquiatra Juliano Moreira.
Desta vez, o homenageado será Juliano Moreira. Nascido em Salvador, no ano de 1873, Juliano Moreira foi um dos principais nomes da psiquiatria brasileira e um dos primeiros a trazer para a área os conceitos da psicanálise, criada por Sigmund Freud, e da genética psiquiátrica moderna, desenvolvida por Emil Kraepelin. Moreira representou o Brasil em diversos congressos na Europa, África e Ásia, além de ter revolucionado o tratamento de pacientes psiquiátricos através de práticas humanizadas, como a abolição do uso de camisas de força e do uso de grades nas janelas dos hospitais. O médico ainda foi uns principais nomes da ciência nacional a refutar as teorias do racismo científico predominante na época, que defendia que transtornos psiquiátricos estavam associados a misturas étnicas, o que marcaria a sociedade brasileira como geneticamente inferior às europeias.
Além de suas brilhantes conquistas profissionais e pioneirismos científicos, Juliano Moreira também rompeu rígidas barreiras racistas da época. Negro e filho de uma empregada doméstica, recebeu uma boa educação proporcionada por seu padrinho e patrão de sua mãe, o Barão de Itapuã. E Juliano aproveitou bem a oportunidade, ingressando na Faculdade de Medicina da Bahia aos 13 anos — dois anos antes da abolição formal da escravatura no país. Mais tarde, Moreira ainda participou como membro fundador da Sociedade Brasileira de Psiquiatria, Neurologia e Medicina Legal e da própria ABC, na qual, como vice-presidente, recebeu o físico Albert Einstein no país, em 1925. No triênio seguinte, tornou-se presidente da entidade que ajudou a erguer.
A atriz das series Black-ish e Grown-ish, dará vida a personagem da famosa fada no longa metragem Peter Pan e Wendy.
De acordo com o Deadline, ela se junta a outros nomes ja confirmados na produção como Alexander Molony (Peter Pan), Ever Anderson (Wendy) e Jude Law (Capitão Gancho). O filme será dirigido por David Lowery, e produzido por Jim Whitaker. O roteiro será co-escrito por Toby Halbroolks.
Esse não é o unico caso recente de um personagem branco das animações Disney sendo interpretado por uma atriz negra nos cinemas. Alguns meses atrás, Halle Bailey do duo Chloe x Halle foi escalada para dar vida e voz à sereia Ariel nas telonas. A escolha causou certa polêmica, mas a representatividade que ambos os casos trazem consegue ser maior do que qualquer controvérsia.
No seu perfil do Instagram, a atriz fez o anúncio oficial e recebeu as felicitações pelo trabalho. Confira:
Conhecida por ser uma das maiores produtoras de resinas termoplásticas das Américas e a maior produtora de polipropileno dos Estados Unidos, a Braskem tem investido em ações para aumentar a representatividade de grupos minorizados dentro da empresa.
Um trabalho mais efetivo nesse sentido teve início entre 2015 e 2016 quando a empresa construía a estratégia das frentes de trabalho do Programa de Diversidade e Inclusão, cada uma delas focada em grupos minorizados com um olhar especial para questões de equidade de gênero, raça e etnia, LGBTQIA+, classe social e das pessoas com deficiência. Agora em 2020, a Braskem mira seus esforços na inclusão racial, mais especificamente criando ações para trazer novos talentos para empresa.
Para este momento, além do engajamento dos líderes e programas de educação, foi necessária a atuação dos setores de comunicação e marketing, RH e a realização de eventos, como o Fórum Braskem de Diversidade e a Semana Braskem de Diversidade.
Imagem : Reprodução Instagram
Junto a isso ainda há a Semana Braskem Universitários Negros. Evento tem como objetivo fornecer aos universitários informações sobre a Braskem, o Programa de Estágio Universitário, oportunidades de carreira e também, informações e dicas para processos seletivos. Além disso, haverá sorteio de bolsas de inglês.
O evento acontecerá durante os dias 28/09 e 02/10 e contará com os seguintes temas:
28/09 às 17h – Importância da diversidade no ambiente de trabalho (Braskem)
29/09 às 17h – Estruturação de um Linkedin e CV atrativo (Bettha)
30/09 às 17h – Dicas para se preparar para processos seletivos (Braskem e Cia de Talentos)
01/10 às 17h – Bate-papo sobre carreiras com pro¬fissionais negros/as (Braskem)
02/10 às 17h – Roda de conversas com coletivos (Coletivo Djamila Ribeiro e Coletivo Ubuntu)
Desse modo, além da atração para o processo seletivo, os eventos têm como objetivo o desenvolvimento desses estudantes universitários e, ao final da Semana, 3 bolsas de um curso de inglês da EF serão sorteadas entre os participantes.
As inscrições para o evento podem ser feitas pelo link:
A Opera Metropolitana de Nova Iorque, anunciou essa semana o lançamento do álbum “Leontyne Price at Met”, em comemoração aos 60 anos de sua estreia nos palcos.
O álbum duplo, será lançado primeiro em CD e em Janeiro de 2021 vai ser disponibilizado digitalmente. Ao todo, serão 34 faixas gravadas ao vivo, pontos altos da carreira de Price ao longo dos anos. O disco duplo incluirá apresentações de “Un Ballo In Maschera” de 1966, “I’ll Travatore de 1969, e uma serie de outras performances.
Leontyne Price (93), é uma das maiores cantoras líricas da historia da música. Ela alcançou o estrelato nos anos 50 e 60, sendo a primeira mulher negra Prima Donna na opera nova iorquina. Ao longo de sua carreira, a cantora recebeu inúmeros prêmios e homenagens, incluindo 13 Grammys e 2 Emmy Awards.
Seu talento é, e sempre será reconhecido pelos artistas do gênero. “Ouço muito amor em sua voz”, declarou Maria Callas sobre a cantora. Além do ponto de vista profissional e/ou artístico, Price também foi uma inspiração como mulher negra para muitas pessoas. Em uma entrevista recente no The Oprah Conversation na Apple Tv +, Oprah Winfrey e Mariah Carey exaltaram a cantora lírica enquanto relembraram a experiência de terem a conhecido pessoalmente em um evento na casa da apresentadora em 2005.
Nesta quinta-feira (24), o portal de noticias Deadline divulgou que Djimon Hounsou irá ser o protagonista do novo filme de Tony Kaye, “African History Y”. O ator foi indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante em 2004 e 2007 pelas atuações em “Terra de Sonhos” e “Diamante de Sangue“, respectivamente. Ele também recebeu uma indicação ao Globo de Ouro em 1998 por “Amistad”.
A história do novo longa ainda não foi revelada. Até agora o que se sabe, é que será uma história de tragédia e redenção. Tony Kaye é um famoso diretor de videoclipes e já foi indicado ao Grammy várias vezes. Ao anunciar a parceria, Kaye disse:
“Djimon e eu nos conhecemos logo depois de ‘A Outra História Americana’. Foi um encontro catártico e eu soube imediatamente que tinha que trabalhar com ele. O material teria de ser o certo e, graças a Deus, agora temos um projeto no qual trabalhamos juntos. As câmeras coloridas na minha cabeça estão prontas para ir trabalhar na África.”
“African History Y” ainda não tem data de início para as gravações.
A atriz e produtora Marsai Martin, conhecida por seu trabalho na sitcom “Black-ish“, lançará em breve mais um projeto voltado para a TV (via THR). Aos 16 anos, a jovem está à frente da produção de uma série que mostra o trabalho de mulheres negras que se destacaram em cargos de liderança.
Batizado temporariamente de “Baddies” (“Vilãs”, em tradução literal para o português), ainda não tem previsão de estreia mas o material já está sendo negociado entre os produtores e o mercado de entretenimento.
Em nota, Marsai relembrou que “mulheres negras sempre contribuíram para a indústria americana” e que a produção é uma maneira divertida de deixar as pessoas saberem “como somos fantásticas”. “Elas só simplesmente nunca tiveram o devido reconhecimento”, completou.
Marsai Martin é uma das criadoras da Genius Productions, agência de conteúdo em que divide a liderança com os próprios pais, Marsai assumiu em 2019 o posto de produtora executiva mais jovem do audiovisual norte-americano ao aceitar trabalhar em “Little”.
Nesta sexta-feira (25), a cantora e compositora baiana Luedji Luna lança seu mais novo single “Bom Mesmo É Estar Debaixo D`água”. A música dá título e abre os trabalhos para o lançamento de seu segundo álbum que chega em outubro, três anos após o aclamado “Um Corpo no Mundo”.
Composta em parceria com o cantor e compositor François Muleka, a canção traz de forma muito simbólica os tempos do afeto. “É sobre respeitar o tempo do outro, o ritmo do outro”, explica Luedji.
“Eu danço a dança das tuas marés; Eu danço a tua dança […] Você maremoto, você maré mansa”, canta a baiana na música que estreia acompanhada de um vídeo clipe dirigido por Joyce Prado, uma das principais parceiras de trabalho da cantora e vencedora do prêmio WME (Women’s Music Event) na categoria melhor diretora de clipe e cofundadora da APAN (Associação do Produtores do Audiovisual Negro).
“O clipe foi filmado na Bahia, numa praia deserta, durante minha gestação, e retrata a continuidade da vida, assim como as ondas do mar”, finaliza Luedji
Fender Musical Instruments Corporation, mais conhecida por Fender, foi fundada por Leo Fender na década de 1940 e é um dos maiores e mais importantes fabricantes de guitarras, amplificadores e baixos do mundo. Em sua história de 74 anos, a empresa já lançou diversos instrumentos musicais com assinaturas de músicos importantes, mas nunca havia tomado essa iniciativa com uma mulher negra.
Mas isso acabou de mudar, a talentosa cantora H.E.R. disponibilizou um modelo dela que, inclusive, teve sua estreia em grande estilo. O modelo Stratocaster da H.E.R. estreou no último final de semana, durante o EMMY, quando ela tocou uma versão de “Nothing Compares 2 U”, do Prince.
Gabriella Wilson, mais conhecida como H.E.R. é uma cantora americana de R&B contemporâneo. Seu extended play de estreia, H.E.R. Vol. 1, foi lançado em 9 de setembro de 2016, por intermédio da RCA Records. Em 2016, figurou iTunes na lista de Best R&B/Soul Albums; a faixa “Losing” figurou em Best R&B/Soul Singles.
Nesta quinta-feira (24), o rapper fluminense Thiago Elniño lançou o videoclipe da música O Homem Preto Vestido de Branco a faixa faz parte do seu recem lançado álbum “Pedras, Flechas, Lanças, Espadas e Espelhos”.
A música traz a colaboração de Rincon Sapiência. A união dos artistas foi registrada no ateliê do artista Robinho Santana. Lado a lado, eles mandam versos exaltando a força da cultura africana e toda espiritualidade por trás dela.
“Se tu quiser bater de frente, vem. Nois tem munição pra trocar. Se tu quiser bater de frente, vem. Nois tamo louco pra te derrubar”, cantam. O vídeo tem direção de Lincoln Pires, da Monomito Filmes, e Jonas Feitosa, da Ágora. Confira: