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Jamie Foxx será o protagonista e produtor em nova comédia da Netflix

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A nova comédia sobre vampiros da Netflix, “Day Shift” terá Foxx em dose dupla, na produção executiva e como protagonista do filme. Em “Day Shift”, Jamie Foxx vai interpretar um pai de família trabalhador, que busca dar uma boa vida à filha de oito anos. O que ninguém sabe é que o trabalho como limpador de piscinas em San Fernando Valley não passa de uma fachada e o dinheiro dele vem mesmo de uma profissão inesperada: caçar vampiros.

Day Shift é uma viagem emocionante de tirar o fôlego com ação, perigo e comédia, misturada com uma profunda mitologia –os ingredientes-chave para você se divertir assistindo a um filme. Não poderíamos estar mais animados em produzir isso na Netflix com Jamie Foxx estrelando“, disse o produtor do longa, Shaun Redick, em comunicado à imprensa.

O ator e dublê JJ Perry irá estrear como diretor no filme. O roteiro é de Tyler Tice e foi descoberto após vencer a competição Slamdance Writing Competition. Os produtores são Chad Stahelski (franquia “John Wick”), Jason Spitz, Shaun Redick (“Corra!”) e Yvette Yates Redick.

Foxx recentemente estrelou “Power“, também no serviço de streaming, e dará voz a “Soul”, da Pixar, no papel de um apaixonado professor de música. Ele também vai coestrelar e produzir o filme “They Cloned Tyrone” e a série “Dad Stop Embarrassing Me”.

Até o momento, data de estreia da comédia não foi divulgado.

Arquiteto negro Tebas será representado em escultura na Sé em São Paulo

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Foto: Militão Augusto de Azevedo

Obra está sendo projetada pelo artista plástico Lumumba em co-autoria pela arquiteta negra Francine Moura, e será inaugurada em 5 de dezembro

O arquiteto conhecido por Tebas, Joaquim Pinto de Oliveira, que viveu no século 18 e foi responsável pela fachada de diversas igrejas de São Paulo, será homenageado com uma escultura no centro da cidade. A obra, que está sendo projetada pelo artista plástico Lumumba em co-autoria com a arquiteta negra Francine Moura, tem apoio da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, e será inaugurada em 5 de dezembro.

Conforme apuração do Guia Negro, a escultura ficará na Praça Clovis Bovilaqua, integrada à Praça da Sé, dialogando com a Igreja da Ordem 3ª do Carmo e Catedral da Sé, no centro de São Paulo. O local bastante significativo, já que Tebas foi o responsável pela fachada da Igreja do Carmo e também da segunda versão da igreja da Sé (1778), que foi substituída pela atual, além da restauração do Mosteiro de São Bento (1766 e 1798) e da fachada da Igreja das Chagas do Seráfico Pai São Francisco. O Chafariz da Misericórdia, construído entre 1791 e 1793, foi sua obra mais importante. Deixou de fazer parte da cidade em 1866 após o processo de canalização de água no centro. A obra, erguida onde hoje está a Rua Direita, funcionava como um ponto de encontro de escravizados que buscavam água para seus senhores.

Com seus trabalhos, Tebas conseguiu comprar a alforria aos 58 anos uma vez que tinha sido escravizado. Apesar da sua projeção, o arquiteto foi relegado ao esquecimento por anos. Não é nome de rua, de praça no centro e não tinha uma homenagem à altura. Foi somente em 2018 que o Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo (Sasp) reconheceu-o como arquiteto, depois que documentos oficiais localizados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) revelaram as relações de trabalho entre o arquiteto escravizado e as ordens religiosas.

Em 2019, ganhou um grafite em um prédio na Rua Rego Freitas, na esquina com a Major Sertório, na região da República. A pintura é uma verdadeira obra de arte, mas passa desapercebida pelos transeuntes, já que o nome do arquiteto não consta ali. O Google preparou um doodle (imagem do dia junto à logo do site de pesquisa) em homenagem à ele em 30 de junho de 2020. E Tebas também ganhou uma biografia escrita pelo jornalista e ativista dos movimentos de memória Abílio Ferreira, que foi lançada em 2018. 

Além da escultura, Tebas deve ganhar nos próximos meses um instituto com seu nome, que terá como premissa reconhecimento, preservação e valorização da memória negra e indígena da cidade de São Paulo. Quem está à frente do projeto é o escritor Abílio Ferreira.

Com golpes de boxe e espada samurai Rashid se protege em clipe de “Blindado”

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Foto: Devasto

Rapper estreia mais um vídeo do álbum Tão Real

Nesta quarta-feira, 21 de outubro, o rapper e empresário Rashid lança “Blindado”, novo clipe para a música que faz parte de Tão Real, seu recém-lançado álbum, em formato de trilogia transmídia. 

No clipe o artista mostra que aproveita o isolamento social para se retratar em seu habitat mais comum: sua casa. O cenário se torna ideal quando precisamos de refúgio, seja da pandemia, da vida pública ou do mundo lá fora. “São tempos de vírus e de “vermes”, como ele cita em um dos versos, e defender-se é necessário, como sugere nas cenas em que aparece praticando golpes de boxe ou quando segura a espada de samurai. 

A escolha por um beat mais pesado, produzido por LR Beats, traz o rapper experimentando com o grave de sua voz e da batida a criação de um clima sombrio, frio, que fica mais evidente no clipe, produzido com luzes baixas e poucas cores.

“Blindado” foi dirigido e editado por Devasto, produtor musical e videomaker com quem Rashid já colaborou no videoclipe de “Interior”. 

Primeira edição online do Afropunk ocorre neste fim de semana

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ÀTTØØXXÁ - Foto: Divulgação

Planet Afropunk tem curadoria e direção de artistas baianos e reúne a comunidade negra do mundo com uma programação shows e talks 

Em 2020 o Afropunk, evento que acontece em Nova Iorque, Atlanta, Paris, Londres e Joanesburgo, completa 15 anos de existência. E em decorrência da pandemia, ganhou novo formato e vai conectar toda comunidade negra em um só local na edição intitulada ‘Planet Afropunk: o negro é o passado, o presente e o futuro’. Entre os dias 23 e 25 de outubro, fãs do festival em todo mundo poderão se reunir nesta edição 100% gratuita por meio do cadastro no site oficial

A primeira edição brasileira do Afropunk que aconteceria esse ano na Bahia no novo Centro de Convenções Salvador também foi adiada, mas a cultura baiana não ficará de fora e terá grandes representantes no evento mundial. A cantora e compositora  Larissa Luz foi responsável pela curadoria dos artistas baianos que vão se apresentar no evento, enquanto a direção ficou a cargo de Bruno Zambelli, diretor criativo do grupo musical ÀTTØØXXÁ. 

Larissa Luz – Foto: Divulgação

“Eu tenho muito orgulho dos artistas da Bahia e do que se vem produzindo no estado! Admiração total por muitos artistas…Não só da música mas do audiovisual, das artes plásticas e da dança. Estou feliz de ver um novo cenário se formando onde enfim, pretos protagonizam. (…) Estamos em ascensão e somos potentes enquanto unidade!” comenta a cantora e curadora Larissa Luz.

Os shows acontecem simultaneamente em Los Angeles (EUA), Bahia (Brasil), Londres (Inglaterra) e África do Sul. Todos serão transmitidos globalmente em apresentações ao vivo e gravadas.  Entre os destaques brasileiros confirmados do Festival estão o Afrocidade, o ÀTTØØXXÁ, a própria Larissa Luz, além de participação especial de Carlinhos Brown. Grandes estrelas africanas também estão confirmadas como “Gqom Busiswa”, Moonchild Sanelly, da África do Sul e Smino. A organização britânica Jazz, liderada por negros, apresentará Balimaya, Tawiah e Theon Cross, representando a revolução do jazz no Reino Unido.

O Afropunk Bahia será comandado pela hostess Loo Santana (@neyzona), que além de apresentar seus talentos musicais da Bahia, vai passar informações das belezas naturais que serão exibidas no começo de cada apresentação. O festival  vai levar  para o mundo a força dos artistas da moda baiana, como a marca “Dendezeiro” que assinou o figurino do ÀTTØØXXÁ, e a marca “Hiran” assinou os figurinos de  Larissa Luz, Afrocidade e Mahal Pit.

Para Nichelle Sanderes, consultora estratégica do AFROPUNK, é fundamental a realização do Planet Afropunk neste momento. “Com os assassinatos de George Floyd, Ahmaud Arbery, Breonna Taylor e tantos outros, vimos a dor e o trauma do passado serem ressuscitados e, tudo isso, enquanto sofríamos com uma pandemia global. Porém como negros, nossa unidade e criatividade são a maior arma contra a opressão e a adversidade. Por isso, convocar uma reunião familiar global neste momento é, portanto, essencial. Agora, mais do que nunca, precisamos da resiliência e criatividade de nossa comunidade para manter nossa cultura viva e próspera”, finaliza Sanderes. 

SOLUTION SESSIONS

Dentro da programação, a ‘Solution Sessons’ será a plataforma que abrigará os debates envolvendo artistas, ativistas sociais, especialistas e empreendedores. Eles falarão sobre possíveis soluções para enfrentar problemas vivenciados pela população negra global. Representando a comunidade internacional estarão palestrantes como a comediante e atriz, Amanda Sealesa e a ativista americana e uma das fundadoras da Marcha das Mulheres, Tamika Mallory. A plataforma abrigará ainda a ‘Solution Sessions Brasil’, promovida pelo Bradesco através do Afropunk Bahia. As conversas terão Monique Evelle, do Desabafo Social, como curadora e mediadora de quatro painéis.

O primeiro encontro virtual terá com o tema: “Black Future: construindo um novo futuro através do empreendedorismo” e contará com Morena Mariah, fundadora do podcast Afrofuturo. Além dela, Magá Moura, que acaba de lançar sua marca Magá Moura Modas, se junta ao time para fortalecer o empreendedorismo negro. No segundo painel, Evelle receberá profissionais especialistas em turismo afro. São eles: Guilherme Dias, do Guia Negro e Black Bird, Sauanne Bispo, do Go Diaspora e Cíntia Ramos do Diáspora Black. O tema será “Black Travel: O Brasil e a Bahia no mapa global do turismo afro”. O terceiro painel terá como foco “Black Money: a importância do fortalecimento da comunidade negra entre si” com a participação de Isaac Silva, Juliana Vicente e Lili Almeida. Finalizando a programação do ‘Solution Sessions Brasil’, o quarto painel contará com a participação dos creators Luciellen Assis (@luciellenassis), Bielo Pereira (@hellopereira) e Sulivã Bispo (@sulivabispo).

SERVIÇO 

‘Planet Afropunk: o negro é o passado, o presente e o futuro’

Data: 23, 24 e 25 de Outubro

Ingresso: Gratuito

Local:  www.planetafropunk.com

PROGRAMAÇÃO BRASIL:

SEXTA  23/10

19:00: AFROCIDADE FEAT MAJUR AND MAHAL PITA

SEXTA  23/10  AFTERDARK 

20:00  AFROBAPHO/YAN CLOUD/NÊSSA

SÁBADO 24/10

19:00  ATTOOXXA FEAT HIRAN

20:00  LARISSA LUZ + CARLINHOS BROWN

SÁBADO 24/10 AFTERDARK

 21:00 TRAPFUNK & ALIVIO/VÍRUS/DUO BAVI

Programação sujeita a alterações.

 

SOLUTION SESSIONS BRASIL:

DOMINGO, 25/10

1. BLACK FUTURE: 15:30

2. BLACK TRAVEL: 16:30

3. BLACK MONEY: 17:30

4.BLACK INFLUENCE: 18:30

Local: Palco Global (Global Stage) 

LINE UP MUSICAL:

Afrocidade

Arka’n Asrafokor

ÀTTØØXXÁ

Balimaya

Bongeziwe Mabandla

Carlinhos Brown 

Duckwrth

Elaine

Jonah Mutono

KIRBY

Larissa Luz

Lous and the Yakuza

Masego

Mereba

Meshell N’Dege Ocello

Moonchild Sanelly

Moses Sumney

Muzi

Rebelmatic

Sampa the Great & Petite Noir

Serpentwithfeet

Smino

Songhoy Blues

Tawiah

Theon Cross

Tiana Major9

Tiwa Savage

Tobe Nwigwe

Speakers INTERNACIONAIS :

Amanda Seales

Ashlee Marie Preston

Blerdcon

Bridget Todd

Dawn Richard

Dulcé Sloan

Ivie Anie

Maimouna Youssef AKA Mumu Fresh

Tamika Mallory

Demitir o viés inconsciente e criar espaços seguros para contratar pessoas incríveis

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*Por Samanta Lopes

Vou começar este artigo propondo um exercício: busque em suas lembranças livros que leu, filmes a que assistiu, empresas que conhece, escolas e grupos com os quais convive. Quantas pessoas negras, gordas, com deficiência, enfim, quantas pessoas “diferentes” você viu em cargos de gestão, diretoria ou até mesmo como donas de grandes negócios?

Agora voltemos um pouco antes, na sua fase escolar: quantas crianças negras, gordas, com deficiência ou “diferentes” eram líderes de atividades, recebiam elogios perante toda a sala, ou eram chamadas para serem protagonistas em apresentações e representar a sala ou a escola em eventos?

Como educadora, vejo, no cotidiano dos grupos com os quais atuo, muitas pessoas com baixa autoestima e poucas se colocando como protagonistas capazes de mudarem o que o mundo diz a elas, todos os dias. Meu esforço então, é conscientizá-las sobre suas potências, porque acredito que o ser humano aprende a vida toda. Vamos ajustando nossas preferências, entendendo em que somos muito bons e o que nos causa mais esforço para desenvolver, e, se o tópico for fundamental para avançarmos, nos esforçamos ainda mais para aprender. Porém, isso só é possível quando temos escolhas.

Há um vídeo no YouTube, do pesquisador e biólogo Atila Iamarino, no qual ele fala da meritocracia e matematicamente, através do Tabuleiro de Galton ou Quincux, mostra que a tal “sorte” e o “acaso” são fatores incontroláveis e têm um peso enorme nas oportunidades que recebemos pela vida.

Sobre esse assunto, acrescento que os preconceitos estruturais têm relação direta com o conceito citado por Iamarino, uma vez que, desde pequenos, a sociedade nos diz que há pessoas “certas” ou “ideais”. Assim, nos são impostos modelos, incutidos pelas mídias por meio de filmes, vídeos, revistas, entre todas as outras formas de comunicação multimidiática. Incluo aqui livros e apostilas escolares; tudo a nossa volta envia mensagens sobre quais devem ser os “padrões aceitos”. E a grande maioria de nós não faz parte do recorte.

Um dos pesquisadores da camada mais profunda da psiquê humana, o psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, fez todo um estudo sobre o inconsciente coletivo, um processo que estudamos em publicidade, base, por exemplo, da jornada da heroína ou do herói, um padrão comportamental inconsciente que influencia pessoas por todo o mundo, não importa em qual cultura estejam, e que define o que as move quando um filme como Matrix, Avengers, entre outros nessa mesma linha é lançado, alcançando recordes de bilheterias.

Toda essa contextualização vem para provocar duas reflexões: somos o que vivemos no macro, ou seja, se nossas referências desde a escola são pessoas brancas, magras, esteticamente ditas bonitas, como podemos crescer e admirar pessoas fora desses padrões? E, como lidar com o viés inconsciente que nos leva a agredir, afastar ou ignorar tudo o que foge ao padrão social normativo?

Agora, vamos ao ambiente corporativo, onde deveríamos ver a diversidade social que nos rodeia, e não a vemos. Por que não estranhamos quando não há pessoas negras, gordas, com deficiência, da comunidade LGBTQI+ entre outras pluralidades presentes? Por que não nos questionamos quando elas só estão nas mídias de entretenimento, como Jô Soares, Bielo Pereira, Elza Soares, Emicida, ou são consideradas apenas para prestar serviços em vez de serem CEOs das empresas? Por que aceitamos que a cultura é considerada popular quando falamos de obras de pessoas com conhecimento profundo de temas complexos como Sueli Carneiro, Djamila Ribeiro, Milton Santos, entre outras, e não cobramos que estejam na academia, como foi negado em 2018 à premiada escritora negra Conceição Evaristo?

Aqui reside o mote deste artigo: como demitir o viés inconsciente e dar oportunidade para que pessoas incríveis estejam dentro das empresas, gerindo e criando uma sociedade mais equânime?

Temos de conhecer suas histórias, temos de nos aproximar das pessoas e ouvi-las, abrir espaços de diálogo em que possam expor suas potencialidades. O TEDx é uma iniciativa que vem abrindo espaços para nomes desconhecidos, aprendizagens incríveis, de gente do mundo inteiro. Porém, até mesmo nesse palco tão plural, há constante busca por pessoas que possam ser referência e, em sua maioria, ainda são “heróis e heroínas de pele branca, sem deficiências aparentes e não gordas”.

Não sou contra pessoas brancas; sou a favor de todas as pessoas que estão invisibilizadas, silenciadas e excluídas das oportunidades de acesso a uma vida melhor.

Hoje, de alguma forma, parte dessas pessoas conseguem levar suas vozes, corpos e identidades à internet, expondo-se em lives nos canais no Instagram, YouTube, TikTok, porém no ambiente corporativo, no mundo onde há bons trabalhos e boas condições de crescimento profissional e pessoal, ainda sofrem com barreiras quase intransponíveis que vão desde serem desconhecidas até terem pouca formação acadêmica que as impedem de acessar ou não conseguem permanecer, muitas vezes porque a educação é segunda opção quando elas têm de ajudar nas contas da casa, ou ainda porque, quando são vistas pelas pessoas que irão recrutá-las, não atendem ao “esperado”.

Passamos da hora de demitir o viés inconsciente. Temos de agir desde a pré-seleção, entendendo quem queremos acolher, como podemos ajudar a formar e como despertar seu potencial para que sejam talentos incríveis em qualquer lugar, porque todos são pessoas incríveis que só precisam de oportunidades.

*Samanta Lopes é coordenadora MDI- Programa de Capacitação Mestre Diversidade Inclusiva da um.a #DiversidadeCriativa, agência de live marketing especializada na criação e realização de eventos, incentivos e trade.

Produtora SILVA é a nova agência de conteúdo de marketing do Twitter no Brasil

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Em outubro, a SILVA Produtora assume como agência de conteúdo da área de marketing do Twitter no Brasil e passa a ser responsável pela produção de conteúdo da marca para o mercado publicitário, evidenciando o serviço como o melhor lugar para iniciar e participar de conversas em tempo real e criar uma conexão legítima com o consumidor. Com a parceria, SILVA traz a pluralidade de olhares e experiências para a estratégia da área, refletindo a grande diversidade presente na plataforma.

A SILVA se apresenta no mercado entregando alguns serviços como consultoria estratégica, produtora de conteúdo e imagem, e agência de casting. Se afirma como uma plataforma que cria pontes e estabelece uma nova forma de comunicar sobre o Brasil, levando a sério seus contextos e linguagens, acreditando na não reprodução de estereótipos de raça e classe. A produtora já realizou trabalhos com grandes marcas como Spotify, Continental, Mate Leão, Adidas, Fila, FARM, Via Mia, AME Digital e muitas outras.

No mercado há 6 anos, a empresa passou por algumas mudanças, reflexo de um crescimento. Durante 4 anos, teve como foco o mercado de moda e agenciamento de modelos das periferias e favelas do Rio de Janeiro. Após conquistar alguns dos grandes players do mercado carioca, estrategicamente abriu negócio para o mercado publicitário e de comunicação, pois enxergou a necessidade urgente de transformação no jeito de fazer publicidade no Brasil, do conceito criativo à campanha final, passando pelo backstage.

Dessa forma, atualmente, a SILVA foca em trabalhar com grupos historicamente minorizados, construindo narrativas positivas sobre o país, trazendo profissionais negros e periféricos com variados repertórios culturais para atuar no mercado, entregando uma visão inteligente de um Brasil real e das pessoas.

Disney+ inclui alerta de conteúdo racista a vários clássicos disponíveis na plataforma

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A Disney+ adicionou na sua plataforma novos avisos sobre conteúdo racista a vários dos clássicos disponíveis no streaming, que incluem títulos como “Peter Pan” e “Aristogatas”.

Antes de assistir aos filmes, os assinantes lerão uma advertência:

Este programa inclui representações negativas e/ou tratamento incorreto de pessoas ou culturas. Mais do que eliminar o conteúdo, queremos reconhecer seu impacto prejudicial, aprender com o mesmo e gerar discussões para criarmos, juntos, um futuro mais inclusivo“, diz a mensagem que pode ser pulada.

Muitos dos produtos da Disney foram lançados há décadas e esta foi a medida mais recente da empresa para enfrentar conteúdos ofensivos e racistas em seus produtos.

A empresa também anúnciou que a conhecida atração “Splash Mountain”, presente em seus parques temáticos, será alterada, para adaptá-la à história de “Tiana”, sua primeira princesa negra.

Pelé, 80 anos : o mito, o homem e o preto

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Foto: Lemyr Martins /

O Atleta do século XX, pele escura, topete indefectível, no topo de todas as formas de mídia desde 1955, mais de 1200 gols marcados, 4 Copas do Mundo disputadas, 3 conquistadas e o maior jogador de futebol que este planeta já viu. Talhado pela genética privilegiada, se não fosse craque de bola seguramente seria um velocista competente, um saltador dos melhores, um líbero de voleibol instransponível e até mesmo um pivô de basquete de primeira linha. Hábil, ágil, estratégico, tático, mordaz, ardiloso, sagaz, arguto, ligeiro, mortal… gênio.

Espécie de embaixador vitalício brasileiro, Edson Arantes do Nascimento prima por ser uma das mais conhecidas celebridades mundiais há mais de 50 anos. Em muitos aspectos, colocou o Brasil no mapa das grandes estrelas do século passado, com o êxito de se posicionar entre os 5 homens mais famosos do mundo, desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Interrompeu guerras no passado e hoje é reverenciado por Chefes de Estado e monarcas dos 4 cantos do mundo e em todos os continentes.

Por seu talento e competência venceu todas as barreiras que um país historicamente excludente como o Brasil impõe aos pretos e pretas por estas bandas, desde 1530. E aquelas que não o atingiram podem ter sido, quem sabe, filtradas pelo arsenal de assessores solícitos e abnegados, empenhados em não deixar que “questões étnicas” tirassem a concentração de uma verdadeira máquina de produzir dinheiro. E tem sido assim, desde que aquele preto de andar gingado e cadenciado iniciou a sua brilhante carreira de futebolista, na cidade de Santos.

Poderia ter ido para fora do país após a Copa da Inglaterra em 1966, mas optou por resgatar a imagem arranhada pelo fiasco brasileiro na competição. Dali até 1969, ficou sob o olhar atento de torcedores e da imprensa. Até entrar definitivamente para a História ao marcar o milésimo gol em uma noite de glória no velho Maracanã, contra o brioso time do Vasco da Gama. Para o desespero e angústia de um goleiro argentino que sucumbiu ao tiro certeiro do Rei.

Fora do campo, a sua postura como cidadão brasileiro lhe trouxe e ainda lhe traz alguns reveses.

Sincero, muitas de suas opiniões foram combatidas e ironizadas pelo establishment brasileiro, algumas até com certa razão. O seu posicionamento político camaleônico e as suas idas e vindas na relação com a CBF sempre deixaram margens para diversas interpretações sobre qual causa ele defende e defenderá.

O homem preto nunca se manifestou. Seja em suas aventuras como entidade midiática, seja como afrodescendente pai (…) de família. A sua distância do engajamento aos obstáculos étnicos explícitos e subjetivos vividos pela esmagadora maioria dos pretos e pretas do Brasil sempre foi um mistério.

Atravessou os anos 60 dos movimentos civis nos EUA, a efervescência do Movimento preto do Brasil e da América nos anos 70 e os anos 80 e 90 de Nelson Mandela sem jamais se posicionar sobre esses assuntos.

O carisma do gênio, se associada fosse com um discurso de representatividade fenotípica, poderia contribuir para a robustez das demandas visíveis e tácitas que povoam o ideário de cidadania plena dos afro-brasileiros e afro-brasileiras, desde que aqui chegamos. A aura em torno dos seus feitos jogaria alguma luz sobre a questão da identidade étnica nacional ou mesmo uma ruptura de sua parte (aos moldes do ocorrido com o não menos midiático Cassius Clay/Mohammad Ali, nos Estados Unidos), serviria para colocar com boa antecedência os reclames dos pretos e pretas brasileiros numa ampla agenda nacional de discussão sobre o assunto.

A sua imagem saudável e vencedora provavelmente, teria produzido (tanto para os conservadores quanto para os reacionários do status quo nacional) um efeito salutar e positivo [enquanto controverso] em uma mobilização, quem sabe, alinhada com a dialética integralista de Martin Luther King, nos Estados Unidos e mais ou menos na mesma época.

O atleta preto de elite serviria de modelo, dado o seu posicionamento inquestionável sobre a sua própria História enquanto afrodescendente, para a construção da autoestima, do orgulho e da atitude em sociedade de outros atletas pretos que o teriam como espelho. Mas a fala esperada nunca foi proclamada e jamais chegou aos ouvidos dos pretos e pretas que a ele foram fiéis a cada entrevista ou matéria jornalística tornada pública há mais de 50 anos.

O mito é imortal. Nada lhe atingirá. O gênio de pele escura vestido de camisa branca ou amarela reinará para sempre na mente e nos corações dos aficionados por essa paixão chamada futebol. Cobriu-se de glórias, reconhecimento e conquistas. Entrou para a História. Tem o mundo aos seus pés. Gol de placa…

O homem um dia passará. Posturas lhe serão rotuladas, algumas dignas de aplauso; outras condenáveis. Na condição de mortal, carrega a dor e o prazer da imperfeição humana que nos coloca todos na vala comum dos erros e acertos de quem nasce, vive e morre. Nos chutes que damos na vida, algumas vezes a bola bate na trave…

O preto será para todo o sempre celebrado pela elite (por bajulação ou interesse) e questionado pela grande maioria dos pretos e pretas com bom grau de discernimento sobre o que é ser afrodescendente no Brasil. E como tal, o preto poderia ter contribuído para a inclusão da retórica étnica em seu discurso. A ausência de “pretitude”, ao meu ver, foi um gol contra que marcou contra toda a comunidade preta do Brasil. No jogo da questão étnica brasileira, o Pelé de origem africana simulou uma contusão e jamais entrou em campo. Uma palavra do grande preto para os demais pretos do Brasil seria a nossa comemoração com o soco no ar… que nunca veio.

Teria sido um golaço…

Agência Iyabá promove curso online e gratuito sobre produção cultural em parceria com Sesc Santo Amaro

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Foto: Fuzuê Filmes

Intitulado “Re(orí)entar – novos imaginários” curso inicia hoje e teve inscrições esgotadas em primeiras horas de divulgação

A agência Iyabá promove nos dias 20, 22, 27 e 29 de outubro RE(ORÍ)ENTAR – Novos imaginários na produção cultural. O curso é realizado online em parceria com o Sesc Santo Amaro, e tem o objetivo de formar e capacitar profissionais não-brancas para atuarem no campo da Gestão e Produção Cultural. As inscrições se esgotaram nas primeiras horas de divulgação. 

A ementa propõe a realização de uma formação rápida em planejamento, execução e prestação de contas de projetos e gestão de carreiras artístico-culturais, voltada para profissionais do setor cultural, ou quem deseja se profissionalizar. O curso tem foco em projetos e gestão de carreiras de música, de forma crítica e consciente, às novas demandas da sociedade e da indústria cultural no país.  

“O mercado cultural tem crescido de maneira bastante significativa nos últimos anos, o que gerou uma necessidade de modernização e formação dos profissionais deste setor. Embora a produção cultural seja tema de cursos em algumas graduações, a oferta de cursos e oficinas ainda é restrita diante da crescente demanda e, sobretudo, concentrada nas grandes capitais. Para que esse desenvolvimento seja democrático, é importante que as ofertas culturais, assim como as ferramentas e mecanismos de formação profissional para este setor, não se concentrem na população branca e de classe média. A diversidade cultural e a desigualdade social do Brasil são duas realidades que merecem atenção especial na concepção e implementação de políticas culturais nos setores público e privado. Formar agentes para desenvolver o setor cultural com diversidade de gêneros e etnias é importante para um plano de desenvolvimento cultural em médio e longo prazo”, explica a Iyabá.

SERVIÇO 

RE(ORÍ)ENTAR – Novas imaginários na produção cultural  

DATA: 20, 22, 27 e 29 de outubro

HORÁRIO: 19H ÀS 21H

LOCAL: Sesc Santo Amaro – Plataforma online do Sesc, fechado para inscritos

INGRESSO: Gratuito

CENSURA: 16 anos

NÚMERO DE VAGAS: 30 vagas

Grupo Publicitários Negros promove primeiro Summit

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Foto: Divulgação

Evento 100% digital e gratuito irá abordar empregabilidade e inclusão no mercado de publicidade

O Grupo Publicitários Negros, criado em 2017 para promover networking, desenvolvimento profissional e cultural de comunicadores negros, realiza seu primeiro Summit, conferência 100% digital e gratuita, que irá abordar empregabilidade e inclusão no mercado de publicidade para profissionais negros.

O PN Summit acontecerá no canal do YouTube do grupo na próxima quarta-feira (21), às 19hs, e será apresentado por Alê Garcia, escritor, publicitário, criador de conteúdo, responsável pelo podcast e canal do YouTube Negro da Semana e membro conselheiro do Grupo Publicitários Negros.

As convidadas para o evento atuam em consultorias de inclusão e liderança em agências publicitárias. Da consultoria Indique uma Preta, co-fundadora e a publicitária Amanda Abreu, da consultoria de RH EmpregueAfro, Patrícia Santos, que é sócia-fundadora e Andrea Assef, diretora de marketing da agência Wunderman Thompson.

O evento é idealizado e organizado pelo Comitê Interno de Eventos do Publicitários Negros, em parceria com a agência HUSTLERS.BR

SERVIÇO

PN Summit
Data: 21/10/2020
Horário: 19h
Ingresso: Gratuito
Formato: Online
Canal: https://www.youtube.com/channel/UCVyt6rC7zkinwp8GyLLn7uA

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