Home Blog Page 1035

Considerações sobre a Consciência Negra no Brasil

0

A palavra “consciência” remete à uma reflexão individualizada ou coletiva sobre um determinado fato, uma condição ou uma realidade. É senso mais ou menos generalizado também que consciência implica no uso da razão, por mais simples que seja a sua manifestação, em busca de um entendimento lógico (consensual ou não), sobre o universo que nos cerca e no qual vivemos.

A partir de nossas razões construímos as nossas convicções pessoais e, baseados nelas, buscamos interagir em família, na sociedade e com o mundo. O Brasil, enquanto estado federativo independente dos tempos modernos, carrega em si um profundo conflito de identidade: tem a evidência do “sangue” e da “pele” de traços marcadamente africanos, mas estranhamente não tem uma “consciência preta” auto identificadora, se considerarmos o padrão vicioso com que o establishment hegemônico subestima a sua população preta (e a própria nativa da terra), desde 1530.

Ao longo de nossa História, tem sido árdua a luta de nossa ancestralidade e contemporâneos por esse território:

Primeiro a busca da nossa afirmação como pessoa, rejeitando o rótulo de “mercadoria”. Nunca fomos “escravos” (o processo escravocrata brasileiro foi pontuado por fugas, rebeliões e levantes).

Somos descendentes de SERES HUMANOS que foram forçosamente subjugados e confinados à abjeta condição de pessoas escravizadas.

Em seguida, a luta pela afirmação de nossa brasilidade e o nosso direito civil e constitucional de usufruto de uma cidadania de primeira classe, confrontando, portanto, a tentativa da classe hegemônica em nos transformar em um “gueto” secundário dentro de “um país”.

Depois, robustecendo a assertividade sobre a nossa herança cultural e o nosso legado histórico, repelindo as tentativas da dita narrativa oficial em fazer da África e da dinâmica do que foi a Diáspora Africana apenas uma passagem alegórica dos livros de História.

Por outro lado, nós, descendentes transatlânticos da Terra Mãe, precisamos cada vez mais aprofundar e disseminar o nosso conhecimento sobre a nossa própria relevância e protagonismo no concerto das civilizações humanas, para que cada vez mais tenhamos a nosso lugar de fala e o nosso destino em nossas próprias mãos.

Afinal, cada Pessoa Preta é uma Embaixada humana de sua própria ancestralidade.

A era digital indica e recomenda que foco, planejamento, disciplina, autoestima, livre iniciativa e empreendedorismo são algumas das premissas legítimas, positivas e saudáveis para que nós, afrodescendentes, consolidemos com êxito o estabelecimento de uma Consciência Preta ascendente e progressista, de norte a sul e de leste a oeste deste país.

Não seria ousado pressupor que, após os Estados Unidos nos anos 60, 70 e 80 e a África do Sul nos anos 90, o Brasil será a próxima nação com expressiva população Preta a sofrer um grande e profundo questionamento sobre a sua verdadeira identidade, enquanto povo e país.

Os dados demográficos anuais do IBGE atestam uma verdade contundente em nosso processo civilizatório:

Sem uma “Consciência Negra”, o Brasil deixa de existir como País, Estado, Pátria e Nação.

Gratidão, Dandara! Obrigado, Zumbi dos Palmares!

Salve o dia 20 de Novembro e que ele dure 365 dias, todos os anos!

Barack Obama é o próximo convidado do talk show “Conversa de Oprah”

0
Foto: Divulgação

O programa que irá ao ar dia 17 de novembro terá como convidado o ex presidente Barack Obama que falará sobre o seu próximo livro o “Livro de memórias – Uma terra prometida” e muito mais.


Segundo o comunicado oficial à imprensa, além do novo livro de memórias de Barack que será lançado também no dia 17, Oprah e Obama falaram sobre os “anos transformadores que levaram à sua histórica presidência e refletirão sobre as aspirações, perseverança e realizações que o trouxeram à Casa Branca e as expectativas monumentais colocadas sobre ele durante seu tempo crucial no escritório. “

“Valeu a pena esperar por este livro”, disse Oprah. “Todos os que o lerem estarão nesta jornada da rotina cansativa e monótona da campanha, para nos levar para dentro do Salão Oval e da Sala do Gabinete e da Sala de Situação e, às vezes, até o quarto. Este livro tem a intimidade e a grandeza que transparecem neste livro de memórias, e estou ansioso para falar com ele sobre tudo isso.”

O talk show estreado em julho deste ano explora tópicos impactantes e relevantes com pensadores fascinantes de todo o mundo e convidados como Mariah Carey e Stevie Wonder , o ator Matthew McConaughey e o professor Ibram X. Kendi já passaram por lá.

Nova linha de skincare para pele negra é lançada por Pharrell

0
Foto: Reprodução

Nesta semana Pharell Williams anuncia o lançamento de sua linha de skincare, dedicada à pele negra. O artista que já se aventura em diversos segmentos da música e da moda como cantor, compositor, rapper, produtor, baterista e estilista, passa agora a comandar a marca de cosméticos Humanrace. Os produtos tem previsão de estarem disponíveis no mercado a partir do dia 25 de novembro. 


Criados em colaboração com sua dermatologista pessoal e negra, Elena Jones, os produtos foram criados para atender principalmente os homens negros. A linha compõe todo o cuidado necessário, desde a preparação da pele, reparação e proteção. Com sabonete líquido, esfoliante e creme hidratante, os preços serão a partir de US$ 32 ou a partir de R$ 174.  O músico também se preocupou em realizar uma produção ecologicamente sustentável, a partir do uso de plástico reciclado e livre de testes em animais. 

https://twitter.com/Pharrell/status/1326675632277745665?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1326675632277745665%7Ctwgr%5E&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.metropoles.com%2Fvida-e-estilo%2Fbeleza%2Fpharrell-williams-lanca-linha-de-skincare-com-produtos-para-a-pele-negra

No Dia Mundial do Hip Hop artista conta como foi ser a primeira a falar de graffiti no Youtube

0
Foto: Divulgação

No dia 12 de novembro é celebrado o Dia Mundial do Hip Hop, movimento cultural originário do Bronx, nos guetos de Nova Iorque, na década de 1970. Os elementos centrais dessa cultura são o DJ, o MC, o Break e o Graffiti. No Brasil, o Hip Hop ganhou alcance e atenção da juventude na década de 1980, na cidade de São Paulo, aonde os primeiros grupos começaram a se reunir. Para homenagear as mulheres integrantes desta cultura, o Mundo Negro conversou com a ilustradora, designer e graffiteira Crica Monteiro sobre sua relação com essa arte. Além de falar sobre como foi ser a primeira artista deste segmento a falar sobre o tema no Youtube. 

Crica conta que começou a se interessar pelo movimento na década de 90, por meio do Rap, e que mais tarde teve contato com os demais elementos da cultura até chegar ao graffiti. “Começo a me interessar pelo movimento Hip Hop em 1999, a partir de um conhecimento que o meu primo tinha sobre o grupo Racionais MC’s.” Mais tarde ela se envolveu com grupos de skate que passaram a frequentar a Casa de Cultura de Santo Amaro, e foi lá onde pode conhecer os DJs, MCs, dançarinos de Break, e finalmente os graffiteiros. “Nessa época a Casa de Cultura passou a ser usada para esses encontros, onde ocorriam danças com a galera do Break. A Casa também era frequentada pelos DJs, MCs e os graffiteiros também chegavam com umas pastas, desenhos, que chamávamos de “folhinhas”, conta ela. 

Sobre o processo de desenvolvimento de seu trabalho artístico e criativo, até tornar o graffiti também em um trabalho, ela conta que foi por meio dele que pode se formar em Design de Interface Digital e também se tornar ilustradora. Com esse empoderamento, ela entendeu que seria importante propagar o graffiti para ajudar outras pessoas. “Comecei a me envolver com projetos sociais, tanto escrevendo, quanto participando. O intuito sempre foi tentar formalizar o trabalho de graffiti, que comecei em 2001, e se tornou parte do meu trabalho em 2009.” 

Até que Crica também passou a sentir a necessidade de levar mais conteúdos sobre o graffiti para o Youtube, onde ela fazia pesquisas sobre o tema, mas não se sentia contemplada pelo o que via por lá. Apesar de não ser uma pessoa tão ligada em redes sociais, entendeu que o canal poderia ser um espaço tanto para a propagação da arte, quanto como de troca com outros graffiteiros que poderiam ter seus trabalhos divulgados. “Eu sentia falta de algo que me prendesse mais no audiovisual, e aí tive a ideia de começar a registrar tanto os rolês que eu frequentava, quanto as pessoas que eu convivia nesses espaços”, conta ela. 

Em 2016 ela criou o canal, sendo a primeira mulher a se aventurar por lá. Porém, a recepção do público do graffiti não foi tão positiva, principalmente pelos homens. Ainda assim, Crica seguiu com o projeto. “Com o tempo fui convidando pessoas para participarem de entrevistas comigo e as pessoas foram se soltando. A proposta é que as pessoas se sentissem mais à vontade com esse papo “em casa”. Fora isso, gosto muito de mostrar os bastidores de tudo isso. Mostrar o antes e depois, de tudo o que passamos para colocar o trabalho nas ruas. E também como uma forma de aproximar e ajudar mais pessoas a conhecerem a minha história e entenderem como elas também poderiam se tornar graffiteiras.”

A pandemia e o isolamento social, foi o ponto chave para depois de quatro anos de canal, Crica realmente se afirmar com seu projeto e ser referência para outras pessoas que passaram somente neste período a compreender o uso da internet como forma de amplificar sua arte. “Hoje com a existência dessa necessidade, eu percebo que eu sou uma pessoa que estou sempre vendo lá na frente. O canal para mim hoje é uma projeto muito importante e que tem sido muito bom para a minha carreira”, finaliza a artista.

Conheça mais sobre o graffiti no canal de Youtube da Crica:

Danai Gurira vai estrelar filme sobre a primeira congressista negra dos Estados Unidos

0

Nesta quarta-feira (11), o portal de notícias americano Variety noticiou que Danai Gurira, conhecida por “Pantera Negra” e “The Walking Dead”, deve estrelar o projeto que conta parte da história de Shirley Chisholm, a primeira congressista negra dos Estados Unidos.

O foco do filme é a candidatura de Shirley à presidência pelo partido Democrata em 1972. Ela acabou perdendo as primárias para George McGovern, mas entrou para a história como a primeira mulher negra a entrar em tal disputa.

A história dessa figura política dos Estados Unidos já foi contada na série “Mrs. America”. Pela produção, a atriz Uzo Aduba venceu o Emmy de Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie em setembro deste ano.

Dirigido por Cherien Dabis e intitulado “The Fighting Shirley Chisholm”, o longa ainda não tem previsão de estreia.

Potência Preta é nova parceria do Facebook com Indique Uma Preta e Instituto Guetto

0
Foto: NESA by Makers

Em parceria com o Indique Uma Preta e o Instituto Guetto, o Facebook lança nesta quinta-feira (12) o Potência Preta. O projeto tem o objetivo de capacitar 600 jovens da comunidade negra nas áreas de marketing digital e marketing science. O Potência Preta é uma nova etapa do Rise, programa para quem busca oportunidades no mercado publicitário com treinamentos online e gratuitos, bate-papos com profissionais do Facebook, inspiração e muito mais.

O Potência Preta incluirá uma série de recursos educacionais, como bolsas de estudos para cursos com certificação profissional e treinamentos, além de palestras e mentoria com especialistas do próprio Facebook. A proposta do programa é contribuir para que o mercado de trabalho na publicidade se torne um ambiente mais diverso.

“Todos precisamos nos conscientizar da necessidade urgente de ações concretas para trazer mais diversidade e inclusão ao ambiente de trabalho. A presença da comunidade negra é particularmente muito pequena na indústria da publicidade, e esperamos que iniciativas como a Potência Preta ajudem a mudar essa realidade”, afirma a diretora de Global Customer Marketing do Facebook para América Latina, Débora Nitta.

Os candidatos poderão escolher entre o curso de marketing digital ou de marketing science. O curso de marketing digital, tem foco em jovens em busca do seu primeiro emprego, de seguir uma carreira de marketing digital ou aprender sobre esses recursos em um mundo cada vez mais conectado. É totalmente voltado à comunidades negras, com foco em pessoas de baixa renda/desempregadas e jovens que estão iniciando a carreira e não podem pagar por um diploma tradicional.
Já o curso de marketing science, oferecerá aprendizagem para profissionais negros com mais experiência nas áreas de dados, como mensuração, pesquisa de mercado, ciência de dados, estatística, ciências sociais, entre outras. 

Os cursos do Potência Preta iniciam no dia 18 de novembro e vão até o dia 17 de dezembro. As inscrições estão disponíveis pelo site: https://rise2020.splashthat.com/

SERVIÇO

Potência Preta – Cursos de marketing digital e marketing science

  • Período: 18 de novembro a 17 de dezembro
  • Público: jovens negros que querem se inserir no mercado publicitário e profissionais com mais experiência nas áreas de dados
  • Inscrições: pelo site  https://rise2020.splashthat.com/

Novembro também é o mês da paciência negra

0

Todos os anos é a mesma regra: Aquele velho vídeo do Morgan Freeman seguido de um “somos todos humanos” e alguns questionamentos do tipo “por que não existe o dia da consciência branca?”.

Para os influenciadores negros a situação é ainda pior, não importa se seu conteúdo é sobre maquiagem, saúde, humor ou se você copia piadas dos outros (não disse quem mas certamente você pensou em alguém), vão te convidar para pelo menos uma palestra não-remunerada sobre racismo, não importa também se você passou anos estudando sobre o tema, ou sobre qualquer outro tema.

As marcas e agências seguem a velha regra: A tal campanha sobre diversidade, que ocasionalmente vem acompanhada de um convite “pelo amor a causa”, afinal de contas “não sobrou orçamento”. Mas acredite, já é um progresso quando a empresa de fato incorpora valores de diversidade que se refletem por exemplo no seu quadro de funcionários, pois muito dificilmente isso acontece.

Tem ainda aqueles que decidem te seguir por uma semaninha antes de postar “Não basta não ser racista é preciso ser antirracista”, na semana seguinte cai o engajamento, os convites e todo mundo esquece mesmo daquele livro ali que você indicou e ficou marcado pra ler um dia quem sabe.

O fato é que a maioria das pessoas encaram a luta contra o racismo ou como superada ou pelo viés da culpa, o que é difícil de acontecer é a tal da responsabilização e conscientização de fato. E aí o que sobra pra gente? Isso mesmo, só muita força de vontade pra assistir o vídeo do Morgan Freeman viralizar… De novo. Haja paciência!

Saiu o novo single “Rainha da Favela” de Ludmilla com clipe gravado na Rocinha

0
Foto: Rodolfo Magalhães

Com videoclipe gravado na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, a cantora Ludmilla lança nesta quinta-feira, dia 12, seu novo single “Rainha da Favela”. A música teve performance em primeira mão na noite de ontem no Prêmio Multishow, no qual Ludmilla foi premiada com “Melhor Música do Ano” pela faixa “Verdinha”.

O trabalho exalta as mulheres batalhadoras, principalmente as que vivem em comunidades e conta com as participações de Taty Quebra Barraco, Valesca Popozuda, MC Kátia A Fiel e MC Carol de Niterói. 

O intuito de trazer o quinteto para participar do clipe é fazer uma reverência a essas artistas tão importantes para o cenário do funk, todas mulheres inspiradoras e precursoras para o segmento do funk feminino – bem como mostrar e enaltecer as muitas mulheres de comunidade – batalhadoras e vencedoras – que vivem no país. “Novos tempos, né, galera? Além de empoderada, essa é uma música muito contagiante e que eu espero que faça a alegria também de meus fãs” – diverte-se a cantora. 

Conhecida como “Fiel do Funk”, MC Kátia explodiu nos anos 2000 nas paradas de sucesso e abriu caminhos, cantando letras que defendiam a liberdade feminina do funk; já Taty, uma das precursoras, ganhou notoriedade em 1998, quando explodiu com os versos ‘eu fiquei três meses sem quebrar o barraco, sou feia mas tô na moda”; Valesca Reis Santos, conhecida como Valesca Popozuda, foi vocalista e dançarina do grupo Gaiola das Popozudas, e emplacou vários hits até tornar-se referência; para finalizar, MC Carol de Niterói é o nome artístico de Carolina Oliveira Lourenço, conhecida por explorar em suas letras temas de cunho social, ideias de duplo sentido, além de lançar mão de muito humor.

“Tantas portas foram abertas graças à estas mulheres maravilhosas. E eu não posso negar que isso também me ajudou a escancarar tantas outras. Logo, quis mostrar para o público quem são as minhas rainhas” – afirma Ludmilla. Na filmagem, elas fazem uma roda de funk e confraternizam sentadas à mesa de um bar, no que será uma espécie de roda de funk, com frango assado, farofa, salada de batata e outros pratos em louças ostentativas e, claro, mostra a favela, seus becos, vielas, cores e  alegria. Um lugar que Ludmilla acha muito propício para encontrar verdadeiras rainhas, mulheres que batalham demais para manterem a si e aos seus: “É nas comunidades que moram as verdadeiras rainhas para mim, é da favela que saem as mulheres mais raçudas que já conheci e por isso essa homenagem às mulheres da favela” – conclui, a cantora.

Assista agora ao videoclipe no canal de Youtube da cantora:

Hormônio da felicidade e do prazer nomeia novo single da cantora Gabriellê

0
Foto: Mel Gomes

A cantora, compositora e aspirante a produtora musical Gabriellê, lança nesta quinta-feira (12), Dia Mundial do Hip Hop, o videoclipe do seu terceiro single ‘Oxitocina’. O nome do hormônio da felicidade e do prazer nomeia este R&B suave e melódico, que é o terceiro trabalho autoral da artista, e também arte-educadora. A produção é de Diabelsmusic, e a inspiração para a composição da letra, veio das reflexões da artista sobre os vários bloqueios emocionais que, enquanto seres humanos desenvolvemos ao longo da vida. 

“A inspiração surgiu numa madrugada, e ao ansiar falar de desejo e afeto de uma forma menos superficial, traduziu em “Pra durar, deixar fluir, deixa rolar…Tire essa armadura e venha cá”. A ideia foi convidar com a minha música todes a mergulharem em seus desejos”, revela ela. A artista tem investido de forma independente em sua carreira e se desenvolvido para também começar a se produzir musicalmente, assim como outros artistas. Recentemente ela lançou a produção ‘Joia Rara’, da poeta e agora cantora, Jade Quebra. 

Para o elenco do clipe Gabriellê convidou duas mulheres pretas que admira muito, que são Gabriela Leopoldino e Michelle Rainer, sendo Michelle sua irmã e também a designer que criou a arte de capa do single. O videoclipe foi gravado em sua casa, em Americanópolis, zona Sul de São Paulo, tanto devido ao isolamento social, quanto pela questão de recursos financeiros. A produção de arte foi de Mayara Durães, que é amiga de Gabriellê, e que como ela conta, o cuidado e a atenção que teve com tudo foi importantíssimo para o resultado final. A JS Filme foi responsável pela fotografia e colaboração na construção do roteiro, que também contou com Durães. 

Gabriellê comenta a importância de fechar 2020 com esse lançamento: “Ele representa para mim o quanto eu desejo colocar minha arte no mundo, mesmo com todas as dificuldades de se produzir arte de maneira independente”, relata. Com este trabalho, Gabriellê espera abrir os caminhos para o lançamento de seu álbum que está em fase de produção para 2021. Na obra a artista trará suas influências musicais, como a música preta brasileira, o neosoul e o hip hop, somados a sua  visão inquieta e intensa do mundo. As temáticas principais do disco serão saúde mental e afeto, “Mal posso esperar para lançar”, revela ela. 

Confira agora o videoclipe em seu canal no Youtube:

“Nunca imaginei que, depois da ditadura, passaríamos por esse momento”, desabafa Zezé Motta

0
Foto: Divulgação

Após as últimas notícias sobre uma portaria da Fundação Palmares assinada pelo presidente Sérgio Camargo, que pretende retirar nomes como Elza Soares, Martinho da Villa e Gilberto Gil da lista de personalidades negras da Fundação, Zezé Motta desabafou sobre o assunto em seu Instagram.

“Eu nunca imaginei que, depois da ditadura, passaríamos por esse momento.“ Contou Zezé, que esteve presente na inauguração da Fundação Palmares em 1998, a artista ainda lembrou que o intuito principal da Fundação era o de defender a cultura negra.

A notícia revoltou muitas pessoas, e segundo o presidente da Fundação Palmares, a partir do dia 1º de dezembro as personalidades deverão ser incluídas na lista em razão do “mérito e nobreza de caráter”

“Com tantas ações e medidas a serem realizadas em favor da cultura negra, com tanto trabalho para ele se ocupar, porque o senhor Sérgio Camargo prefere perder o tempo dele e de uma entidade pública brasileira retirando homenagens justas para personalidades que tanto fizeram por este país?” continuou Zezé 

O presidente da Fundação declara que a ação seja um ato de “moralizar” a escolha de personalidades notáveis e a lista passará a ter somente homenagens póstumas.

error: Content is protected !!