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Ara Ketu lança segunda parte de álbum “em casa” com homenagem à música baiana

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A banda Ara Ketu lançou, nesta sexta-feira (20), dia de celebração da Consciência Negra, a segunda parte do projeto Ara Ketu em Casa. No álbum, que tem seis faixas, os fãs vão contar com hits do grupo e homenagens ao Olodum e Timbalada que, assim como o Ara, fomentam a cultura negra no Brasil e no mundo.

Com 40 anos de história, o Ara Ketu surgiu no subúrbio ferroviário de Salvador (BA) como bloco afro. Atualmente comando pelo vocalista Dan Miranda, o Ara é presidido pela professora Vera Lacerda desde 1980. Para Dona Vera, como é carinhosamente conhecida, colocar o Ara Ketu na rua foi um desafio.

Somos negros, suburbanos e o Ara Ketu nasceu dentro de um terreiro de candomblé. Imagine como era difícil em 1980 pra gente, a sociedade que já tinha uma rejeição aos blocos afros. Muitas pessoas diziam que a gente não passaria de Plataforma, segundo bairro depois de Periperi em direção ao centro da cidade, e olhe onde o Ara Ketu chegou”, diz orgulhosamente Dona Vera.

No lançamento desta sexta-feira, a banda faz questão de levar ao público hits que marcaram a história do Ara e da música baiana através de grupos que fomentam a cultura negra. Serão quatro músicas do Ara Ketu (Avisa a Vizinha, Toma lá, dá cá, Ô meu pai e Praça da Paixão), um medley em homenagem ao Olodum (Protesto Do Olodum/Faraó Divindade do Egito) e um hit da Timbalada (Beija-Flor).

Estou empolgado por conseguir fazer essa homenagem para grupos tão marcantes em nossa história. Tenho muito orgulho de representar o Ara Ketu, de ser a voz que leva o nome desse movimento para o mundo e estou ainda mais feliz por cantar clássicos de bandas como Olodum e Timbalada. São amigos de palco, de luta. No início do ano dividimos palco com o Olodum algumas vezes e quando estamos juntos é só alegria”, contou Dan Miranda.

O álbum está disponível em todas as plataformas digitais. O projeto “em casa” foi idealizado durante a pandemia, logo após a Live do Ara Ketu. A primeira parte também está nas plataformas e conta com músicas novas e a regravação de Telegrama, do Zeca Baleiro.

Leonardo Alan critica intolerância religiosa com single ‘Danado’

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Foto: Fanny Chupz

Para marcar o Dia da Consciência Negra, o cantor e compositor Leonardo Alan, lança nesta sexta-feira (20) o videoclipe de ‘Danado’ seu segundo single de carreira. O multiartista que reside atualmente na Bélgica, tem longa trajetória como ator e agora se aventura na música. Em crítica à intolerância religiosa o artista interpreta Zé Pilintra, a entidade da linha dos malandros, conhecida entre os adeptos de religiões de matriz africana, como o Catimbó e a Umbanda. 

Com um mix de samba e funk, seu novo som faz posicionamentos políticos sobre nossa identidade. Seu intuito com a obra é a denúncia ao preconceito religioso, e traz questionamentos sobre a desvalorização e decorrente demonização, da cultura e cultos afro-brasileiros. O ator e cantor, conta que desde jovem presenciou diversas formas de exclusão e preconceito por conta de suas particularidades. Ainda assim, conta que foi a arte quem o salvou quando “não sobrava nada”. 

O single ‘Danado’, vem seguido do recém lançado em inglês “Watching You”, em que questionou a manipulação das massas. Seus trabalhos vêm sempre com forte mensagem política sobre a hipocrisia das relações, frustração sexual, preconceito racial e libertação do ego. A produção musical é de Zee La e o videoclipe foi gravado nas instalações do Palácio da Colônia em Bruxelas, que foi recentemente renomeado como Museu da África, como forma de reivindicar e legitimar a colonização do Congo. A produção audiovisual foi dirigida por Alex Cepile, editada pelo premiado diretor Edson Lemos, e teve direção criativa da ASBL Espírito Mundo. 

“Sempre me identifiquei como um artista. Desde pequeno já era o bailarino nas festas de família e cantava músicas que escrevia para colegas da escola. Hoje escrevo e danço a minha própria música. Comecei cursando teatro na escola de atores Wolf Maya, porque sempre gostei muito da dramaturgia, autores e atores brasileiros. A partir daí comecei a fazer espetáculos pelo Brasil e pelo mundo. Também fui apresentador em um programa na TV Belga e fiz parcerias com instituições brasileiras ligadas a direitos humanos e meio Ambiente”, relata. O single ‘Danado’ é mais um dos passos do multiartista, que tem em sua agenda o lançamento de seu primeiro EP em 2021.

Assista agora ao videoclipe:

A democracia não é uma aventura

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Arte de Taynara Cabral

Para o povo negro o exercício da democracia é uma construção coletiva conquistada a custas de trabalho e organização. Passadas as primeiras 24 horas do resultado das eleições, já é possível refletir sobre os resultados e desenhar suas consequências.

Nesse pós-eleitoral o que fica expresso em votos e vitorias é a importância da organização popular, foi ela que elegeu no Brasil inteiro um número expressivo de mulheres negras e mulheres trans as câmaras de vereadores. Esse resultado significa um passo importante para o avanço civilizatório e a possibilidade de construir concretamente mudanças estruturais numa sociedade racista, machista e transfóbica.

A revolução será feminina, negra e LGBTQI+ porque essas minorias politicas ultrapassaram as barreiras impostas pela violência do estado e pelo silencio social que juntos e por séculos invisibilizaram suas existências.

Ao desconsiderar sua capacidade de intervenção, também deslegitimaram suas vozes e suas necessidades, sufocando o desejo de participação ativa dessas pessoas, a sociedade aumentou o abismo social entre elas, ao mesmo tempo possibilitou que esses grupos pudessem se organizar, ampliar seus espaços de inserção e principalmente se colocarem nesses ambientes como agentes de transformação social.

A construção dessa vitória foi lenta e a base de muitas reivindicações e lutas. Essa campanha eleitoral, foi o ápice de uma caminhada que começou antes de Palmares e se consolidou numa série de movimentos e revoluções que envolveram as experiências do povo negro.

Desde o século passado o povo negro se organiza em busca de liberdade, autonomia e protagonismo. A Revolta dos Búzios, a revolta dos Malês, A Revolta da Chibata, a Balaida e tantos outros são a base desse chão que hoje pisa as câmaras municipais de cidades como São Paulo, Rio de janeiro, Curitiba, Salvador e tantos outros.

Na medida que o povo negro foi se organizando suas pautas foram carecendo de visibilidade, temos então a criação de importantes veículos de comunicação como o periódico O Mulato e O Homem de Cor no Rio de Janeiro, O Homem no Recife, A Pátria, a Imprensa Negra Paulista e o Teatro Experimental do Negro em São Paulo.

A conquista do espaço político é parte importante das experiências de luta por participação do povo negro. As pressões feitaS para que a sociedade nos ouvisse como representantes legítimos de parcela substancial da população, são capitulo indispensável para entender os efeitos da organização para alcançar espaços de poder e decisão.  

A Frente Negra Brasileira, o MNU e a Marcha Zumbi dos Palmares foram movimentos fundamentais para que homens e mulheres, negros e negras, se organizassem organicamente para ampliar o espaço de intervenção na sociedade.

A importância, envolvimento e inserção das mulheres negras nesse processo de luta por respeito, participação e reconhecimento da população negra na sociedade brasileira é inegável, diria que foi fundamental.

São muitos os movimentos que nasceram a partir dos olhares da mulheres negras temos o Geledés, a Marcha da Mulheres Negras de São Paulo, o Crioula, a Articulação de Mulheres Negras do Brasil, a Casa de Cultura da Mulher Negra, o Fala Preta, o Fórum Nacional de Mulheres Negras e o Instituto AMMA Psique e Negritude são algumas das organizações de mulheres negras organizadas no pais que discutem estratégias e formulam políticas públicas sobre as questões de gênero e raça para a inclusão e bem viver da população negra.

A presença e o crescimento das mulheres negras na luta por cidadania fez em meio as violências físicas e emocionais, além da invisibilidade, quando não do apagamento social sistemático de referências femininas negras como Neuza Borges do Nascimento, Lélia Gonzales e Carolina Maria de Jesus.

Sobreviver ao pensamento escravocrata que permeia o inconsciente coletivo, exige de nós mulheres negras organização, tenacidade, persistência, coragem e sobretudo confiança na ancestralidade que rege nossos passos.

A presença de Marielle Franco ao longo desse doloroso processo do exercício da cidadania para as mulheres negras, materializa a potência e a capacidade de reinvenção, organização e intervenção dessas mulheres.  A ausência de Marille Franco, ainda que nos doa, fortaleceu esses movimentos e possibilitou chegar em 2020 tão grande quanto foi Palmares.

Nós somos semente e os frutos das experiências dos nossos corpos negros irão transformar as estruturas sociais, as transformações estão em curso e nós somos os instrumentos dessa revolução.

Em EP de autoafirmação da autoestima do povo preto, Jéssica Ellen lança single “Macumbeira”

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Foto: Gabriella Maria/Divulgação

“Meu desejo é fazer com que se tenha orgulho em falar e assumir. Porque não há nada de mal, é uma escolha pessoal, que não afeta ninguém.” disse a atriz  em entrevista ao “O Globo”.

O single chega nas plataformas digitais neste Dia da Consciência Negra, a música de autoria do historiador, compositor e babalaô Luiz Antonio Simas, é uma crítica e uma autoafirmação de fé e autoestima do povo preto. O single integrará o EP de mesmo nome que será lançado em 2021, e o EP se trata de um manifesto da atriz contra as queimadas das florestas e também uma homenagem ao avô e à umbanda.

O single nasce como uma forma de protesto e do questionamento de como os políticos vêm tratando o assunto, chegando ao ponto de responsabilizar indígenas e quilombolas pelas queimadas. Para Jéssica, a música é “como um manifesto, uma maneira de resistir e um grito de alerta sobre as queimadas aqui e no mundo”. 

O single “Macumbeira” foi idealizado e gravado pela artista durante a pandemia, e a temática vem para homenagear seu avô – partiu há 16 anos – e a Umbanda que é também fator determinante em sua trajetória, uma vez que se trata de sua primeira recordação com a espiritualidade.

 “A umbanda foi o primeiro contato que tive ainda criança com alguma espiritualidade, por intermédio de meu falecido avô. Neste ano, 2020, um ano superintenso, de reclusão, aproveitei para revisitar e me aprofundar mais da minha história familiar, que é uma coisa que eu gosto, me interesso e de intensa pesquisa pessoal”, explica Jéssica 

“A arte, a religião, a fé, a música, me trazem a certeza que dinheiro não é oxigênio” resume ela sobre como vê a canção e futuro EP como uma forma de expressão e acredita ser sobre o modo em que suas criações podem afetar as pessoas.

Em uma homenagem anterior Jéssica homenageou a sua avó, em clipe emocionante do álbum Sanfoka

O EP completo tem previsão de lançamento para 20 de janeiro, dia de São Sebastião, padroeiro da cidade e contará com sete faixas que representam as sete linhas da Umbanda. “A Umbanda possui muitas entidades, não daria para homenagear todas em um EP, então escolhi algumas personalidades que são muito fortes e cada faixa será uma homenagem para uma entidade – explicou a artista.

Confira a letra de “Macumbeira”:
Você quer matar a mata
Mas a mata te mata seu escroto
Dentro da mata tem coco
No coco tem mironga do caboclo
Mandigueira
Na coité bebo a força da Jurema
Feiticeira
Mel de abelha em fulô de alfazema
Corro a gira Sou cabocla Jupira e a caipora
Pombagira
Com Seu Sete da Lira na viola Você quer matar a rua
Mas a rua te mata, seu canalha
Com a fundanga de seu Tranca
E a mandinga de Maria Navalha
Calundeira
Já curei fazendo saia rodar
Preta Velha
Sou sereia das águas do Opará
Marisqueira
Guerrilheira das guerras do Brasil
Macumbeira
Dei um drible na morte, ela caiu

Dirigido por Billy Porter, o filme “E se?” é um romance adolescente LGBTQI+ repleto de representatividade

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Foto: Divulgação

Segundo o THR, o filme será produzido pela Orion Pictures, agora sob a MGM, o ator Billy Porter vencedor do Emmy pela série “Pose”, estreia na direção de um filme de romance adolescente LGBTQIA+.

A produtora de filmes Orion Pictures está sob a liderança de Alana Mayo, e foi relançada com a proposta de levar representatividade para as telas, contar histórias e ampliar vozes de minorias.

“Não poderíamos estar mais animados em trabalhar com Billy Porter em sua estreia como diretor e temos o privilégio de que ele, Alvaro e a equipe de produção por trás deste filme especial nos tenham confiado sua visão para esta bela história de amor contemporânea. E se?  É perfeitamente emblemático das ambições que temos para a nova Orion Pictures: contar histórias sobre a totalidade da experiência humana.” disse Alana Mayo

O ator Billy Porter falou em suas redes sociais sobre a oportunidade de estar á frente do filme que promete contar diversas histórias sobre diferentes tipos de pessoas:

“Estou emocionado por fazer parte deste novo espaço em Hollywood para contar todos os tipos de histórias de todos os tipos de pessoas. Sou grato por estar em uma posição de introduzir algumas dessas histórias no mainstream e estou humilde que pesos pesados ​​como Christine Vachon e Alana Mayo confiaram e me fortaleceram neste momento insano em que todos nos encontramos.”

O filme “E se?” ainda não tem previsão de estreia e nem nomes cotados para o elenco.

Sinopse:

O filme está na linha de “Fora de Série” e “Com Amor, Simon”. Na trama, quando o aluno do último ano do Ensino Médio Khal posta em um site de relacionamentos sobre sua paixão por Kelsa, uma garota trans de sua escola, os internautas o incentivam a ir em frente e correr atrás do seu amor. O filme aborda uma história moderna de amadurecimento, enquanto os dois mergulham em um relacionamento de escola que nenhum dos dois poderia esperar.

Good News: Meghan Thee Stallion lança seu primeiro álbum de estúdio

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Good News está disponível agora mesmo em todas as plataformas digitais

O nome já diz tudo: ”Boas Notícias”. Depois do lançamento de seus três EP’s Tina Snow, Fever e Sugar, a rapper norte americana Meghan Thee Stallion finalmente lançou seu primeiro disco de estúdio.

Sob o selo da 300 Entertainment, o álbum tem quase 50 minutos de duração e 17 faixas, das quais algumas delas já são conhecidas pelo público como o remix de Savage com a participação especial de Beyoncé, que foi um hit no começo do ano. A versão solo da música foi lançada no ultimo EP da rapper, Fever. Além de Beyoncé, outros artistas como DaBaby, City Girls, Lil Durk, SZA, Popcaan, Mustard, Big Sean, 2 Chainz e Young Thug, também foram convidados para participar do projeto.

Meghan, havia falado sobre a vontade de lançar um álbum desde outubro de 2019, e ao longo dos meses esse desejo foi tomando forma. Sobre o processo criativo do disco, ela disse: ”Quando estou sozinha, fico criativa. O álbum inteiro foi escrito na sala, no chuveiro, no quintal.” Meghan também contou que aproveitou o tempo da quarentena para trabalhar no projeto. Recentemente, em 12 de novembro, ela anunciou o lançamento do disco em suas redes sociais.

Alem de estar disponível para stream e download digital, também é possível adquirir o álbum em formatos físicos de CD e cassete no site oficial da artista, o que é uma ”boa notícia” para os colecionadores.

Pelourinho é cenário de fotos de estudantes de medicina da UFBA

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Fotos: @afroalef e @luallem

 A Faculdade de Medicina da Bahia (FAMEB) foi a primeira instituição de ensino superior no Brasil. Foi construída no Largo Terreiro de Jesus, no Pelourinho, em 1808, sob a ordem do rei D.João VI. Nessa época, o Brasil era um Império que se estruturava na escravização dos negros. Só aí, já é possível entender como a ciência e a cultura brasileira começavam a se moldar numa roupagem elitista, favorecendo pessoas brancas para ocuparem esses espaços de prestígio social, enquanto negros ficavam à margem da sociedade, submetidos ao trabalho escravo, erguendo as construções arquitetônicas coloniais e imperiais com o seu suor, mas sem o direito de ingressarem nesses âmbitos. Nesse período, somente pessoas de famílias tradicionais, com alto poder aquisitivo, poderiam tornar-se médicas. Hoje, apesar da maioria dos médicos ainda serem brancos, devido a essa herança de privilégios, já é possível ver negros revolucionando e dando um outro percurso à história da Medicina no país.

Fotos: @afroalef e @luallem

O Pelourinho (nome dado a uma antiga coluna de bronze onde os escravos eram castigados) foi palco de muita violência dirigida à população negra. Nesse mesmo lugar onde estão esses estudantes de medicina, os seus antepassados foram explorados, mutilados, estuprados e torturados. Famílias negras eram desestruturadas por um sistema sádico e hostil que negava a nossa humanidade, pois era mais conveniente que fôssemos vistos como criaturas animalizadas, sem sonhos e sem perspectivas de vida,  condenadas apenas à subserviência. 

Fotos: @afroalef e @luallem

Essas fotos, portanto, significam muito para a comunidade negra. Elas não só potencializam os sonhos de adultos, jovens e crianças pretas como também simbolizam um ato de subversão ao sistema. Ainda que houvesse um projeto de embranquecimento da nossa cultura e de extermínio da nossa população, essas imagens mostram que, unidos, podemos criar estratégias de sobrevivência e resistir.

Hoje, pretes retornam ao Pelourinho, porém não mais como escravos, e sim como futuros médicos e médicas que agora estão livres para exercerem a sua profissão graças a uma luta árdua dos nossos ancestrais que sempre fizeram história segurando esse país nos braços. Que o dia 20 de novembro seja um momento de reflexão, mas também de celebração pelas conquistas do nosso povo.✊🏾✊🏾

Observação: As fotos em que os estudantes precisaram ficar mais  próximos uns dos outros, foi feito o uso da máscara por conta da COVID-19. Nas fotos em que eles estão sem máscara, foi seguida a recomendação para que ficassem distantes uns dos outros. A máscara foi tirada só depois de já estarem afastados e, após a foto, os estudantes as colocaram novamente em seus rostos para evitar  qualquer chance de contaminação/proliferação do coronavírus.

‘Sexta Black’: Luana Génot comanda novo programa de youtube do GNT

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Luana Génot apresenta o novo programa do youtube do GNT

Luana Génot começará apresentar o novo programa, que irá ao ar nas sextas-feiras no canal do youtube do GNT, debatendo questões sobre diversidade. Com cinco episódios, que irão ao ar até o fim do ano, “Sexta Black” trará convidados para debaterem questões de cor, pertencimento, trajetória e raça.

“Precisamos conversar sobre assuntos que são caros para toda a sociedade e falar sobre raça, racismo, identidades e trajetórias no GNT é uma oportunidade maravilhosa. O programa está lindo, divertido e tem muito potencial pra fazer com que mais pessoas  brancas, pretas, amarelas, pardas ou indígenas dialoguem e reflitam sobre estas questões. Precisamos dialogar mais, sem medo e criar juntos esta sociedade antirracista na prática. Estou ansiosa por isso”, comenta Luana Génot. 

O programa vai ter estreia ás 12:00h do dia 20 de novembro, dia que comemora-se a consciência negra no país. Serão 5 programas, todas as sextas-feiras até o final do ano.

Hélio de La Peña, ator e humorista preto, Lian Thai, modelo descendente de chineses, e Kaê Guajajara, cantora indígena, são alguns dos nomes presentes para acrescentar e acalentar as discursões.

Com direção de Shirlene Paixão e Jorge Espírito Santo, Luana fala sobre trabalhar com pessoas pretas também atrás das câmeras, “Estou feliz de estar em um programa que traz também uma equipe negra por trás das câmeras como a direção do Jorjão e da Shirlene”, finaliza Génot.

Homem negro de 40 anos é espancado até a morte por seguranças do mercado Carrefour

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Foto: Divulgação/Video

19 de novembro de 2020, vésperas do Dia da Consciência Negra um homem negro de 40 anos é espancado até a morte no Hipermercado Carrefour. Essa é a notícia, enquanto muitos discutem sobre fala polêmica de Morgan Freeman, um de nós é morto.

João Alberto Silveira Freitas é mais uma vítima fatal do racismo no Brasil, o mesmo que nos tirou João Pedro, Miguel, Rogério e muitos outros.

O homem negro de 40 anos foi assassinado por seguranças da rede de supermercados Carrefour, a vítima foi espancada até a morte na porta do supermercado, no bairro Passo d’Areia, na zona norte de Porto Alegre. De acordo com informações, João Alberto havia discutido com dois seguranças do estabelecimento.

Segundo a Brigada Militar, a confusão teve início no caixa do supermercado, onde a vítima discutia com uma funcionária. A vítima teria ameaçado agredir a mulher, que chamou os seguranças.

Após ser retirado do local, a discussão continuou entre João Alberto e os seguranças, que covarde e incessantemente desferiram diversos socos na cabeça da vítima. Enquanto a vítima era agredida brutalmente, uma funcionária filmava de perto toda a situação. Três pessoas foram detidas.

“No momento, ainda não podemos determinar o que de fato ocorreu. Não encontramos nenhum armamento no local. Agora, vamos ouvir todos os envolvidos e ver o que está nas câmeras para saber o que exatamente aconteceu”, disse o delegado Leandro Bodoia.

Com informações da GZH.

‘Vozes negras’: HBO oferecerá produções que exaltam talentos negros

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Foto/Divulgação: HBO

A HBO lança, no próximo sábado dia 21 de novembro, às 22h, o filme Luta Por Justiça, que conta com a atuação de Michael B. Jordan e Jamie Foxx. O filme conta a história real do advogado e ativista social Bryan Stevenson, que fundou o projeto Equal Justice Initiative, que visa garantir justiça e igualdade às minoriais sociais e raciais perante o sistema jurídico dos Estados Unidos.

A HBO oferecerá, também, uma seleção inspiradora de séries protagonizadas, dirigidas e/ou criadas por talentos negros disponíveis na íntegra na HBO e na HBO GO.

Entre eles, estão produções honradas pela crítica, confira:

I may destroy you – Explora questões relacionadas ao consentimento sexual na vida contemporânea e como, no atual cenário de encontros e relacionamentos, é feita a distinção entre liberdade e exploração.

Insecure – Ao longo dos episódios, dirigidos por Prentice Penny, elas lidam com experiências cotidianas desagradáveis envolvendo carreira, relacionamentos amorosos e racismo. Atualmente disponível em quatro temporadas, com a quinta já anunciada, a série conta com um elenco predominante negro, liderado por Amanda Seales, Jay Ellis e Yvonne Orji.

Atlanta’s missing and murdered: the lost children – Série documental da HBO oferece um olhar chocante sobre a investigação do sequestro e assassinato de pelo menos 30 jovens afro-americanos durante os anos 70 e 80 na capital da Geórgia – do desaparecimento inicial a descoberta de dois adolescentes mortos, até o medo que levou uma cidade a acusar e processar Wayne Williams, um jovem de 23 anos.

Watchmen – A adaptação dos quadrinhos da DC.A produção acompanha os justiceiros mascarados que lidam constantemente com a linha sutil que separa o bem do mal em uma sociedade que os marginaliza.

Lovecraft country – Terror e ficção científica para apresentar os horrores, o pioneirismo e a luta pela sobrevivência vividos por uma família afro-americana na década de 1950 durante a vigência das leis de segregação racial. O elenco majoritariamente negro conta com talentos como Jonathan Majors, Michael Kenneth Williams, Jurnee Smollett-Bell e Courtney B. Vance.

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