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Por questões sociais, LeBron James pode comprar ‘Atlanta Dream’, time da NBA feminina

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Foto: Reprodução/Internet

Uma publicação recente no twitter de LeBron James confirma que o astro está pensando em se tornar proprietário do Atlanta Dream, da WNBA a liga feminina de basquete está atualmente sob o controle de Kelly Loeffler, senadora republicana dos EUA, que é publicamente conservadora.

O interesse principal do atleta está no âmbito social, LeBron pretende ocupar o lugar de proprietário da senadora conservadora que é contra o movimento Black Lives Matter e luta pela despolitização dos esportes americanos.

Em julho, no auge dos protestos do movimento ‘Black Lives Matter‘ Kelly Loeffler disse: “Eu me oponho veementemente ao movimento político Black Lives Matter, que defendeu o esvaziamento da polícia, pediu a remoção de Jesus das igrejas e a ruptura da estrutura familiar nuclear, abrigou pontos de vista anti-semitas e promoveu violência e destruição em todo o país. “

As recentes ações da senadora republicana têm incomodado algumas atletas da WNBA, e diversas jogadoras chegaram a apoiar a campanha do  adversário de Kelly Loeffler na última eleição. Ao que tudo indica, a senadora está sendo pressionada a vender a sua parte.

Aproveitando os rumores da possível venda, LeBron James manifestou por meio das redes sociais seu interesse em se tornar proprietário da Atlanta Dream

“Acho que vou montar um grupo de proprietários para o The Dream. Quem está dentro?” Publicou o astro da NBA em seu Twitter

Nave Gris abre inscrições para artistas participarem de workshop de dança

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Em cena o artista Kleber Lourenço - Foto de Felipe Salles

A companhia de arte “Nave Gris”, dedicada a investigação das intersecções possíveis entre teatro, dança e performance, abriu suas inscrições para artistas da dança e do teatro interessados em participar de “Encontros (per)Formativos” com Kleber Lourenço e Paula Salles.

Projeto realizado com apoio do 27º Programa Municipal de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo – Secretaria Municipal de Cultura, os seis nomes escolhidos devem participar de um trabalho técnico-criativo durante três meses.

O workshop serão articulados entre si e vão acontecer às terças e quintas-feiras. As inscrições acontecem entre os dias 12 e 27 de janeiro através do site http://navegris.com.br/ e a divulgação dos(as) (es) selecionados (as) (es) será dia 1° de fevereiro.

Aprimorar e ampliar as habilidades técnicas-criativas do dançarino a partir de alguns princípios do movimento que se manifestam em todas as linguagens da dança com especificidades diferentes. É a partir dos atravessamentos dessas linguagens como a dança brasileira, a dança moderna que as habilidades são trabalhadas proporcionando novas experiências, reflexões e descobertas sobre o corpo.

Paula Salles é bailarina, coreógrafa e pesquisadora em dança. Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, especialista em estudos em dança contemporânea pela UFBA e Faculdade Angel Viana, professora de dança e de expressão corporal nos cursos de licenciatura em dança e teatro da Faculdade Paulista de Artes tem se dedicado a estudar o corpo e seus mecanismos de comunicação nos procedimentos técnicos–criativos na dança, no teatro e também na religião.

Kleber Lourenço é artista da Dança e do Teatro, educador e pesquisador em Artes da cena.  Doutorando em Artes pela UERJ e Mestre em Artes pela UNESP.  Dirige o Visível Núcleo de Criação, é integrante do grupo de pesquisas MOTIM/PPGArtes UERJ e foi encenador da Capulanas Cia de Arte Negra/SP. Seus trabalhos concentram-se nas linguagens da dança e do teatro em cruzamento com as culturas populares, atuando nas áreas da coreografia, encenação e formação pedagógica. 

– Chamamento: 12/01/2021 27/01/2021

– Inscrições: http://navegris.com.br/

– Vagas: 06

– Divulgação dos selecionados: 01/02/2021

– Realização dos Encontros (per)Formativos: às terças (das 14h às 16h) e às quintas (das 09h às 11h), de 09/02/2021 a 29/04/2021

– Local de realização: em fevereiro os encontros serão virtuais, via plataforma online. Caso o contexto pandêmico mude, em março e abril os encontros serão presenciais no Espaço Cultural A Próxima Companhia – Rua Barão de Campinas, 529 – Campos Elíseos – São Paulo/SP 

Em comemoração aos 3 anos, Grupo ‘Awurê’ lança EP com participação de Teresa Cristina

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Foto: Leandro Cunha

A música de trabalho, “Awurê”, é assinada por Teresa Cristina e Raul di Caprio. E o EP tem outra participação significativa que é a do Ogan Bangbala que, aos 101 anos, é o mais antigo Ogan vivo no país.

O grupo nasceu em Madureira, e atualmente comemora seu 3º ano de existência. O grupo surgiu de um encontro despretensioso entre amigos músicos com diferentes influências, tendo sido constituído na pluralização oriunda de diversos estilos musicais, como o Samba, Ijexá, Jongo, samba de roda e toques de candomblé. 

Sua trajetória se estabelece forjada na importância e na beleza de todo legado africano, onde o povo negro se sente pertencente a todo o processo.

Tendo como música de trabalho uma composição exclusiva de Teresa Cristina e a participação do Ogan Bangbala numa das faixas, o lançamento do EP será trasmitido no canal oficial do grupo no Youtube.

 Tocando ritmos atravessados pelos tambores de diversas células rítmicas oriundas da riqueza do legado africano, o grupo formado por Fabíola Machado, Arifan Jr., Anderson Quack e Pedro Oliveira resgata a ancestralidade e combate a intolerância com arte.

“A arte também é alimento espiritual. Escolhemos esta data porque é aniversário do grupo e também dia de São Sebastião, o padroeiro do Rio de Janeiro. Este lançamento demostra o nosso respeito e cuidado com o público.

Queremos resgatar a esperança em nós e nas pessoas que estão com a gente, sonhando e acreditando que é possível. E, apesar de tudo que vivemos no ano passado, levar uma mensagem de união e afeto, mostrando como foi a construção deste EP: de maneira coletiva, afetiva, cheia de mãos, olhos e abraços virtuais, aqueles que vamos dar presencialmente em breve”, afirmou Fabíola Machado.

Duas semanas após visita para conhecer o quintal do grupo em Madureira,Teresa Cristina compôs a música de trabalho do grupo, que remete à sensação que ela e seu parceiro Raul di Caprio tiveram:

“O que o Awurê nos traz é de uma beleza do tamanho que a gente merece! É muito bonito ver a pesquisa que eles fazem, o cuidado que eles têm. A gente chega no lugar e tem uma folha no chão, um repertório pensado no que a gente está vendo. Estou muito feliz em saber que, mesmo na situação que o Rio de Janeiro está, existe um lugar, um grupo, uma intenção de mostrar a beleza da cultura negra. Isso é uma coisa que não dá para falar em muitas palavras. Eu só agradeço”, comentou a cantora e compositora.

Desde o primeiro encontro do grupo, além de uma roda de samba mensal no Quintal de Madureira, o grupo tem se apresentado em teatros e espaços culturais do Rio de Janeiro.

O EP está imperdível, e pode ser acessado a partir das 12:00 hrs do dia 20 de janeiro no YouTube

SOBRE O REPERTÓRIO:

“AWURÊ” (Teresa Cristina e Raul di Caprio)

A música que dá título ao EP parte de um Ijexá bem valente que, com o sotaque do berimbau, chama sutilmente o eletrônico e a sanfona para entrar nessa roda de diversos sons.

 “FILÓ” (Khrystal / Ricardo Baya)

Uma música “filha da terra”, como ela própria se define em sua primeira estrofe. Sua letra exalta a diversidade cultural do nosso Brasil e a parte rítmica, também bem plural, tem como destaque o samba, o Torre e o Maracatu de Pernambuco.

“OYÁ OYÁ” (Arifan Jr. / Cley Santana)

Traz na sua rítmica um suave Ijexá que é embalado pelo vento, e traz no corpo de suas letras uma linda mensagem de resiliência e da força feminina.
Termina com um toque conhecido como “quebra pratos” e uma cantiga em reverência à orixá Iansã.

“PONTO DA CABOCLA DA MATA” (Luiz Antonio Simas)

Uma música em exaltação às matas, com os tambores bem explorados e ritmado no toque Congo, flertando, no final, com o samba de caboclo do Rio de Janeiro.

“POUT-POURRI SAMBA DE RODA” (Fabiola Machado / Arifan Jr. / Cláudio Gamela /Daniel Delavusca)
Não poderia falta o bom samba de roda, com aquele sotaque bem baiano, que faz o quintal do Awurê pegar fogo, além de sambas de roda baianos e cancioneiros populares centenários.

“OPAXORÔ” (Raul di Caprio)

Fechando o EP, um ijexá em reverência a Oxalá anunciando que “o fim do círculo é sempre recomeço”. No término, cânticos das cerimônias do candomblé com a participação de Bangbala, o Ogan mais velho do Brasil.

Regé-Jean Page, de ‘Bridgerton’, é um dos indicados para se tornar o novo 007

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O ator britânico Regé-Jean Page conhecido pela série da Netflix “Bridgerton“, que na produção vive o Duque Simon, tem sido cotado para ser o novo James Bond nos cinemas. Segundo a revista Variety, as probabilidades de quem assumirá o personagem têm sido vista de perto pela casa de apostas britânica Ladbrokes no Reino Unido. E Regé está bem cotado, subindo nas pesquisas. Atualmente ele está no top 5.

As especulações aumentaram depois de o ator publicou em suas redes sociais a frase “Abalado e mexido”, famosa expressão dita pelo então personagem de Daniel Craig na franquia.

O ator Tom Hardy ainda lidera a disputa pelo posto e vê James Norton logo atrás. Outros nomes cotados são Idris Elba, Cillian Murphy e Richard Madden.

A revelação de quem será o novo James Bond ainda vai demorar pois a estreia do próximo filme das aventuras do famoso espião britânico, “Sem Tempo Para Morrer”, foi adiada pela segunda vez devido à pandemia de coronavírus.

Maju Coutinho assumirá, por definitivo, apresentação do Fantástico

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Segundo o portal Noticias IstoÉ, o novo Diretor de Jornalismo da Globo, Ricardo Villela, já está realizando grandes mudanças na emissora e partir do segundo semestre de 2021 alguns jornalistas serão remanejados internamente. As mudanças devem acontecer principalmente com os jornalistas Maju Coutinho, César Tralli e Poliana Abritta.

César Tralli ocupará a bancada do Jornal Hoje, apresentado por Maju. Já Maju, que é a substituta oficial de Poliana no Fantástico, deve assumir a posição em definitivo. Para Poliana deverá ser oferecida a vaga de correspondente, que chegou a ocupar em Nova York durante apenas três meses em 2014. Ela teve de retornar às pressas ao Brasil após ser escalada para o Fantástico. A vaga deixada por Tralli no SP1 segue indefinida.

Maria Julia Coutinho comanda o Jornal Hoje desde setembro. Na época Maju comemorou a colocação como um “presente de aniversário”: “Faço aniversário amanhã, mas o presente veio hoje. Que honra e que grande responsabilidade apresentar um telejornal brilhantemente comandado pela competente e querida do público e dos colegas Sandra Annenberg”, escreveu. Confira:

https://twitter.com/majucoutinho/status/1159797602180849664?s=19

As mudanças aconteceriam em uma fase “pós-pandemia” e a emissora só realizará as alterações com os jornalistas imunizados.

Grown-ish: Spin-off de ‘Black-ish’ mostra experiências de estudantes negros na universidade

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Foto: Reprodução/Hulu

Estrelando as irmãs Chloe e Halle Bailey a série que é um dos Spin-offs da famosa ‘Black-ish’ volta na penúltima semana de janeiro (27), para a continuação da 3º temporada, a série retorna de uma pausa forçada devido a pandemia de Covid-19. Mas, seguindo os protocolos de segurança sanitária as gravações retornaram e em breve os fãs poderão acompanhar as aventuras de Zoey Johnson e seus amigos universitários.

E para aqueles que nunca assistiram à série, nós reunimos alguns motivos do porquê você precisa inclui-la na sua lista de séries para maratonar em 2021!

1 – Elenco majoritariamente preto:

Com um elenco majotariamente preto e não branco a série consegue abordar questões raciais partindo das vivências de estudantes não brancos de classe baixa, e classe média alta, aprofundando nas questões sociais e fomentando debates políticos que contemplam grupos  diversos. Ou seja, você se entretêm e aprendem.

2 – Negrxs longe do olhar de dor

Se você procura por uma série preta leve em que os pretos ocupam diversos lugares, inclusive os de destaques e não são lembrados do racismo o tempo todo, você encontrou. Em ‘Grown-ish’ acompanhamos a agitada rotina dos estudantes não brancos que se divertem, se apaixonam, dão festas e ficam bêbados sem serem colocados em posições inferiores quando questões raciais são abordadas 

3 – Pretx estilosos:

Em somente um episódio de Grown-ish você vai se sentir inspiradxs para mudar o cabelo e o guarda-roupas umas 500x, a personagem principal tem um pezinho no mundo da moda, e todos os personagens da série inovam o visual a cada episódio

4MUITO amor preto ♥:

Pra uma série com o elenco majoritariamente preto não é de se surpreender que tem muitas cenas de pretos se amando, e em Grown-ish você fica muito engatilhado a encontrar umx pretinhx pra chamar de seu!

5 – REPRESENTATIVIDADE

Que têm muita representatividade preta nós já sabemos, mas a série conta também com um elenco muito diverso, no grupinho principal temos 3 personagens negras, 3 personagens negros, 1 indiano, 1 latina e 1 judia. E os melhores debates saem quando esse grupo com tanta diversidade se reúne. Tá esperando o quê? Bora maratonar Grown-ish!

Mulheres brancas enaltecem “beleza” de neonazistas

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Na última quarta-feira (6) um grupo de apoiadores de Trump e supremacistas brancos entrou no Capitólio durante a recontagem oficial dos votos do Colégio Eleitoral para impedir confirmação da vitória de Joe Biden. Em discurso pouco antes da invasão, presidente insistiu que não aceitaria a derrota e incitou manifestantes a marchar até o congresso.

A partir da fácil invasão ao congresso e ausência de punição aos envolvidos notamos cenas nítidas do privilégio branco. Em vídeos divulgados nas redes sociais, dois dos manifestantes reproduzem a cena da morte de George Floyd – homem negro sufocado até a morte por policiais brancos que pressionaram o joelho em seu pescoço -.  A  policia agiu de forma pacifica e tentou negociar com os manifestantes.

Mas a repercussão do assunto não se limitou a abordagem da polícia ou a invasão de fato, nas redes sociais gays e mulheres brancas discutiam sobre a “beleza” dos neonazistas presentes na invasão:

Foram inúmeras as postagens de mulheres brancas elogiando o supremacista branco, e debates sobre o assunto tomaram conta das redes. Militantes do movimento negro e indígena apontaram aos autores dos tweets a problemática por trás das respectivas afirmações, mas não foram bem recebidos. Feministas brancas mencionaram o machismo e tentaram defender o direito de achar neonazistas bonitos sem sofrer repressões por suas opiniões problemáticas.

Em um caso mais extremo uma feminista branca chegou a ameaçar uma mulher negra de processo após ter sido repreendida pela seu post. 

2021 e é desse jeito temos a exemplificação de que o feminismo branco e o antirracismo não caminham lado a lado. Enquanto mulheres brancas lutam pelo direito de achar neonazistas bonitos, mulheres negras lutam para sobreviver.

Festival de cinema abre inscrições para filmes dirigidos por realizadores negros

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Estão abertas as inscrições para a 11ª edição do CINEFANTASY – Festival Internacional de Cinema Fantástico. Os interessados poderão enviar seus filmes até 07 de fevereiro de 2021, desde que a temática seja fantástica: de horror, ficção científica e/ou fantasia.

Nesta edição, o festival ampliou o universo fantástico com filmes de western, thriller e ação, podendo ser da categoria ficção, animação ou documentário.

A grande novidade do 11º CINEFANTASY é a mostra de curta-metragem FANTASTIC BLACK POWER, dedicada exclusivamente a filmes dirigidos por realizadores negros.

Os premiados receberão o troféu José Mojica Marins e as produções brasileiras concorrem a vários prêmios de parceiros institucionais do festival. Além disso, os melhores filmes brasileiros de curta e longa-metragem serão indicados para o disputado Prêmio FANTLATAM, premiação internacional da Alianza Latinoamericana de Festivales de Cine Fantastico.

Desde a sua 8ª edição o Cinefantasy vem levantando bandeiras afirmativas para todos. Em 2018, o festival criou a mostra MULHERES FANTÁSTICAS; em 2019, foi a vez da mostra FANTÁSTICA DIVERSIDADE, para realizadores LGBTQI+ e, em 2020, apresentou as mostras FANTASTEEN, com curtas-metragens focados no público adolescente e a mostra PEQUENOS FANTÁSTICOS, para crianças a partir de 05 anos de idade, fortalecendo a formação de um futuro público do cinema fantástico.

O festival se divide nas seguintes sessões competitivas:

– MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS – com filmes produzidos nos últimos 24 meses, de Ficção e Animação (com duração a partir de 60 minutos, captados em qualquer formato) e Documentários (com duração a partir de 40 minutos, captados em qualquer formato).

– MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS –  seleção de filmes produzidos nos últimos 24 meses, com duração de até 15 minutos, inéditos em Festivais realizados no estado de São Paulo, captados em qualquer formato, que participam das seguintes categorias: Amador | Animação | Brasil Fantástico | Espanha Fantástica | Estudante | Fantasia | Fantasteen | Fantastic Black Power | Fantástica Diversidade | Ficção Científica | Horror | Mulheres Fantásticas | Pequenos Fantásticos.

Serviço:

CINEFANTASY – 11º Festival Internacional de Cinema Fantástico

INSCRIÇÕES ABERTAS – até 07/02/2021

O regulamento completo está disponível no site: http://www.cinefantasy.com.br

“Música clássica também é coisa de preto” Conheça o violinista clássico Plinio Fernandes

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Imagem: Divulgação

Mestre pela Royal Academy of Music, o violonista clássico Plinio Fernandes nasceu na cidade de Itanhaém, na Baixada Santista, e hoje, fala um pouco sobre sua trajetória e arte para os grandes veículos de reportagem do Brasil.

Plinio recebeu uma bolsa integral em uma escola particular de sua cidade ao ser considerado “menino prodígio” e buscava suas inspirações diante de poetas da música, como Milton Nascimento, Djavan e Gilberto Gil, além de passear por diversos ritmos, como o samba e jazz. Quando criança, além da música, sua outra paixão também era o futebol.

“Pelo fato de eu ser negro e não ter muitos violonistas negros nesse meio, eu sentia uma necessidade de referência, que encontrei de forma muito especial em duas pessoas: o João Luiz Rezende, do Brasil Guitar Duo, e o Franciel Monteiro, que participava dos concursos em categorias mais avançadas”, contou ele.

O artista passou aproximadamente um ano estudando e treinando o instrumento sem professor, após perder seu mestre, Henrique Pinto, depois de sofrer um enfarte. Plinio viu sua situação ser modificada após receber  uma ligação de Linda, viúva de Henrique que decidiu fazer uma ponte com outra referência para ele, o consagrado violonista Fábio Zanon.

“Foi excepcional ter aulas na casa do meu ídolo. Eu estava com 17 anos, era época de se pensar em vestibular. Desabafei com ele que eu queria esperar, poder dedicar um ano inteiro só ao violão e decidir, então, o que fazer”. Contou o violinista para a redação do jornal Estadão, que nesse período ouviu conselhos de amigos sobre morar fora do país.

O vioinista estudou por meses e conseguiu conciliar os estudos com eventos importantes, como um recital no Masp. Em novembro, no ano de 2012, quando chegou a hora da seleção feita por vídeo: “mandei um DVD tocando o repertório exigido, mas ainda tinha uma entrevista em que eu precisava falar por que a Royal Academy era um lugar para mim. Fiz isso de uma forma capenga, com a câmera no meu rosto, lendo um papel ao lado com um inglês meio fajuto, mas mandei tudo cruzando os dedos”. 

Ao conseguir entrar na Royal Academy of Music e conseguir, ainda, uma bolsa integral da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), na qual ele representava o Brasil, Plinio viu sua família o apoiar 100% em busca de seus sonhos e conseguiu conquistar a maioria, até agora, pois, outros maiores se aproximam.

Ao mostrar seu talento esplendido e suas habilidades que nos fazem flutuar diante de seu som e cordas, Plinio acaba de se formar e mostra, diante todo o mundo, a sensibilidade e pureza de um homem preto e brasileiro.

Sucesso nas redes:

‘Nos últimos meses, para não passar a quarentena sozinho, Plinio se juntou a uma família de sete irmãos músicos que se isolaram na casa dos pais, em Nottingham, a 200 km da capital. “Toda semana fazíamos lives no Facebook, com mais de um milhão de pessoas assistindo”, lembra ele. A atmosfera de diversão e dedicação às artes marcou os dias de confinamento do grupo, e despertou a curiosidade da emissora.

Comandado pelo jornalista Alan Yentob, o programa, que vai ao ar em horário nobre, registrou a rotina dos jovens músicos, em crescente sucesso no país. Ao ser entrevistado, Plinio foi indagado sobre como havia parado entre eles, e não escapou de uma pergunta sobre o Brasil, cuja situação tem chamado atenção da imprensa internacional.’

“Rede do bem”: Banco Afro lança seu novo projeto que beneficia pessoas necessitadas

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Foto: Reprodução

Na próxima terça-feira (12) o Banco Afro lançará o programa ‘Rede do Bem’, na qual consiste em escolher alguns beneficiários para receberem um aporte financeiro de 600 reais através do cartão de crédito do Banco, que podem ser utilizados em estabelecimentos alimentícios e farmácias.

A ideia do banco Afro é impactar socialmente a comunidade negra, parda e indígena. Os nomes das ações do novo projeto se direciona como “Pintar o Bem” e “Marcenaria do Bem”, que consta com a suvinil, visa e madeira do Leo como parceiros no projeto.

Entenda como vai funcionar:

– Qualquer pessoa poderá se inscrever pelo aplicativo (app) para fazer o cadastro e receber (É preciso baixar o app do banco afro e fazer a inscrição. No momento, o aplicativo ainda não está disponível para aparelhos IOS: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.bancoafro.conta&hl=pt_BR&gl=US)


– Os cadastros são analisados pelo time do Banco Afro para conferir a veracidade das informações

– O cadastro sendo aprovado o beneficiário recebe um Score Social

– As doações de pessoas físicas e jurídicas são direcionadas para o primeiro da fila, que recebe o dinheiro na hora. Sem qualquer desconto ou tarifas

– Cada pessoa recebe o valor de R$ 600,00 e poderá ser contemplado novamente em 3 meses

O projeto, que consiste na doação de 600 reais para as pessoas que precisam do valor, tem como objetivo basear-se mais na “ação social do que no lucro”.

“No primeiro momento, houve uma tentativa de abrir a 4 mãos, com os principais bancos, mas não tivemos sucesso. Depois, fez sentido aproveitar o movimento do Bacen de abertura de mercado e do meu no hall de formação em tecnologia, para abrir a própria Fintech com produtos e serviços que repercutissem diretamente na comunidade, tendo como pilar a bancarização das classes C, D e E, a distribuição de renda, a cidadania financeira e o fortalecimento do black Money” afirma Diego Reis, CEO do Banco Afro.                                

O banco oferece soluções financeiras com foco na representatividade para a comunidade preta. Em três meses o Banco Afro teve um aumento de 600% na abertura de novas contas e a meta para 2021 é chegar a 1 milhão de contas.

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