Quem nunca teve dificuldades para encontrar um creme, maquiagem, enfim, um produto ideal para pele negra? E shampoos pensados para cabelos afro então? Essa foi uma realidade longe das prateleiras dos super mercados por muito tempo- e quando apareciam, era naquela seção lacrada. Até com a falta de conhecimento de profissionais, que deveriam saber sobre o assunto, nós temos que lidar. A invisibilidade da indústria de beleza sobre as pessoas pretas, é algo que dura há anos, mas recentemente temos visto alguns pequenos avanços em relação ao assunto, felizmente.
Em recente entrevista para a TVE, a dermatologista Katleen Conceição, especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, Chefe do setor de dermatologia para pele negra do grupo Paula Bellotti e Chefe do ambulatório de dermatologia para pele negra da Santa Casa da Misericórdia, comentou a situação levantando um ponto importante na questão do combate a esse tipo de exclusão: A denúncia. É inegável que com um celular e internet em mãos de grande parte da sociedade, ficou muito mais fácil expor todas essas micro (ou nem tão micro assim), agressões sofridas pela população preta.
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”Nas farmácias brasileiraS não tem, e quando tem não são de tão boa qualidade. Tem indústrias grandes aí, que as vezes a gente compra na revistinha que já investem em pele negra e tons escuros. E você tem também em lojas grandes de shopping, que vem de fora, todo mundo conhece. Então as vezes tem dificuldade, mas é um caminho que está acontecendo e a gente tem que ser positivo, questionar a loja. Por causa desse movimento todo que vEm acontecendo gente, de reclamar, de não aceitar o preconceito como a gente aceitava quando era criança. Hoje em dia tem um movimento que você printa, você grava grava. Racismo é crime, e se você tem alguns tons você tem que ter a pele negra sim! Se não tiver, vou achar que você não quer me atender.”– declara a médica
Dra Katleen é Membro e mentora da Skin of color Society além de membro Hair Research Society, conhecida por tratar a pele de estrelas como Taís Araújo, por exemplo.
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