A cantora Iza continua sua trajetória de sucesso e agora, perto de lançar um novo álbum, foi tema de um artigo da revista norte-americana Time, apontada como ícone da nova geração. A cantora de 30 anos de idade explodiu em 2018, após emplacar várias canções do álbum “Dona de Mim” nas rádios e plataformas de streaming.
Em entrevista à Time, Iza, que muitas vezes é chamada de Beyoncé brasileira, falou sobre a experiência de dublar Nala, do filme “O Rei Leão”, em 2019. “Fazer parte de algo de que Beyoncé faz parte é um sonho”, disse ela, se referindo ao fato de que na versão original a personagem foi dublada pela cantora norte-americana. A revista também destacou o fato da cantora já ter colaborado com nomes da música pop conhecidos mundialmente como Ciara e Major Lazer.
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Para além do puro entretenimento, a cantora é um totem de representatividade na música pop brasileira. Assim ela também entende seu papel. “Pessoas morrem por causa do racismo todos os dias [aqui]”, declarou à revista. Nos protestos instigados pela morte de George Floyd, Iza incentivou seus seguidores a protestarem também pela morte do jovem João Pedro, de 14 anos, morto pela polícia. “Não falo sobre racismo porque é um assunto de que gosto muito. Falo sobre isso porque é necessário”, explicou.
A revista conclui dizendo que Iza é símbolo de uma nova era onde a luta por igualdade é crucial. “Posso dizer muito através da música. Nosso microfone é uma arma e precisa ser usada”, concluiu a cantora.
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