O premiado filme brasileiro “Regra 34” será lançado no dia 19 de janeiro nos cinemas brasileiros e divulgou o primeiro trailer. A atriz protagonista Sol Miranda tem sido um sucesso nos festivais internacionais de cinema e já levou o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cinema Iberoamericano Huelva Espanha e o prêmio de Melhor Interpretação no Festival Mix Brasil.

No elenco também tem outros grandes nomes como: Babu Santana, Mc Carol, Dani Ornellas e Yakini Kalid. O longa está percorrendo em mais de 30 festivais internacionais.

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“Regra 34” conta a história de Simone (Sol Miranda), uma jovem negra que acabou de ser aprovada na defensoria pública e pagou os estudos fazendo performance on-line de sexo como camgirl. Ela defende mulheres em casos de abuso. No entanto, seus próprios interesses sexuais a levam a um mundo de violência e erotismo.

Cena do filme Regra 34 (Foto: Amina Nogueira)

A atriz explica como ela foi selecionada para o papel da protagonista Simone. “Quando me conheceu, Julia [Murat, diretora] me disse que havia algo inacessível em mim, algo que mesmo escondido aparecia. Algo que a lembrava Simone. Julia não me escolheu porque eu sou negra. Mas porque reconhecia traços de Simone em mim. Mas isso só foi possível porque Gabriel Bortolini [diretor assistente], um homem negro, a fez refletir sobre Simone poder ser negra. Apesar do medo de ter uma atriz negra em um filme sobre sexualidade, eles toparam o risco. Isso é oportunidade. É o tipo de oportunidade que precisamos construir”, ressalta.

O diretor assistente e responsável pelo casting, Gabriel Bortolini, acrescenta: “Falar do direito individual num momento tão polarizado como o atual é um desafio. Diversidade vai além de ter equipes mistas, é preciso ter novos corpos na tela com pretos ocupando todas as narrativas e não só as que os brancos acham que nos cabem. No processo de casting, foi importante apresentar novos olhares para um contar tão específico. Existe muita resistência do mercado em debater diversidade, um receio de se falar para um nicho ou com uma bandeira. Precisamos naturalizar nossos corpos nas telas, novas narrativas, falar de quem somos e como queremos ser. O Brasil é um país diverso e não tem como fazer cinema de verdade de outra forma”.

Veja o trailer:

  

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