Com o objetivo de levar gratuitamente um atendimento de saúde humanizado e de qualidade para a população negra, três amigos negros fundaram o Instituto Imhotep, cuja as equipes voluntárias de médicos formados e universitários, se mobilizam para oferecer cuidados nas comunidades em situação de vulnerabilidade. As ações são itinerantes e a próxima parada será realizada no dia 10 de maio, na Paróquia São Judas Tadeu, em Diadema (SP).
O Instituto Imhotep foi fundado em abril deste ano, em uma parceria entre o médico Bruno Norberto e os estudantes de medicina Yolanda Teixeira e Vinícius Angelo.
Notícias Relacionadas
Tássia Reis celebra novo disco e show no Rock in Rio 2024 com Luedji Luna e Xênia França: "Estamos prosperando"
Jornalista Roberta Garcia lança lives para apresentar projetos de candidatas negras para as eleições municipais
“Nossa missão vai além de tratar doenças; é um compromisso com a dignidade, com a gratidão aos ancestrais e com o resgate da saúde física e cultural na comunidade negra”, diz Yolanda, presidenta da ONG, em entrevista ao Mundo Negro.
“Nascemos da convicção de que a saúde é um direito universal. Assim, o Instituto Imhotep traz à tona uma realidade muitas vezes negligenciada: a saúde da população negra. Com a herança de lutas históricas e o legado de resiliência, para agradecer e honrar aqueles que abriram caminhos para que chegássemos aqui, esse projeto visa atuar onde o sistema falha, levando atendimento médico gratuito e ações de conscientização para locais marginalizados e vulneráveis”, completa a universitária.
Além dos cuidados médicos, o projeto também tem a missão de fortalecer a identidade negra nas comunidades, “por meio de mesas redondas, debates e eventos abertos ao público, promovemos o conhecimento e o reconhecimento da riqueza cultural afrodescendente”, conta.
O projeto está com inscrições abertas para médicos e estudantes de medicina para trabalho voluntário. Clique aqui para se inscrever!
Sobre Imhotep
Imhotep, que leva o nome do Instituto, foi o primeiro médico, filósofo e arquiteto da história. Considerado o pai das ciências médicas, o polímata viveu durante o Antigo Império Egípcio, entre os anos de 2686 – 2613 a.C. Ele foi reconhecido pelos egípcios do Novo Império como o deus dos Medicamentos.
Notícias Recentes
Eleitores têm até sábado para baixar o e-Título antes do 1º turno
"Estão vigiando minha filha de 6 anos", denuncia candidato que pode ser o primeiro prefeito negro de Sabará em 313 anos