O pai negro é realmente o mais ausente?

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O pai negro é realmente o mais ausente?

O mito do pai negro tem sido perpetuado por anos. Vários estudos e pesquisas diziam incansavelmente que pais negros eram absurdamente os mais distantes na vida dos seus filhos.

No entanto, enquanto esses números não podem ser ignorados, eles contribuem para invisibilizar o grande número de pais negros que são presentes e participativos na vida das suas crianças.

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O Centro de Controle e Prevenção de Doenças, nos Estados Unidos recentemente publicou novos dados sobre o papel do afro-americanos enquanto pais e trabalho foi postado no site americano Defender Network.

O estudo derruba vários estereótipos sobre paternidade negra, mostrando que pais negros estão mãos envolvidos na rotina dos seus filhos do que os pais de outros grupos raciais.
O estudo elenca algumas mentiras ditas sobre paternidade negra;

 

-Pais negros não estão envolvidos com a vida dos seus filhos.

O Centro de Pesquisa Pew (também nos EUA) também achou evidências similares que apontam que pais negros não se diferenciam de pais brancos de forma muito significativa. Apensar dos pais negros serem os que mais vivem em casa separadas dos filhos, a pesquisa mostrou que 67% dos pais negros (que moram fora), veem seus filhos pelo menos uma vez ao mês, comparado aos 59% dos pais brancos e 32% dos pais negros.

Homens negros não valorizam a paternidade

Condições econômicas dos pais negros que não vivem com seus filhos e, portanto, não podem vê-los com frequência ou prover bens de consumo e educação, fez com que se criasse uma imagem de que o pai negro não valoriza a paternidade.  Um número igual de pais brancos e negros concordam, de acordo com pesquisa do Pew, que é importante que um pai de suporte emocional, disciplina e guie seus filhos moralmente. Porém pais negros dão mais valor ao suporte financeiro aos seis filhos.

“Mesmo que os pais negros sejam os que menos casam com a mãe dos seus filhos, eles costumam continuar envolvidos em criar essas crianças”, diz Dr Roberta L. Coles, socióloga e professora na Universidade Marquette na matéria do site. Ela tem estudado sobre paternidade negra há uma década.

 

A ausência de pais negros não justifica todos os problemas

Muitos dizem que a comunidade negra seria mais estruturada se os pais fossem mais presentes. Enquanto esse fato não pode ser negado, o autor, Mychal Denzel Smith defende que a responsabilidade da paternidade só é extrema em um mundo oprimido em termos institucionais.

“Para crianças negras, a presença dos pais não influir nas leis racistas de combate as drogas, na perseguição policial e quem esse escolhe matar, doenças causadas por envenenamento da água na escola. Focando na suposta ausência de pais negros, nós fingimos que a pressão não é real e responsabilizamos os homens negros, pelo estado crítico da sociedade americana”, finaliza Denzel.

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