Por Reinaldo Calazans

Ser cria da periferia e nascer uma pessoa preta nesse país não é para amadores, agora, imagina ser gay, preto e pobre! Imaginou? Estamos nas estatísticas da vulnerabilidade do racismo e da homofobia. 

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Quando falamos em crime de assassinato no Brasil, não podemos esquecer que são as pessoas pretas as mais acometidas nesse quesito, também, são os LGBTQIA+ que mais morrem pelo crime de homofobia. O que tem sido feito para nos proteger? Existe políticas públicas?

O racismo dentro da comunidade é uma realidade e precisamos falar sobre isso. Já me deparei com a seguinte frase em um aplicativo de relacionamento: “não saio com pessoas acima do peso e negros”, sim. Já vi isso. O nome dessa atitude é “racismo”.

Parada do Orgulho em São Paulo. Foto: Kevin David/A7 Press/Estadão

É importante que pessoa pretas ocupem papéis de destaque na Parada do Orgulho, seja pela música, ativismo ou pelas oportunidades e participações efetivas em cargos. Dialogar sobre essa pauta é fundamental para que possamos cuidar da saúde mental dos nossos. O que a Parada do Orgulho tem feito para essa população? Não dá para ser apenas um evento, tem que acolher e proteger. 

Jovens negros e negras tem uma porcentagem muito maior em desenvolver depressão. Esse fator está relacionado a autoestima e a falta de oportunidades e exclusão. Existem dados estatísticos, eles evidenciam que entre pessoas queers a possibilidade de suicídio é muito mais frequente. 

Tenho dito, cuidar, respeitar, e pensar na saúde mental das minorias é fundamental e urgente. A violência contra a comunidade LGBTQIA+ negra é absurda é isso tem que acabar. Nossa luta é pelos nossos. 

LGBTfobia e racismo são crimes: denunciem.

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