A Fundação Cultural Palmares, órgão ligado ao governo federal que tem por atribuição valorizar a produção de negros brasileiros e combater o racismo, retirou no ano passado 27 nomes da lista de personalidades homenageadas.
Uma dessas pessoas foi Madame Satã, que segundo o presidente da fundação, Sérgio Camargo, era um “triplo homicida” e não representava pessoas negras brasileiras, já que, “Os cidadãos pretos do Brasil têm honra e valores. Não lutam por bandidos”, segundo o mesmo.
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Nessa terça-feira (16), a justiça determinou que três nomes das 27 personalidades voltassem para a lista, que são elas, a ex-ministra do meio ambiente Marina Silva, a Deputada Federal Benedita da Silva e a própria Madame Satã, que recebeu inúmeras criticas do presidente da Fundação.
A decisão foi tomada pelo juiz federal Diego Câmara que atendeu um pedido do advogado Marivaldo Pereira e da advogada Ana Paula Freitas, da rede liberdade.
A fundação deveria explicar o motivo da retirada desses nomes da lista, mas isso não aconteceu e por isso, será obrigada a restitui-los na e nomeá-los personalidades negras do país, novamente.
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