A Justiça de São Paulo negou o pedido de suspensão de pagamento do cachê de R$ 220 mil à cantora Ludmilla, por seu show na Virada Cultural deste ano. O processo, aberto pelo vereador Fernando Holiday (Novo), alegava que a artista, ao fazer o sinal de ‘L’ com os dedos, estaria promovendo apoio eleitoral ao ex-presidente Lula (PT), pré-candidato à presidência do Brasil.
“Na situação, mesmo que não seja ‘L’ de Ludmilla, e que o vermelho estivesse a representar legenda específica, ainda não seria possível acolher a pretensão”, diz um trecho do documento expedido pelo juiz Kenichi Koyama, da 15ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo. “No balanço de todos os direitos apresentados, entendo que se a conduta for exatamente como presume a causa de pedir, juridicamente se amolda no máximo à opinião pessoal da cantora, sem que isso automática e necessariamente represente showmício. Logo, só existe aqui de concreto verba contratada por serviço prestado. Não havendo, portanto, o que suspender”, completa o profissional.
Notícias Relacionadas
Filmes, séries e reality show com protagonismo negro para maratonar no feriado prolongado
Grammy Latino 2024: homens negros brasileiros brilham na premiação
À época do ocorrido, Ludmilla chegou a responder o vereador, enfatizando o ‘L’ como uma menção ao seu próprio nome. “Deixa eu contar um segredo, Fernando Holiday: meu nome também começa com a letra L!. É cada uma que parece duas, ai ai…”.
Notícias Recentes
Lançamento de “Aspino e o boi” leva memórias quilombolas à literatura infantil
Novembro Negro | Seis podcasts e videocasts apresentados por mulheres negras para acompanhar