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Lázaro Ramos: “A literatura é uma forma potente de fazer as crianças acreditarem nos seus sonhos”

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Foto: Divulgação

Uma conversa com crianças, estudantes de uma escola pública, fez com que o ator, diretor e escritor Lázaro Ramos tivesse uma nova percepção sobre a importância dos livros para os mais jovens.

O sonhar, que parece ser algo que faz parte de toda infância, em um mundo sem muitas referências, se torna quase um privilégio. “Eu vi no olhar ou no jeito de responder de algumas das crianças, que elas não sabiam nem que tinham direito de sonhar. Não é que não tinha um sonho. Era sobre não saber se poderia se poderia desejar ou conquistar alguma coisa além desse mundinho que elas vivem”, descreve Ramos em uma entrevista exclusiva à nossa editora-chefe, a jornalista Silvia Nascimento.

Lázaro brinda nossas famílias com dois novos livros: “O Pulo do Coelho” (Editora Carochinha) e “Edith e a Velha Sentada” (Editora Pallas). As duas obras falam sobre questões que serão uma mão na roda para pais, mães e adultos que querem oferecer uma alternativa às multitelas (TV/Celular/Tablets) às quais as crianças vivem imersas durante a pandemia, mas sem renunciar a temas que dizem respeito ao afeto, amor, autoconhecimento e até disciplina.

Sobre literatura dentro da sua casa, Lazinho diz que não há regras até por conta do ritmo de trabalho dele e parceira da vida e trabalho, a atriz Taís Araújo. “Desde cedo a gente colocou a coisa da leitura na casa da gente como prazer, e não como obrigação. A gente sempre trouxe muitos livros que eles se enxergassem e se vissem. Não adianta mandar ler se a gente não lê, então a gente fica com nosso livrinho debaixo do braço, eles veem o objeto na nossa mão. Eu fui fruto de uma concepção errada de que a gente só tinha que ler por obrigação”.

Nessa entrevista conversamos sobre seus livros, pandemia e a crianças do futuro. 

Mundo Negro – “O Pulo do Coelho” fala sobre sonhos, frustrações, autonomia, sucesso, fracasso e resiliência. Foi uma obra pensada para essas crianças que estão crescendo em meio a pandemia?

Ele começou a ser escrito há quatro anos, mas quando chegou a pandemia, eu mudei algumas coisas no livro porque eu entendi que ele tinha utilidade para as famílias que estavam vivendo com suas crianças impossibilitadas de viverem como criança gosta, como todos nós gostamos de viver, com liberdade encontrando os amigos. É um livro que fala sobre um coelho que fica confinado numa cartola e que um dia ele resolve fugir para ter a liberdade e ele se torna mágico.  É sobre autonomia, é sobre ele sonhar e desejar, que são temas estão muito na minha cabeça já há muito tempo. Eu acho que esse livro começou sabe quando?  Eu sempre faço visitas a escolas para falar sobre meus livros e eu lembro de um dia eu fiquei muito impressionado quando cheguei numa escola pública lá em Salvador, e chegou aquele velho momento em que eu perguntei “O que vocês sonham em ser?”. Eu vi no olhar ou no jeito de responder de algumas das crianças, que elas não sabiam nem que tinham direito de sonhar. Não é que não tinha um sonho. Era sobre não saber se poderia se poderia desejar ou conquistar alguma coisa além desse mundinho que elas vivem. E isso me chamou atenção. Eu fiquei querendo muito falar sobre isso e o livro começou aí, desse dia do passeio na escola.

Capa de O Pulo do Coelho de Lázaro Ramos com ilustrações de Lais Dias .
Foto: Divulgação

E a relação com a pandemia?

Eu percebi que o livro se encaixava muito bem para falar desse momento do confinamento, que é um assunto difícil para a gente falar com essas crianças e nós não temos todas as respostas. A gente perde a paciência com nossos filhos às vezes e a gente não sabe o que oferecer para eles sossegarem e para se entreterem.  A gente não sabe explicar quando é que isso vai passar ou como lidar com isso.  Foi em cima dessa vivência toda que eu adaptei o livro e acabei juntando os dois assuntos.

“A velha sentada” também voltou por isso, porque fala sobre uso equilibrado de tecnologia que é um assunto na casa de todo mundo.  A criançada está o tempo todo na televisão ou no celular.  Não tem uma amiga ou amigo que eu conheci que não esteja em algum momento gritando para o seu filho sair da frente de alguma tela. Aí pensei que eu tenho esses dois livros que podem contribuir para esses assuntos e outros como autoestima, autonomia e autoconhecimento, por conta da história da menina que entra na própria cabeça.

Falando sobre “Edith e a Velha Sentada”, a questão do que é emoção e o que é sentimento é bem confusa até para nós, adultos. Para você, de que forma os livros podem contribuir para o autoconhecimento das crianças? Nessa fase pandêmica muitas estão fazendo terapia pela primeira vez e falar sobre si é difícil. Os personagens podem ajudar?

Exato tanto pela identificação dos personagens quanto pelo tema. Esse livro é um pouco fruto de uma percepção de que tinha até meus 26, 27 anos de idade . Eu não sabia que eu podia falar e pensar sobre autocuidado. Eu não sabia que eu podia ter dúvida. Eu não sabia que eu podia chorar, eu não sabia que eu podia pedir ajuda. Eu vivia com aquela velha mensagem de que “você tem que dar certo, você tem que ser superior a todo mundo”.  Eu vim saber isso com 27 anos de idade. Ninguém nunca conversou sobre esses assuntos comigo, nem de forma séria, nem de forma lúdica.

O livro veio para tapar esse buraquinho também, para gente pensar isso e ir se cuidando, se alimentando, criando parcerias e aprendendo a lidar com as frustrações.  Os dois livros têm isso na verdade. Tem uma frase no “Pulo do coelho” que eu quero até fazer um quadro para botar no meu escritório e diz assim: “não existe sucesso nem para fracasso que seja eterno”. É uma frase que ela traz algo de realidade, mas ela também é um estímulo para saber quando a gente receber alguns nãos, e a vida vai dar um monte de não para gente, a gente não pode desistir. Tem caminhos e a gente vai encontrando e vai mantendo a nossa sede de vitória, de vencer, de lutar e de construir aquilo que a gente sonha deseja.

Capa do livro Edith e a Velha Sentada, de Lázaro Ramos com ilustrações de Edson Ikê. Foto: Divulgação.

Você acredita que as crianças do futuro, as pós pandemia, serão melhores do que nós fomos?

Acho que as nossas crianças vão ter sequelas desse período, no jeito de se relacionar, de criar, na maneira de se relacionar com o outro e com a rua. E essa mudança, eu acho, que só virá se nós adultos, como somos o espelho para eles, tivermos consciência e revermos o nosso comportamento. Passa por tudo, passa por votar melhor, por um líder melhor. Nessa nova era, desse período pós pandemia, a gente vai ter que reconstruir tudo. Vamos ter que reconstruir as cidades, as profissões e as relações. A mensagem que a gente vai passar para as nossas crianças passa também por uma por uma consciência de como a gente lida com o meio ambiente. Não há como a gente não falar sobre isso. Não há como a gente não pensar mais sobre isso.  Eu tenho me obrigado muito a pensar sobre isso porque eu entendi que a função das cidades mudou e vai mudar, o jeito se reunir mudou e vai mudar, o jeito da gente lidar com o que a gente come, com o que a gente planta vai mudar.  A gente vai ter que ter essa consciência.  A mudança deles vai acontecer, se nós também fizemos um esforço para isso. Porque afinal de contas nós somos espelho.

E o Prêmio “Sim à Igualdade Racial” 2021 vai para? Confira o resultado!

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Foto: Ari Kaye

E o Prêmio “Sim à Igualdade Racial 2021” vai para?

Esse evento é o nosso “Oscar” de excelência negra, que se consolida a cada ano e premia destaques em várias áreas. A premiação foi uma potente viagem, que fizemos juntos, pelo “mundo ideal”, pelo “mundo que sonhamos” e que estamos construindo, também, com a contribuição de eventos como esse. O Instituto Identidades do Brasil (ID_BR) mais uma vez nos oferece, além da premiação, um espetáculo que agrega música, arte, cultura e História, com personalidades negras fundamentais de hoje e do passado.

A premiação exibida pelo canal Multishow, contou com a impecável apresentação de Jéssica Ellen, Majur e Xamã, com alegria e emoção, em interação com os tantos outros artistas convidados, um desfile de talentos e diversidade musical, um panorama da riqueza de ritmos, belezas e vozes. Encontros de gerações dialogavam com as referências históricas do conceito artístico criado pelo Instituto e o roteirista e diretor artístico Elísio Lopes Jr., uma viagem entre passado, presente e futuro, por meio da arte.

Xamã Jessica Ellen e Majur – Foto: Ari Kaye

Não faltou impacto na apresentação do esperado dueto de Elza Soares e o Diretor musical do prêmio, Zé Ricardo, um momento emocionante e que vai ficar nas mentes de quem acompanhou a premiação. As marcantes performances de Gloria Groove, Ludmilla, Xande de Pilares e Agnes Nunes, fazendo a quem prestigiou querer mais e esquecer um pouco desses tempos difíceis sem show presenciais.

MC Carol e Ludmilla: Foto: Ari Kaye

Outros encontros também fizeram parte do espetáculo: MC Carol cantando com Tati Quebra Barraco, Flávio Renegado com Lukinhas, e Brô Mc’s.

Brôs MCs – Foto: Ari Kaye

O reconhecimento de alguns dos principais nomes e iniciativas em prol da igualdade racial no Brasil também foi espaço de arte como ferramenta de mudança, em acordo com os objetivos da premiação. “Transformar o ideal da igualdade em realidade é possível. Somos todas e todos responsáveis por esta co-construção, e entendemos que para mudar o mundo precisamos antes de tudo mudar a nós mesmos. Não devemos ter medo de abordar temas delicados como a pauta antirracista e revisar constantemente nossas atitudes do dia a dia. Esse é o primeiro passo para chegarmos no mundo ideal que queremos ter num futuro não tão distante.”, afirma a fundadora e Diretora-Executiva do ID_BR, Luana Génot, sobre o prêmio e outras iniciativas do Instituto.

Elísio Lopes, Luana Genot, Ludmilla, Zé Ricardo e Tom Mendes – Foto: Ari Kaye


Agora é a hora de conferir a lista de quem levou o Prêmio. E a premiação nas 10 categorias dos pilares Cultura, Educação e Empregabilidade vai para:



Pilar CULTURA

Categoria: RAÇA EM PAUTA

Trace Brasil

Trace Brazuca: inovação e representatividade são DNA de canal negro | Exame
A Trace é uma empresa global multiplataforma de mídia, entretenimento e educação que se conecta com públicos multiculturais por meio da música e de conteúdo afro urbano. Está presente em 27 canais da TV paga, rádio, serviços online e mobile disponíveis para 350 milhões de pessoas, em mais de 120 países. Lançada em 2003, a Trace tornou-se a marca líder de mídia para juventude afro urbana conectada na África Subsaariana, França, Caribe, Inglaterra e na região do Oceano Índico.
José Papa, que já foi CEO de Cannes Lions e da WGSN Global, está à frente da Trace Brasil, junto de Ad Junior, comunicador e consultor em diversidade, referência na produção de conteúdo sobre combate ao racismo e preconceito na mídia. A empresa chegou ao país em julho de 2019 e, em novembro, lançou o Trace TRENDS, exibido pela RedeTV!. O canal Trace Brazuca foi lançado em julho de 2020 nas operadoras Net/Claro, Vivo, Blue TV e Guigo TV, com pautas sobre música, comportamento, arte, diversidade, esportes e empreendedorismo.


Categoria:ARTE EM MOVIMENTO:

Alberto Pitta

Alberto Pitta Há 40 anos desenvolvendo trabalhos de pesquisas e criações artísticas, Alberto Pitta é um dos pioneiros na criação do que hoje se conhece por estampas afro baianas, se utilizando de símbolos, ferramentas, indumentárias e adereços dos orixás como fonte de inspiração. Sua vivência dentro de terreiros de candomblé favorece e estimula a criação artística, possibilitando assim a extração do essencial para a interpretação de códigos e símbolos. PItta se destaca no cenário artístico e cultural da Bahia, no que se refere ao carnaval dos blocos afro, afoxés e de indígenas em Salvador. Nos últimos 22 anos, se dedica a produção e concepção artística do Cortejo Afro, bloco que vem se destacando pelo resgate de valores estéticos no carnaval de Salvador, trazendo a arte de volta para as avenidas da cidade.


Categoria: DESTAQUE PUBLICITÁRIO:

Dove (Influência negra – Documentário Olhares cruzados)

Toda mulher preta tem em si uma história. São diversas vivências, olhares, caminhos Contemos nossas glórias para construção de uma autoestima bem preta e poderosa. “Olhares cruzados”, não é só um projeto documental. É sobre legado, ancestralidade, autoestima e construção do amor próprio.
Protagonizado pelas trajetórias inspiradoras de Cris Mendonça, Kiara Felippe e Joyce Fernandes e com trilha original de Hailanny Souza na voz de Bia Ferreira, esse documentário nos convida a ver o mundo sob outros olhares. O projeto foi produzido pela Influência Negra em parceria com a Dove e Refinery29.

Categoria: REPRESENTATIVIDADE EM NOVOS FORMATOS:

Tukumã Pataxó

Pilar EDUCAÇÃO

Categoria INTELECTUALIDADE:

Sílvio Almeida

Silvio Almeida Silvio Luiz de Almeida é um dos mais reconhecidos intelectuais brasileiros da atualidade. Jurista, consultor, advogado e palestrante há duas décadas, Sílvio tem doutorado e pós-doutorado em Filosofia e Teoria Geral do Direito, pela Faculdade de Direito da USP. Seu livro “Racismo Estrutural” é considerado um dos mais importantes estudos sobre raça e racismo. É também professor de Compliance Antidiscriminatório e Governança e Ética Corporativa da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP), e de Filosofia do Direito e Pensamento Social Brasileiro na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Em 2020, foi professor visitante no Centro de Estudos Latino-Americanos e Caribenhos da Universidade de Duke (EUA). Se destaca por sua atuação à frente do Instituto Luiz Gama, organização que visa à inclusão de minorias e à promoção de uma educação antirracista. Nos últimos anos, proferiu palestras nacionais e internacionais sobre temas relacionados à ética, além de prestar consultoria para organizações públicas e privadas sobre a implantação de práticas antidiscriminatórias e técnicas de promoção da diversidade e inclusão.


Categoria INSPIRAÇÃO:

Conceição Evaristo

Conceição Evaristo é escritora, ficcionista e ensaísta. Mestre em Literatura Brasileira pela PUC/Rio, Doutora em Literatura Comparada pela UFF, sua primeira publicação em 1990 foi na série Cadernos Negros do grupo Quilombhoje. Foram 7 livros publicados, entre eles o vencedor do Jabuti, Olhos D’água (2015), 5 deles traduzidos para o inglês, francês, espanhol e árabe. Prêmio do Governo de Minas Gerais pelo conjunto de sua obra; Prêmio Nicolás Guillén de Literatura pela Caribbean Philosophical Association; Prêmio Mestre das Periferias pelo Instituto Maria e João Aleixo. Escritora homenageada em diversas Feiras Literárias. Mãe de Ainá – sua especial menina – em 2019, teve 3 de seus 7 livros, aprovados no PNLD Nacional e também foi a escritora homenageada da Olimpíada de Língua Portuguesa pelo Itaú Social. Lançou seu “Poemas da Recordação e Outros Movimentos” em edição bilíngue (português/francês) no Salão do Livro de Paris e “Olhos D’água” em francês pela Editora Des Femmes. Ainda em 2019, foi homenageada pelo Prêmio Jabuti como personalidade literária.


Categoria EDUCAÇÃO E OPORTUNIDADES:

Rede de professores antirracistas

Pilar EMPREGABILIDADE

Categoria COMPROMETIMENTO RACIAL:

99 JOBS


Categoria LIDERANÇA:

Helena Bertho


Categoria : TRAJETÓRIA EMPREENDEDORA:

Weena Tikuna

We’e’ena Tikuna
We’e’ena Tikuna We’e’ena TIKUNA é uma artista plástica do Amazonas, cantora, palestrante, Nutricionista, Design de moda, além de ativista dos direitos Indígenas e YouTuber. We’e’ena que significa “a onça que nada para o outro lado no rio”, nasceu na terra Indígena Tikuna Umariaçu no Amazonas, Alto Rio Solimões. Seus pais decidiram morar em Manaus para que seus 6 filhos pudessem estudar. Apesar de mudarem para capital, eles criaram a comunidade indígena Tikuna em Manaus para que os filhos não perdessem os costumes e a tradição de povo originário. Foi assim que We’e’ena cresceu, no entre viver de duas culturas, das tradições da aldeia aos costumes da cidade. Sofreu discriminação na escola por não falar o português, mas hoje é uma mulher guerreira que venceu todos os obstáculos e o racismo. Através de sua história de superação é espelho para muitos(a)s indígenas.

Preto também sonha: Conheça Paulo Cardoso, líder de uma das principais empresas de TI do mundo

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Paulo Cardoso Head de Vídeo Colaboração na Logitech - Foto: Divulgação

É uma oportunidade muito grande poder compartilhar com vocês um pouco da história de vida do Paulo Cardoso.  Filho de nordestinos que vieram para São Paulo em busca de uma melhor qualidade de vida, Paulo é um daqueles caras incríveis que são inspiração para muita gente da nossa gente.

PPP: Preto, pobre e morador da Periferia, ele começou sua trajetória dividindo os cadernos da escola com sua irmã, e recolhendo livros de um lixão, ao mesmo tempo que buscava água potável para beber.

Os livros encontrados naquele lixão foram fontes de inspiração, tanto para fugir daquela realidade na qual vivia, quanto para adquirir conhecimento e mudar o rumo de sua vida.

“Enquanto muitos estavam se divertindo, eu estava acendendo velas na minha casa para não parar de estudar, mesmo sem energia elétrica”, ele me contou.

Mas isso tudo não o ele desistir. Pelo contrário, continuou a acreditar que podia voar mais alto e ir mais longe, ao querer fugir da pobreza e da violência que o cercava. Com 16 anos prestou um concurso para uma escola militar. Prova essa na qual ele era o único preto presente em sala.

Mas mesmo com essa desigualdade gigante ele conseguiu passar 17º lugar, entre 5.000 candidatos. A escola militar realmente foi salto de trampolim para o acesso a uma educação que ele jamais teria numa escola pública, por melhor que ela fosse. E foi essa base militar de educação que o fez chegar aonde está hoje, em uma cadeira executiva em uma grande multinacional.

Com mais de 20 anos em cargos estratégicos na área de tecnologia, Paulo hoje é Head de Vídeo Colaboração de uma das maiores empresas de tecnologia do mundo.

Palestrante e ativista esperançoso, acredita que ações como essa são como pingos de incentivo para outros Paulos Cardosos, que buscam por inclusão e pertencimento.

Paulo é um exemplo de que preto, além de sonhar também realiza.

Black ID é uma colunada assinada por Rodolfo Gomes Co-Fundador da PPT GO

Professor baiano lança websérie cômica sobre candidato a emprego que não fala inglês

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Imagem: Livia Oliveira

Estreia no dia 31 de maio a websérie “Quem Me Dera Ser Fluente”, um projeto do cineasta e professor de inglês Tiago Rocha. Há cerca de um ano o “teacher Tiago”, como é carinhosamente chamado por sua audiência, usa seu instagram para ensinar inglês de maneira criativa e dinâmica, usando memes, conversas quentes, fofocas, filmes, séries e diversos elementos da cultura Pop, sendo escolhido em 2020 pelo ator Lázaro Ramos como o primeiro nome da lista de 100 perfis que o ator indicou para o seu público de mais de 4 milhões de seguidores, como conteúdo relevante. “Começando com o @eusoutiagorocha de Feira de Santana. O jovem de 29 anos é professor de inglês há 13 anos e estudou cinema na New York Film Academy, cuja história de como ele chegou lá é simplesmente incrível (tá lá nos stories dele). Tiago fala ensina inglês através de filmes, música e tudo que é elemento na cultura pop, sempre com muita simpatia e carisma”, escreveu o ator em seu perfil do Instagram.

Trailer de “Quem Me Dera Ser Fluente”

“Quem Me Dera Ser Fluente” conta a história de Tony, um publicitário atrapalhado que burlou o sistema de seleção de uma multinacional se dizendo fluente em inglês, o que lhe coloca em diversas situações inusitadas e muito engraçadas. Para conseguir a tão sonhada promoção Tony precisará superar sua impossibilidade de se comunicar em inglês e convencer seu chefe de que merece uma oportunidade.

“A ideia do projeto surgiu em conversa com a minha equipe de meu curso ‘online’ de inglês. Eu queria fazer uma imersão gratuita com aulas de inglês, porém pensei em algo criativo e dinâmico, e a websérie seria uma maneira super criativa de fazer isso”, afirmou Tiago

Para assistir à série o público precisa estar inscrito no evento gratuito  “inglês em ação” que dura 3 dias. Neles os participantes terão acesso aos episódios da produção, lives secretas com aulas de inglês e conteúdo didático para download. “Eu aprendi inglês sozinho, recolhendo livros velhos de doações numa era que ‘internet’ e computadores não era a realidade da periferia. Hoje com tantos recursos me dedico a democratizar o ensino da língua inglesa, pois é uma habilidade que abre muitas portas na vida de qualquer pessoa, explica Tiago.

Elísio Lopes traz “O mundo que sonhamos” ao Prêmio Sim à Igualdade Racial

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Elisio Lopes Jr - Foto: J. Vitorino

A partir da temática “O Mundo que Sonhamos”, o Prêmio “Sim à Igualdade Racial 2021” tem roteiro e direção artística de Elísio Lopes Jr. Neste ano, o Instituto e o diretor Elísio Lopes Jr. criaram esse conceito artístico para questionar e construir, por meio da arte, o mundo ideal, aquele que sonhamos. A premiação será transmitida pelo canal Multishow e Facebook do Instituto Identidade do Brasil (ID_BR) e do site Mundo Negro, neste sábado (29), às 16h30.

Cada bloco do prêmio irá remeter a um momento da caminhada da luta pela igualdade racial no mundo e colocar personagens históricos e apresentadores “frente a frente”. Faz parte dessa narrativa a marcha de 250 mil negros em Washington, em agosto de 1963, com a liderança de Martin Luther King; a primeira Marcha Zumbi Contra o Racismo, pela Cidadania e pela Vida, em 20 de novembro de 1995, com Abdias do Nascimento; e o constrangimento da escritora Carolina Maria de Jesus, em 24 de julho de 1961, na situação de única autora negra no Festival do Escritor Brasileiro.

“Criamos essa ‘viagem no tempo’ para mostrar que é possível nos inspirar no que já foi feito para construir o nosso mundo ideal. O universo que queremos é diverso, questionador, poético e repleto de memória. Queremos imaginar esse mundo e discutir sobre o que estamos fazendo para torná-lo real. A premiação vai contar isso”, explica Elísio Lopes.

O Prêmio Sim também será espaço para a atual geração de talentos artísticos negros brasileiros, com apresentação de Jéssica Ellen, Majur e Xamã e diversas atrações musicais, como Agnes Nunes, Gloria Groove, Ludmilla, Xande de Pilares, MC CarolTati Quebra Barraco, Flávio Renegado, LukinhasBrô Mc’s. Umas das maiores expectativas é o dueto da diva Elza Soares com o Diretor Musical da premiação, Zé Ricardo.

Confira toda a programação, atrações e mais informações sobre o Prêmio “Sim à Igualdade Racial” 2021 no site do evento.

Exodus: é lançado o primeiro álbum póstumo de DMX

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Imagem: Getty Images

Foi lançado na madrugada dessa sexta (28), o oitavo álbum do rapper norte-americano Earl Simmons, o DMX. Esse também é o primeiro álbum póstumo do artista, que faleceu em 9 de abril desse ano, aos 50 anos. ”Exodus”, conta com treze faixas incluindo participações especiais de artistas como Usher, Nas, Snoop Dogg, Alicia Keys, Jay-Z e Swizz Beatz. O disco que é o primeiro do DMX desde 2012 (com Undisputed), foi lançado sob o selo da Def Jam.

Durante uma entrevista, Swizz Beatz, que também assina a produção executiva do projeto, disse que a única parte que o rapper não ouviu antes de falecer, foi o verso gravado por Moneybagg Yo, para a canção Money Money Money.

Em menos de 24 horas, Exodus atingiu a primeira posição no iTunes de 7 países, incluindo EUA, Canada e Nigéria. Além disso, o álbum também estreou com 72 pontos no Metacritic, famoso portal que reúne as médias das críticas musicais mais relevantes do mundo. Essa, é a nota mais alta do rapper no site até agora.

Em sua crítica, o jornal Los Angeles Time disse: ”O póstumo ‘Exodus’ de DMX é um triunfo artístico em meio a um trágico novo normal para o hip-hop”. Já o britânico The Guardian, disse que o disco é ”um final póstumo ousado e sombrio”. A revista Clash por sua vez, descreveu a sensação de ouvir Exodus como ”uma experiência poderosa e insuportavelmente comovente”.

O álbum esta disponível agora mesmo para streaming e download digital. Ouça na sua plataforma favorita.

Revista Time elege Iza como símbolo de uma nova geração

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A cantora Iza continua sua trajetória de sucesso e agora, perto de lançar um novo álbum, foi tema de um artigo da revista norte-americana Time, apontada como ícone da nova geração. A cantora de 30 anos de idade explodiu em 2018, após emplacar várias canções do álbum “Dona de Mim” nas rádios e plataformas de streaming.

Em entrevista à Time, Iza, que muitas vezes é chamada de Beyoncé brasileira, falou sobre a experiência de dublar Nala, do filme “O Rei Leão”, em 2019. “Fazer parte de algo de que Beyoncé faz parte é um sonho”, disse ela, se referindo ao fato de que na versão original a personagem foi dublada pela cantora norte-americana. A revista também destacou o fato da cantora já ter colaborado com nomes da música pop conhecidos mundialmente como Ciara e Major Lazer.

Iza
Imagem: Marcelo Correia—Redux

Para além do puro entretenimento, a cantora é um totem de representatividade na música pop brasileira. Assim ela também entende seu papel. “Pessoas morrem por causa do racismo todos os dias [aqui]”, declarou à revista. Nos protestos instigados pela morte de George Floyd, Iza incentivou seus seguidores a protestarem também pela morte do jovem João Pedro, de 14 anos, morto pela polícia. “Não falo sobre racismo porque é um assunto de que gosto muito. Falo sobre isso porque é necessário”, explicou.

A revista conclui dizendo que Iza é símbolo de uma nova era onde a luta por igualdade é crucial. “Posso dizer muito através da música. Nosso microfone é uma arma e precisa ser usada”, concluiu a cantora.

Existe relação de afeto entre os homens pretos?

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Nappy
Nappy

Sendo uma mulher preta, eu não poderia responder tal pergunta, todavia, essa questão pairava na minha mente. Entre nós, mulheres, somos criadas e condicionadas desde criança a cuidar umas das outras. Temos uma “permissão” para demonstrar emoção, tocar, trocar carinho e afeto. Dificilmente somos reprimidas por demonstrar tais sentimentos, e quando mais novas, ninguém falou “pare com isso, que não é coisa de menina”. Hoje, nos encontramos com saudade do afeto. Um abraço, sim, aquele abraço trocado a cada encontro, passou a ser a maior de nossas outras faltas. E passei a ter uma reflexão: como está a relação de afeto entre os homens pretos? Como isso se dá? Compartilham seus sentimentos? Conversam sobre suas dores e amores? Como está sendo a solitude de um isolamento social que por muitas vezes se transforma em solidão? O quanto estão conseguindo quebrar crenças e ressignificar as questões que fizeram parte de sua formação? Pra desenvolver mais essa reflexão, convidei o Fabio Sousa, para escrever esse texto comigo. Fabio é Psicoterapeuta Junguiano e criador do coletivo Ressignificando Masculinidades, provoca sempre discussões sobre as diversas masculinidades possíveis.

O que é ser homem? O que é ser um homem preto? Essas são daquelas questões impossíveis de se chegar a uma resposta que contemple a todos. A construção da ideia do que é ser homem é algo subjetivo e sofre atravessamentos de experiências pessoais, culturais, sociais, estéticos, midiáticos e também raciais.
Logo na infância, é muito comum meninos escutarem o que eles não podem ser ou fazer para serem homens, esse entendimento se dá muito mais pela exclusão do que pela inclusão de atributos empregados na construção desse ideal masculino. Frases do tipo “homem não chora”, “isso não é coisa de homem”, “fala que nem homem”, “anda como homem”, “você é o homem da casa”, dão o tom do entendimento de como meninos são direcionados a agir para serem reconhecidos como homens. Tais direcionamentos apontam para o caminho de que para ser homem, os meninos devem ser fortes, reprimir suas emoções, não se mostrarem sensíveis, assim como se afastar de tudo que é colocado como feminino, o famoso “isso é coisa de mulher”, que mais adiante tem o potencial de se transformar no “isso é coisa de viado”, que além de colaborar com a desvalorização das mulheres e para a homofobia, esse último contribui para a ideia equivocada de que a heterossexualidade é a única orientação sexual possível para os homens. 

De um lado oposto, a agressividade, a raiva, o uso da força física para resolução de problemas, parecem ser justificados como comportamentos genuínos dos meninos. Aqui entram em cena o “resolve que nem homem”, “se apanhar na rua, leva outra surra em casa”.

Todas as aspas citadas acima tomam formas diferentes de transmitir as mesmas ideias e em contextos distintos, acompanhando os meninos durante seu crescimento até a fase adulta. Tais experiências acontecem de forma sistemática e ostensiva podendo ser no ambiente familiar, escolar, na rua, no trabalho, nas amizades, colaborando de forma equivocada para o entendimento de uma forma única de ser homem, baseada num padrão machista e patriarcal, que emprega a heteronormatividade, a competitividade, o poder, a dominação e o controle de forma violenta com as outras pessoas e consigo mesmo. 

Somando-se a tudo isso, vivermos numa estrutura racista adiciona mais um elemento nesse ideal de masculinidade, a branquitude. Portanto, o homem ideal, é o homem branco. As masculinidades dos homens Pretos, pertencem ao lugar do não reconhecimento pleno, da não aceitação plena, da reprodução de comportamentos aprendidos para também serem reconhecidos como homens, como aponta o professor Rolf Malungo de Souza: “(…) a masculinidade é uma experiência coletiva em que um homem busca reconhecimento através de práticas com as quais conquistará visibilidade e status social perante seu grupo.”  

Quando Frantz Fanon, em Pele Negra, Máscaras Brancas, afirma que “o negro não é um homem”, evidencia o padrão do ideal do homem branco, e mesmo que homens Pretos performem a masculinidade hegemônica, ainda assim serão homens Pretos. “De um homem exige-se uma conduta de homem; de mim, uma conduta de homem negro – ou pelo menos uma conduta de preto.” (Frantz Fanon, Pele Negra, Máscaras Brancas, 1952). As masculinidades Pretas sofreram e sofrem um processo de estereotipização, recheada de preconceito, discriminação e racismo. As representações de homens Pretos na literatura, teatro, cinema e televisão são baseadas em conceitos racistas preestabelecidos: eles costumam ser apresentados como pessoas primitivas, preguiçosas, selvagens, de má índole ou superviris. A repetição sistemática desses estereótipos contribui para a criação e manutenção de um entendimento coletivo do que é um homem Preto, assim como homens Pretos podem introjetar tais valores à sua personalidade. Alguns buscam subverter estereótipos para aspectos de aceitação e pertencimento, como o garanhão, o fetichizado, hipersexualizado, bom de cama. A objetificação de corpos pretos está relacionada ao passado escravocrata, em que o homem Preto escravizado era avaliado a partir de seus aspectos físicos. Ainda hoje o homem viril e bom de cama permeia o inconsciente coletivo acerca de homens Pretos, sendo reduzidos a imagem simbólica de um pênis, animalizando e desconsiderando atributos humanos desses homens. A identificação com esse homem objeto é um caminho para a solidão de homens Pretos, uma vez que ocupam apenas o lugar de satisfação sexual do outro, muitas vezes mulheres e homens brancos. Mesmo a masculinidade hegemônica sendo pautada em categorias de exclusão, vivemos em sociedade, em relações de classe, gênero e raça, então, em algum nível, essa é uma masculinidade que também serve aos homens Pretos, uma vez que o machismo, em muitos casos, pode ser uma das únicas possibilidades de ocupar uma posição de poder para homens Pretos. 

Todo esse sistema contribui para a construção e manutenção de relações embrutecidas, pautadas pela competição predatória e distanciamento afetivo. Fábio reforça o quanto homens Pretos precisam conversar sobre tudo isso, sobre como também são afetados por um ideal de masculinidade que não os contempla, para assim, construir novas narrativas, pautadas na alteridade e com atitudes positivas em relação às mulheres, LGBTQIA+ e a si próprio. O afeto positivo entre homens Pretos é uma revolução num sistema que nos mata e nos coloca uns contra os outros. 

Abrimos aqui um canal de escuta e de troca. Procurem uns aos outros, conversem, troquem sobre anseios e conquistas. Demonstrar afeto é tão importante, você está aqui e está vivo, então construa novas histórias. Precisamos criar novas narrativas, e você faz parte desse processo, então abra as portas e as janelas.

Lembre-se que o Amor Preto é resistência e revolução!

Fontes e referências

Frantz Fanon, Pele Negra, Máscaras Brancas – Ubu 2020

Henrique Restier e Rolf Malungo de Souza (organizadores), Diálogos Contemporâneos Sobre Homens Negros e Masculinidades – Ciclo Continuo 2019

JJ Bola, Seja Homem: A Masculinidade Desmascarada – Dubliense 2020

Fabio Sousa @ressignificando_masculinidades @fabiosssousaa

Alemanha reconheceu formalmente o genocídio da era colonial e pagará US$ 1,3 bilhão à Namíbia

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Foto by ullstein bild/ullstein bild via Getty Images

A Alemanha reconheceu formalmente as atrocidades cometidas contra os grupos étnicos Herero e Nama como genocídio, e após 100 anos dos crimes cometidos pelo poder alemão para a Namíbia, vai indenizar o país.

As tropas alemãs mataram cerca de 80.000 hererós e namas no que hoje é a Namíbia, entre 1904 e 1908, em resposta a um levante anticolonial.

Segundo historiadores, o conflito sangrento aconteceu quando os indígenas hererós se revoltaram contra as tropas coloniais por causa da apreensão de terras. A Alemanha, que hoje dá ajuda ao desenvolvimento para a Namíbia, ofereceu seu primeiro pedido formal de desculpas pelo conflito em 2004.

“Nosso objetivo era e é encontrar um caminho comum para uma reconciliação genuína em memória das vítimas. Isso inclui nomear os eventos do período colonial alemão no que hoje é a Namíbia, e em particular as atrocidades no período de 1904 a 1908, sem poupá-los ou encobri-los.” disse o chanceler alemão Heiko Maas.

“Agora também chamaremos oficialmente esses eventos pelo que foram da perspectiva de hoje: um genocídio”, complementou ele.

A Alemanha apoiará a Namíbia e os descendentes das vítimas com € 1,1 bilhão (US $ 1,3 bilhão) para reconstrução e desenvolvimento e pedirá perdão pelos “crimes do domínio colonial alemão”.

A mídia alemã está relatando que um pedido oficial de perdão será feito pelo presidente alemão Frank-Walter Steinmeier em uma cerimônia no parlamento namibiano. Contudo, muitos grupos de familiares que sofreram, não aceitaram o acordo, dizendo ser inaceitável a quantia  que o presidente alemão não era bem-vindo ao país.

Campeã de tênis Naomi Osaka é a atleta mais bem paga do mundo, segundo site

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Naomi em propognda da Louis Vuitton

A talentosa estrela do esporte e empreendedora, Naomi Osaka, ganhou um recorde de US $ 55,2 milhões nos últimos 12 meses a tornando a atleta mais bem paga do mundo, segundo o site “sportico”. Osaka ganhou US $ 5,2 milhões com seus ganhos no tênis, enquanto ganha US $ 50 milhões quando não está sacando a bola.

Os $ 50 milhões que o profissional de tênis arrecadou no ano passado com endossos só são superados por três outros atletas ativos: Roger Federer ($ 84 milhões), LeBron James ($ 70 milhões) e Tiger Woods ($ 62 milhões).

“Há um grande impulso para investir nas mulheres nos esportes.” disse Stuart Duguid, o agente da IMG que está lidando com a agitação de marketing de Osaka, “Ser mulher a tornou ainda mais atraente para patrocinadores”.

No início deste mês, ela anunciou que estava expandindo seu portfólio de investimentos com uma parceria com a rede de fast-food voltada para a saúde sweetgreen.

Também foi relatado que a Nike anunciou que a Play Academy de Naomi Osaka está se expandindo para Los Angeles e Haiti, ao mesmo tempo em que colabora com organizações esportivas, locais que estão ajudando a incentivar a próxima geração de meninas que podem brincar e se envolver em esportes.

No final do mês passado, Osaka lançou sua própria linha de cuidados com a pele, Kinló. A linha de beleza terá como foco as necessidades dos Blacks and People Of Color (POC).

A atual campeã acaba de afirmar que não dará entrevistas no atual Aberto da França porque “as pessoas não se importam com a saúde mental dos atletas e isso soa verdadeiro sempre que vejo uma coletiva de imprensa ou participo de uma”. Osaka, segundo o mesmo site, fatura muito mais com sua imagem – e a ideia de ser uma atleta filha de oriental com haitiano – do que quando está m campo.

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