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Lázaro Ramos entrevista Emicida e Pastor Henrique Vieira em ‘Movimento Ubuntu’

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Foto: Divulgação.

Programa é produzido pela LAB Fantasma e transmitido pela Trace Brazuca e TVE Bahia

O segundo episódio de Movimento Ubuntu, que vai ao ar hoje (14) às 19h, no Trace Brazuca, traz Lázaro Ramos, Emicida e Pastor Henrique Vieira em um bate-papo sobre amor em tempos de crise. A conversa perpassa pela pandemia, seu impacto na vida das pessoas e nas relações interpessoais, além do cenário político e crise econômica. Emicida ainda canta Principia, ao vivo, com participação de Henrique.

Durante a entrevista, Emicida comenta sobre suas inspirações para a canção Principia e o álbum AmarElo. “A coisa mais incrível a qual estamos sujeitos, é a relação. Porque as coisas, a vida, a experiência cultural, só existem quando nos encontramos. Então, é no encontro que a gente se transforma em ser humano, logo, eu e o outro, somos a mesma coisa”, diz.

E se aprofundando no que é o amor e os encontros, Pastor Henrique Vieira reflete: “O amor é revolucionário porque não é, na minha compreensão, situacional, circunstancial, nem se restringe a um sentimento. Porque o sentimento oscila muito. (…) O amor, eu desloco para uma decisão ética de vida. Você pode até sentir raiva dentro do peito, pode sentir ódio no coração, porque são sentimentos humanos, e até certo ponto, legítimos. Você não decide sobre isso. Porém, o campo ético, de atitude, pode continuar sendo um campo de solidariedade, compaixão, percepção do sofrimento do outro”.

O Movimento Ubuntu é uma série de entrevistas com personalidades produzida pela LAB Fantasma e transmitida no canal à cabo Trace Brazuca e na TVE Bahia.

Movimento Ubuntu vai ao ar toda quarta-feira, às 19h, com reprise às 22h, e exibições às sextas-feiras às 17h e sábados às 19h na Trace Brazuca e na TVE Bahia.

Ludmilla recebe Gloria Groove no ‘Lud Sessions’, nesta quarta-feira

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Foto: Divulgação.

Combate à LGBTfobia é a proposta desta apresentação.

Em mais uma edição do projeto acústico ‘Lud Sessions’, Ludmilla se une a Gloria Groove, na apresentação que será lançada nesta quarta-feira (14) no canal do Youtube de Lud e em todas as plataformas de streaming. O show tem a proposta de reforçar a importância da representatividade das duas artistas LGBTQIA+ na luta contra o preconceito.

“Amo a Gloria, nos conhecemos faz tempo, dos rolê. No dia da gravação passamos uma tarde incrível juntas e ensaiamos um pouco antes. Foi então que pensei em resgatar para os meus fãs aquele momento de início da carreira onde eu cantava músicas covers, junto com essa parceria de peso com a Gloria. Também foi uma oportunidade de cantar músicas de outros artistas amigos e criar um lance mais intimista e próximo dos fãs”, disse Ludmilla.

O repertório conta com cinco músicas. Para divulgar o nome dos próximos hits sessions, a ação Use Sempre Sua Voz vai ser projetada através de imagens simultâneas, em empena de prédio em São Paulo. No Rio de Janeiro, em uma ação paralela, um caminhão de led vai circular em pontos estratégicos da cidade com mensagens que reforçam a luta pelos direitos LGBTQIA +, não apenas no mês de junho, mas o ano todo.

Após cancelamento pela HBO, ‘Lovecraft Country’ é aclamada com 18 indicações ao Emmy 2021

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Em live apresentada por Ron Cephas Jones (‘This Is Us) e Jasmine Cephas Jones (‘Hamilton), a Academia de Artes e Ciências Televisivas revelou os indicados à 73ª edição do Emmy nesta terça-feira (13) e a lavagem de alma para a produtora Misha Green veio em forma de 18 indicações ao prêmio para série comandada por ela, “Lovecraft Country“. Recentemente a HBO anunciou o cancelamento da segunda temporada do show.

Lovecraft Country": 5 referências históricas na nova série de terror -  Revista Galileu | Séries
Imagem; Divulgação

Green assinou contrato com a Apple recentemente, o que é uma esperança para os fãs de Atticus Black, sua amiga Letitia e  seu tio George verem os queridos personagens de volta.

Outras séries escritas e/ou protagonizada por artistas negros ganharam merecidas indicações, como ‘This Is Us‘, ‘I May Destroy You‘ e ‘The Underground Railroad‘. O queridinho do momento, Regé-Jean Page foi indicado como Melhor Ator em Série de Drama, por seu Duque em ‘Bridgerton‘, mesma categoria em que foram indicados Sterling K. Brown (‘This Is Us’), Billy Porter, (‘Pose‘) e Jonathan Majors, (‘Lovecraft Country’).

Entre as mulheres, destaque para Uzo Aduba, indicada como Melhor Atriz em Série de Drama por seu papel ‘In Treatment’ e Michaela Coel, indicada a Melhor Atriz Principal em uma Série Limitada ou Filme para TV pela personagem vivida em ‘i May Destroy You. Mj Rodriguez, atriz conhecida por interpretar a personagem Blanca Evangelista na série ‘Pose‘, tornou-se a primeira artista transexual indicada em uma das categorias principais do Emmy.

2021 Emmy Nominees: 'Lovecraft Country,' 'I May Destroy You,' 'Pose' And More Land Key Nods [Full List]
Imagem: Reprodução/HBO

Na batalha dos streamings a HBO tem o maior número de indicações no total, com 130. Netflix aparece logo atrás, com 129. Disney+ fica em terceiro, com 71.

O Emmy Awards 2021 marca a 73ª edição da premiação. Neste ano, a entrega da premiação acontecerá no dia 19 de setembro (domingo) e contará com Cedric The Entertainer como apresentador oficial.

Diferente do ano passado, o Emmy 2021 será realizado de maneira presencial, mas apenas com a presença dos indicados e convidados.

Confira abaixo a lista dos indicados:

  • MELHOR SÉRIE DE COMÉDIA
    Black-ish
  • Cobra Kai
  • Emily in Paris
  • Hacks
  • The Flight Attendant
  • O Método Kominsky
  • Pen15
  • Ted Lasso
  • MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DE COMÉDIA
    Aidy Bryant (Shrill)
  • Kaley Cuoco (The Flight Attendant)
  • Allison Janney (Mom)
  • Tracee Ellis Ross (Black-ish)
  • Jean Smart (Hacks)
  • MELHOR ATOR EM SÉRIE DE COMÉDIA
    Anthony Anderson (Black-ish)
  • Michael Douglas (O Método Kominsky)
  • William H. Macy (Shameless)
  • Jason Sudeikis (Ted Lasso)
  • Kenan Thompson (Kenan)
  • MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE DE COMÉDIA
    Hannah Einbinder (Hacks)
  • Aidy Bryant (Saturday Night Live)
  • Kate McKinnon (Saturday Night Live)
  • Cecily Strong (Saturday Night Live)
  • Juno Temple (Ted Lasso)
  • Hannah Waddingham (Ted Lasso)
  • Rosie Perez (The Flight Attendant)
  • MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE DE COMÉDIA
    Carl Clemons-Hopkins (Hacks)
  • Kenan Thompson (Saturday Night Live)
  • Bowen Yang (Saturday Night Live)
  • Brett Goldstein (Ted Lasso)
  • Brendan Hunt (Ted Lasso)
  • Nick Mohammed (Ted Lasso)
  • Jeremy Swift (Ted Lasso)
  • Paul Reiser (O Método Kominsky)
  • ATRIZ CONVIDADA EM COMÉDIA
    Jane Adams (Hacks)
  • Yvette Nicole Brown (A Black Lady Sketch Show)
  • Bernadette Peters (Zoey’s Extraordinary
    Playlist)
  • Issa Rae (A Black Lady Sketch Show)
  • Maya Rudolph (Saturday Night Live)
  • Kristen Wiig (Saturday Night Live)
  • ATOR CONVIDADO EM COMÉDIA
    Alec Baldwin (Saturday Night Live)
  • Dave Chappelle (Saturday Night Live)
  • Morgan Freeman (O Método Kominsky)
  • Daniel Kaluuya (Saturday Night Live)
  • Daniel Levy (Saturday Night Live)
  • MELHOR SÉRIE LIMITADA OU SÉRIE DE ANTOLOGIA
    I May Destroy You
  • Mare of Easttown
  • O Gambito da Rainha
  • The Underground Railroad
  • WandaVision
  • MELHOR FILME PARA TV
    Natal com Dolly Parton
  • Oslo
  • Mahalia
  • Sylvie’s Love
  • Uncle Frank
  • MELHOR ATRIZ EM SÉRIE LIMITADA OU FILME PARA TV
    Michaela Coel (I May Destroy You)
  • Cynthia Erivo (Genius: Aretha)
  • Elizabeth Olsen (WandaVision)
  • Anya Taylor-Joy (O Gambito da Rainha)
  • Kate Winslet (Mare of Easttown)
  • MELHOR ATOR EM SÉRIE LIMITADA OU FILME PARA TV
    Paul Bettany (WandaVision)
  • Ewan McGregor (Halston)
  • Hugh Grant (The Undoing)
  • Lin-Manuel Miranda (Hamilton)
  • Leslie Odom Jr. (Hamilton)
  • MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE LIMITADA OU FILME PARA TV
    Phillipa Soo (Hamilton)
  • Renée Elise Goldsberry (Hamilton)
  • Jean Smart (Mare of Easttown)
  • Julianne Nicholson (Mare of Easttown)
  • Moses Ingram (O Gambito da Rainha)
  • Kathryn Hahn (WandaVision)
  • MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE LIMITADA OU FILME PARA TV
    Daveed Diggs (Hamilton)
  • Jonathan Groff (Hamilton)
  • Anthony Ramos (Hamilton)
  • Paapa Essiedu (I May Destroy You)
  • Evan Peters (Mare of Easttown)
  • Thomas Brodie-Sangster (O Gambito da Rainha)
  • MELHOR SÉRIE DE DRAMA
    The Boys
  • Bridgerton
  • The Crown
  • The Handmaid’s Tale
  • Lovecraft Country
  • The Mandalorian
  • Pose
  • This Is Us
  • MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DE DRAMA
    Uzo Aduba (In Treatment)
  • Olivia Colman (The Crown)
  • Emma Corrin (The Crown)
  • Elisabeth Moss (The Handmaid’s Tale)
  • Mj Rodriguez (Pose)
  • Jurnee Smollett (Lovecraft Country)
  • MELHOR ATOR EM SÉRIE DE DRAMA
    Sterling K. Brown (This Is Us)
  • Jonathan Majors (Lovecraft Country)
  • Josh O’Connor (The Crown)
  • Regé-Jean Page (Bridgerton)
  • Billy Porter (Pose)
  • Matthew Rhys (Perry Mason)
  • MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE DE DRAMA
    Aunjanue Ellis (Lovecraft Country)
  • Gillian Anderson (The Crown)
  • Helena Bonham Carter (The Crown)
  • Emerald Fennell (The Crown)
  • Madeline Brewer (The Handmaid’s Tale)
  • Ann Dowd (The Handmaid’s Tale)
  • Yvonne Strahovski (The Handmaid’s Tale)
  • Samira Wiley (The Handmaid’s Tale)
  • MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE DE DRAMA
    Michael K. Williams (Lovecraft Country)
  • John Lithgow (Perry Mason)
  • Tobias Menzies (The Crown)
  • O-T Fagbenle (The Handmaid’s Tale)
  • Max Minghella (The Handmaid’s Tale)
  • Bradley Whitford (The Handmaid’s Tale)
  • Giancarlo Esposito (The Mandalorian)
  • Chris Sullivan (This Is Us)
  • ATRIZ CONVIDADA EM DRAMA
    Alexis Bledel (The Handmaid’s Tale)
  • Claire Foy (The Crown)
  • Mckenna Grace (The Handmaid’s Tale)
  • Sophie Okonedo (Ratched)
  • Phylicia Rashad (This Is Us)
  • ATOR CONVIDADO EM DRAMA
    Don Cheadle (Falcão e o Soldado Invernal)
  • Charles Dance (The Crown)
  • Timothy Olyphant (The Mandalorian)
  • Courtney B. Vance (Lovecraft Country)
  • Carl Weathers (The Mandalorian)
  • MELHOR PROGRAMA DE VARIEDADE DE TALK SHOW
    Conan
  • The Daily Show with Trevor Noah
  • Jimmy Kimmel Live
  • Last Week Tonight with John Oliver
  • The Late Show with Stephen Colbert
  • MELHOR REALITY SHOW DE COMPETIÇÃO
    The Amazing Race
  • Nailed It!
  • RuPaul’s Drag Race
  • Top Chef
  • The Voice

Melhor atriz principal em uma série ou filme limitado

  • MELHOR SÉRIE DE COMÉDIA
    Black-ish
  • Cobra Kai
  • Emily in Paris
  • Hacks
  • The Flight Attendant
  • O Método Kominsky
  • Pen15
  • Ted Lasso
  • MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DE COMÉDIA
    Aidy Bryant (Shrill)
  • Kaley Cuoco (The Flight Attendant)
  • Allison Janney (Mom)
  • Tracee Ellis Ross (Black-ish)
  • Jean Smart (Hacks)
  • MELHOR ATOR EM SÉRIE DE COMÉDIA
    Anthony Anderson (Black-ish)
  • Michael Douglas (O Método Kominsky)
  • William H. Macy (Shameless)
  • Jason Sudeikis (Ted Lasso)
  • Kenan Thompson (Kenan)
  • MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE DE COMÉDIA
    Hannah Einbinder (Hacks)
  • Aidy Bryant (Saturday Night Live)
  • Kate McKinnon (Saturday Night Live)
  • Cecily Strong (Saturday Night Live)
  • Juno Temple (Ted Lasso)
  • Hannah Waddingham (Ted Lasso)
  • Rosie Perez (The Flight Attendant)
  • MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE DE COMÉDIA
    Carl Clemons-Hopkins (Hacks)
  • Kenan Thompson (Saturday Night Live)
  • Bowen Yang (Saturday Night Live)
  • Brett Goldstein (Ted Lasso)
  • Brendan Hunt (Ted Lasso)
  • Nick Mohammed (Ted Lasso)
  • Jeremy Swift (Ted Lasso)
  • Paul Reiser (O Método Kominsky)
  • ATRIZ CONVIDADA EM COMÉDIA
    Jane Adams (Hacks)
  • Yvette Nicole Brown (A Black Lady Sketch Show)
  • Bernadette Peters (Zoey’s Extraordinary
    Playlist)
  • Issa Rae (A Black Lady Sketch Show)
  • Maya Rudolph (Saturday Night Live)
  • Kristen Wiig (Saturday Night Live)
  • ATOR CONVIDADO EM COMÉDIA
    Alec Baldwin (Saturday Night Live)
  • Dave Chappelle (Saturday Night Live)
  • Morgan Freeman (O Método Kominsky)
  • Daniel Kaluuya (Saturday Night Live)
  • Daniel Levy (Saturday Night Live)
  • MELHOR SÉRIE LIMITADA OU SÉRIE DE ANTOLOGIA
    I May Destroy You
  • Mare of Easttown
  • O Gambito da Rainha
  • The Underground Railroad
  • WandaVision
  • MELHOR FILME PARA TV
    Natal com Dolly Parton
  • Oslo
  • Mahalia
  • Sylvie’s Love
  • Uncle Frank
  • MELHOR ATRIZ EM SÉRIE LIMITADA OU FILME PARA TV
    Michaela Coel (I May Destroy You)
  • Cynthia Erivo (Genius: Aretha)
  • Elizabeth Olsen (WandaVision)
  • Anya Taylor-Joy (O Gambito da Rainha)
  • Kate Winslet (Mare of Easttown)
  • MELHOR ATOR EM SÉRIE LIMITADA OU FILME PARA TV
    Paul Bettany (WandaVision)
  • Ewan McGregor (Halston)
  • Hugh Grant (The Undoing)
  • Lin-Manuel Miranda (Hamilton)
  • Leslie Odom Jr. (Hamilton)
  • MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE LIMITADA OU FILME PARA TV
    Phillipa Soo (Hamilton)
  • Renée Elise Goldsberry (Hamilton)
  • Jean Smart (Mare of Easttown)
  • Julianne Nicholson (Mare of Easttown)
  • Moses Ingram (O Gambito da Rainha)
  • Kathryn Hahn (WandaVision)
  • MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE LIMITADA OU FILME PARA TV
    Daveed Diggs (Hamilton)
  • Jonathan Groff (Hamilton)
  • Anthony Ramos (Hamilton)
  • Paapa Essiedu (I May Destroy You)
  • Evan Peters (Mare of Easttown)
  • Thomas Brodie-Sangster (O Gambito da Rainha)
  • MELHOR SÉRIE DE DRAMA
    The Boys
  • Bridgerton
  • The Crown
  • The Handmaid’s Tale
  • Lovecraft Country
  • The Mandalorian
  • Pose
  • This Is Us
  • MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DE DRAMA
    Uzo Aduba (In Treatment)
  • Olivia Colman (The Crown)
  • Emma Corrin (The Crown)
  • Elisabeth Moss (The Handmaid’s Tale)
  • Mj Rodriguez (Pose)
  • Jurnee Smollett (Lovecraft Country)
  • MELHOR ATOR EM SÉRIE DE DRAMA
    Sterling K. Brown (This Is Us)
  • Jonathan Majors (Lovecraft Country)
  • Josh O’Connor (The Crown)
  • Regé-Jean Page (Bridgerton)
  • Billy Porter (Pose)
  • Matthew Rhys (Perry Mason)
  • MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE DE DRAMA
    Aunjanue Ellis (Lovecraft Country)
  • Gillian Anderson (The Crown)
  • Helena Bonham Carter (The Crown)
  • Emerald Fennell (The Crown)
  • Madeline Brewer (The Handmaid’s Tale)
  • Ann Dowd (The Handmaid’s Tale)
  • Yvonne Strahovski (The Handmaid’s Tale)
  • Samira Wiley (The Handmaid’s Tale)
  • MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE DE DRAMA
    Michael K. Williams (Lovecraft Country)
  • John Lithgow (Perry Mason)
  • Tobias Menzies (The Crown)
  • O-T Fagbenle (The Handmaid’s Tale)
  • Max Minghella (The Handmaid’s Tale)
  • Bradley Whitford (The Handmaid’s Tale)
  • Giancarlo Esposito (The Mandalorian)
  • Chris Sullivan (This Is Us)
  • ATRIZ CONVIDADA EM DRAMA
    Alexis Bledel (The Handmaid’s Tale)
  • Claire Foy (The Crown)
  • Mckenna Grace (The Handmaid’s Tale)
  • Sophie Okonedo (Ratched)
  • Phylicia Rashad (This Is Us)
  • ATOR CONVIDADO EM DRAMA
    Don Cheadle (Falcão e o Soldado Invernal)
  • Charles Dance (The Crown)
  • Timothy Olyphant (The Mandalorian)
  • Courtney B. Vance (Lovecraft Country)
  • Carl Weathers (The Mandalorian)
  • MELHOR PROGRAMA DE VARIEDADE DE TALK SHOW
    Conan
  • The Daily Show with Trevor Noah
  • Jimmy Kimmel Live
  • Last Week Tonight with John Oliver
  • The Late Show with Stephen Colbert
  • MELHOR REALITY SHOW DE COMPETIÇÃO
    The Amazing Race
  • Nailed It!
  • RuPaul’s Drag Race
  • Top Chef
  • The Voice

Acompanhado de esposa e filha, LeBron James vai a estreia de ‘Space Jam’ e fala sobre sua carreira nos Lakers

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Campeão da NBA por três times diferentes, o astro LeBron James foi a estreia do filme “Space Jam” e falou sobreainda não saber quando será a sua aposentadoria como jogador, mas até esse momento não se vê jogando em outro time além do da Califórnia até o final de sua grande carreira na liga.

“Eu verdadeiramente espero que eu possa terminar minha carreira com os Lakers”, disse LeBron James ao SmartLess, podcast dos atores Jason Bateman, Will Arnett e Sean Hayes. “Não importa quantos anos faltarem, quatro, cinco, seis, tanto faz. Espero continuar a jogar. Eu e minha família adoramos Los Angeles. Estar em um time lendário como os Lakers é algo especial”, continuou.

Na mesma entrevista, no tapete vermelho para a inauguração da obra, ainda apontou benefícios sobre jogar nos Lakers quando falou sobre estrelar o filme Space Jam: Um Novo Legado’: “Nunca achei que seria possível”, declarou.

O filme, que é da produtora SpringHill Entertainment de James,  é centrado em um jogo de basquete interdimensional de alto risco que James deve jogar ao lado dos personagens Looney Tunes para reconquistar seu filho de um algoritmo de computador maligno. 

Os jogadores da NBA Anthony Davis, Klay Thompson, Damian Lillard, Chris Paul e Kyle Kuzma fazem aparições no filme junto com os jogadores da WNBA Diana Taurasi, Nneka Ogwumike e Chiney Ogwumike. A atriz Zendaya também estava presente no evento:

Você costuma escutar artistas independentes?

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O ramo artístico é extremamente competitivo. No Brasil possuímos poucos incentivos e baixa valorização daqueles que sobrevivem da arte, ainda que o setor cultural chegue a compor 4% do PIB do país. Apesar das redes terem facilitado a ponte entre artista e seu público, aqueles que costumam obter maior sucesso possuem algum tipo de capital financeiro inicial ou capital social, nasceram em famílias já reconhecidas pelo meio. No setor da música, por exemplo, é necessário comprar os equipamentos, pagar estúdio para gravação e o tratamento do conteúdo antes de subir em plataformas.

Com a pandemia, o setor cultural foi drasticamente impactado. Os artistas que mais sofreram foram justamente os independentes, que dependiam da interação direta com o público e ficaram impossibilitados visto que para enfrentar o vírus Covid-19 é necessário o isolamento social. As lives formam uma forma de difundir o conteúdo dos artistas e obter, por vezes, um pequeno retorno financeiro do público. Mas essa estratégia é limitada, esbarrando na necessidade de compreensão social do público, pois conteúdos antigos já estavam disponíveis gratuitamente no youtube.

Recentemente casos de abusos físicos, morais e simbólicos por parte dos produtores que detém um grande poder financeiro e influência vieram a público. A indústria cultural também dita os ritmos e estilos que são tendência divulgando em massa seus artistas preferidos que chegam a lucrar milhões. Isso impacta não apenas artistas independentes como também pode determinar o fim de estilos musicais e legados culturais.

Dentre muitos dos artistas independentes negros que temos visto ganhar espaço nos últimos anos temos Jota.pê que chamou atenção na internet com suas músicas em ótimas versões acústicas e também belíssimas regravações como a da musica Zero, da cantora Liniker.

Jota.pê regravou sucesso Zero da Cantora Liniker

Uma das formas de artistas independentes conquistar recursos para demonstrar seus talentos é através de leis de incentivo a cultura independente que movimenta recursos para produções maiores. Um exemplo é a Lei Aldir Blanc de alcance nacional que acaba por financiar produções como as da artista Indy Naíse com seu ultimo e belíssimo trabalho produzido pelo Rapper Rincon Sapiência.

Indy Naíse tem novo projeto produzido por Rincon Sapiência

Outro projeto financiado pela Aldir Blanc é a Revista Odù, que apresenta matérias autorais de mais de 30 artistas, mestres/as e lideranças negras e indígenas do Brasil e do Benim.

O esforço de novos artistas negros independentes em ocupar uma cena extremamente competitiva no Brasil tem reunido grandes talentos e dessas uniões trabalhos autorais em conjunto surgem. Até mesmo eventos de valorização cultural acabam por ser promovidos e precisam da atenção do público.

O samba de roda, por exemplo, é patrimônio cultural e imaterial da humanidade reconhecido pela Unesco e o Samba do Rio de Janeiro é Patrimônio Cultural do Brasil. Foi pensando nisso que o cantor Odair Junior idealizou o evento Um Rio de Samba que nasceu justamente pensando nesta realidade afim de promover sambistas independentes e fortalecer a tradição de Samba no Rio de Janeiro.

Sambista Odair Junior um dos idealizadores do evento Um Rio de Samba

Odair possui 41 anos, participou de rodas de samba e pagode no final dos anos 90 e começo dos 2000, com o Grupo Novo Acorde. Sambista de criação, pagodeiro de coração, o paulistano carioca aprendeu a escutar e conhecer boa música com seu pai. A chegada de seu filho e as responsabilidades como chefe de família acabaram o afastando da vida artística independente. Embora tenha se apresentado em grandes casas de show paulistanas a instabilidade financeira da carreira artística independente ficou cada vez mais insustentável. Já em 2020 Odair retomou sua carreira com o objetivo de não apenas reviver um sonho, mas também fortalecer a cena autoral e independente. Seu evento, Um Rio de Samba, é um dos maiores eventos de musica independentes brasileira.

As dificuldades para carreiras independentes da música são muitas, como podem ter notado, mas uma das coisas que podemos destacar ao observarmos esses artistas e suas trajetórias é o amor pela arte. A resiliência em insistir independentemente de qualquer dificuldade nos faz admirar cada vez mais estes profissionais que conseguem entregar amor, talento e manter viva a arte da música preta no nosso país.

Você costuma escutar artistas independentes?

Texto Por: Jade Lobo e Levi Kaique Ferreira

Jade Alcantara Lobo é Editora e Coordenadora da Revista Odù: Contracolonialidade e Oralitura. Doutoranda em Antropologia Social na UFSC. Autora do livro “Para Além da Imigração Haitiana: Racismo e Patriarcado como Sistema Internacional”. Autora da dissertação: “Defeito de Fabricação”: Maternidades Negras. Trabalha com Maternidade Negra, Afroperspectivismo, Contracolonialidade e Cosmopolíticas Afroindígenas.

Jade Alcantara Lobo

“Black Is King” de Beyoncé não foi indicado para nenhuma categoria do Emmys 2021

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Imagem: Reprodução

Uma das obras mais aclamadas do último ano, o filme “Black is king” de Beyoncé não foi indicado a nenhuma das doze categorias submetidas para a obra. Mesmo com diversos prêmios, incluindo Grammys e Leão de Ouro, o aclamado filme “Black Is King” de Beyoncé ficou de fora do Emmys 2021

Beyoncé, como produtora executiva, diretora, compositora, diretora musical e roteirista, poderia concorrer em 5 das doze categorias em que “Black is King” foi sugerido e, mesmo assim, o clipe não foi mencionado no prêmio.

Contudo, a Disney submeteu “Black is King” em dozecategorias e nenhuma delas foi alcançada, continuando o legado da Beyoncé em ter oito indicações ao prêmio e nenhuma vitória.

Black Is King foi pensado como uma peça correlacionada a “The Lion King: The Gift”, trilha sonora de 2019. Beyoncé explicou que o filme foi criado para “celebrar a amplitude e a beleza da ascendência negra” e “para apresentar elementos da história negra e da tradição africana, com um toque moderno e uma mensagem universal, e o que realmente significa encontrar sua auto identidade e construir um legado”.

Alguns críticos falaram que o clipe mostra que Beyoncé estava em “outro patamar da cultura pop” com esse trabalho, por isso, muitos ficaram surpresos pela não indicação da cantora.

Rihanna se torna a primeira mulher negra a ficar mais de 270 semanas na parada 200 da Bilboard

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O álbum “Anti”, de Rihanna completou 275 semanas na Billboard 200, principal parada de discos dos Estados Unidos. É a primeira mulher negra a conseguir o feito e uma das cinco artistas femininas com mais tempo na parada. 

ANTI de Rihanna é mais do mesmo - Alagoas 24 Horas: Líder em Notícias  On-line de Alagoas
Imagem: Divulgação

O premiado disco foi lançado em 2016 e conseguiu certificado triplo de platina nos Estados Unidos. Também foi indicado a dois Grammys. Entre as faixas constam os mega sucessos “Work” (feat. Drake), Needed Me“, “Love On The Brain” e “Kiss it Better“.

O hiato da diva em lançamento de disco inédito já virou meme na internet, mas na última semana ela foi vista nos bastidores da gravação de um video com seu namorado, o rapper A$AP Rocky, fazendo com que os fãs levassem a tag #Rihanna is Coming (“Rihanna está vindo”) ao topo dos trendings do Twitter.

Nenhum álbum da cantora foi anunciado para um futuro próximo, mas os fãs esperam ao menos que a cantora e o rapper lancem uma faixa em conjunto.

Dia do Rock: de Rosetta Tharpe a Lenny Kravitz. Conheça cinco roqueiros pretos referências no rock

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O rock’n’roll foi criado por várias pessoas através da história, mas se tivesse que fazer uma lista de possíveis reis do rock, Elvis Presley, definitivamente, não estaria no top 5. O Rhythm & Blues lotava os bailes negros e os adolescentes brancos ficavam cada vez mais fissurados pelos riffs saídos das guitarras negras. Com o crescimento daquele incendiário movimento, os brancos criaram suas versões, com artistas que imitavam o rebolado e as performances quentes de Chuck Berry e Little Richard, assim como as palhetadas aceleradas e distorcidas de Rosetta Tharpe.

Little Richard, o rebelde do rock n'roll - A Verdade » Um jornal dos  trabalhadores na luta pelo socialismo
Little Richard (Imagem: Reprodução)

A gênese do rock é negra. O próprio Elvis declarou certa vez para a revista Tan: “Muitas pessoas parecem pensar que eu comecei este negócio. Mas o rock ‘n’ roll esteve aqui muito tempo antes de eu aparecer. Ninguém pode cantar esse tipo de música como pessoas de cor. Vamos ser sinceros: não sei cantar como o Fats Domino. Eu sei disso”.

Através dos anos diversas acusações de plágio surgiram contra nomes considerados unanimidade dentro do rock. Um dos casos mais famosos é envolvendo a banda britânica Led Zeppelin. Entre dezenas de acusações de plágio de música feito por artistas negros podemos citar How many more times (1969), essa música é plágio de duas músicas: ” How Manu More Years (1951) de Howlin Wolf, e da música “The Hunter“, de Albert King e o grande sucesso Whole Lotta Love (1969), plágio da música “You Need Love“, de Willie Dixon (foi feito acordo no Tribunal e Dixon foi creditado como autor posteriormente).

Acontece que apesar das acusações de plágio e apropriação, o mainstream acabou dominado por artistas brancos, mas o maior guitarrista é negro. Jimi Hendrix é unanimidade em todas as listas especializadas e influenciou gerações. Nos anos 80 o mundo recebeu uma das maiores cozinhas do hard rock. O Living Colour lançava ‘Vivid’. Uma pancada sonora que misturava metal, soul sessentista e rap. Na mesma década o Public Enemy fundia seu rap de denúncia com guitarras pesadas. 

Dos anos 90 até a virada dos anos 2000, nenhum artista preto conseguiu ser mais popular tocando rock do que Lenny Kravitz‘Are You Gonna Go My Way’, do álbum homônimo, é um dos riffs mais memoráveis do rock.

O Site Mundo Negro preparou uma lista com 5 artistas negros do rock que merecem sua atenção. Para ouvir no volume máximo.

Lenny Kravitz

Imagem: Instagram

Compositor, guitarrista de mão cheia, multi-instrumentista, produtor, ator. Kravitz construiu uma sólida carreira na música tendo controle total da sua produção artística. Independência que rendeu frutos de qualidade inquestionável como “Let Love Rule” (1989), “Mama Said” (1991) e êxitos comerciais como a trilogia  “Are You Gonna Go My Way” (1993) “5” (1998) e “Lenny” (2000).

Músicas para ouvir no talo: Are You Gonna Go My Way,  It Ain’t Over ‘Til It’s Over, Can’t Get You Off Of My Mind 

Living Colour

Imagem: Robin Platzer/IMAGES/Getty Images)

Junte alguns dos melhores instrumentistas do mundo, um vocal competente, misture influências de punk, funk, heavy metal e soul e temos um disco de estreia para se ouvir da primeira à última faixa sem pular. Foi um bálsamo para o hard rock a concepção de “Vivid”, pelos norte-americanos do Living Colour em 1988. O guitarrista Vernon Reid, liderando Corey Glover (vocal), o baixista Doug Wimbish e o baterista William Calhoun, trouxe frescor em meio à farofa que dominava o cenário do gênero. ‘Cult Of Personality” é uma pancada que culmina com um dos melhores solos de guitarra da história. Após isso,mais dois álbuns bem-sucedidos: ‘Time’s Up´ (1990) e ‘Stain‘ (1993), com um a banda levando um merecido Grammy em 1990.

Nos anos seguintes a banda não conseguiu o reconhecimento merecido dentro do mainstream, mas suas performances ao vivo firmaram o grupo como uma das grandes de seu tempo.

Músicas para ouvir no talo: Cult Of Personality Sunshine of Your Love, Leave It Alone

Black Pumas

Singer Eric Burton of Black Pumas performs at Saint Andrews Hall on January 22, 2020 in Detroit, Michigan.
Imagem Getty Image

O duo formado por  Eric Burton (vocalista/guitarrista) e Adrian Quesada (produtor/multi-instrumentista) trouxe em seu primeiro álbum (homônimo) misturas deliciosas de soul psicodélico, folk, música latina e rock.

Uma viagem nostálgica, que não tenta reinventar a roda, mas prestar homenagem ao que já foi feito e com qualidade ímpar. A dupla, duas vezes indicada ao Grammy, concebeu um disco de estreia viciante, mostrando que há futuro promissor fora do grande circuito dominado por produções esquizofrênicas tentando acertar todos os lados. Conciso e objetivo.

Músicas para ouvir no talo: Colors, Old Man, Black Moon Rising

Chuck Berry

CIRCA 1968: Rock and roll musician Chuck Berry does the splits as he plays his Gibson hollowbody electric guitar in circa 1968. (Photo by Michael Ochs Archives/Getty Images)

O rock não seria o rock sem Chuck Berry. Os Beatles tocavam Berry em seus primeiros shows. Sem Berry não haveria Rolling Stones.

Um dos precursores do rock levou uma vida intensa assim como suas performances, que podem ser conferidas em dezenas de vídeos no Youtube. Sucesso comercial, vendendo milhares de discos entre as décadas de 50 e 60, Berry não encontrou o mesmo reconhecimento até chegar à Calçada da Fama do Rock and Roll nos anos 80. “Maybellene” e “Johnny B.Goode” são clássicos absolutos e eternos.

Chuck Berry foi um grande entre os grandes, reconhecido pelos seus pares de todas as épocas. Caminhou entre Nat King Cole e Muddy Watters e teve sua obra redescoberta após lançamento do álbum inédito ‘Chuck’, lançado após sua morte.

Músicas para ouvir no talo:Roll Over Beethoven, Johnny B. Goode, Big Boys

Sister Rosetta Tharpe

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Rosetta Tharpe, ou Sister Rosetta Tharpe, trazia fogo divino às reuniões de sua igreja tocando sua guitarra com um ritmo que ainda não tinha nome. A distorção aplicada ao gospel foi um catalisador para o nascimento do rock. Espiritualidade gospel misturada ao R&B lhe renderam turnês com o lendário Muddy Waters.

Canções como ‘Strange Things Happening Every Day’ e ‘Precious Memories’ já eram rock antes do rock ser chamado assim. Se existisse justiça no mundo da música ela seria reverenciada como a Rainha do Rock.

Músicas para ouvir no talo: Precious Memories, Jericho, This Train

Iniciativa das Pretinhas Leitoras vai publicar livro escrito por 100 crianças de comunidades do Rio

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Foto: Divulgação.

Projeto Fa vê-las vai produzir um livro escrito por moradores de cinco comunidades cariocas

Conhecimento é para ser compartilhado. Essa é a premissa das gêmeas Helena e Eduarda, do canal Pretinhas Leitoras que, em parceria com o Instituto Entre o Céu e a Favela, criaram o projeto “Fa vê-las”, que tem como objetivo de promover a escrita das crianças nas favelas do Rio de Janeiro, com atividades inteiramente gratuitas.

Nesta primeira temporada, de janeiro a agosto, as comunidades contempladas foram Cesarão, na Zona Oeste; Complexo do Chapadão e Morro do Alemão, na Zona Norte; Rocinha, na Zona Sul; e Providência, no Centro. Cada localidade terá 20 crianças atendidas, e o objetivo final do projeto é produzir um livro, com o conteúdo desenvolvido por elas.

Inicialmente, o a iniciativa seria 100% presencial, com contação de histórias e encontro com autores, além da roda para a produção de conteúdo para o livro. Com a pandemia, no entanto, houve uma adaptação para que o projeto, que deveria ter começado em 2020, não sofresse novo adiamento.

A dinâmica do projeto usou de recursos digitais para chegar até as crianças. Foram produzidos vídeos com contadores de histórias e autores de livros, enviados por WhatsApp para os participantes de cada comunidade atendida. Além disso, cada participante recebeu um kit com um diário de leitura, lápis de cor, caneta e uma bolsa.

“Nosso desejo é possibilitar para crianças periféricas contatos com livros, que contêm histórias em que elas possam se reconhecer e, assim, estimular que escrevam sobre suas próprias realidades. Com isso, além de oferecer protagonismo, tentamos de algum forma reconstruir a autoestima e a coragem de cada uma delas, que foram massacradas pelas falta de políticas públicas e por uma educação sem qualidade para crianças de favelas”, afirma a diretora do Instituto Entre o Céu e a Favela, Cintia Santana.

O encontro para a realização da escrita coletiva é feito em espaços, alugados em cada comunidade, com equipe reduzida. Neles, os participantes assistem às orientações da equipe pedagógica do “Fa vê-las” e das gêmeas Ferreira, por meio de um computador, conectado a uma sala de reunião virtual, prática muito comum nesse momento de isolamento social.

O livro terá uma tiragem será de 3 mil exemplares, dos quais 1,5 mil serão distribuídos gratuitamente entre escolas, bibliotecas públicas e projetos com foco em favelas e periferias. O restante será vendido na campanha Em Mãos, que visa a sustentabilidade e continuidade do trabalho.

Das Áfricas ao Brasil: é necessário um documentário sobre a nossa culinária afro-brasileira

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Foto: Netflix.

Escrito por Rodolfo Teixeira Alves, antropólogo (UFRJ)

Este texto nasceu de uma provocação indireta. Eu já tinha assistido a série documental Da África aos EUA: uma jornada gastronômica quando vi no Instagram Joy M. Dias, pesquisadora e cozinheira preta, sugerindo uma versão brasileira, o que seria muito apropriado. No lugar de Stephen Satterfield, que protagoniza a versão estadunidense, Joy indicava Lourence Cristine Alves como apresentadora das heranças africanas e afro-brasileiras de nossa culinária. Concordei indiretamente com as sugestões, mas pensei que a função de Lourence pode ser dividida com outras pesquisadoras e pesquisadores que também se dedicam ao tema, que tratam de gastronomia e afro-brasilidades. Nomes como Aline Chermoula, Dida Nascimento (Dida Bar e Restaurante), Fernando Luiz Alves (Quilombo Cultural Urbano Casa do Nando), Dandara Batista (Afro Gourmet), e tantas outras vozes negras, que fariam com maestria uma série nossa.

Outro empurrão para este texto veio da leitura que venho fazendo do livro Uma história feita por mãos negras (2021), de Beatriz Nascimento, recém publicado pela Zahar, organizado por Alex Ratts. Trabalho primoroso, e tão necessário. O título do livro vem a calhar para este ensaio-resenha que defende uma série nossa, tal como foi feita nos EUA. Nossa, no caso, tem mais a ver com nós, população negra, e menos com a ideia de uma culinária nacional. Explico: não é para narrar a história da alimentação no Brasil dando destaque aos aspectos africanizados como contribuição cultural para algo maior, que é a “cultura brasileira”. Esse tipo de narrativa de incorporação, que fala de contribuições para algo que está no centro – nesse caso, o colonizador português –, já nos cansa. Dessas teorias lusotropicalistas que cheiram a mofo, que gastam páginas e mais páginas para falar de uma suposta empatia que os portugueses nutriam por outros povos, e que a “cultura brasileira” é reflexo disso. Isso que era novidade para alguns nos anos 1930, hoje é démodé – e tem quem ainda usa.

O audiovisual brasileiro já tratou de fazer uma série nesse enquadramento, está disponível no Prime Vídeo com o nome História da Alimentação no Brasil. O quarto episódio fala dos “temperos da panela indígena” e o oitavo é dedicado à “dieta africana”. Os outros, em geral, tratam de ingredientes, de suas origens e usos, e de algumas diferenças regionais e das comidas palacianas, em “A comida real” (episódio 10).

Uma série nossa tem que cumprir outro propósito. Em nossos termos, tem mais a ver com quem fez (e faz) a culinária afro-brasileira, com interesse nas pessoas, seus saberes e tecnologias ancestrais. A história é outra. Imagina como seria incrível uma arqueologia que trouxesse nomes históricos de personalidades negras que fizeram da comida a sua agência política; que praticaram através dela o mercar para sua emancipação, como mostra a historiadora Tâmisa Caduda; da comida como cura física e espiritual. Fizeram assim na versão estadunidense da série, dando destaque à resistência e criatividade da população negra de lá. E, aqui, isso não nos falta. Nossa série deve abordar, por exemplo, a importância que tiveram na gastronomia carioca as tias baianas da Pequena África no começo do século XX, Dona Zica no Zicartola e Vicentina na Portela, entre outros nomes. (Nesse ponto estou indicando meus interesses pessoais de pesquisa, que fique claro).

Dos filmes que eu conheço, o mais perto que chegamos disso foi o episódio sobre a culinária brasileira na série Street Food: América Latina, de David Gelb, também disponível na Netflix. Elegeram a cidade de Salvador como representante do Brasil, mostrando uma culinária genuinamente negra, como experimentamos e sabemos desde os trabalhos de Manuel Querino. Foi por esse documentário que passei a conhecer dona Suzana e sua moqueca, e o Kabaça com a sua feijoada, pratos que fiz questão de provar quando estive em Salvador, fevereiro deste ano. Pratos que falam mais da trajetória de vida desses chefes de cozinha do que da biografia social dos alimentos que eles usam. Se são ingredientes “do reino”, do “continente” ou “da terra”, se provêm das “grandes navegações” portuguesas… essa jornada sonolenta pela exatidão de suas origens (que tanto atrai parte dos interessados no assunto), parece importar menos.

As diferenças entre as séries Da África aos EUA: uma jornada gastronômica e História da Alimentação no Brasil explicam algumas coisas. O que esses documentários têm em comum é que ambos derivam de um livro. E é aqui que entra o trabalho de Beatriz Nascimento que falei anteriormente. Da África aos EUA: uma jornada gastronômica é a tradução para a português de High on the Hog: How African American Cuisine Transformed America. Seu título original faz menção direta à obra de base, que é o livro High on the Hog: A culinary journey from Africa to America, de Jessica S. Harris. Já o documentário brasileiro tem o título homônimo do livro de Câmara Cascudo. Assim, como cada série expressa os recortes teóricos do livro de referência, as diferenças entre eles aparecem no plano político e epistemológico. São essas diferenças que me levam a defender a necessidade de uma versão brasileira com o nome Das Áfricas ao Brasil. No plural mesmo, para marcar as diásporas africanas por aqui e para falar de trânsitos de saberes que não se limitam à escravidão.

Beatriz Nascimento dedicou muitas linhas de seus escritos para criticar o pensamento social de sua época, em especial aquele ancorado no lusotropicalismo de Gilberto Freyre, onde se enquadra a obra de Câmara Cascudo. De maneira arguta, às vezes sarcástica, Beatriz Nascimento mostrou que parte de seus contemporâneos da intelectualidade branca, reforçaram perspectivas racistas sobre a história e formação social do Brasil. A escrita dessa história foi feita por mãos brancas, ela defende, que relegou ao negro, através da ideologia da “democracia racial” e do inclusivismo retórico, a posição de contribuinte cultural, à revelia degradação escravista. É uma história branca conforme tem a branquitude como pressuposto, por desconsiderar a violência colonial como mediação das relações que as teses mistificadoras, de orientação lusotropicalista, insistem em representar como complacentes. Por isso a importância de uma história escrita por mãos negras, baseada nas vivências da população negra, como uma reescrita da história brasileira. E como nosso tema aqui é comida, devo dizer que também a história social da alimentação no Brasil carece de ser reescrita. Atualmente tem muita gente se dedicando a isso. Listei alguns nomes acima.

Suponho que essa reescrita apresenta coisas novas (e boas) conforme traz outras epistemologias, quando insere sensibilidades decolonizadas para contestar, com a escrita de si, narrativas como de Câmara Cascudo em seu livro História da Alimentação no Brasil. São outros enquadramentos, portanto. Visam superar as narrativas que apresentam o africano e o indígena como sujeitos totais e mumificados, felizes com a missão de contribuir culturalmente, baseadas na ideia de um iberismo absorvente de fundo.

Enfim, nossa série fala das diásporas africanas no seu aspecto alimentar no Brasil, tendo o cuidado para não cair nas armadilhas epistemológicas do inclusivismo retórico da formação da cultura brasileira de perspectiva lusotropicalista. Uma série de reescrita, feita por mãos negras, com outras sensibilidades pressupostas. Que trata a culinária negra em termos de agência política, e fala da cozinha como espaço de organização e exercício contra-colonial. Perspectiva que obviamente seria muito diferente das representações do escravizado dócil, que desconsidera nosso histórico de revoltas. Estariam em jogo outras sensibilidades e epistemologias, como vem fazendo pesquisadoras e pesquisadores atualmente, que, aos poucos, reescrevem e fazem a história social da alimentação no Brasil sob outros parâmetros conceituais.

O livro de Jessica S. Harris começa com a autora se apresentando: “I am an African American” [Eu sou afro-americana]. E isso já diz muito. Uma história feita por mãos negras. Que nossa série siga esses termos, que fale, pela comida, de pessoas e movimentos políticos e culturais da população negra no Brasil. Que aborde os trânsitos contínuos de saberes e não reduza a ancestralidade africana como algo do passado. A mudança é o deslocamento epistemológico feito por uma narrativa sensível, como Beatriz Nascimento – “Eu sou preta, penso e sinto assim” – diz em seu texto “Por uma história do homem negro”, que compõe o livro já citado.

Enquanto a Netflix não se atenta para a necessidade de financiar uma série nossa, seguimos com os nossos trabalhos. Enquanto Lourence não assume a função atribuída, nos contentamos com os espaços onde tratamos dos saberes da nossa gastronomia afrocentrada. É por isso que eu deixo aqui, para concluir, o convite para o painel temático “Alimentação: saberes e tecnologias ancestrais africanas e afro-brasileiras” que vai acontecer no Festival do Conhecimento da UFRJ, na próxima quinta-feira, 15 de julho, às 11:30, no espaço virtual do evento. Convidei Aline Chermoula, Lourence Cristine Alves e Tâmisa Marques Caduda para um bate papo, essas que são as possíveis narradoras de nossa série documental, que necessita ser produzida. Alô, Netflix!

Rodolfo Teixeira Alves, sou antropólogo (UFRJ) e desenvolvo atualmente o projeto de pesquisa “Alimentação e cidade: circuitos de restaurantes afros no Rio de Janeiro”.

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