Em um anúncio que surpreendeu o público nos últimos minutos do domingo, 17, a cantora Beyoncé anunciou que será atração principal do show de intervalo do jogo de Natal da NFL entre Houston Texans e Baltimore Ravens. A partida será realizada no dia 25 de dezembro e transmitida pela Netflix.
“Seu presente de Natal antecipado foi concedido: Beyoncé irá se apresentar durante o primeiro jogo de Natal da NFL na Netflix”, informou a Netflix em comunicado à imprensa. Embora os detalhes sobre a apresentação ainda sejam mantidos em sigilo, a Netflix revelou que Beyoncé “deve levar alguns convidados especiais” que participaram de Cowboy Carter, seu mais recente álbum, de country.
O anúncio veio acompanhado de um vídeo promocional, no qual a cantora aparece sobre um carro vintage, segurando uma bola de futebol americano enquanto canta American Requiem, faixa de abertura de Cowboy Carter. Esta será a terceira vez que a artista sobe ao palco durante um intervalo da NFL. Beyoncé já foi atração principal no Super Bowl em 2013 e 2016, consolidando sua presença marcante no universo esportivo.
O jogo especial de Natal será transmitido a partir das 18h30 (horário de Brasília) e marca a primeira parceria da NFL com a Netflix para esse tipo de evento.
Cerca de 7 em cada 10 meninos negros entrevistados, entre 13 e 17 anos, querem aprender como tratar meninas e mulheres com respeito, igualdade e sem violência. Esses dados, com representatividade nacional, compõem o relatório “Meninos Negros: Perspectivas e sentimentos”, parte da pesquisa “Meninos: Sonhando os homens do futuro”, que integra o projeto homônimo, que ouviu mais de 2.500 meninos de 13 a 17 anos, entre eles 1.435 meninos negros.
A pesquisa, idealizada pelo Instituto PDH / PapodeHomem e viabilizada por Natura, ouviu ainda pais, mães e pessoas responsáveis por meninos de 13 a 17 anos, homens e mulheres acima dos 18 anos, e também, meninas de 13 a 17 anos.
O que pensam as meninas?
No caso das meninas respondentes, perguntamos: “Você gostaria que os temas abaixo fossem ensinados aos meninos?: “Como tratar meninas e mulheres com respeito, igualdade e sem violência”. A resposta foi positiva: 96,80% das meninas (das 1.454 respondentes) gostariam que este tema fosse ensinado aos meninos. Isso só reforça a urgência de conversarmos com os meninos de forma mais profunda sobre a questão.
Novas perspectivas de masculinidades para meninos negros
Existem outros dados importantes a serem analisados e que estão relacionados à saúde mental dos meninos negros, por exemplo, 7 em cada 10 meninos negros têm medo (em alguma proporção) de serem acusados injustamente de assédio. Essa preocupação também paira sobre os homens negros, pois 61,66% dos respondentes, acima dos 18 anos, também têm medo (em alguma proporção) de serem acusados injustamente de assédio.
Um possível reflexo dessa preocupação pode ser encontrado no que lemos como um outro pedido de ajuda: 5 a cada 10 meninos negros (52,54%) querem aprender a paquerar sem assediar.
Sobre essas dores, o psicólogo Marlon Nascimento, especialista no diálogo com meninos negros e de periferia, considera: “Acredito que grande parte do medo dos meninos, em especial dos meninos negros, de serem acusados de assédio seja explicado pela dinâmica das relações étnicos-raciais no Brasil, mas também por sermos pouco propositivos com esse tema. E os dados da pesquisa mostram como a grande maioria dos meninos querem aprender como agir com respeito, igualdade e sem violência.”
Programa Meninos do Futuro
Mas como mudar essa realidade e acolher as dores desses meninos? Marlon Nascimento responde: “A respeito disso, ainda focamos muito mais nos problemas do que na solução. Nossa sociedade foca muito mais em punição do que em proposição ou entender de onde surgem essas dores e em acolher os meninos. Não basta apenas apontarmos o que é errado. Precisamos direcionar esses meninos de forma propositiva. Por isso uma proposta como a do Programa Meninos do Futuro tem que ser valorizada.”
Desde outubro de 2023, com a aplicação da pesquisa quantitativa do projeto “Meninos”, o Instituto PDH / PapodeHomem vem conversando com dezenas de profissionais de diversas áreas para conhecer as melhores ações, metodologias e formatos de projetos voltados para adolescentes, em especial meninos. A partir disso, o instituto tem desenvolvido o “Programa Meninos do Futuro”.
O programa “Meninos do Futuro”, se trata de um currículo aplicável em escolas, clubes de futebol, espaços esportivos e culturais, com foco no desenvolvimento de meninos entre 13 e 18 anos, focado em equilíbrio emocional, relações de respeito, práticas de cuidado, fim do assédio e de todas as formas de preconceito, maior capacidade de resolver problemas, assim como incentivar o desenvolvimento de maior senso de comunidade e responsabilidade. Atualmente o projeto está sendo testado e seus livros de atividades estão em fase de desenvolvimento.
Dados sobre meninos negros serão compartilhados em Salvador (Bahia)
São muitos os achados que compõem o relatório “Meninos Negros: Perspectivas e sentimentos”, por isso os dados serão apresentados em diferentes ocasiões. No dia 08/11, a partir das 8h da manhã, o Instituto PDH e o projeto Entre Ladeiras e Balagandãs, realizarão juntos o evento “Antirracismo e Educação: Qual o papel do educador no combate ao racismo nos ambientes educacionais?”. Neste evento, que será realizado em Salvador (BA), o público terá acesso aos dados do relatório “Meninos Negros: Perspectivas e sentimentos” e a uma formação antirracista ministrada por educadores especialistas.
“Meninos: Sonhando os homens do futuro”
Iniciado em janeiro de 2023, o projeto “Meninos” reúne três pilares principais: uma pesquisa, um documentário e a criação de um currículo para escolas e espaços esportivos. Desenvolvido com o apoio institucional do Pacto Global da ONU – Rede Brasil, o projeto foi apresentado na 68ª Sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher, em Nova York.
O documentário “Meninos: Sonhando os homens do futuro”, atualmente em fase de gravação, mostrará os resultados da pesquisa, entrevistas com especialistas e histórias de vida de um grupo de meninos. A previsão de lançamento do filme e do relatório completo da pesquisa é de 2025.
Fazem parte deste projeto a empresa de pesquisa Talk e Juliana Fava, responsáveis pela etapa qualitativa; Zooma.Inc, pela pesquisa quantitativa; Casa Grida pela identidade visual e; Bravo Film Company, responsável pela produção do documentário.
Há tempos observo um fenômeno incômodo e preocupante. Bastou entrarmos no mês de novembro, logo aparece uma minoria negra com comportamentos questionáveis abordando o conteúdo da Consciência Negra, em tom professoral. Elas devem acreditar que ninguém percebe as contradições escorrendo dos discursos, entrevistas e postagens, quando comparadas à prática.
Coisas do tipo: defesa do amor afrocentrado, mas o próprio histórico de relacionamento inclui pessoas brancas; falam na necessidade de apoiar o trabalho de pessoas negras, no entanto, só gastam dinheiro com gente branca, incluindo lojas e supermercados com históricos de crimes racistas. Sem contar aqueles que ignoram o racismo dos amigos brancos e celebridades brancas que admiram. Aliás, andar com os brancos é o passatempo preferido, nas redes sociais até postam orgulhosos os eventos em que são os únicos negros. E não para por aí. Essas situações correm paralelas com outras que também são bastante problemáticas.
Possivelmente, você já percebeu que a pauta racial tornou-se um negócio. E que baita negócio! Pessoas da nossa comunidade andam tão obcecadas em fazer dinheiro (palestras, cursos, publicidades) que nem dão atenção aos direitos negados ao nosso povo. Aproveitam o tema para alcançar fama e dinheiro. Nem retornam o mínimo concreto que contribua com a luta antirracista. Isso me leva a acreditar que, se o racismo fosse abolido, muitos precisariam reaprender a elaborar currículos.
A Consciência Negra passou longe dessas pessoas; é apenas uma comemoração no dia 20 de novembro. Quiçá, mais uma oportunidade de encher os bolsos.
Eu entendo que seja legítimo procurarmos crescer socialmente, conquistar uma vida confortável. Em vida passamos por tantas mazelas que não podemos sufocar os sonhos. Lélia Gonzalez abordando a dialética entre o coletivo e o individual, escreveu: “Você enquanto pessoa tem que buscar crescer, desenvolver-se também”. Só não pode ser um vale tudo. Precisamos ser éticos no interior do movimento negro, não é correto utilizar as dores dos negros como trampolim. Os esforços coletivos para a emancipação política, social e econômica precisam ser parte desses sonhos. A dica que deixo é que não caiamos na lábia dos negros oportunistas, consciência negra da boca para fora não interessa para o nosso povo.
“Meu avô, meu pai e minhas tias eram todos musicistas e adoravam nos contar histórias”, relembra Gessiane Nazario ao falar sobre Aspino e o boi, seu mais novo livro infantil. Lançada pela Sophia Editora na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) de 2024, a obra mergulha nas histórias orais da comunidade quilombola de Rasa, em Armação dos Búzios (RJ), e narra a luta de um lavrador quilombola que resiste às ameaças de um fazendeiro disposto a desalojar as famílias locais.
Inspirada nas memórias de sua família, composta por gerações de quilombolas, Gessiane cria uma narrativa que vai além da literatura infantil, explorando temas como ancestralidade, expropriação de terras e resistência. Com ilustrações de Letícia Figueiredo, o livro apresenta a saga de Aspino, um lavrador que protege sua terra e sua comunidade das investidas de um boi enviado para intimidá-los.
Além de ser uma história de aventura e coragem, Aspino e o boi é um registro valioso das memórias dos descendentes de escravizados na Fazenda Campos Novos, localizada na Região dos Lagos. Gessiane, que também é pesquisadora, é neta do próprio Aspino e bisneta de Bibiana, figuras centrais da comunidade de Rasa, e traz no livro a trajetória de sua tataravó Madalena, mulher trazida de Angola ao Brasil em um navio negreiro.
“Ao transformar essas histórias em livro, quero oferecer ao público infantojuvenil uma importante reflexão sobre identidade, territorialidade e resistência”, declara a autora, que vê a obra como um instrumento de preservação da cultura quilombola.
Novembro Negro é um mês de reflexão, celebração e conscientização sobre a história da população afro-brasileira. Para mergulhar nessas histórias, os podcasts comandados por mulheres negras tem sido uma excelente ferramenta para dar visibilidade a histórias inspiradoras da comunidade negra, por meio da cultura, dos negócios e da própria vivência, além de abordar discussões urgentes para a sociedade.
Confira algumas recomendações selecionadas pelo Mundo Negro para começar a acompanhar:
Líderes Brasileiras – O Negócio Delas
Um grupo de mulheres negras decidiu abrir o seu o grupo de WhatsApp em formato de videocast para compartilhar suas trajetórias enquanto lideranças femininas negras no mercado corporativo e no empreendedorismo. Disponível no Spotify, o programa é comandado pelas executivas Samantha Almeida, Viviane Duarte, Raquel Virginia e Helena Bertho.
Sem Glamour
O projeto idealizado por Roberta Rodrigues e Shirley Cruz, celebra 24 anos de amizade entre as atrizes que se conheceram no filme ‘Cidade de Deus’, e se reencontraram recentemente para gravar a série spin-off ‘Cidade de Deus: A Luta Não Para’. Juntas, elas recebem diversos famosos no videocast, para falar dos seus corres, que antecedem ao glamour. Disponível no YouTube e no Spotify.
Não Inviabilize
Fundado pela psicóloga Déia Freitas, o podcast conta histórias reais relatadas por ouvintes, que muitas vezes estão relacionados a casos de racismo, violência doméstica, feminismo, capacitismo, eventos sobrenaturais, amor, entre outros temas. Disponível no YouTube, Spotify, Deezer e Amazon Music.
O Corre Delas
A jornalista Luanda Vieira apresenta o ‘Corre Delas’, o novo podcast da Obvious, para falar sobre trajetória profissional sem romantização. No programa, ela recebe diversas convidadas para dialogarem sobre a inclusão, interseccionalidade e a solidão da mulher negra, entre outras pautas. Disponível no Spotify.
Angu de Grilo
Comandado por mãe e filha, as jornalistas Flávia Oliveira e Bela Reis, trazem pitacos sobre tudo no podcast, com leveza, bom humor, informalidade e intimidade. As duas dialogam sobre as notícias que estão impactando o mundo, incluindo sobre personalidades negras, política e saúde. Disponível no Spotify e Deezer.
Um Pouco de Nerdice para Pensar
O mesacast comandado por Andreza Delgado recebe diversos convidados negros para entrevistas sobre o universo geek, saúde, música, entre outraos temas abrangentes para pela perspectiva da comunidade negra. Novos episódios voltarão a ser lançados na próxima semana, da Consciência Negra. Disponível no YouTube.
Todos anos a Black Friday, que acontece na última sexta-feira do mês novembro, dá início às compras de Natal e fim de ano movimentando a economia do mundo inteiro, com grandes redes de varejo e pequenos e médios empresários oferecendo seus produtos com descontos especiais.
Para esse período, nada mais importante do que fortalecer nossa comunidade aproveitando as ofertas, conhecendo novos empreendedores negros e a diversidade de produtos com que trabalham. O Mundo Negro reuniu uma lista de produtos desenvolvidos e comercializados por empreendedores negros para você aproveitar a Black Friday deste ano.
Cosméticos
Com produtos dedicados a cuidar da pele negra e dos cabelos crespos e cacheados, marcas criadas por empreendedores negros estão dedicadas a suprir as necessidades de cuidados estéticos da nossa comunidade, oferecendo produtos que abrangem toda nossa diversidade.
Vestuário A moda é um dos pontos altos da cultura negra. Tanto quando se trata de novas tendências ou quando a estratégia é incorporar a elas elementos que viajam diretamente de África, como as estampas e tecidos característicos de diferentes povos da terra mãe.
Acessórios de moda Também selecionamos alguns acessórios de moda que podem compor seu look, deixando-o mais bonito e ainda fortalecer os empreendedores negros.
Shoulder Bag Transversal Tiracolo Bolsinha – Sorrisos Negros – R$ 169 (COMPRE AQUI) Bolsa/necessaire – Zb01 – 25cm X 15cm E Alça Ajustável – R$ 169,99 (COMPRE AQUI)
Acessórios E para quem é apaixonado por acessórios que carregam mensagens poderosas, trouxemos indicações de anel, brinco e colar que são ótimas opções para quem procura algo mais discreto ou para pessoas que querem causar impacto.
Livros Como conhecimento nunca é demais, indicamos livros que resgatam a história de matriarcas negras, mostram a luta de mulheres negras e enaltecem nossas crianças.
Faria tudo outra vez, de Mãe Marcia Marçal (Aruanda Livros) – R$ 49,90 (COMPRE AQUI) Livro – Vozes que não se calam: cartas de um evangelho brasileiro, feminino e negro – R$ 49,20 (COMPRE AQUI) Ôse – coleção de destinos: Volume 16 – R$ 115 (COMPRE AQUI) Os cachinhos de Bia – R$ 25 (COMPRE AQUI)
Após o sucesso retumbante em Salvador, com sessões lotadas e mais de 14 mil espectadores, Torto Arado – O Musical chega à capital paulista no dia 20 de novembro. A adaptação do best-seller de Itamar Vieira Júnior ganha vida no palco do Teatro Raul Cortez do Sesc 14 Bis, trazendo consigo uma narrativa profunda e lírica sobre as relações humanas e sociais no sertão baiano.
Com direção de Elísio Lopes Júnior, o espetáculo conta com um elenco de 22 profissionais, incluindo seis músicos e 16 atores, entre eles Larissa Luz, Bárbara Sut e Lilian Valeska, que interpretam as marcantes Bibiana, Belonísia e Donana. A trilha sonora inédita, assinada por Jarbas Bittencourt, reverbera a musicalidade nordestina em composições que dialogam com a cultura e a espiritualidade do Jarê, religiosidade presente na trama.
O diretor Elísio Lopes Júnior destacou o impacto emocional que o espetáculo teve no público baiano e espera trazer o mesmo impacto para os paulistas. “A sensação de ter estreado Torto Arado em Salvador, na Bahia, perto do lugar onde essa história foi concebida e perto das pessoas que entendem esse universo, nos deu uma sensação de pertencimento. A entrada do público foi mais um elemento dentro dessa contação de história e a gente percebeu que Torto Arado tem humor, tem dor, tem poesia, e isso tudo extraído do livro a partir do convívio desses personagens em cena. Os personagens de Torto Arado nos ensinam e agora partimos para novos palcos, novas plateias, mantendo a nossa musicalidade, nosso sotaque e a nossa identidade, esperando que o olhar de quem é de fora também consiga captar a poesia dessa aridez, esse humor e essa dor que a narrativa de Itamar Vieira Júnior nos oferece e que conseguimos transpor para o palco com o desejo de mostrar um pouquinho mais para o Brasil quem é o Brasil”, destaca.
Além de sua potência dramática, Torto Arado – O Musical busca incluir a diversidade cultural e promover acessibilidade. Sessões com tradução em Libras e audiodescrição estão programadas para os dias 5 a 8 de dezembro. Segundo o diretor de movimento Zebrinha, a coreografia explora a essência dos rituais do Jarê, apresentando uma estética contemporânea e profundamente conectada às raízes do espetáculo. A peça é realizada pelo Ministério da Cultura, Sesc São Paulo e Nubank, com patrocínio via Lei Federal de Incentivo à Cultura. Os ingressos estão disponíveis online e nas bilheterias do Sesc, com apresentações de quinta a domingo.
O feriado prolongado da Proclamação da República pode ser uma boa oportunidade para colocar em dia as séries, filmes, ou reality shows que acabaram de chegar no streaming ou que você ainda não conseguiu assistir.
De comédia à dramas, estas produções garantem muitas risadas ou muitas reflexões sobre a comunidade negra. Prepare a pipoca e aproveite!
Veja as dicas abaixo:
Harlem
Estrelada por Meagan Good, Jerrie Johnson, Grace Byers e Shoniqua Shandai, a comédia acompanha a vida de quatro melhores amigas do Harlem, um bairro de Nova Iorque. Elas batalham pela carreira, vida amorosa e outros grandes sonhos, mesmo que às vezes de forma bem atrapalhada. A série tem duas temporadas disponíveis no Prime Video e a terceira com previsão de estreia em janeiro de 2025.
Infiltrado na Klan
Dirigido por Spike Lee, o filme acompanha Ron Stallworth (John David Washington), um policial negro do Colorado, que em 1978, consegue se infiltrar na Ku Klux Klan local. Se comunicando com telefonemas e cartas, quando precisa estar fisicamente presente, ele envia um outro policial branco em seu lugar. Depois de meses de investigação, Ron fica próximo do líder da seita, sendo responsável por sabotar uma série de linchamentos e outros crimes de ódio orquestrados pelos racistas. Disponível na Telecine.
Nova Cena
Os quatro primeiros episódios da ‘NOVA CENA’, primeiro reality musical brasileiro de rap da Netflix, estreou em 12 de novembro. Djonga, Filipe Ret e Tasha & Tracie são os jurados da atração, que busca o novo nome do rap no Brasil. A segunda parte do programa chega ao catálogo no dia 19 de novembro.
Toda Família Tem
A série de comédia protagonizada por Pedro Ottoni, acompanha o Pê, um jovem de 19 anos, que vê sua vida mudar quando retorna com a família para a casa da avó Geni no Rio de Janeiro, deixando para trás seu estilo de vida confortável. Também estão no elenco, Solange Couto, Érico Brás, Maíra Azevedo, Gabriela Dias, Duda Pimenta, entre outros. A produção estreou a primeira temporada neste ano e contém sete episódios, disponíveis no Prime Video.
Os Últimos Dias de Ptolemy Grey
Uma minissérie dramática baseada no romance homônimo de Mosley de 2010, é estrelada por Samuel L. Jackson, Dominique Fishback, entre outros. Ptolemy Grey é um senhor de 93 anos que aos poucos está perdendo a memória e confundindo fantasia e realidade. Um dia, ele é levado pela neta a um médico, que promete restaurar sua memória de forma temporária. Mas o tratamento é breve e a longo prazo irá acelerar o processo da doença de Alzheimer. Disponível na Apple TV+.
Cidade de Deus: A Luta Não Para
No spin-off do clássico nacional “Cidade de Deus”, o Buscapé, interpretado por Alexandre Rodrigues, volta a contar histórias a partir do seu ponto de vista, que se passa em 2004, 20 anos depois dos acontecimentos do filme. O elenco contém novos e antigos personagens, como o retorno de Edson Oliveira como Barbantinho, Roberta Rodrigues como Berenice e Sabrina Rosa como Cinthia. A série contém uma temporada com seis episódios, disponíveis na Max.
Além da Realidade
Numa trama com muito suspense, John (Morris Chestnut) e Laura (Regina Hall) desejam ter um bebê mais que qualquer coisa e, depois de várias tentativas em vão, eles contratam Anna (Jaz Sinclair) como barriga de aluguel. Conforme a gravidez avança, Anna vai ficando cada vez mais obcecada por John e coloca o rapaz e Laura em perigo. Disponível na Netflix.
Abbott Elementary
A série retrata a realidade de uma escola pública da Filadélfia com apenas alunos negros, que sobrevive com poucos recursos financeiros e professores com baixos salários, porém empenhados em dar o seu melhor para educar as crianças. Com três temporadas disponíveis na Disney+, o elenco conta com Quinta Brunson, Tyler James Williams, Sheryl Lee Ralph, Janelle James e Zack Fox.
Arcanjo Renegado
A terceira temporada da série ‘Arcanjo Renegado’, estrelada por Marcello Melo Jr., acaba de estrear no Globoplay com 10 episódios inéditos. Se a vida de Mikhael já tinha se transformado da primeira para a segunda temporada, depois de uma missão no continente africano e muitas reviravoltas surpreendentes em sua trajetória, desta vez ele se redescobre ainda mais durante uma imersão no norte do Brasil, na região amazônica.
Acusada de racismo contra Titi e Bless, filhos mais velhos da atriz Giovanna Ewbank e do Bruno Gagliasso, Adélia Barros, de 59 anos, foi condenada pelo Tribunal de Almada, em Portugal, a oito meses de prisão e ao pagamento de uma indenização de 14 mil euros (cerca de R$ 85 mil) por danos morais.
De acordo com informações do jornal português, Público, a criminosa cumprirá a pena em liberdade condicional, desde que não cometa o mesmo crime durante quatro anos. Além da indenização aos ofendidos, Adélia foi sentenciada a pagar 2,5 mil euros (aproximadamente R$ 15 mil) à associação SOS Racismo e a se submeter a tratamento para alcoolismo.
Nas redes sociais, os pais de Titi e Bless comemoraram a decisão da justiça portuguesa. “Há quase três meses a gente celebrava uma vitória contra o racismo no Brasil. E, hoje, direto de Salvador, neste mês que nos pede consciência para que lembremos da herança escravocrata que herdamos, a gente volta para propagar mais uma vitória contra o racismo, desta vez em Portugal”, afirmava a publicação.
O crime ocorreu em julho de 2022, em um restaurante na região de Costa da Caparica, em Portugal. Na ocasião, Adélia proferiu ofensas racistas às crianças, que são negras e foram adotadas pelo casal brasileiro. Entre os insultos, ela teria dito: “Voltem para a África! Saiam daqui! Viva Portugal!”.
Na época, um vídeo mostrou Giovanna Ewbank confrontando a mulher. Segundo testemunhas, a atriz chegou a cuspir no rosto de Adélia. Bruno Gagliasso, presente no local, permaneceu ao lado da esposa durante a discussão, sem intervir. A sentença, que inclui medidas reparatórias e punitivas, foi interpretada como um avanço no enfrentamento ao racismo em Portugal, país que tem enfrentado críticas por episódios recorrentes de xenofobia e discriminação racial.
Chef Sam do Mama Africa Labonne Bouffe (Foto: Reprodução/Instagram)
No Dia da Consciência Negra, celebramos a riqueza e a diversidade da cultura afro-brasileira em suas múltiplas expressões. A gastronomia é uma das formas mais poderosas de resgatar histórias, honrar tradições e saborear o legado cultural deixado pelos povos africanos no Brasil. Com isso em mente, o Mundo Negro apresenta uma seleção especial como parte do Guia Black Chefs, destacando 15 restaurantes e chefs que são referência na valorização da culinária afro-brasileira.
Essa curadoria ressalta o talento de empreendedores e chefs negros que utilizam a gastronomia como forma de resistência e afirmação cultural. De pratos tradicionais como o acarajé, abará e moquecas, até criações inovadoras que dialogam com a ancestralidade, esses estabelecimentos representam um convite para descobrir e apoiar iniciativas que celebram a negritude na culinária.
Conheça os destaques:
Restaurante Maria Mata Mouro (@mariamatamouro): Menu diversificado com influências mediterrânea, asiática, italiana e brasileira em Salvador.
Sal Marinho Restaurant Bar Vilas (@salmarinhorestaurant): Frutos do mar e culinária brasileira em Lauro de Freitas.
Griot Burger (@griotburger): Hamburgueria afro-brasileira em Salvador.
Mama Africa Labonne Bouffe (@mamaafrica_labonnebouffe): Os sabores dos mais variados pratos típicos africanos na zona leste de São Paulo.
Nossas Raízes Bistrô (@nossasraizesbistro):Culinária afro-brasileira e pratos populares no Rio de Janeiro.
Cozinheiro Gil (@cozinheirogil): Pratos veganos e vegetarianos em Salvador.
Casa de Ieda (@casadeieda): Comida da Chapada Diamantina, em São Paulo.
Tapioca das Pretas (@tapiocadaspretas): Tapiocas e cuscuz com sabores autênticos em Goiânia.
Confraria da Gula (@confrariadagula): Confeitaria criativa em Belo Horizonte, oferecendo doces especiais e receitas inovadoras.
Acarajé da Juci D’Oyá (@acarajedajucidoya): Culinária afrodiaspórica com sabores autênticos em Belém.
Café Quintal de Casa (@cafequintaldecasa): Uma experiência de aconchego e alimentação afetiva na periferia de São Paulo.
Ki Mukeka (@kimukeka.sp): Restaurante com moqueca e outras especialidades da culinária baiana em São Paulo.
Daren Ferreira (@daren_ferreira_): Fundadora da primeira fábrica de bolachas inspirada na afrocentricidade, jogos de bolachas e bolacha com temas afros, que fica em Curitiba.
Porto Carioca Bar (@portocariocabar): Especializado em petiscos, panquecas e drinks na Cidade Baixa (RS).
Kush Culinária Afro-Brasileira (@kushculinariaafrobrasileira): Culinária afro-brasileira e africana no Rio de Janeiro.