O repórter Luiz Teixeira, que trabalha na Globo e SporTV, escreveu um desabafo no Twitter na noite desta terça-feia (24). O jornalista contou de casos de racismo quando vai cobrir jogos de futebol e fala que sempre pensam que ele é câmera ou auxiliar, mesmo quando está vestido com o uniforme da emissora.
“Mais uma vez fui ‘questionado’, no credenciamento de um jogo, se eu era câmera ou auxiliar, mesmo sendo o único repórter de campo e com a roupa da transmissão. Não fiz nem 6 meses de TV Globo e perdi as contas de quantas vezes isso já aconteceu. É duro aceitar um repórter negro?”, explicou.
O jornalista explicou que não estaria diminuindo nenhuma profissão, mas não ‘entendia’ o motivo de nunca achar que ele fosse o apresentador.
“Todas as funções são essências e importantes para uma transmissão de TV acontecer. Todas. Mas ser sempre o ‘confundido’ gera um desgaste grande e para mim nunca será normal, principalmente por saber o real motivo do ‘deslize’ e por ver que o ‘procedimento padrão’ só serve para um”, disse ele.
O humorista e escritor Helio de La Peña e o ator, cantor e humorista Sérgio Loroza estarão no ‘Estação Livre’ nesta sexta-feira (27/8), numa edição especial que vai falar sobre humor. Apresentado por Cris Guterres, o programa será exibido a partir das 22h, na TV Cultura.
Os comediantes relembram o quanto precisaram se adaptar piadas, provando que é possível fazer rir sem ofender ninguém. O Estação Livre fala dos grupos de humoristas negros que se juntaram para democratizar a área e derrubar hegemonia masculina branca e heterossexual que domina a comédia no Brasil.
Também está em pauta a criatividade do brasileiro de criar memes com muita rapidez. O programa ainda traz a crítica social que faz rir e um pouco da história da primeira mulher a ser palhaço no país. E para aliviar a sexta-feira com muito humor, o Estação Livre mostra trechos de esquetes de alguns humoristas que estão bombando nas redes sociais.
Coisa de Preto:
Um grupo de humor formado exclusivamente por negros: esse é o coletivo Coisa de Preto, que vem ocupando cada vez mais espaço. O grupo é formado, entre outros humoristas, por Helio de La Peña, Bruna Braga, Thiago Phernandez, Yuri Marçal, Gui Preto e Edson Duavy.
Racismo no Humor Nem sempre humoristas negros foram retratados de maneira respeitosa na comédia brasileira. Mas os tempos eram outros. Hoje em dia, piadas racistas e estereótipos que tratam o negro de forma pejorativa não são mais aceitos. No livro Racismo Recreativo, Adilson Moreira tenta estabelecer o limite entre piada e ofensa.
Diversidade no Humor O humor brasileiro sempre foi dominado por homens brancos heterossexuais. E, ainda hoje, negros, mulheres e a população LGBTQIA+ são minoria entre os humoristas brasileiros. Mas essa realidade, aos poucos, está mudando. O programa conversa com dois profissionais que têm se destacado: Bruna Braga e Phellix.
Memes Durante a pandemia, os memes se tornaram um item quase indispensável para manter a saúde mental durante o isolamento. Mas o que é, exatamente, o meme? O programa conversa com Rosana Herman, apaixonada por memes, e Mitchell Masterson, um criador de memes.
Aguinaldo Silva, autor de novelas como “Roque Santeiro”, “Senhora do Destino” e “Império” resolveu palpitar em sua conta do Twiter sobre algumas notícias recentes acerca da cantora pop Beyoncé. Num tweet de ontem (23) o autor comenta sobre a cantora ser a primeira mulher negra a usar o Diamante Tiffany: “”Beyoncé se torna a quarta pessoa da história e a primeira mulher negra a usar o Diamante Tiffany“: pois é, mas para mim, justiça social só quando qualquer mulher, independente da raça, idade, religião ou fama puder usá-lo. Isso acontecerá algum dia? O que vocês acham?”, perguntou aos seus seguidores. Diante da resposta de uma moça sobre suas condições financeiras, o autor respondeu: “Isso sim, é um comentário lúcido. A mídia devia falar mais de problemas com o seu e menos de futilidades como o colar da milionarésima Beyoncé. Beijos, amiga”.
Imagem:TV Globo
Seguindo sua saga de militância contra a cantora norte-america, Aguinaldo tweetou hoje:: “Joelly tem 37 anos, é negra, diarista, mãe de três filhos e nenhum pai para ajudar a criá-los. Fico aqui a imaginar o que lhe passa pela cabeça quando ela lê notícias como essa sobre o colar milionário de Beyoncé. Gente, vamos cair um pouco na real, tá legal?”, disse o autor que em seguida afirmou que Beyoncé faz parte da elite branca.
Essa semana Beyoncé e Jay-Z estrelam a nova campanha da joalheria Tiffany. Com visual inspirado no clássico filme“Bonequinha de Luxo” (1961), a cantora aparece com o famoso diamante amarelo da marca, avaliado em 30 milhões de dólares (161 milhões de reais). Com a repercussão do ensaio, Lázaro Ramos e Tais Araújo, considerado por muitos fãs o paralelo brasileiro do casal de popstars, também fizeram sua versão da fotografia.
Aguinaldo Silva é um autor de sucesso na televisão, mas nunca teve em seus folhetins um protagonista negro, tampouco em seus folhetins houve ampla representatividade de pessoas pretas. O autor parece esquecer que uma conquista individual não é responsável pelas mazelas de um povo inteiro e que não é uma cantora pop a responsável por acabar com o racismo estrutural. O escritor também parece desconhecer quais ações o casal de artistas costuma estar envolvido para fortalecer o povo preto nos Estados Unidos e até mesmo em países como o Brasil, como já noticiado pelo Site Mundo Negro.
No capítulo do último sábado (21), a atual novela das seis da Rede Globo, “Nos Tempos do Imperador”, exibiu uma cena que ultrapassou os limites do aceitável no mundo da ficção. Pilar (Gabriela Medvedovski), uma jovem branca, busca moradia na Pequena África após a viagem de Luísa (Mariana Ximenes). O local serve de acolhimento e proteção para negros livres, ex-escravizados e fugitivos. Então Dom Olu (Rogério Brito), o Rei da Pequena África se contrapõe à ideia, explicando que a moça conseguirá facilmente outro lugar para se abrigar, ao contrário dos muitos negros que procuram refúgio por lá.
Imagem: Divulgação/Globo
O que se segue é um diálogo, no mínimo, desconexo com a realidade da época que a novela retrata. O namorado da moça, Samuel (Michel Gomes), não concorda com a resolução de Dom Olu e solta o seguinte argumento:“Só porque você é branca não pode morar na Pequena África? Como queremos ter os mesmos direitos, se fazemos com os brancos as mesmas coisas que eles fazem com os negros?”, questiona o rapaz que na trama é filho de uma mulher violentada por um coronel.
O personagem de Gomes acusa um refúgio negro de estar discriminando uma aspirante à médica, jovem branca, vivendo em tempos de escravidão. As roteiristas não estavam satisfeitas e colocaram na cabeça da moça uma consciência dos próprios privilégios que nem no século XXI pessoas brancas possuem: “Em seguida, Pilar dá uma lição sobre privilégios, reiterando a fala de Dom Olu: “Eu com certeza vou ter oportunidades de conseguir qualquer coisa, muito mais do que aquela menina, porque sou branca. E os brancos têm tudo, mesmo quando não têm nada. Já com os negros, não é bem assim”. Samuel arremata: “Isso tem que mudar. Brancos e negros têm que conviver como pessoas. Só, nada mais”, diz a moça.
Thereza Falcão, autora de ‘Nos Tempos do Imperador’ junto com Alessandro Marson, se desculpou pela cena em que Samuel sugere que Pilar sofreu “racismo reverso” na novela após a sequência ter repercutido negativamente na internet. Ela classificou a cena como um “erro grosseiro”. Em postagem do influenciador Ad Júnior, Falcão comentou: “Pedimos muitas desculpas. Eu mesma quando vi a cena aqui em casa, falei: o que foi isso? Todos os capítulos que vão ao ar até o 24 foram escritos em 2018, gravados na ampla maioria em 2019. Na época não contávamos com uma assessoria especializada, o que só aconteceu no ano passado, com a entrada do [pesquisador de cultura afro-brasileira] Nei Lopes. Hoje assisto a muitas cenas com uma sensação muito longínqua”, justificou ela.
Imagem: Reprodução/Globo
Desde o primeiro capítulo a novela tem dado dicas de que seguirá um caminho com promoção das figuras da realeza e enaltecimento de personagens brancos como bastiões morais plenamente conscientes de como a escravidão é ruim. Ainda que não haja compromisso com a historicidade, há uma ausência de respeito com os debates ocorridos abertamente por diversas personalidades pretas e inclusive aos atores negros que precisam desempenhar certos papéis para viver. Logo na estreia há um amor instantâneo entre um negro fugitivo e uma moça branca e uma cena bem cafona de uma mulher branca segurando um bebê preto nos braços sob olhares admirados de homens e mulheres pretos.
As novelas de época da Globo nunca se preocuparam com o fato de tratarem pretos como adereços da trama, que parecem que estão lá por obrigação de representar os escravizados. Isso quando não aparecem como capatazes fiéis ou alvo de tentação sexual de sinhás e coronéis,mas em 2021 essa narrativa cansada poderia ser revista com uma simples consulta a historiadores e ativistas que vem fazendo o trabalho de forma ímpar nas redes sociais, na literatura, no jornalismo, etc.
Não há desculpa que justifique. Só quando vierem os capítulos escritos este ano poderemos ter uma ideia de para onde essa trama vai caminhar.
Se você ainda não ouviu um “respeita meu close”, pode correr, pois ele é sucesso! O bordão pertence a Isabela Freitas, mais conhecida como Isa Black Woman, a influenciadora digital, mãe de dois, oriunda de São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro.
Com muito bom humor, Isa trata sobre a maternidade, moda e representatividade, além do caos cotidiano – como o carro do gás e as contas do fim do mês. Mostrando a realidade comum a todos, levou a questão de “quem vê close, não vê corre” por meio da sua fala marcante. O ‘respeita meu close’ surge, também, como forma de autoestima e respeito por sua história.
“a GENTE QUE É Da periferia sabe o quão difícil é ‘dar um close’! “
Isa Black Woman
A produtora de conteúdo bombou recentemente com um vídeo do Dia da Mulher Preta Latinoamericana e Caribenha, em que, com ovos na mão, diz para as mulheres pretas respeitarem sua realeza. Mas algo inusitado acontece…
Este vídeo foi compartilhado por páginas de entretenimento e gerou um grande movimento para as redes de Isa! Entretanto o close não é de agora. Quando questionada sobre a origem do seu bordão, ela explica a situação inesperada: “A gente que vem da periferia sabe o quanto é difícil “dar close”! (…) Eu estava toda produzida pra criar conteúdo de look e no meio da gravação vi que meu scarpin descolou e meu dedão ficou de fora, (..) Vimos uma ideia que havia feito sentido: um quadro onde eu usaria humor atrelado a moda e arte, de forma popular, onde eu pudesse me comunicar com todos. Meu marido e eu pesquisamos estratégias e chegamos ao “respeita o meu close”, contou Isa.
Repare o detalhe do sapato de Isa que deu origem ao bordão / Foto: Acervo pessoal
O vídeo da origem do sucesso ganhou o público: “Ficamos chocados com a boa repercussão. Em duas horas tivemos 400 compartilhamentos no vídeo. A partir daí o bordão virou uma marca registrada minha.”, lembra a blogueira. Firme na sua consciência racial e um perfil de vida afrocentrado e maternal, a influenciadora escolheu cativar outras mulheres, retratando situações de dificuldades cotidianas que “atrapalham nosso close”. Suas inspirações são sua mãe, tias e sogra, além das ídolos como as atrizes Queen Latifah e Tichina Arnold e os humoristas Mo’nique e Mussum.
Isa é casada com Davi e mãe de Dandara e ícaro / Foto: Acervo pessoal
Ao falar sobre os anseios para o seu futuro, Isa declara: “Costumo dizer que os nossos querem que a gente prospere! E é pra isso que estou na luta! O meu conteúdo tem alcançado muitas pessoas (…) e eu já fico muito feliz por saber que tenho conseguido ajudar a deixar o dia das pessoas mais leve. O meu objetivo com o perfil é cada vez alcançar mais pessoas, incentivar e potencializar mudanças na vida e na história de cada um que chegar! Mostrando sempre que eu não sou só uma pessoa engraçada e divertida, mas que sou também uma pessoa coerente! Que valoriza acima de tudo o bem estar das pessoas.”, finaliza a Black Woman.
Já vimos algo parecido acontecer antes, com a blogueira Camilla de Lucas e quem sabe a história se repita. Desejamos sucesso, Isa! Ou melhor, muito close!
O Afro Presença 2021 acontece, em formato digital, nos próximos dias 8, 9 e 10 de setembro. Trazendo o título “Derrube muros, abrindo portas”, o evento tem apoio do poder público, da iniciativa privada e da sociedade civil e visa encorajar o diálogo e ações afirmativas para a inclusão de universitários e universitárias negros e negras no mercado de trabalho.
O Afro Presença reserva, ainda, dinâmicas de interação do público com painelistas, oportunidades de vagas de trabalho oferecidas durante o evento, e atrações de encerramento ao final de cada dia, com performance de artistas que traduzem a magnitude do projeto como Olodum e o Espetáculo Teatral Solano, Vento Forte Africano.
Entre os confirmados para a programação estão a jornalista e apresentadora Luciana Barreto, o jornalista e crítico de TV Maurício Stycer, a historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz, o Cofundador do Instituto Brasileiro da Diversidade e ativista do movimento negro Hélio Santos e a produtora e atriz Maria Gal.
Outros confirmados no evento é apresentadora e ex-atleta olímpica Lica Oliveira, o ex-atleta Zequinha Barbosa, o ator brasileiro Val Perré, a escritora, cantora e atriz brasileira Elisa Lucinda e o antropólogo brasileiro-congolês especialista em antropologia da população afro-brasileira Kabengele Munanga.
Uma articulação e mobilização da iniciativa privada é indispensável para que possamos promover um mercado de trabalho mais diverso e inclusivo, com ações afirmativas e comprometimento por parte das empresas. É urgente que tenhamos mais pessoas negras dentro das empresas, ocupando cargos de liderança e participando efetivamente nas tomadas de decisão” afirma Carlo Pereira, diretor executivo da Rede Brasil do Pacto Global.
Para participar, basta acessar o site www.afropresenca.com.br e preencher o formulário de inscrição. As inscrições estarão abertas até o final do evento (10 de setembro).
Os participantes Azah Awasum, Derek Frazier, Hannah Chaddha, Kyland Young, Tiffany Mitchell e Xavier Prather entraram na 23ª edição do “Big Brother” e conseguiram montar uma aliança sem criar nenhum tipo de alarde.
A estratégia de jogo do “BBB”, na versão americana é diferente, nesse reality são os participantes que decidem quem continua no game. Com isso, o grupo resolveu se proteger e fazer com que a casa fique “dominada” só por eles, e o mais icônico da situação: O restante da casa ainda não notou a estratégia.
O grupo, formado pelos 6 participantes invictos, tem nome destinado por eles mesmos, “Cookout”, algo que podemos compreender como “churrasco“, o que também revela o bom humor do grupo.
No BBB da USA nunca houve um participante negro e, por isso, muitas pessoas gostaram da aliança formada, já outras chamaram o plano de “racismo reverso”.
A partir do dia 23 de agosto, a iniciativa desenvolvida pela Movimentação Juventude Negra Política promoverá conversas semanais com nomes como Monique Evelle, Gabi Coelho, Thais Ferreira, entre outros.
Com o objetivo de promover diálogos entre jovens lideranças de Belo Horizonte e personalidades negras de todo o Brasil, entre os dias 23 de agosto e 25 de outubro, a Movimentação Juventude Negra Política vai realizar o Bota a Cara, série de lives com o objetivo de discutir temas relevantes para a juventude negra brasileira.
A iniciativa que surgiu em 2020 teve suas duas primeiras edições no ano passado, sendo cada uma com uma semana de duração e cada live sendo protagonizada por um jovem da Movimentação. Entre os convidados que já passaram pelas discussões, o projeto inclui nomes como Roger Cipó, Mel Duarte, Tiê Vasconcelos e a vereadora do Rio de Janeiro Thais Ferreira.
Neste ano, o Bota a Cara ganhou um novo formato, com uma live semanal ao invés de uma semana inteira de conversas. Assuntos sobre política, inovação, equidade racial e de gênero, pós-pandemia, cultura, economia, autocuidado, afrofuturismo, masculinidades, afeto, periferias, democracia e possibilidades de futuro serão discutidos pelos convidados e jovens lideranças.
“Acho que o principal que queremos promover é esse contato entre jovens negros de todo o país. O mais mágico é essa aproximação, porque às vezes uma pessoa que admiramos e parece inacessível a gente consegue estreitar esse relacionamento em uma conversa. E uma conversa abre caminhos, abre portas para muita coisa na vida de um jovem negro. Se a pessoa gostar de você naquele papo que vocês trocaram, ela vai te conectar com outras pessoas”, destaca Gleidistone Silva, publicitário e criador de conteúdo que coordena a ação.
A Movimentação, que é formada e dirigida por jovens negros de Belo Horizonte e região, tem o objetivo de fornecer conhecimentos e novas oportunidades para seus integrantes, e uma delas é a possibilidade de criar contatos com personalidades de todo o Brasil. Gleidistone destaca que esse é um outro grande forte do Bota a Cara: incentivar esses jovens a serem protagonistas de discussões cruciais para suas vidas.
João Saraiva, integrante da Movimentação foi um dos jovens que assumiu esse protagonismo na última edição do Bota a Cara conversando com a vereadora carioca Thaís Ferreira em uma live com o tema “Futuro, Política Preta e Brasil: como construir outra história?”. “Poder conversar com Thais Ferreira foi sem dúvidas um momento de expansão de possibilidades. Naquela época ela estava pleiteando um cargo político e poucos meses depois ela estava de fato ocupando aquela cadeira conseguindo comunicar proposta de um mandato baseado na verdade, na vivência, nos estudos e tudo em que ela conversou com a gente naquela live”, ressalta.
Entre os convidados da vez, poderemos assistir a discussões com a jornalista Gabi Coelho, falando sobre o perigo das notícias falsas; a empreendedora e fundadora da plataforma Inventivos, Monique Evelle, falando sobre inovação na hora de empreender; Alan Soares, criador do Movimento Black Money falando sobre prosperidade, finanças e trabalho, além de outros nomes distribuídos entre as 10 lives.
As conversas vão acontecer todas as segundas feiras, a partir das 20 horas da noite no instagram da Movimentação Juventude Negra Política (@juventudenegrapolitica).
Confira os temas de cada uma delas.
23 de agosto – Jovens pretos vivos e ricos: um papo sobre trabalho, finanças e prosperidade
30 de agosto – É fato ou fake? O perigo das notícias falsas na internet
6 de setembro – Juventude empreendedora: como inovar na hora de empreender e não fazer mais do mesmo
13 de setembro – Juventude política: os aprendizados de um jovem preto na política e os desafios das eleições 2022
20 de setembro – Juventude 360º: o poder das narrativas audiovisuais para os coletivos periféricos
27 de setembro – Ativismo periférico na prática: lições e aprendizado
04 de outubro – Autocuidado para além do skincare: mente sã e corpo são pras juventudes
11 de outubro – Afeto afrocentrado: é possível em 2021?
18 de outubro – Homens pretos (não) choram?
25 de outubro – Mãe Data: uma experiência de política afetiva
O Bota a cara é uma iniciativa promovida pela Movimentação Juventude Negra Política, organização com o objetivo de transferir ferramentas cívicas, sociais e de comunicação para jovens lideranças negras das periferias de Belo Horizonte
O Diamantes na Cozinha, projeto Social que utiliza a gastronomia como ferramenta de transformação, criado pelo chefe João Diamante, em 2016, com intuito de dar mais oportunidades neste setor, está formando uma nova turma no Complexo do Andaraí. São 7 turmas formadas e mais de 150 alunos beneficiados, passando por diversos restaurantes do Brasil.
Esta é a segunda edição do projeto nesse formato online através da plataforma “Curseria”, a maior plataforma do Brasil de cursos digitais que já destinou 50 vagas para moradores do Complexo do Alemão, em parceria com o jornal comunitário “Voz das Comunidades”, fundado pelo jornalista Rene Silva. No total, foram abertas 50 vagas para o Complexo do Andaraí através do parceiro do Projeto Social Educação para Jovens e Adultos, do fundador diretor-executivo Dr. Rubinho da Divineia.
“O público-alvo são aqueles que estão em vulnerabilidade social. Ao longo do curso, orientamos para o mercado de trabalho ou para empreender, somando ao nosso objetivo apresentar novos horizontes. Empoderando assim as pessoas através da gastronomia” destaca o chef Diamante.
Outros formandos Jeferson Doria conta como a vida dele mudou com os conhecimentos adquiridos: “Eu não cozinhava nem o básico. Tenho uma pizzaria no Andaraí. E precisava incrementar com algumas receitas, inovar e aprendi muito com o projeto. Agradeço aos professores e colaboradores Marcelo , Rodrigo, Elvira , Dayse etc Mudou radicalmente aprendendo sobre Excel, planilhas, padrões, métodos de cocção, coisas que antes eu não tinha acesso. Estou feliz da vida com esse diploma e agora a pizza do Andaraí vai sair com padrão Diamante na Cozinha!”
No perfil @diamantesnacozinha eles compartilham vários destinos de futuros cursos e já falaram uma novidade: E a próxima turma provavelmente será na Baixada Fluminense
Rebeca Andrade, uma das atletas mais concorridas do mercado publicitário após as olimpíadas, foi escolhida pela Havaianas para ser a embaixadora do primeiro tênis da história da marca.
Batizado de “Havaianas TNS” (The New Sneakers), o tênis é sustentável e produzido a partir de algodão, materiais recicláveis e fontes renováveis, como casca de arroz e óleos vegetais, além da parte emborrachada que é uma das características das Havaianas. Os produtos foram desenhados para uso em diversos ambientes, tanto na cidade, como nas praias ou no campo.
A linha conta com quatro modelos, que variam em relação a cor, estampa e materiais, somando 13 versões diferentes. Os modelos são “Roots”, com design mais voltado para a natureza; “Mix Print”, com estampas militares e de onça; “Colors”, disponível nas versões azul, branco, rosa, preto e neon; e “Mix”, com cores mais vibrantes distribuídas pelo solado e lateral do calçado.
O novo produto Havaianas TNS será apresentado ao público nesta segunda-feira (23), em um pocket show no YouTube da marca, às 19h, com direito a desfile das 13 versões e participação da ginasta embaixadora e outros influenciadores. Vale lembrar que a Havaianas é atual parceira do Comitê Olímpico do Brasil (COB).