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Michelle Obama não comparecerá à posse de Trump; Barack Obama confirma presença

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Foto: Eva Marie Uzcategui / Bloomberg via arquivo Getty Images

A ex-primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, anunciou que não estará presente na cerimônia de posse do presidente eleito Donald Trump, marcada para o próximo dia 20 de janeiro. Esta será a segunda ausência consecutiva de Michelle em eventos de grande relevância política, após não comparecer ao funeral do ex-presidente Jimmy Carter na semana passada.

“A ex-primeira-dama Michelle Obama não estará presente na próxima posse”, afirmou um comunicado do Gabinete de Barack e Michelle Obama compartilhado com a agência de notícias Associated Press. O motivo específico de sua ausência não foi detalhado. Em contrapartida, seu esposo, o ex-presidente Barack Obama, confirmou sua presença no evento, juntamente com outros ex-presidentes como Bill Clinton e George W. Bush, que irão acompanhados de suas respectivas esposas.

A ex-primeira dama norte americana tem falado abertamente sobre suas preocupações relacionadas a Donald Trump. Michelle Obama afirma que as palavras de Trump tem colocado sua família em perigo.

A presença dos ex-presidentes e suas famílias em eventos como este tem sido tradicionalmente vista como um gesto de continuidade e unidade política, independentemente das diferenças ideológicas entre eles. No recente funeral de Carter, tanto Trump quanto Obama foram vistos interagindo cordialmente, apesar de suas históricas divergências políticas.

Embora Michelle Obama não compareça à cerimônia, outros líderes políticos e figuras proeminentes, como a vice-presidente Kamala Harris e o ex-vice-presidente Mike Pence, são esperados para participar do evento.

A moda de Dih Morais: o barro, as mãos e a memória

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Foto: Agência Fotosite

Texto: Rodrigo França

No último Brasil Eco Fashion Week, a moda brasileira presenciou algo além do esperado. Dih Morais, designer quilombola que carrega nas mãos a terra de Jequié e nos olhos o brilho de quem já caminhou descalço por ruas de barro, trouxe à passarela não apenas uma coleção, mas um território inteiro. Quilombo Barro Preto, sua estreia solo, é uma ode à ancestralidade, uma convocação ao passado que pulsa no presente e se veste de futuro.

As peças criadas para essa coleção não são apenas roupas; são histórias tramadas em algodão, barro e cabaça. Os tons terrosos da caatinga – crus, marrons, com raros lampejos de vermelho e preto – evocam um sertão que não apenas marca a paisagem, mas molda corpos, trajetórias e identidades. Cada escolha de material resgata um pedaço da história: o linho, símbolo da liberdade para aqueles que um dia compraram sua alforria e buscaram dignidade em um tecido nobre; a palha da costa, com sua força simbólica ligada à religião de matriz africana; o crochê artesanal, uma técnica de persistência e paciência.

As franjas recortadas com precisão lembram as ondas de um rio. Não um rio qualquer, mas aquele que alimentou uma avó de pés firmes e mãos calejadas, a Mainha, que pescava na cheia para garantir o sustento de sua numerosa família. Dih não desenha apenas formas e tecidos; ele desenha memórias, costura lembranças que ecoam como cânticos no barro vermelho.

As mãos que produziram essa coleção têm nome, têm rosto. São as mãos das mulheres do Quilombo Barro Preto, que Dih convocou não como operárias de um sonho distante, mas como cúmplices de um ato de resistência e criação. Essas artesãs agora são as guardiãs do futuro que ele vislumbra. Elas moldaram bolsas de cabaça, já icônicas, e inusitadas bolsas de barro, tão fortes e frágeis quanto o solo de onde nasceram.

“Quero que cada peça carregue o peso das mãos que a fizeram, mas também a leveza do vento que sopra na caatinga ao entardecer”, parece dizer a coleção. E assim acontece: os vestidos, as biojoias criadas em colaboração com o artista indígena Dieimisom Sfair, os detalhes que dançam entre a moda e a arte – tudo se une em um movimento que transcende o vestuário.

A coleção é também um manifesto político. Não há alarde, mas há força. Ao trazer para o centro a estética quilombola e a produção artesanal, Dih Morais não só desafia os padrões hegemônicos de moda, como também expande as possibilidades do que a moda brasileira pode ser. Ele transforma seu ateliê no 21º andar de um edifício tombado no centro de São Paulo em um quilombo contemporâneo, onde a palavra de ordem é a coletividade.

Cada passo na passarela do Brasil Eco Fashion Week parecia ecoar os muitos passos dados por Dih na infância, quando corria pelas ruas não pavimentadas de Jequié. Aquelas marcas no barro agora se tornaram arte. E essa arte não pede licença; ela chega para ocupar espaço.

Quilombo Barro Preto não é apenas uma coleção. É um chão que se veste, uma história que se calça, uma ancestralidade que se carrega. É a moda que lembra, resiste e constrói. É o barro que molda o futuro, sem jamais esquecer o peso de sua origem.

Confira as fotos do desfile:

Beyoncé adia anúncio aguardado e doa US$ 2,5 milhões para vítimas de incêndios florestais nos EUA

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Foto: Reprodução/Instagram

A cantora Beyoncé decidiu adiar um importante anúncio, programado para esta terça-feira, 14, em razão dos incêndios florestais que devastam a região de Los Angeles, nos Estados Unidos. A artista divulgou a decisão por meio de sua conta no Instagram, onde também manifestou solidariedade às famílias atingidas e agradeceu aos socorristas pelo trabalho contínuo.

“Devido à devastação causada pelos incêndios florestais em Los Angeles, o anúncio de 14 de janeiro será adiado. Minha oração é pela cura das famílias que enfrentam perdas e traumas, e minha gratidão vai aos corajosos socorristas que protegem nossa comunidade”, escreveu Beyoncé em seu perfil nas redes sociais. Através de sua iniciativa filantrópica, BeyGOOD, a artista destinou US$ 2,5 milhões para apoiar as famílias afetadas e financiar organizações comunitárias que lideram os esforços de assistência. Em sua publicação, Beyoncé convidou seus seguidores a contribuírem com as doações.

Os incêndios, que já destruíram mais de 12 mil hectares e deixaram milhares de desabrigados, também resultaram em pelo menos 25 mortes. Entre as áreas mais afetadas estão Eaton e Palisades, onde ventos fortes e condições climáticas secas dificultam o combate às chamas por parte dos bombeiros.

Beyoncé não informou uma nova data para o anúncio, que gerava grande expectativa entre os admiradores de seu trabalho.

Ministério Público arquiva denúncia de injúria racial contra Ana Paula Minerato

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Foto: Reprodução/Instagram

O Ministério Público de São Paulo decidiu arquivar, nesta segunda-feira, 13, a denúncia de injúria racial contra a modelo e influenciadora Ana Paula Minerato. A acusação havia sido registrada pela cantora Ananda, integrante do grupo Melanina Carioca, após o vazamento de um áudio com falas racistas atribuídas à ex-musa do Carnaval.

De acordo com o promotor Carlos Alberto Scaranci Fernandes, responsável pelo caso, a queixa não apresentou elementos suficientes para a continuidade da investigação. “Não há justa causa para prosseguir com a apuração”, afirmou o magistrado em sua decisão. A informação foi divulgada inicialmente pelo portal Notícias da TV.

O promotor também destacou que a ausência de detalhes ou contexto no material apresentado impossibilitou o avanço do caso. Contudo, ele ressaltou que o artigo 18 do Código de Processo Penal permite a reabertura do processo caso novas evidências sejam apresentadas.

Relembre o caso

O caso veio à tona no final de dezembro, quando um áudio de Ana Paula Minerato vazou nas redes sociais. No conteúdo, enviado ao ex-namorado da influenciadora, o rapper Kt Gomez, Ana Paula utilizava termos considerados racistas ao se referir à cantora Ananda.

Na ocasião, Ananda registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), no Rio de Janeiro. “As diligências estão em andamento para esclarecer os fatos”, informou a delegada Rita de Cássia Salim Tavares, responsável pela investigação.

Após a repercussão do caso, Minerato enfrentou uma série de sanções públicas. Ela foi desligada da escola de samba Gaviões da Fiel, onde atuava como musa, e perdeu seu posto de apresentadora na Rádio Band FM. Em notas oficiais, ambas as instituições repudiaram as declarações atribuídas à influenciadora e destacaram seu compromisso com a luta contra o racismo.

A influenciadora, que não se manifestou oficialmente sobre a decisão do Ministério Público até o momento, já havia pedido desculpas publicamente após o vazamento do áudio, alegando que estava “arrependida” de suas palavras.

Trancista ofendida por Giovanna Jacobina critica exposição do caso judicial feita por confinada do BBB 25

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Giovanna Jacobina (Foto: Reprodução/Instagram)

Trancista que abriu processo contra Giovanna Jacobina, participante do BBB 25, após ser ofendida por cancelar o atendimento no salão de beleza pelo atraso no horário combinado, revelou com exclusividade para o Mundo Negro através da sua advogada, a preocupação com a forma que a exposição foi feita recentemente com o texto escrito pela veterinária antes de ser confinada e anunciada pelo reality show, ao lado da irmã Gracyanne Barbosa.

“Como profissional ética que é, Patrícia jamais se pronunciou publicamente sobre as ofensas cometidas por Giovanna, razão pela qual seus clientes e seu ciclo social sequer conheciam a existência da referida demanda judicial”, disse a advogada da trancista Patrícia Alves Guimarães, Camila de Morais Cota.

Na nota, Giovanna reconheceu o erro atribuindo “a um momento de estresse”, mas a advogada de Patrícia contesta trecho em que ela diz que tentou um acordo. 

“Durante a instrução processual, Giovanna não aceitou a proposta de acordo para reparar o dano financeiro causado à vítima, não se desculpou, também não compareceu à audiência para a propositura de transação penal e, embora regularmente intimada com antecedência, também não compareceu à Audiência de Instrução e Julgamento, que ocorreu no dia 11 de dezembro de 2024, data em que a ré divulgou diversas imagens e vídeos no navio do cantor Belo”, afirma Camila de Morais. 

Para ela, as “ações e sentimentos verdadeiros” da participante do BBB 25 não combinam com a nota deixada para o público, “servindo apenas para calar a voz da vítima, antes mesmo que ela tenha se erguido”.

Entenda o caso 

Giovanna marcou um horário no salão de beleza da Patrícia no dia 21 de dezembro de 2023, às 21h. No entanto, Patrícia informou sobre a sua tolerância de 15 minutos de atraso, e a veterinária se atrasou 37 minutos, levando a cancelar o atendimento via Instagram. 

Ela argumentou sua dificuldade para encontrar o local, o que a teria feito perder o horário, mas a trancista reafirmou que não tolera atrasos e que estava doente. Prints das conversas anexados ao processo revelam mais frases da Giovanna com as ofensas “então vai tomar no seu c*”, “escrota do c*”, e “Ninguém manda morar no fim do mundo”. A veterinária ainda ameaçou divulgar a Patrícia de “forma negativa”.

A trancista ingressou com uma ação judicial pedindo uma indenização de R$ 5 mil contra Giovanna. O processo foi inicialmente tramitado na 1ª Vara Criminal da Regional de Jacarepaguá. Contudo, em decisão emitida em 2 de fevereiro, o juiz Marco J. M. Couto declarou a sua incompetência para julgar o caso, determinando a transferência do processo para um Juizado Especial Criminal.

Em nota publicada no jornal Extra, na última sexta-feira (10), Giovanna reconheceu o crime. “Reconheço meu erro e reforço que foi um deslize em um momento de estresse. Trabalho com muitos parceiros e, geralmente, tenho boas relações. Infelizmente, essa experiência foi negativa”, disse.

“No dia, me perdi ao tentar chegar ao local, mesmo seguindo o aplicativo. Pedi ajuda para encontrar o endereço, mas, após 20 minutos de atraso, ela cancelou o atendimento sem me avisar previamente sobre o tempo de tolerância”, contou.

“Estava estressada por conta do Natal, Ano Novo e compromissos profissionais, e acabei xingando-a em um momento de raiva. Já pedi desculpas pessoalmente e reforço meu pedido agora. Contudo, ela abriu um processo contra mim. Compareci à primeira audiência e tentei acordo, mas ela optou por seguir com o caso. Por motivos pessoais, não estive em outras audiências, mas minha equipe está acompanhando o processo”, completou. 

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Leia a nota na íntegra, enviada com exclusividade para o Mundo Negro: 

Pantera Negra 3| Três atores recusam papel de T’Challa, segundo youtuber

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Foto: Disney

A Marvel Studios convidou três atores para interpretar T’Challa em ‘Pantera Negra 3’, que teriam recusado o papel, segundo informações da youtuber @She_DreadzMe, no último sábado (11). Entre os nomes citados estão John Boyega (‘Clonaram Tyrone!’), Damson Idris (‘Enxame’) e David Oyelowo (‘Selma’).

Uma das especulações para Boyega ter recusado o convite seria sua crítica à Disney por abandonar atores negros, após sua experiência participando da franquia ‘Star Wars’. “[O] que eu diria para a Disney é não trazer um personagem negro, comercializá-los para serem muito mais importantes na franquia do que eles são e depois colocá-los de lado. Não é bom”, disse para a GQ, em 2020.

Recentemente, surgiram rumores indicando que a Marvel Studios já tem planos bem definidos para a reintrodução de Pantera Negra no MCU (Universo Cinematográfico Marvel).

John Boyega, Damson Idris e David Oyelowo. (Fotos: Gareth Cattermole/Getty Images; Frazer Harrison/Getty Images; e Getty Images)

De acordo com as informações, T’Challa será substituído em futuras aparições no MCU, enquanto a versão interpretada por Chadwick Boseman, que faleceu em 2020, permanecerá como um legado intocável. A nova versão do herói seria introduzida através do multiverso, com possíveis participações nos aguardados ‘Vingadores: Apocalipse’ ou ‘Vingadores: Guerras Secretas’.

Paralelamente, o terceiro filme da franquia Pantera Negra já está em desenvolvimento, com Ryan Coogler novamente à frente do projeto.

Os filmes ‘Pantera Negra’ e ‘Pantera Negra: Wakanda para Sempre’ estão disponíveis no Disney+.

“Ele tem sua luz para brilhar e eu tenho a minha”: Sheryl Lee Ralph fala sobre viver em casas separadas do marido

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Foto: Gilbert Carrasquillo/Getty

A atriz Sheryl Lee Ralph, estrela de Abbott Elementary, compartilhou detalhes de seu casamento pouco convencional com o senador estadual da Pensilvânia, Vincent Hughes. Em entrevista à revista People, ela revelou que, mesmo após quase 20 anos de união, o casal vive em casas separadas, uma decisão que fortaleceu a relação. “O homem com quem eu sou casada tem sua própria vida e eu tenho a minha. Ele tem sua luz para brilhar e eu tenho a minha”, afirmou.

Ralph destacou como a independência individual é um pilar em seu relacionamento. “Ele faz o que é dele, eu faço o que é meu. Nos vemos a cada duas semanas e tem funcionado muito bem”, explicou. Segundo a atriz, essa dinâmica permite que ambos se dediquem às suas carreiras sem abrir mão do companheirismo. “Quando vou vê-lo, adoro vê-lo. E quando chega a hora de partir, digo: ‘Tchau, até logo’”, disse.

A atriz relembrou o início da relação, quando o casal enfrentou os desafios de conciliar suas rotinas. “Eu queria continuar na Califórnia e ele queria ficar na Pensilvânia. Decidimos que cada um manteria sua base e nos encontraríamos regularmente”, contou Ralph. Ela também destacou a importância do respeito mútuo: “Ele não está preocupado com meu status ou algo do tipo. Isso nos dá liberdade para sermos quem somos”.

Para Ralph, essa escolha reflete a maturidade do relacionamento e o entendimento das necessidades individuais de cada um. “Estou muito feliz com essa configuração. Isso me permite ser a melhor esposa que posso ser”, acrescentou. A atriz destacou ainda que muitos casais enfrentam dificuldades em encontrar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, mas que sua experiência mostra que formatos alternativos podem ser bem-sucedidos.

Além de falar sobre o casamento, Ralph comentou sobre sua trajetória como mãe. “Quando olho para meus filhos hoje, penso: ‘Eu fiz isso’”, disse, referindo-se a Etienne Maurice e Ivy-Victoria Maurice, frutos de seu casamento anterior. Ela concluiu destacando o orgulho de suas conquistas pessoais e profissionais, tanto na família quanto na carreira.

A declaração de Ralph ressoa com a de outras figuras públicas, como Whoopi Goldberg, que afirmou em 2016 não querer “viver com alguém”, reforçando que relacionamentos bem-sucedidos podem assumir diferentes formatos.

Migrantes haitianos em programa de imigração temporária vivem incerteza nos EUA diante de planos de deportação de Trump

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Foto: RICHARD PIERRIN/AFP via Getty Images

Haitianos que encontraram refúgio nos Estados Unidos por meio de programas de imigração temporária vivem em estado de alerta após as declarações do presidente eleito Donald Trump. Durante a campanha, Trump prometeu encerrar iniciativas como o Programa de Liberdade Condicional Humanitária (CHNV) e o Status de Proteção Temporária (TPS), medidas que têm sido um alívio para milhares de pessoas que fugiram de condições extremas em seus países de origem. As informações são de uma reportagem da NBC News.

O programa CHNV, implementado durante o governo Biden, permite a permanência legal e o trabalho temporário nos EUA por até dois anos para pessoas de países como Haiti, Cuba, Nicarágua e Venezuela. De acordo com a National Foundation for American Policy, cerca de 210 mil haitianos chegaram aos EUA por meio dessa política até agosto de 2024.

Entretanto, Trump já anunciou que pretende desmantelar o programa, assim como outras iniciativas de proteção temporária, e implementar deportações em massa. A incerteza tem gerado angústia entre os beneficiários, que temem serem obrigados a retornar ao Haiti, onde a violência e a instabilidade política continuam a aumentar.

A contribuição dos haitianos à economia americana é significativa. A reportagem informou que, segundo o Migration Policy Institute, 71% dos imigrantes haitianos estão empregados, muitos em setores como saúde e construção civil. Para Yolette Williams, diretora da Haitian American Alliance, o impacto positivo é evidente, mas a falta de estabilidade jurídica é um desafio. “O governo precisa fornecer clareza e estender proteções para aqueles que já provaram que estão contribuindo para a sociedade”, afirmou.

Animação biográfica de Pharrell Williams estreia no Brasil e revive trajetória do artista em Lego 3D

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Foto: Arthur Mola/Invision/AP

“Peça por Peça – Uma História de Pharrell Williams”, animação que mistura criatividade e nostalgia, estreou no Brasil na última quinta-feira, 9 de janeiro, após ser lançada nos Estados Unidos em outubro de 2024. O longa, apresentado em formato Lego 3D, reconstrói a trajetória de um dos maiores nomes da música e da moda contemporânea, trazendo um olhar detalhado sobre sua vida e carreira.

Mundialmente conhecido por hits como “Happy” e “Get Lucky”, Pharrell Williams eterniza sua história na produção que combina animação e depoimentos. Entre as celebridades que contribuem para o filme estão Snoop Dogg, Jay-Z, Busta Rhymes, Kendrick Lamar e Missy Elliott, que relembram momentos marcantes ao lado do multiartista.

Com distribuição da Cinecolor no Brasil, a animação narra desde os primeiros passos de Pharrell no universo musical até sua consagração como diretor criativo da linha masculina da Louis Vuitton. Passagens icônicas, como videoclipes e aparições memoráveis, foram recriadas em detalhes usando peças de Lego, conferindo ao filme um visual inovador.

A direção ficou a cargo de Morgan Neville, conhecido por explorar a história da música em trabalhos aclamados. “Peça por Peça” traz, ainda, uma trilha sonora com cinco músicas inéditas de Pharrell, incluindo colaborações como a remixada “VIRGINIA BOY”, com Tyler the Creator.

Imagens: Focus Features

Pela primeira vez, logotipo do Super Bowl é criado por mulher negra e destaca tradição cultural de Nova Orleans, nos EUA

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Foto: James Cullen

Pela primeira vez na história da NFL, o Super Bowl terá sua identidade visual criada por uma mulher negra, com forte conexão com a cultura de Nova Orleans, cidade da  Louisiana, nos Estados Unidos. A artista Tahj “Queen Tahj” Williams foi escolhida para desenvolver o logotipo e a arte temática do evento, que acontecerá no dia 9 de fevereiro de 2025 na cidade. Sua obra destaca a tradição cultural do Black Masking, uma expressão artística ancestral que celebra a resiliência da comunidade negra.

Williams, que integra o Golden Eagles (comunidade que mantém vivas as tradições de povos originários dos EUA, com uma forte influência da cultura afro-americana), baseou seus desenhos de miçangas na prática centenária do Black Masking, caracterizada por trajes ornamentados com miçangas, penas e pedras brilhantes. Esses trajes, que levam meses de trabalho manual, são fundamentais em festividades como o Mardi Gras e o Super Domingo, simbolizando histórias de resistência e homenagem aos nativos americanos que acolheram afro-americanos durante a escravização.

“Esta parceria é um sonho realizado e uma oportunidade de mostrar ao mundo a beleza da cultura Black Masking”, afirmou a artista para a revista Essence. Com uma paleta vibrante de cores – incluindo tons de rosa, vermelho e verde chartreuse –, o design de Williams busca refletir a energia, cultura e as tradições de Nova Orleans. A obra será exibida em locais de destaque durante a semana do Super Bowl, incluindo uma instalação no Hyatt Regency New Orleans, além de aparecer em ingressos digitais e na capa oficial do programa do evento.

Marissa Solis, vice-presidente sênior de marca global e marketing ao consumidor da NFL, destacou a importância da escolha. “Queríamos que a arte deste ano capturasse a essência de Nova Orleans. A conexão profunda de Queen Tahj com sua comunidade e seu talento extraordinário fizeram dela a artista ideal.”

Williams também celebra o momento como uma extensão de sua trajetória de superação. Única menina e capitã do time de futebol americano na escola, ela relembra o impacto do esporte em sua vida: “Aprendi a focar nos meus sonhos sem me preocupar com o que a sociedade define como papel de meninos ou meninas. Esse espírito de determinação está presente no meu trabalho até hoje.”

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