O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi alvo de vaias ao chegar ao Capitólio nesta segunda-feira (20) para o evento oficial de posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. A recepção dividida ocorreu enquanto o ex-mandatário era apresentado ao público na área externa do edifício.
Obama, que chegou desacompanhado da ex-primeira-dama Michelle Obama, foi recebido com um misto de aplausos e vaias audíveis, que ecoaram pelo local. O momento ocorreu durante a cerimônia de boas-vindas às autoridades, tradicionalmente realizada para marcar o retorno dos trabalhos no Congresso norte-americano.
Também presentes à cerimônia, os ex-presidentes Bill Clinton e George W. Bush chegaram acompanhados de suas esposas, Hillary Clinton e Laura Bush, respectivamente, e também foram recebidos sob vaias mais discretas dos apoiadores de Trump.
A ausência de Michelle Obama já havia sido previamente anunciada pela assessoria do casal, que justificou compromissos pessoais da ex-primeira-dama.
O ator, escritor e diretor Lázaro Ramos lança “Na Nossa Pele”, sequência de seu premiado livro “Na Minha Pele”, publicado em 2017. O anúncio veio nesta segunda-feira, 20 de janeiro, com a divulgação da capa do novo livro e a abertura da pré-venda.
A obra parte de relatos pessoais de Lázaro sobre sua mãe, Célia Maria do Sacramento, que faleceu quando ele tinha 18 anos. A partir dessa vivência, o autor propõe reflexões profundas sobre temas como política, racismo, afeto e coletividade, mantendo o tom de diálogo íntimo e necessário que marcou seu primeiro livro.
“Na Nossa Pele” conta com textos de contracapa escritos por vozes de peso como o rapper Emicida, a atriz Elisa Lucinda e a jornalista Flávia Oliveira. A publicação é da Editora Objetiva e chega às livrarias de todo o Brasil no dia 17 de março, com pré-venda já disponível.
Além de “Na Minha Pele”, que vendeu mais de 300 mil exemplares e se tornou um dos livros nacionais mais vendidos, Lázaro é autor de outros nove títulos, como os infantis “Cadernos de Rimas do João”, “Cadernos Sem Rimas da Maria” e “Sinto o Que Sinto”, lançado em parceria com o Mundo Bita.
“Na Nossa Pele” reforça o papel de Lázaro Ramos como uma das vozes mais influentes e inspiradoras na luta por representatividade e justiça social.
Pré-venda: 20 de janeiro Lançamento: 17 de março Editora: Objetiva
Na terceira segunda-feira de janeiro, é feriado nacional, nos Estados Unidos, em homenagem a Martin Luther King Jr.
Dr. King nasceu no dia 15 de janeiro de 1929, em Atlanta, no estado da Geórgia. Ele é reconhecido como um dos maiores nomes da história na luta pelos direitos civis da população afro-americana. Oriundo de uma família cristã e classe média, destacou-se pela inteligência e oratória na fase escolar. Mais tarde, concluiu o doutorado em Teologia pela Universidade de Boston e, seguindo o exemplo do pai, tornou-se ministro na Igreja Batista.
A projeção como liderança política ocorreu após o famoso boicote aos ônibus, em Montgomery. Rosa Parks, mulher negra e costureira, não cedeu o assento do ônibus a um homem branco. O transporte era segregado conforme a lei local. Quando soube da prisão de Rosa Parks, Martin Luther King Jr. organizou um amplo boicote. Os negros não utilizariam os ônibus até que a lei racista fosse revogada. O saldo do movimento foi positivo.
Dr. King praticava a filosofia da não violência. Essa visão se diferenciava de outra importante liderança negra: Malcolm X, defensor da autodefesa do povo negro na busca pela liberdade “Por todos os meios necessários”.
Foram inúmeros protestos e discursos buscando eliminar a desigualdade racial “Não temos alternativa senão protestar. Por muitos anos, demonstramos uma paciência incrível. Às vezes, demos aos nossos irmãos brancos a sensação de que gostávamos da maneira como estávamos sendo tratados”. Aos 34 anos, se tornou a pessoa mais jovem a receber o prêmio Nobel da Paz; em 1968, foi assassinado.
O “Dia de Martin Luther King Jr.” é também uma resposta simbólica aos supremacistas brancos. A esperança expressada em seu discurso “Eu tenho um sonho” ainda continua viva, apesar de mais um governo de Donald Trump.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste domingo (19) que pretende liberar documentos confidenciais relacionados ao assassinato de Martin Luther King Jr., líder do movimento pelos direitos civis, morto em 1968. A promessa foi feita durante um comício em Washington, um dia antes de sua posse para o segundo mandato, que acontece na data em que se comemora o Dia de MLK
“Nos próximos dias, os registros remanescentes relacionados ao assassinato do Dr. King e outros eventos históricos de grande interesse público serão tornados acessíveis”, declarou Trump. A morte de King, baleado em Memphis, Tennessee, continua sendo tema de controvérsias e especulações, mesmo após a condenação de James Earl Ray, que confessou o crime, mas mais tarde afirmou ser inocente. Teorias sugerem possíveis conspirações envolvendo grupos contrários ao movimento pelos direitos civis ou até mesmo autoridades governamentais.
Um dia antes do anúncio de Trump, o filho do líder, Martin Luther King III, em entrevista à jornalistaSuzette Hackney, do USA Today, comentou sobre a postura do presidente e sobre uma possível menção a seu pai durante a posse de Trump, que ocorre nesta segunda-feira, 20, dia de Martin Luther King Jr.: “Eu não quero que você evoque as palavras; eu quero que você evoque as ações”, afirmou King. “Qualquer um pode cuspir muitas palavras. Mas o que você vai fazer para ajudar a mudar a vida de milhões de pessoas neste país? Você foi escolhido como o líder do mundo livre, e você não pode fazer isso suprimindo ou denegrindo as pessoas.”
King III também destacou a necessidade de uma “mudança dramática” na condução do governo. “Honestamente, não espero isso [de Trump]. Mas espero que continuemos a desafiá-lo a ser o melhor que ele pode ser de si mesmo, seja lá o que isso for”, declarou.
Ao refletir sobre o legado do pai, King III enfatizou que, embora avanços tenham sido feitos, o sonho de igualdade e justiça racial ainda está longe de ser plenamente realizado. “Muitas vezes me perguntam: ‘Nós alcançamos o sonho?’ Bem, não. Não fizemos isso no ano passado. […] Temos um longo caminho a percorrer para criar a visão sobre a qual Martin King e Coretta King falaram.”.
A Polícia Federal deve abrir um inquérito para apurar as ameaças de morte dirigidas à deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP). As intimidações começaram após a parlamentar publicar, no último sábado (18), um vídeo em suas redes sociais explicando as polêmicas em torno de uma suposta fiscalização do Pix, medida posteriormente revogada pelo governo federal.
Segundo a equipe de Hilton em informações enviadas à CNN, as ameaças foram feitas principalmente na plataforma X (antigo Twitter), onde usuários sugeriram contratar pistoleiros para segui-la ou mencionaram o “Projeto Ronnie Lessa 2.0” — uma referência ao assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, em 2018.
O vídeo, em menos de 12 horas, ultrapassou 80 milhões de visualizações. Nele, Erika Hilton explica que a intenção do governo com a medida era coibir grandes movimentações financeiras suspeitas, enquanto acusa opositores de distorcerem os fatos para desinformar a população: “Estão mentindo para você. Nunca houve a intenção de taxar o Pix. Essa é mais uma manobra da extrema direita para usar o povo como instrumento político”, afirma a deputada na gravação. Hilton ainda ressalta a necessidade de regulamentar as redes sociais, destacando a proliferação de notícias falsas como um problema urgente para a democracia.
O vídeo da deputada é visualmente similar ao publicado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que alcançou 300 milhões de visualizações e criticou a mesma medida do governo sob a perspectiva de prejuízo aos mais pobres. Enquanto Hilton utiliza tons claros e defende a regulamentação, Ferreira opta por tons escuros e acusa o governo de agir contra os interesses da população. A polêmica levou o governo a recuar da medida após a repercussão negativa nas redes sociais.
O pedido formal feito por Erika Hilton foi protocolado neste domingo (19) na Polícia Federal para identificar os responsáveis pelas ameaças. A Advocacia-Geral da União (AGU) também pediu apuração sobre as fake news relacionadas ao tema.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo está avaliando medidas legais contra propagadores de desinformação. “Vamos tomar providências, inclusive criminais, contra quem propagou fake news e está aplicando golpes”, declarou.
O caso evidenciou a estratégia de comunicação do PL, partido de oposição, que utiliza as redes sociais para potencializar suas críticas ao governo. Publicitários ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro também apontaram falhas estratégicas na condução do tema pelo governo, ampliando o desgaste político da gestão atual.
A fotógrafa Wenny Mirielle Batista Misael, conhecida como Uenni, tornou-se a primeira mulher negra a conquistar o primeiro lugar na categoria Série Fotográfica do Prêmio Mário de Andrade de Fotografias Etnográficas. O concurso, organizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), busca valorizar as culturas populares do Brasil e premiou o trabalho de Uenni, intitulado “Canjerê dos Pretos Velhos na Jurema Sagrada de Pernambuco”.
Nascida e criada no bairro de Santo Amaro, em Recife, a fotógrafa de 26 anos retratou, com sensibilidade e autenticidade, o ritual do Canjerê de Pretos Velhos no Terreiro Axé Talabi, localizado em Paulista, na Região Metropolitana. As imagens capturam momentos simbólicos, como pés descalços sobre o chão de barro e cânticos conduzidos pela ialorixá Mãe Lú, que lidera o terreiro reconhecido como Patrimônio Vivo de Pernambuco desde 2023.
A série premiada foi produzida ao longo de dois anos e reflete a conexão de Uenni com a tradição retratada. Parte da comunidade do Terreiro Axé Talabi, ela descreve o Canjerê como “um rito de profunda ancestralidade, que celebra a sabedoria e a resistência do povo preto”. Para a fotógrafa, a conquista é também um marco pessoal. “Nunca imaginei receber este reconhecimento. Minha fotografia vem da fé e do desejo de contar histórias reais, mesmo sem os melhores equipamentos ou formações acadêmicas na área”, afirmou.
O Prêmio Mário de Andrade, que está em sua segunda edição, recebeu mais de 400 inscrições apenas na categoria em que Uenni participou. A premiação reconhece três trabalhos em cada modalidade, com valores de até R$ 15 mil, além de menções honrosas. A vitória da jovem fotógrafa ressalta a importância da valorização das narrativas negras no cenário cultural brasileiro.
Além do reconhecimento individual, o trabalho de Uenni traz visibilidade às tradições da Jurema Sagrada e reforça o papel das mulheres negras como protagonistas na preservação de memórias culturais e espirituais. “Este prêmio é mais do que uma conquista pessoal, é uma celebração das nossas raízes e da força do nosso povo”, concluiu a fotógrafa.
Confira as fotos que levaram Uenni a conquistar o prêmio:
Fotos: Prime Video; César Diógenes/Globo; Foto: Globo/Leo Rosario; Netflix; Disney; e Globo
Diversas séries com protagonismo negro serão lançadas em 2025, refletindo uma diversidade que vem ganhando espaço e se consolidando na indústria do entretenimento. Com histórias que exploram diferentes âmbitos culturais, sociais e históricos, essas produções prometem cativar o público com comédia, histórias reais, e muita ação.
Neste ano, os fãs também terão que se despedir de duas séries de grande sucesso que chegam nas suas últimas temporadas, ‘Harlem’ do Prime Video e ‘Sintonia’ da Netflix.
Veja lista abaixo:
Harlem (3ª e última temporada)
A série estrelada por Angie (Shoniqua Shandai), Quinn (Grace Byers), Camille (Meagan Good) e Tye (Jerrie Johnson), acompanha as quatro amigas, que retornam nesta última temporada com uma cômica trama carregada de dilemas pessoais e novos personagens. Seth (Kofi Siriboe), um jogador de baseball profissional que atrai uma das amigas com seu charme; Portia (Logan Browning), um amor do passado de Ian (Tyler Lepley) que volta ao Harlem; Jacqueline (Robin Givens), mãe de Eva (Gail Bean), uma capitalista de risco com laços profissionais com Tye. A nova temporada estreia no Prime Video dia 23 de janeiro.
Sintonia (5ª e última temporada)
Nando (Christian Malheiros), Doni (Jottapê), e Rita (Bruna Mascarenhas) foram criados juntos na periferia de São Paulo, rodeados por funk, drogas, violência e religião. Eles seguem caminhos totalmente diferentes, mas sempre buscam ajuda um no outro. A trama chega na sua última temporada, que estreia na Netflix dia 5 de fevereiro.
The Residence
A nova série de Shonda Rhimes para a Netflix é inspirada no livro ‘The Residence: Inside the Private World of the White House’, de Kate Andersen Brower. Na trama, uma detetive excêntrica (Uzo Aduba) precisa investigar 157 suspeitos quando um cadáver é encontrado na Casa Branca. A produção estreia no streaming dia 20 de março.
Encantado’s (3ª temporada)
Estrelado por Luis Miranda e Vilma Melo, a comédia acompanha dois irmãos, Olímpia e Eraldo, que aos 50 anos precisam lidar com a morte do pai e assumir a gerência de um local que funciona como supermercado durante o dia e, à noite, vira a escola de samba Joia do Encantado. A terceira temporada tem previsão de estreia em abril na Globoplay e na TV Globo.
Coração de Ferro
Após eventos de Pantera Negra: Wakanda para Sempre, a série será focada na heroína Riri Williams, vivida por Dominique Thorne. Na produção, Riri se inspira em Tony Stark para construir suas próprias armaduras. Coração de Ferro será lançado no Disney+ em 24 de junho.
Eyes of Wakanda
Spin-off do filme ‘Pantera Negra’, a série é focada nos Hatut Zeraze, guerreiros de Wakanda encarregados de proteger o segredo do vibranium ao longo da história, e contará com uma animação de estilo pintado à mão, inspirada em artistas contemporâneos afro-americanos. A primeira temporada estreia na Disney+ em 6 de agosto.
Pablo e Luisão
Série de humor criada por Paulo Vieira, ‘Pablo e Luisão’ é baseada em acontecimentos reais da infância e adolescência do humorista e relata as divertidas e inacreditáveis enrascadas que surgem da parceria dos amigos Luisão, pai de Paulo, e Pablo, seu fiel companheiro. A estreia na TV Globo e na Globoplay está prevista para este ano, mas ainda não foi revelada a data.
Foto: Globo/Leo Rosario
Detetive Alex Cross (2ª temporada)
A suspense policial acompanha Alex Cross (Aldis Hodge), um detetive diferenciado, capaz de investigar a mente dos assassinos e de suas vítimas para solucionar casos, compreende sua responsabilidade enquanto um policial negro na sociedade, mas que precisa administrar o seu trabalho enquanto lida com seus traumas e perseguições contra a sua família. A segunda temporada deve estrear no Prime Video no final de 2025.
Sankofa – A África que Habita o Brasil
A nova temporada, dirigida por Silvio Guindane, documenta os locais emblemáticos que guardam memórias de resistência da cultura afro-brasileira no território colonizado. Essa nova continuidade está sendo formatada no gênero road-movies, percorrendo mais de 20 mil quilômetros, o equivalente a uma volta inteira pelo Brasil. A série teve o lançamento confirmado para 2025, mas ainda não foi revelado a data e o streaming que ficará disponível.
Quilombo do Malunguinho (Foto: Mariana Maiara)
A Divisão (4ª temporada)
Segundo a sinopse, “o Rio de Janeiro está acuado por uma onda de sequestros nos anos 90. As forças de segurança chamam agentes de fama controversa para salvar a cidade de bandidos e até da polícia”. Estrelado por Silvio Guindane, a data de lançamento da quarta temporada ainda não foi divulgada.
Anunciada como atração da primeira festa do Big Brother Brasil 2025, a cantora Ludmilla revelou durante a apresentação da música Maldivas, ao lado da esposa, Brunna Gonçalves, o nome de sua primogênita, Zuri.
O casal contou para a CNN, por meio da assessoria da cantora, que o nome de sua primogênita “tem origem africana, na língua suaíli, e traduz a essência de uma mulher forte, suave e encantadora. Além disso, também carrega em si a combinação perfeita de beleza, força e doçura”.
Antes de revelar o nome, Ludmilla contou que ela e Bunna estavam bastante indecisas até a escolha oficial: “Estava todo mundo curioso para saber o nome, a gente também estava muito indecisa também, mas a gente acabou de escolher e apresento a vocês, a nossa querida, Zuri! Princesa da mamãe!”.
Ludmilla e Brunna Gonçalves anunciaram a gravidez publicamente no dia 9 de novembro de 2024, durante o show Numanice, que acontecia em São Paulo.
Iniciamos 2025 com demandas significativas para que as pautas sociais, de Diversidade e Inclusão (D&I) permaneçam no centro da governança. A multiplicidade de saberes é um debate necessário e desafiador na gestão das empresas e é por isso que se faz necessária a manutenção e implementação de um modelo de negócio que seja antirracismo, anticapacitismo, não gordofóbico, não homofóbico, não misógino e não etarista, para garantir o direito de todo cidadão como é previsto em Lei.
Promover o acesso é reparador. A criação de comitês de diversidade estabeleceu uma maneira estratégica de realizar discussões sobre interseccionalidade, e vale ressaltar que toda a sociedade se beneficia quando se entende como parte e responsável pelo todo, potencializando a coletividade e expansão econômica.
O mercado nos sinaliza que a promoção da igualdade de oportunidades tem garantido, aos profissionais, o seu lugar de pertencimento, e, às empresas, um time diversificado capaz de explorar novas temáticas e produzir de modo que toda a sociedade se sinta representada.
Panorama da última década
Os assuntos relacionados a D&I nos últimos dez anos, estiveram nas mídias, instituições empresariais e de educação com mais afinco. A participação da sociedade nas temáticas, bem como a de especialistas no assunto, mostrou que seriam necessárias mudanças nos mais diversos setores para que cada brasileiro fosse respeitado e tivesse seus direitos, assim como deveres, compreendidos.
As empresas adotaram medidas para que a inclusão fosse uma realidade assertiva e para que a reputação da empresa alcançasse níveis consideráveis. Os resultados foram animadores, tanto no âmbito midiático quanto no econômico. No entanto, os últimos dois anos trazem dados e alertas importantes, pois, sempre que há modificações e instabilidades, a governança é uma das primeiras a sofrer perdas e cortes de verbas.
Como mostra a pesquisa realizada pela startup to.gather, fundada em 2022, especialista em aplicar inteligência de dados para mensurar a diversidade nas empresas em tempo real, os seis desafios mais encontrados pelas empresas para implementar práticas de D&I são: contratação de pessoas diversas, engajamento da média liderança, orçamento para realização das ações, demonstração do valor agregado das ações, engajamento da alta liderança e engajamento das pessoas colaboradoras.
A startup também apresenta como está o panorama da diversidade nas empresas, indicando que as mulheres estão no topo da lista, com 39%, seguidas por pessoas pretas e pardas, com 31%. Já pessoas com deficiência representam 3%, neuroatípicas, 2%, e pessoas trans e travestis, apenas 0,9%, com percentuais de representatividade bem abaixo do ideal.
O tema é e sempre será pertinente, pois interessa à sociedade e diz respeito a direitos já conquistados. Preservar essas ações, expandi-las e contemplar ainda mais pessoas deve ser o mote das nossas práticas diárias. A realidade não nos favorece no todo, mas, podemos perceber outras maneiras de continuar e crescer sempre!
O rapper Nelly estará entre os principais artistas a se apresentar na celebração da posse de Donald Trump, marcada para a noite de segunda-feira (20). A informação foi confirmada pelo repórter da CBS, Taurean Small, que revelou na sexta-feira (18), que o artista da música “Dilemma” dividirá o palco com o cantor country Jason Aldean no Liberty Ball.
Até o momento, Nelly é o único rapper confirmado para a celebração, que contará com uma lista extensa de músicos, especialmente do gênero country.
A confirmação do artista supreendeu os fãs. Sua relação com a base de apoiadores de Trump é nova, e ele não tem dado opiniões políticas nos últimos anos. Mas durante uma entrevista em 2017 ao Page Six, Nelly chegou a declarar: “Eu gostava de Donald Trump como pessoa, mas não como presidente.”
Na época, ele expressou sua decepção com a conduta de Trump na presidência: “Você não espera certas atitudes de um presidente”. Apesar de sua insatisfação, o rapper permaneceu em silêncio sobre suas opiniões políticas desde então, com exceção de permitir o uso de sua música “Hot In Herre” em uma trollagem contra Trump na Convenção Nacional Democrata.
A presença de Nelly no evento gerou reações diversas nas redes sociais e foi duramente criticado. A atriz Yvette Nicole Brown desabafou ao TMZ. “Eu não dou espaço para racismo ou supremacia branca. Todos sabem quem Trump é.”