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Todo mundo odeia o Chris Rock no previsível e sem graça “Espiral – O Legado de Jogos Mortais”

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Mais um filme da interminável franquia de ‘Jogos Mortais’ estreou nos cinemas e dessa vez a novidade é ver dois atores de peso nos créditos do longa: Chris Rock e Samuel L Jackson. Os nomes por si só já garantem a curiosidade para o que poderia ser uma renovação da franquia que estava desgastada, somando oito filmes ao total.

Chris Rock é Zeke, um policial que sofre com a antipatia de seus colegas no departamento em que trabalha por ser honesto e ter denunciado um parceiro corrupto. Outros policiais começam a ser brutalmente assassinados nos mesmos moldes do assassino Jigsaw.

Dirigido por Darren Lynn Bousman, responsável pelos filmes 2 e 3 da franquia, “Espiral – O Legado de Jogos Mortais” e alguns vícios aparecem aqui, mas em menor dose como cortes rápidos em momentos de tensão para mostrar qual a sensação o personagem está sentindo assim como durante as armadilhas. Aparentemente o diretor não quis inovar na forma de filmar.

Espiral: O Legado de Jogos Mortais ganha novas imagens
Imagem: Divulgação

Chris Rock está bem, apesar de no começo ser difícil não esperar uma piada dele a cada dois minutos. O filme até usa o talento do ator para comédia em boas tiradas no início, mas à medida que os acontecimentos vão pesando, Rock consegue passar bem a imagem de quem está lidando com algo que vai além do que pode controlar na condição de investigador. Quem também está bem é Max Minghella no papel de parceiro de Zeke, sempre confuso e ansioso por se integrar.

De todos os filmes da franquia até aqui, “Espiral” é o mais focado na parte investigativa, deixando as famosas armadilhas em segundo plano, o que pode frustrar os fãs antigos da série de filmes. E mesmo quando elas aparecem, pouco é mostrado de seu funcionamento e nenhuma entra para a lista de mais criativas, além e serem confusas e não ficar bem claro como a pessoa poderia escapar. Ainda assim, continuam responsáveis pelos momentos sangrentos da trama. Se o filme não funciona em relação às armadilhas, acaba por jogar a parte investigativa fora quando telegrafa o final muito antes do final do filme, acabando com o elemento surpresa característico até dos piores filmes de Jogos Mortais.

Filme 'Espiral – O Legado de Jogos Mortais' ganha cartaz nacional e data de  estreia
Imagem: Divulgação

A presença de Samuel L Jackson é completamente desperdiçada na trama, parecendo que o ator estava ali apenas para pagar as contas.Uma coisa incômoda é que os policiais pegos e levados para os testes do assassino parecem incapazes de se defender e de tomar atitudes lógicas para se salvar. Aparentemente o cérebro deles desliga diante da tentativa de sequestro.

A franquia deveria descansar por um longo, longo tempo. O desgaste é visível. E quando voltar ter novos ares na direção seria tão bom quanto ter Chris Rock de volta.

‘Espiral – O Legado de Jogos Mortais’ está em exibição nos cinemas.

Jojo Todynho ganha talkshow no Multishow inspirado nos antigos programas de Jô Soares

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Divulgação

A funkeira Jojo Todynho vai comandar um talk show no canal Multishow que começará a ser exibido a partir do dia 17 de junho e irá ao ar toda quinta-feira, 21h30.  Jojo Nove e Meia será o nome da atração que como o nome já dá a entender tem inspiração no antigo Jô Soares Onze e Meia.

“Sempre sonhei em ter um talk show. Eu assistia o Jô e me imaginava, ficava pensando quando seria minha hora. E ela chegou! E agora eu mando até ‘beijo da gorda’. Não tinha como dar ruim, eu sou Jô duas vezes: Jojo. Esse programa não é só meu, é de todos que me acompanham e torcem por mim”, comemora a apresentadora, que entrará no estúdio sempre ao som de funk, seguido de uma reflexão do dia, com frases de sua autoria.

No primeiro episódio o programa irá receber a atriz Juliana Paes. A atriz aparecerá cantando e dançando com Jojo hits comandados pela DJ Taty Zatto e vai aprender a fazer o quadradinho com a apresentadora. Também vão exibir o quadro “Carão da Perigosa”, no qual as duas fazem o “carão” ideal para cada situação apresentada pelo influenciador Guto TV. “Acho que o seu sucesso tem a ver com a sua espontaneidade. E isso é o verdadeiro empoderamento! É você poder ser quem você é de verdade, sem medo de ser feliz”, destaca Paes sobre Jojo.

Durante a temporada Jojo recebrá também Babu Santana, Fabiana Karla, Glória Groove, Gil do Vigor, Joelma, Mumuzinho e Tati Quebra Barraco para falarem sobre carreira e curiosidades da vida pessoal. Serão oito episódios exibidos todas as quintas, sempre às 21h30, com plateia virtual e cenário inspirado em Bangu – bairro carioca onde Jojo nasceu e foi criada.

Para quem quiser acompanhar mais da atração, uma versão digital com conteúdos inéditos será exibido no canal Humor Multishow no YouTube. Batizado de Jojo Meia Nove, no programa Jojo Todynho entrevista influenciadores como Alvxaro, Blogueirinha, Diva Depressão, Isaias, Pequena Lô, Sarah Fonseca e Vitor diCastro. As entrevistas estarão no ar toda terça-feira, a partir das 12h.

Expandindo o império, Snoop Dogg nomeia sua esposa, Shante Broadus, como sua nova gerente oficial

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De acordo com a PR Newswire, o  lendário rapper Snoop Dogg  nomeou sua esposa, Shante Broadus, como sua nova gerente oficial. A nomeação ocorre quando o rapper de 49 anos se junta à Def Jam Recordings (gravadora tradicional de hip hop e R&b) como consultor executivo de criação e estratégia. “A indústria em geral está vendo uma grande mudança na representação de mulheres negras em cargos executivos importantes”, disse Shante. “Estou animado para entrar neste cargo oficial, ajudando a expandir ainda mais o amplo império de Snoop”, disse a esposa de Snoop.

Shante Broadus and husband Snoop Dogg on the Hollywood Walk of Fame/ Source: Getty Images
Imagem: Getty Images

Em seu papel como gerente de Snoop Dogg, Shante será responsável por expandir os atuais empreendimentos que incluem parcerias em jogos, música, cinema e televisão. “Estou ao lado de Snoop há mais de duas décadas, então, junto com o resto da equipe, nosso objetivo é fortalecer o legado de Snoop como uma marca com a lealdade e a confiança de nossa orientação que fez de Snoop quem ele é hoje”, acrescentou.

Shante Broadus é uma empresária bem sucedida,  fundadora da Boss Lady Entertainment (BLE), uma empresa de gerenciamento de eventos que  oferece “eventos de alto calibre para a indústria corporativa e de entretenimento”. Ela também tem em andamento um livro autobiográfico.

Jéssica Ellen entra na justiça contra a farm por uso indevido de sua imagem

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Imagem: Reprodução

Segundo a ação, a loja publicou uma imagem da atriz utilizando um vestido da marca nas redes sociais sem a sua devida autorização.

No processo, Ellen afirma que a marca “jamais solicitou autorização à autora para referido uso, de modo que jamais poderia utilizar-se do nome e da imagem da autora para promoção da sua marca e de seus negócios, com o claro intuito comercial de atrair uma maior clientela e aumentar sua renda, aproveitando-se, para isso, de toda reputação e prestígio alcançados pela artista perante o público”.

O processo corre na Justiça desde outubro de 2020 e após a denúncia, a marca tentou entrar em acordo com a atriz a oferecendo R$ 1.000 de forma extrajudicial, mas ela não aceitou, segundo seu advogado Caio Mariano.

Imagem: Instagram/Farm

“Extrajudicialmente ela ofereceu R$ 1.000”, afirma o advogado de Jessica, Caio Mariano. “Mas moveu uma outra ação contra a atriz, sugerindo unilateralmente o valor de R$ 18.000 como indenização pelo uso não autorizado de sua imagem, depositando em juízo o valor como forma de tentar resolver a questão”.

Segundo informações, a Farm decidiu quanto teria de pagar pela indenização sem consultar a atriz e sem querer ia ao processo judicial.

A Buzzfeed entrou em contato com a atriz que disse também viver de sua imagem e por isso, ser um absurdo as marcas ainda não entenderem que não é mais “a carne mais barata do mercado”.

“Fico impressionada em como até hoje as pessoas tem um olhar de descaso para as pessoas negras, e isso independe da profissão ou classe social. No caso da Farm não é de hoje, tem precedentes. No meu caso, utilizaram minha imagem sem autorização e quando questionados fizeram uma proposta tão abusiva quando o uso indevido. O que leva uma empresa do tamanho da FARM a usar minha imagem sem autorização? Eles sabem o que estão fazendo.

Sou uma artista, vivo também da minha imagem, credibilidade, quando associo minha cara à alguma marca, sempre analiso criteriosamente as propostas antes de dizer sim, e sou remunerada pra isso. As empresas têm que entender de uma vez por todas que “a carne mais barata do mercado” nunca mais será a carne negra. E caso eles ‘se esqueçam’, estamos aqui pra lembrar. Temos de recorrer à justiça, a exposição pública do problema.”

Jovem de 16 anos conquista três bolsas internacionais e sonha em ser artista

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Isabela Carvalho, estudante ganha três bolsas internacionais / Imagem: Arquivo pessoal

O mundo parece pequeno para a jovem Isabela Carvalho, no último ano a menina teve três conquistas internacionais, ainda cursando o segundo ano do ensino médio. Mas, aos 16 anos, a adolescente oriunda da periferia da Zona Leste de São Paulo, estudante de ETEC (Escola Técnica Estadual), possui uma história parecida com a de muitos dos nossos: pai alcoólatra e violento, deixando a mãe num papel solo.  Em meio a guerra,  encontrou refúgio no estudo da língua espanhola e nas artes. Aos 9, de forma autodidata, aprendeu com a novela musical infantil a falar Espanhol e a cantar. Mas, naturalmente, não se viu muito representada, por isso, afirma que deseja trabalhar com o mercado estadunidense, a fim de garantir um pouco de representatividade. “Lá (EUA) não tem muitos negros ou latinos e isso me entristece. É como se pessoas como nós não chegassem até lá, mesmo sendo talentosas. Foi muito difícil encontrar uma mulher que fosse como eu! (…) Eu não sou Isabela sem música e minhas raízes. A arte me impulsionou a sonhar!”, desabafa a estudante. 

O impossível sempre é possível, desde que seja feito com muito amor e dedicação

Isabela sonha em ser artista / Imagem: Arquivo pessoal

Quando questionada sobre seu sonho, a jovem afirma: “O meu maior sonho é seguir a carreira na área de Artes. Sou apaixonada pela música latina e adoraria trabalhar com isso.. Quero trabalhar, também, com a atuação”. E, mesmo com pouca idade, conseguiu alcançar grandes oportunidades. Por meio de uma redação, foi selecionada para três bolsas: Na Academia de Liderança da América Latina (LALA); bolsa de duas semanas para estudar espanhol em Valladolid, Espanha, pela Fundación de La Lengua e, por fim, uma bolsa do programa pré-universitário de cinema da Northwestern University, no qual desenvolveu roteiro e atuou em um curta-metragem. Quanto à expectativa da viagem a Espanha, Isabela diz “estou ansiosa! Ainda não caiu a ficha, ainda não acredito que, em alguns meses, conhecerei a Espanha, um lugar que sempre quis ir. A possibilidade de vivenciar a cultura local é o que mais me anima”, diz, eufórica. 

Carta de admissão ao programa pré-universitário da Northwestern University / Arquivo Pessoal

Além disso, a jovem atua em projetos sociais como embaixadora do Construindo O Futuro – organização que engaja adolescentes em prol do desenvolvimento sustentável, bem como trabalhos voluntários. E, para seguir surpreendendo, Isabela criou um app de rede de apoio a pacientes com câncer, e este foi submetido à competição internacional Technovation Girls. Muitos momentos para uma pequena menina. Quando perguntada acerca da pressão que sentia, respondeu: “Sabia desde o começo que não seria fácil. O caminho até aqui foi marcado por insistências mas, também, por insegurança e medo. Não me senti pressionada porque sempre fui muito decidida, pois fiz tudo isso por amor – apesar de me sentir, por vezes, exausta. A sensação é de pura felicidade e alegria. Vejo que posso ser inspiração para outros jovens”, conclui. E, em relação a essa inspiração para a juventude, Isabela deixa seu recado: “Não deixem que ninguém diga o que vocês podem ou não fazer. Se vocês têm um sonho, acreditem nele e lutem por ele até o final. Muitos vão duvidar da sua capacidade, e até achar que vocês estão ficando loucos. Mas vocês sabem da sua vontade, da sua verdade. Não sejam apenas sonhadores, mas também realizadores. Façam o objetivo de vocês acontecer, e voltem para incentivar e ajudar jovens assim como vocês. O impossível sempre é possível, desde que seja feito com muito amor e dedicação.”, finaliza Isabela Carvalho. 

Chef Aline Guedes ensina receita especial para o dia dos namorados

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Imagem: Globo

Para o dia dos namorados, reformulada uma dupla já conhecia pelos brasileiros, o queijo e a goiabada. Com o acréscimo de um praliné feito com castanhas do Pará, essa sobremesa ganha um toque especial de sabor e textura, além da potencialidade nutricional que favorece não apenas o corpo, mas também a mente.

As castanhas do Pará, ou do Brasil como podem ser também encontradas e que representam em seu nome a tipicidade genuinamente nossa, brasileira, possuem rica carga nutricional, que permite a prevenção de doenças como o câncer, visto que auxiliam no envelhecimento das células e suas mutações; e o diabetes, já que é um alimento rico em magnésio.

Além dos benefícios já apresentados, essa oleaginosa tem ainda funções antixoxidantes e possui componentes que auxiliam na produção da serotonina, hormônio responsável pela sensação de prazer e alegria. A sobremesa do dia dos namorados deste ano, além do conceito romântico clássico, pode ainda trazer esse ingrediente chave para tornar esse dia único no ano, ainda mais especial!

Aproveitem!

VERRINE DE QUEIJO COM GOIABADA E PRALINÉ DE CASTANHAS DO PARÁ 

INGREDIENTES CREME 
⁃ 500g queijo minas frescal
⁃ 190g de leite condensado 
⁃ 190g de açúcar refinado 
⁃ 300g creme de leite 
⁃ 24g gelatina em pó sem sabor 
⁃ Leite ou água suficientes para hidratar a gelatina 

– Castanhas quebradas a gosto 

⁃ Goiabada cremosa para finalizar a gosto 

INGREDIENTES PRALINÉ
⁃ 100g de açúcar 
⁃ 35ml de água 
⁃ 100gr de castanha do Pará 

PREPARO DO CREME:
⁃ Misture no liquidificador o queijo, o creme de leite, o leite condensado e o açúcar e bata tudo até obter um creme liso. 
⁃ Hidrate a gelatina em leite ou água e leve ao microondas por 10 a 15 segundas mexendo eventualmente até que derreta e fique transparente.
⁃ Em um recipiente incorpore a gelatina já derretida ao creme batido anteriormente.
⁃ No fundo dos copos ou taças em que desejar montar as verrines, coloque um pouco de castanhas quebradas e em seguida coloque o creme deixando espaço na parte superior da taça para a finalização com calda e o praliné.
⁃ Leve as taças e/ou copos para gelar.

PREPARO DO PRALINÉ
⁃ Misture em uma panela fora do fogo o açúcar e a água até diluir bem.
⁃ Com o fogo aceso, faça uma calda e acrescente as castanhas já quebradas. 
⁃ Mexa sempre até que cristalizem e aguarde até que na sequência se tornem um caramelo.
⁃ Despeje a mistura em uma fôrma untada ou papel manteiga untado e deixe esfriar 

MONTAGEM:
⁃ Sobre o creme de queijo já gelado, despeje a calda de goiabada e finalize a sobremesa com o praliné quebrado.
⁃ Sirva. 

SOBRE A CHEF

Chef Aline Guedes resgata em sua cozinha as nuances das tradições quilombolas junto ao destaque que dá aos ingredientes genuinamente brasileiros. Em adição, é pesquisadora, professora de gastronomia e profissional de eventos na oferta de Catering e Personal Chef. 



Pocah é a nova embaixadora do Hemorio para campanha Cada Gota Importa

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Cantora fará nesta segunda-feira, dia 14, doação de sangue para conscientizar a população sobre a importância do ato

Com objetivo de reverter o triste cenário de queda nos estoques de sangue da cidade do Rio de Janeiro, em meio à pandemia de Covid-19, e lembrar o Junho Vermelho, mês oficial sobre a conscientização do ato de doar sangue, o Hemorio lança a campanha Cada Gota Importa, que tem Pocah como embaixadora – o lançamento oficial será no dia 14 de junho quando a cantora fará, às 11h, doação de sangue para conscientizar sobre a importância do ato.

“É um prazer dar voz a essa campanha tão importante. Esse é o mês oficial da doação de sangue e é um dever de todos nós mobilizar o maior número de pessoas para essa causa. Doar sangue é um gesto que salva vidas e é ainda mais importante neste momento de pandemia, onde tantas pessoas precisam de assistência.”, afima Pocah.

Foto: Divulgação

Também representando a campanha, o Hemorio convidou a aposentada Valéria Esteves, que contabilizou no último mês 208 doações de sangue em 25 anos de participação contínua, se tornando a maior doadora do instituto em atividade até o momento. Valéria, que doa desde 1995, possui 63 anos de idade e já salvou 832 pessoas.

“É uma honra fazer parte dessa família e ter ajudado tanta gente nesses 25 anos de doação. Espero que meu gesto incentive outras pessoas a participarem e entenderem que assim como a campanha, cada gota importa e aos poucos fazemos um oceano de solidariedade.”, explicou.

Quem pode doar na pandemia

• É preciso ter entre 16 e 60 anos e até 69 caso já sejam doadores de sangue

• O doador deve pesar no mínimo 50 kg

• É necessário estar bem de saúde

• Quem quiser doar precisa portar um documento de identidade oficial com foto

• Não é necessário estar em jejum, apenas evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação e não ingerir bebidas alcoólicas 12 horas antes.

• Candidatos à doação que tiveram a Covid-19 ficam inaptos por 30 dias após a cura.

• Candidatos à doação que tiveram a forma grave da Covid-19 ficam inaptos por 1 ano após a cura.

• Candidatos à doação que retornaram de viagem internacional, vindos de qualquer país, ficam inaptos por 30 dias a partir do dia da chegada ao Brasil.

• Candidatos à doação que tomaram as vacinas contra Covid-19 da Pfizer e AstraZeneca ficam inaptos por sete dias. Aqueles que receberam o imunizante da CoronaVac ficam inaptos por 48h, mesmo período para aqueles que foram vacinados contra a gripe.

Jovens com 16 e 17 anos só podem doar sangue com autorização dos pais ou responsáveis legais. Devem portar o seu documento e um documento de identidade do responsável que assinou a autorização. Seguindo @hemorio é possível contar com mais detalhes e saber como doar. Também é possível receber orientações pelo Disque Sangue de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 7h ‪às 17h, através do número ‪0800 282 0708.

Idris e Sabrina Elba lançam podcast sobre a vida de casal

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Sabrina e Idris Elba. Foto: AP.

O ator Idris Elba e sua esposa Sabrina Elba vão lançar um podcast falando sobre a vida de casal e também outras formas de parcerias entre duas pessoas, como famílias e negócios. Na produção, que se chamará Coupledom, eles vão falar sobre as provações que enfrentaram durante o relacionamento. O primeiro episódio do programa estreia dia 24 de junho.

Eles esperam dialogar sobre como reconhecer e apoiar os pontos fortes e fracos de cada parceiro – seja no âmbito pessoal ou profissional – além de discutir temas como casamento arranjado, discriminação e representação.

O casal Elba. Foto: S’able Labs.

“Naturalmente, como casal, vocês conhecem outros casais e começam a falar: ‘Ei, como isso funcionou para vocês?’ Rapidamente percebemos que aquela comunidade é muito mais do que apenas romântica e atinge tantos tipos diferentes de parcerias. Acabou de se tornar uma ótima conversa que queríamos compartilhar”, disse Sabrina Elba à People

Para o podcast, “entrevistamos outra dupla significativa, uma parceria com a qual sentimos que poderíamos aprender, ou talvez com a qual qualquer outra pessoa pudesse aprender”, diz Sabrina. Kris Jenner e Kim Kardashian estão entre as convidadas do programa.

O lançamento do podcast vem na esteira do lançamento da marca do casal, S’able Labs – que é o nome Elba’s ao contrário -, uma marca de lifestyle com foco em casais, que inclui um blog, o podcast Coupledom e uma linha de produtos que ainda será lançada.

Biofarmacêutica vai pagar bolsas de até 20 mil euros para pesquisas com foco em Igualdade Racial na Medicina Reprodutiva

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Foto: Hush Naidoo / Unsplash.

Iniciativa global visa reduzir disparidades raciais na mortalidade materna e aperfeiçoar o procedimento de fertilização in vitro, gravidez e resultados pós-parto. Inscrições vão até 1º de julho.

A Ferring, grupo biofarmacêutico líder em Reprodução Humana, lança um Programa global de Subsídios em Pesquisa e Inovação com foco em Igualdade Racial na Medicina Reprodutiva e Saúde Materna. A iniciativa fornecerá um número limitado de bolsas de até 20 mil euros para pesquisadores, organizações de pesquisas sem fins lucrativos e sociedades científicas de todo o mundo que estejam comprometidos com a redução das disparidades raciais existentes na área, como entre as comunidades negras e indígenas.

Serão aceitos projetos multidisciplinares nas áreas de pesquisa básica e translacional; pesquisa clínica; epidemiológica, ciências sociais; e prevenção. As inscrições estão abertas até 1º de julho de 2021 e os interessados podem se inscrever por meio do link https://bit.ly/3hw3bij. Os pedidos de subsídios serão avaliados de acordo com um conjunto padronizado de critérios e por painel diversificado do Grupo de Trabalho de Igualdade Racial da Ferring.

“Como líder em medicina reprodutiva e saúde materna, a Ferring está empenhada em fazer sua parte na redução das desigualdades raciais e étnicas na jornada da saúde materna dentro dessas comunidades. Acreditamos que com o poder da pesquisa, com apoio financeiro e científico, conseguimos contribuir com desenvolvimento de soluções inovadoras que vão ajudar as pessoas a viverem melhor e de forma mais igualitária”, explica Dr. Sérgio Teixeira, Diretor Médico da Ferring.

Desigualdade no pré, durante e pós gravidez

De acordo com relatório produzido pela Autoridade de Fertilidade e Embriologia Humana (HFEA), estatísticas mostram disparidades raciais significativas no acesso e resultados de fertilização in vitro. No Reino Unido, os grupos étnicos minoritários submetidos à fertilização in vitro têm menos probabilidade de ter um bebê, com os casais negros tendo a menor chance de sucesso no tratamento.

Outras estatísticas, publicadas em artigo do National Health Statistics Reports, revelam que mulheres negras podem ter duas vezes mais chances de ter problemas de fertilidade do que mulheres brancas, mas são menos propensas a procurar ou receber tratamento para infertilidade. O acesso a um tratamento adequado por mulheres desses grupos encara diferentes desafios, como o preconceito de profissionais assistenciais e médicos, o sentimento de vergonha, falta de seguro e falta de espermatozoides e doadores de óvulos afrodescendentes.

Os dados também são negativos em relação à mortalidade materna. De acordo com a Royal College of Obsteticiar e Gynaecologists (RCOD), apesar de apontarem se tratar de um problema de países menos desenvolvidos, esse desfecho desfavorável acontece em todo o mundo e em países de alta renda, como Estados Unidos e Reino Unido, onde mulheres negras têm maior probabilidade de morrer de complicações durante a gravidez e parto do que mulheres brancas.

Nos Estados Unidos, mulheres negras e indígenas têm de duas a três vezes mais chances de morrer do que mulheres brancas durante a gravidez, no momento do parto ou pós. No Reino Unido, as mulheres negras e asiáticas têm, respectivamente, quatro vezes e duas vezes mais risco de morte, do que as brancas. Pesquisas recentes mostram que também existe uma lacuna de mortalidade entre bebês brancos e negros.

“Queremos incentivar uma cultura diversa e inclusiva, que abraça, respeita e valoriza diferentes perspectivas e experiências. Encorajamos pesquisadores de diversas origens a enviarem suas inscrições e contribuírem para uma causa tão relevante”, diz Dr. Sérgio Teixeira.

Afetividade preta: amor para além das relações românticas

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Indy Naíse e sua mãe. Foto: Acervo Pessoal

*Por Indy Naíse

Eu não aprendi a dizer “eu te amo” com as palavras. Fui criada por mãe solo, viemos da Bahia para São Paulo quando eu ainda era criança, cresci longe dos meus avós, de quem eu conheci como família, e também do meu pai, que era músico, viajava muito e só foi estar mais presente na minha vida quando completei seis anos de idade. Minha mãe, uma mulher do sertão de Curaçá, cabocla, marcada pela vida difícil que levou, não era muito de abraçar. Acho que consigo contar nos dedos as vezes que ela disse que me amava. Mas, são incontáveis os gestos de amor que ela teve por mim desde que me entendo por gente.

Me lembro de um dia em que eu estava doente, ela me levou ao médico e em seguida ligou do orelhão da rua de casa para o patrão pedindo pra ficar cuidando de mim, e ele negou. Ela foi trabalhar chorando. Lembro da sensação horrível que era ver minha mãe chorar, e até hoje sinto da mesma forma quando acontece por qualquer motivo que seja. É o que eu chamo de conexão, o cordão umbilical que nunca é rompido.

Ela me ensinou a ser uma criança compreensiva, que entendia todas as suas limitações financeiras e nunca fui de pedir nada. Quando acontecia, e ela me dizia não, eu sempre tive o entendimento dos motivos. E teve um dia que numa ida a Pinheiros, bairro de muitas lojas populares aqui em São Paulo, passamos em frente a uma que tinha um banner enorme anunciando a venda do CD+VHS do show “As quatro estações” da dupla Sandy & Júnior. Eles eram uma febre nos anos 90/2000 e, eu que os amava, prontamente manifestei meu desejo e ela me disse que não podia comprar. Eu entendi e não fiquei triste. Dias depois, no dia do meu aniversário de oito anos, ela me acordou às 5 da manhã, horário que saía para trabalhar, e me entregou o que eu havia pedido. Eu chorei como nunca havia chorado ao ser presenteada, e não pelo presente, mas pelo o que significava. Apesar de tão novinha, eu sabia o esforço que ela estava fazendo em me presentear. Essa era uma das formas dela dizer que me amava.

Por eu ser a filha mais velha, criada apenas por ela sem uma figura paterna presente, só nós duas sabemos tudo que passamos até ela se casar novamente e recomeçar sua vida. E, só eu sei, a quantidade de coisas que ela se submeteu para me dar a vida que estava bem distante do meu alcance. Esse, com certeza, foi o gesto de amor mais dolorido que ela fez por mim. Ela só queria que saíssemos do aluguel e morássemos bem, com conforto, sem preocupações. A esperança em mudar de vida e construir uma família, se intensificou mais ainda com a chegada da minha irmã, mas o sonho da família de comercial de margarina ainda era algo distante para nós.

Minha mãe sempre tentou me proteger e garantir meu futuro, pois o da minha irmã já era garantido. Ela tinha um pai. Geralmente, filhos caçulas tem uma superproteção, mas na minha casa sempre foi o contrário. E essa era outra forma dela dizer que me amava.
Por conta de tudo que vivemos juntas ao longo da vida, muitas vezes cheguei a pensar que afeto era sentir dor, era sofrer e oferecer o mesmo ao outro. Um ciclo de violência sem fim que parte de uma visão completamente romântica e distorcida do que de fato é. Por conta disso, cheguei a pensar que o momento de escrever músicas sobre afetividade nunca fosse chegar. Sempre tive muita dificuldade em falar daquilo que achei que não tinha na minha vida. Mas, acontece que o afeto sempre existiu, eu que não conseguia reconhecer nos pequenos gestos, se manifestando de diversas maneiras que não nas expectativas que criei pelo olhar do ocidente.

Afeto entre os nossos, para além de um relacionamento amoroso com alguém, é também se conectar com outro, ter e receber cuidado, ter respeito, reconhecer as feridas, cicatrizes e limitações. É pedir licença pra entrar. É estar em comunidade e entender que somos plurais e temos nossas subjetividades. Que temos direito ao erro e, principalmente, ao recomeço.
Afeto é sentar na calçada com meus avós e explicar as fases da lua. Meu avô jurava que existiam quatro, e eu acho até bonito essa forma dele ver o sistema solar.
Afeto é olhar para as nossas crianças pretas e enxergarmos nossos ancestrais. E reconhecer, que assim como nossos mais velhos, elas merecem ser reverenciadas.
Afeto é minha mãe, com brilho no olhar, me abraçar e dizer que sou linda e que estava com saudades depois de meses sem nos vermos por causa da pandemia.
Afeto, antes de ser afeto, é construção.

*Indy Naíse é cantora, compositora e empresária à frente da produtora Filha do Trovão

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