A cantora Elza Soares, 91, uma das maiores artistas do nosso tempo, foi homenageada na noite desta terça-feira (22), pela instituição beneficente de Beyoncé, a BeyGOOD.
A postagem faz parte das ações da BeyGOOD nas redes sociais em celebração ao Mês da Música Negra, comemorado em junho, nos Estados Unidos. “Celebrando o brilho e a criatividade de músicos negros que influenciaram o mundo através de sua arte”, diz a publicação.
É claro que a internet pirou!
Uma Rainha incomparável. “Obrigado Beyoncé pelo reconhecimento do nosso diamante ELZA”, disse uma seguidora. “BeyGOOD homenageando uma brasileira incrível”, disse outro seguidor.
Parece que a BeyGOOD está atenta aos acontecimentos e ícones do Brasil. Na semana passada, a instituição fez uma publicação de apoio à campanha Tem Gente com Fome, que busca ajudar famílias em situação de insegurança alimentar durante a pandemia de covid-19.
Gil do Vigor vai ser o anfitrião da live junina do Boticário nesta quarta-feira (23). Ele vai conduzir o momento com atrações musicais e muita cultura nordestina. Nas redes sociais, Gil comemorou a novidade. “Eu quero todo mundo lá acompanhando a minha estreia como apresentador”, disse Gil, que já está em Salvador para a realização do evento.
O show principal da noite fica por conta de Solange Almeida e vai contar com um trio de forró pé de serra de Caruaru (PE), formado exclusivamente por mulheres, também fará uma participação especial para celebrar todas as correntes musicais de São João, desde o forró raiz até mais pop, do baião ao xaxado.
O movimento também promove uma ação social com o objetivo de apoiar os profissionais nordestinos envolvidos com a festividade. Por causa da pandemia, pelo segundo ano consecutivo, esses trabalhadores perderam até 40% da sua renda nos últimos 18 meses.
Para materializar esse apoio, a marca vai doar cestas básicas para o São João Solidário de Caruaru, em parceria com o Instituto Grupo Boticário. Além disso, o público também vai ser convidado a participar dessa doação, fazendo as contribuições durante a live.
Jay-Z com sua marca de champanhe, Armand de Brignac
Em 2019, a revista especializada em negócios e economia, revelou que JAY-Z era o primeiro rapper a conquistas o patrimônio liquido de 1 bilhão de dólares. O tempo passou e o título de bilionário do cantor não mudou, fazendo ele ocupar a posição 2277º de bilionários do mundo e tendo seu Patrimônio líquido saltando 40% com as vendas do Tidal, seu serviço de distribuição digital de música, e de sua marca de champanhe.
Segundo a revista o cantor Dr. Dre, que se autodeclarou bilionário após a venda de sua linha de fones de ouvido para a Apple, fez uma avaliação incorreta de seu patrimônio, que na data da listagem estava em US$ 800 milhões. Fazendo com que o marido da Beyoncé fosse primeiro e único rapper a conquistar o feito.
“Apesar de ser o primeiro bilionário do hip-hop, a liderança de Jay-Z está muito à frente do restante do bando se toda a fortuna de sua família for levada em consideração: ele e a esposa Beyoncé acumulam, juntos, US$ 1,4 bilhão, grande parte graças à noção de que a música é um negócio moribundo.” Explicou a revista ao especificar a listagem.
“Convencer artistas de que você não pode viver de arte e ganhar dinheiro foi o maior truque que as pessoas já conseguiram executar na música”, disse Jay-Z à Forbes em 2010.
“Ele é um dos melhores exemplos atuais de alguém que realmente alcançou o sonho americano e o status de bilionário.”, diz o pioneiro do hip-hop Fab 5 Freddy, há anos apresentador do programa “Yo! MTV Raps”. O cantor atrai a admiração de diversos fã e artistas que sonham em ser que nem ele.
O astro Will Smith anunciou em suas redes sociais o lançamento de sua autobiografia intitulada de “WILL”. O livro será lançado oficialmente em novembro deste ano, mas já está em pré-venda. O livro ganhará uma versão audiobook narrada pelo próprio Smith.
O livro conta a infância do ator e rapper no oeste da Filadélfia até o estrelato como ator, produtor musical e rapper. Ele foi duas vezes indicado ao Oscar e ganhou quatro vezes o Grammy. “Foi um trabalho de amor”, disse Smith em sua postagem.
Manson e Will Smith (Imagem: Instagram)
A obra foi assinada por Will junto a Mark Manson, autor do best seller “A Sutil Arte de Ligar o F*da-se“. O autor falou sobre o trabalho de pesquisa em postagem nas redes sociais. “Depois de três anos, dezenas de voos, centenas de horas de entrevistas e meses escrevendo, escrevendo e reescrevendo novamente, estou animado para anunciar que “WILL”, um livro sobre as histórias e lições da vida de Will Smith, finalmente terminou. Trabalhar com Will nos últimos anos tem sido um dos destaques da minha carreira. Ele é uma pessoa incrível, que tem muito a compartilhar com o mundo, e é uma honra ajudá-lo a fazer isso. O livro será lançado em 9 de novembro”, escreveu Manson.
A sinopse divulgada resume como “a história de como uma pessoa dominou as suas emoções, escrita de forma que pode ajudar todos a fazerem o mesmo”. A arte de capa é do artista Brandam Bmike Odums.
Nesta terça-feira, (22), representantes do movimento negro de São José dos Campos, município de São Paulo estiveram na sede da Polícia Federal (PF) para questionar mais informações sobre o caso da empregada doméstica que foi resgatada por policiais após ser encontrada em situação análoga a de escravidão dentro de uma casa localizada em um condomínio no bairro Aquarius, na última sexta-feira (18). O movimento quer saber quem foi o autor do crime.
“Esse caso é a demonstração do racismo que continua até os dias atuais. A primeira vítima da pandemia no Brasil foi Cleonice Gonçalves, uma empregada doméstica no Rio de Janeiro, contaminada por sua patroa. As empregadas domésticas, na sua maioria mulheres negras, cumprem o serviço essencial de limpeza, mas não tiveram o direito ao isolamento social ou preferência na fila da vacinação”, afirmou Ingrid de Sá, ativista do movimento negro da cidade.
Ativistas buscam informações sobre o caso na PF (Imagem: Bruna Souza)
Ingrid disse ao Mundo Negro que não conseguiu informações sobre o caso na delegacia, com a PF alegando que só quando a delegada liberasse as informações.”Estamos conversando com um advogado da Comissão de Igualdade Racial da OAB para ver se eles ajudam a gente a pressionar a delegacia. O que a gente sabe é que a delegada do caso é super reaça”, diz.
Ingrid diz que São José dos Campos tem um histórico de acobertamento de casos que envolvam pessoas com mais poder e por isso lutam para que esse caso seja diferente. “Essa delegada está escondendo o caso.A gente foi pedir ajuda da OAB para estar pressionando. Estou mandando mensagem para esse advogado para ver se eles tem informação do caso porque o que eles dizem é que temos que solicitar reunião com a delegada e solicitar que ela libere o inquérito. Não passam nem nome da moça que foi libertada, nem do dono da casa”, conta a ativista que também vê invisibilização do caso pela falta de repercussão na mídia.
“Nem o G1 do Vale do Paraíba, então a gente acredita que é um apagamento para proteger o cara. A mulher pode estar sendo coagida a não falar. Ele pode ter pagado uma fiança qualquer e estar ileso e continuando a contratar. Vamos fazer barulho para que a mídia de a atenção a esse caso. As coisas acontecendo como acontecem aqui na cidade, os poderosos pagando para saírem ilesos dos crimes”
Entenda o caso:
O jornal OVALE divulgou em uma reportagem que uma empregada doméstica foi resgatada de condições análogas à escravidão em São José dos Campos na última sexta-feira (18). A trabalhadora era contratada da família há mais de 20 anos, tendo iniciado a prestação de serviços ainda adolescente. Atualmente, ela exercia suas atividades em uma casa dentro de um condomínio fechado da cidade. A empregada se manteve impedida de qualquer convivência social por mais de duas décadas. Houve prisão em flagrante de um dos empregadores, que se encontra detido na Delegacia da Polícia Federal de São José dos Campos. Ele responderá pelo crime de redução de trabalhadores à condição análoga à escravidão, tipificado pelo artigo 149 do Código Penal. O caso será remetido ao Ministério Público Federal.
A vítima foi encaminhada ao CREAS de São José dos Campos, que providenciará amparo social, abrigo, além da inclusão em programas de transferência de renda. Terá direito, ainda, às parcelas do seguro-desemprego (R $1.100,00 cada uma).
Ativistas prometem realizar uma manifestação de rua contra esse crime na próxima quinta-feira, dia 24. O movimento afirma que não gostaria de realizar a manifestação nesse momento de pandemia, mas que diante de um caso com uma acusação de crime bárbaro, não vê outra possibilidade a não ser realizar o protesto. “Realizaremos a manifestação orientando uma distância mínima entre cada pessoa presente e iremos orientar que todos utilizem máscaras de proteção e álcool em gel. Até porque nós negros nunca tivemos o direito de ficar em casa. Gostaríamos de ter tido esse direito. Mas nos foi negado porque tivemos que trabalhar”, explicou Ingrid.
A manifestação está marcada para às 18h, mas ainda não possui um local definido.
Marca baiana faz sua primeira participação no evento na próxima quarta-feira (23), às 19h50
Há seis anos, o toque para Exú entoado pelos atabaques anunciava o primeiro desfile da recém lançada marca Meninos Rei, criada na Bahia pelos irmãos Júnior e Céu Rocha. Hoje, o orixá da comunicação, da linguagem, aquele que passa a mensagem e abre caminhos, é o tema da coleção “L’oju Esú”, tradução do iorubá para “Aos olhos de Exú”, que marca a estreia da Meninos Rei no evento de moda mais importante da América Latina: a São Paulo Fashion Week.
A marca estreia oficialmente no evento na próxima quarta-feira (23), às 19h50, apresentando o seu fashion filme com uma coleção-cápsula de cinco looks. Essa será a 51ª edição do evento que, pela segunda vez, é realizado de forma digital em função da pandemia. De 23 a 27 de junho, as 43 marcas do line-up apresentam suas criações em uma programação transmitida ao vivo através das plataformas digitais da SPFW (site spfw.com.br, YouTube e Facebook).
Inspirada no movimento que a Meninos Rei atravessa, de trilhar novas possibilidades, a coleção exalta a ancestralidade dos criadores em uma homenagem ao orixá Exú e apresenta peças marcadas pelo exagero, intensidade e sensualidade. “Essa coleção é uma ode à nossa ancestralidade africana e a Exú, que sempre esteve olhando por nós e nos conduziu pelo caminho que nos trouxe até aqui”, destaca Júnior Rocha.
Novas modelagens nunca antes experimentadas pela marca, como a de ombros estruturados, dão ar altivo e imponente às peças. O dualismo aparece em composições nada óbvias, aflorando uma atmosfera de sensualidade e brincando com as possibilidades de um corpo livre. Os tecidos africanos, nessa coleção originários da Guiné-Bissau, e o patchwork, marca registrada da Meninos Rei, chegam em um mosaico de estampas ainda mais vibrante, com misturas quentes e explosivas, em que as cores se fundem em uma só, trazendo dúvidas de início e fim.
Foto: Bruno Gomes
Fashion Filme – “Tudo transita pelo viés das possibilidades, da ousadia, da liberdade, assim como é Exú. A essência da produção, desenvolvida por nós, pelo stylist Thiago Ferraz e seu assistente Gabriel Fabosa, aponta para a uma estética afro futurista, em que a profusão de informações transborda para além da roupa, causando um impacto visual chocante, imprimindo a imagem desse Exú high-tech, moderno, cosmopolita e tão presente no nosso movimento contemporâneo”, explica o designer de moda Céu Rocha.
Com pouco mais de dois minutos e meio, o filme teve concepção dos irmãos Rocha e foi dirigido por Ricardo Souza. Nele, os modelos Rodrigo Somália e Marcelo Lima desfilam cinco looks diferentes que ganham ainda mais significação com adereços de cabeça desenvolvidos pela designer baiana Kelba Varjão. Nos pés, completam os looks as sandálias Melissa que aparecem em composição com as meias da Casa das Kapulanas. Os acessórios são assinados pela Algaszarra.
Além dos modelos, o filme traz o bailarino Yuri Santanna, que entrega seu corpo com força e voracidade ao som da trilha desenvolvida pelo DJ baiano Telefunksoul. Beauty e hair são assinados por Ian Silva e Guilherme de Oliveira, respectivamente.
Projeto Sankofa – A Meninos Rei participa do SPFW a convite do Projeto Sankofa, idealizado pelo coletivo Pretos na Moda e pela startup de inovação social VAMO (Vetro Afro-Indígena na Moda), que selecionou oito marcas em todo o Brasil para um movimento que abre espaço para estilistas negros e indígenas nas passarelas do SPFW. Como parte do projeto, a marca foi amadrinhada pelo estilista João Pimenta, que orientou os criadores, partilhou conhecimento e contribuiu com o desenvolvimento da coleção especial para a SPFW.
Junto com ele, em São Paulo, a Meninos Rei realizou o sonho de cocriar uma peça especial que integra a coleção: um macacão em tecido africano, que recebeu modelagem sofisticada, com gola de blazer e os punhos de camisa, em um look super ousado, moderno e fora do convencional.
Lançamento do clipe da Música “Mulher negra é mais amor” e documentário sobre os 200 dias de mandato da vereadora Tainá de Paula também estão na programação do canal
O Canal de streaming 100% voltado para a cultura negra, CultneTV lança uma programação especial para o Julho das Pretas, mês de celebração da mulher negra latinoamericana e caribenha. Beatriz Nascimento relata para a equipe formada por Januário Garcia, Vik Bikbeck e Ras Adauto fatos marcantes do ativismo do movimento negro no ano do Centenário da Abolição. O lançamento da entrevista será na CultneTV no dia 17 de julho, data que Beatriz Nascimento estaria completando 79 anos.
A vereadora Tainá de Paula (PT/RJ) é a protagonista do documentário do Cultne para o mês de julho. Mãe, negra, arquiteta e urbanista e periférica, Tainá faz um balanço de sua vida e do seu mandato. O lançamento da entrevista será na plataforma Cultne TV no dia 19 de julho, quando Tainá completará 200 dias de mandato na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
“Mulher negra é mais amor” é a mais nova produção do Grupo Afront e Cultne, celebrando as mulheres negras no Julho das Pretas. Participam do videoclipe mulheres inspiradoras como Zezé Motta, Flávia Oliveira, Léa Garcia, Luciana Barreto , Selminha Sorriso, Nilma Lino Gomes, dentre outras. A música tema do documentário “Mulher negra é mais amor” do compositor Nato Ferrera e interpretada por Jessica Ayó. “A música é uma homenagem, um convite à reflexão sobre beleza, afrovalor e resistência”, revela o compositor Nato Ferrera. O lançamento da entrevista será na plataforma Cultne TV no dia 25 de julho,
CULTNE TV — Todas as semanas, a plataforma exibe episódios inéditos do Café com Amor, de Aza Njeri; da série Nossas Histórias, com historiadores negros do país inteiro, do Cultne em Resenha, com diferentes convidados recebidos pelo jornalista Carlos Alberto Medeiros; e ainda, a série Histórias do Pós-Abolição.
São conteúdos atuais ou do acervo de 4 décadas de material captado em todo o Brasil e no exterior, em países como os Estados Unidos, Senegal e África do Sul. Tendências atuais e experiência. Memória e inovação. Essas junções estratégicas e potentes dão a linha de ação ao abranger gerações e segmentos diversos, ocupar lacunas de mercado e atender demandas históricas e políticas da população negra
Terreiro de Francisco Ngunzetala foi invadido 8 vezes pela polícia em três dias. Foto: Rafael Holanda Barroso
O Instituto de Defesa dos Direitos das Religões Afro (Idafro), representando terreiros de Umbanda e Candomblé violados pela polícia, ingressou com um habeas corpus coletivo preventivo, no Tribunal de Justiça de Goiás, para paralisar as violações cometidas pelas forças policiais do estado de Goiás desde o último dia 15. As invasões tinham como pretexto as buscas por Lázaro Barbosa, fugitivo da justiça, buscado sem sucesso há 14 dias pela polícia.
O pedido, obtido em primeira mão pelo Mundo Negro, pede o deferimento do habeas corpus “garantindo que não seja procedida busca domiciliar nos templos religiosos sem a observância das formalidades legais”. De acordo com o advogado Hédio Silva Jr. o pedido é para que as ações da polícia nos terreiros de religiões de matriz africana respeitem o que manda a lei. “A ideia é que o judiciário emita um salvo conduto para que os órgãos de segurança pública não realizem esse tipo de incursão sem estarem fundamentados num mandado judicial”, explica.
O Tumba Nzo Jimona dia Nzambi, uma das casas representadas no pedido liminar, foi invadida oito vezes pela polícia num período de três dias. Para Francisco Ngunzetala, líder dessa comunidade, a medida judicial é necessária para dar tranquilidade às centenas de terreiros da região. “Considero muito importante que o judiciário nos dê as garantias constitucionais para que a gente consiga se sentir seguro e contar com a polícia como ela deve ser: como uma força de proteção”, afirma o sacerdote.
Confira o depoimento de Tata Ngunzetala sobre as invasões ilegais da polícia:
“Além do habeas corpus, nós vamos ingressar com uma representação criminal pelos crimes de violação de domicílio, abuso de autoridade, racismo religioso, lesão corporal, crimes contra a honra, depredação de símbolos religiosos, dano ao patrimônio cultural, entre outros crimes que esses agentes públicos praticaram”, explica o advogado Hédio Silva Jr.
Nenhuma das mais de quinze invasões realizadas pela polícia tinha mandado judicial e algumas foram realizadas no período a noite, o que é ilegal mesmo quando existe um mandado.
RACISMO RELIGIOSO — Após o início das buscas por Lázaro Barbosa pelo assassinato de uma família na cidade de Ceilândia, no Distrito Federal, as casas de tradição de matriz africana perderam a paz. Isso porque, após a invasão do terreiro Ilé Asè Oba-Omin de Iemanjá Ogunté, fotos da casa liderada por pai André de Iemanjá foram publicadas na imprensa como sendo da casa de Lázaro, que estaria realizando “rituais satânicos” com os corpos das vítimas.
Em relatos dados por familiares de Lázaro a imprensa, ela relata que o mesmo é pregador evangélico e que realizava cultos mesmo dentro da prisão. “Você sabe qual é um livro que Lázaro carrega? O livro que Lázaro carrega é uma Bíblia Sagrada, dada por um major do Corpo de Bombeiros, lá em Brasília”, afirmou Jorcilei Sales, melhor amigo de Lázaro ao portal Metrópoles
O advogado Hédio Silva Jr. acredita que se trata de mais um caso de racismo religioso. Foto: Reprodução.
“Eu entendo que se trata de mais uma demonstração do racismo religioso porque, com certeza, se se tratasse de uma denúncia de um padre que tivesse praticado pedofilia, nenhuma paróquia, nenhuma igreja, nenhuma catedral católica seria invadida com truculência, com emprego de força com agressões a pessoas, a pretexto de se localizar um eventual padre fugitivo da polícia”, argumenta Hédio Silva Jr.
Assinam o pedido de habeas corpus os advogados Hédio Silvia Jr, Silvia de Souza, Antônio Basílio Filho, Jáder Freire de Macedo Jr. Anivaldo dos Anjos Filho e Elaine Quirino.
Com organização de Ana Carolina Lourenço (Mulheres Negras Decidem) e Anielle Franco (Instituto Marielle Franco), em parceria com a Fundação Rosa Luxemburgo, a obra reúne escritos, entrevistas, projetos de leis e discursos de mulheres negras que dão as pistas do porquê de sua presença, na política, pode representar mudanças na qualidade da nossa democracia e sociedade.
O livro ‘A Radical Imaginação Política das Mulheres Negras Brasileiras‘ é uma contribuição no processo de visibilização das respostas e soluções empreendidas pelas mulheres negras brasileiras frente ao atual contexto de crise social, política e econômica.
A publicação terá evento de lançamento virtual no dia 21 de junho, às 19 horas, no canal do YouTube da Fundação Rosa Luxemburgo e contará com as participações de Christiane Gomes (mediação), Anielle Franco e Ana Carolina Lourenço (organizadoras do livro) e Vilma Reis (uma das autoras).
Dentre as autoras que aceitaram o desafio da escrita e cederam seus textos para a coletânea estão Andréa Lopes, Áurea Carolina, Benedita da Silva, Diana Mendes, Erica Malunguinho, Fabiana Pinto, Gabrielle Abreu, Juliana Marques, Leci Brandão, Renata Dias, Regina Sousa, Vilma Reis, Lúcia Xavier e Talíria Petrone; além das “escrevivências” de Lélia Gonzalez, Luiza Bairros e Marielle Franco.
“A ideia de organizar este livro surgiu no primeiro semestre de 2020, em um momento em que o Brasil vivia o aprofundamento da sua crise social e política agravada pelos efeitos da pandemia da COVID-19, em meio a organização das eleições municipais do mesmo ano. A publicação é uma coletânea de textos inéditos e não inéditos sobre a imaginação política das mulheres negras brasileiras nas últimas décadas. Acompanhamos escritos, entrevistas, projetos de leis e discursos de mulheres negras que dão as pistas do porquê de sua presença, na política, significar mudanças na qualidade da nossa democracia e sociedade. Mais do que uma sofisticada qualidade crítica, essas mulheres apontam caminhos, denunciam, propõem e efetivam” explicam as organizadoras, Ana Carolina Lourenço e Anielle Franco.
O livro se subdivide em duas partes: a primeira, Ecos do agora, abre com um texto da historiadora Gabrielle Abreu acerca da longeva e, ao mesmo tempo, breve história das mulheres negras na política institucional. A segunda parte do livro, Itinerário do fazer, é composta pela variedade de temas, formatos e proposições que marcaram a atuação das mulheres negras na política institucional desde a redemocratização.
Assim, a ideia principal do livro é oferecer, ao mesmo tempo, o registro do que deve ser lembrado, a confirmação do que deve ser reivindicado, a celebração do que foi conquistado e o prenúncio do que está por vir.
Serviço:
Lançamento do Livro A Radical Imaginação Política das Mulheres Negras Brasileiras
Data e hora: 21 de junho, às 19h.
Participantes: Christiane Gomes (mediação), Anielle Franco e Ana Carolina Lourenço (organizadoras do livro) e Vilma reis (autora).
Em entrevista ao também ator Will Smith, Kevin Hart, astro de ‘Paternidade’, novo filme da Netflix, revelou ter levado uma bronca de sua filha primogênita, Heaven Hart, após o escândalo de sobre a traição que ele cometeu em 2017. Na época ele flagrado traindo Eniko Parrish, sua atual esposa, quando ela estava grávida de Kenzo Hart, atualmente com 3 anos de idade. “Você nunca faz ideia do impacto real dos seus erros. Quando crianças acabam envolvidas é um sentimento diferente”, disse Hart quando perguntado sobre o episódio de quatro anos atrás. “A minha filha pegou pesado comigo, até hoje ela pega pesado comigo. Fazê-la compreender que eu me sentia arrependido, que eu errei e que aquilo era real”, disse o comediante.
Kevin Hart e Heaven Hart, sua filha mais velha (Imagem: Instagram)
“Por causa da minha exposição pública eu acabei criando uma armadura. É muito difícil me chatear. Mas quando a sua filha fica decepcionada e expõe esse sentimento, ‘eu não compreendo’, você precisa ter esse tipo de conversa, a sua cabeça cai pela primeira vez. Você compreende uma ligação emocional que ninguém mais consegue entender”, refletiu Hart sobre como a traição impactou a relação com a filha mais velha.
Em decorrência da polêmica, Kevin Hart fez algumas declarações públicas na época que desagradaram sua filha. Ele também falou do incômodo da filha com os comentários públicos feitos por ele sobre a mãe dela: “A minha filha teve uma conversa comigo sobre a mãe dela que mexeu comigo. Ele me colocou no meu lugar. Ela disse, ‘eu quero que você pare de falar essas coisas porque quando você diz isso e aquilo…’, ‘Mas querida, não é para valer, é da boca para fora’. ‘Não importa, papai’. ‘Querida eu estou apenas sendo eu mesmo’. ‘Papai, você não pode’”. descreveu o ator, que atualmente encontra-se em paz no casamento. “Tenho muita sorte de ter essas duas mães maravilhosas. Eu e a minha primeira esposa, nós tivemos os nossos altos e baixos, mas estamos em um ótimo momento de compreensão”, concluiu.
A conversa entre os dois foi exibida na última edição do programa ‘Red Table Talk’, normalmente apresentado pela esposa de Smith, a atriz Jada Pinkett Smith, mas conduzido pelo ator em edição especial celebrando o Dia dos Pais nos Estados Unidos – data comemorada ontem (20 de junho).