O festival mundial Afropunk finalmente chega ao Brasil. O Afropunk Bahia acontece no dia 27 de novembro, mês da consciência negra, na cidade de Salvador.
“Nossa missão é celebrar e impulsionar, hoje e sempre, a genialidade das expressões artísticas dos povos nascidos na diáspora africana e os nossos irmãos originários do lugar sagrado que hoje chamamos de Brasil”, diz o comunicado oficial do evento.
Por conta da pandemia, o evento será online e retransmitido para o resto do mundo sendo um mix de shows ao vivo e conteúdos previamente gravados. Tudo será transmitido pelo canal de YouTube do AFROPUNK (acesse aqui) e pelo site (acesse aqui). Já em 2022 o festival será 100% presencial.
A programação irá destacar as produções negras e afroindígenas. A direção criativa é assinada por Bruno Zambelli e Gil Alves, enquanto a curadoria musical fica por conta da cantora Larissa Luz e a de conteúdo pela pesquisadora Monique Lemos. Já Ênio Nogueira fica à frente da direção musical.
As novidades sobre a versão baiana do festival poderão ser acompanhas pelas redes sociais do evento no Twitter e Instagram (@afropunkbahia).
Nick Minaj, Letitia Wright e Lakeith Stanfield - Fotos : divulgação
Nick Minaj, Letitia Wright e Lakeith Stanfield são algumas das celebridades negras que defendem que a vacina contra a Covid-19 não deveria ser obrigatória. Até Offset, marido da Cardi B, assumiu sua resistência em tomar a vacina.
Um estudo realizado pelo Fist Draft, uma agência de checagem de fatos nos EUA mostra que além dos artistas e atletas, muitos influenciadores negros têm usado as redes sociais como fonte de desinformação sobre os efeitos da vacinação contra a Covid-19. O alerta do estudo é que os responsáveis pelas principais redes sociais não têm feito muito para combater as fakenews relacionadas ao tema.
Fatores históricos onde a comunidade negra foi usada como cobaia pela indústria farmacêutica são alguns dos argumentos usados pelos influenciadores negros. Já falamos sobre isso aqui.
O estudo pediu ainda que pesquisadores e jornalistas não ignorem o fato que além da desinformação, as dificuldades de acesso aos sistemas de saúde também são mais precárias na comunidade negra. Dos 73% dos americanos vacinados, apenas 45% são pessoas negras e é justamente esse grupo o que mais morre da doença nos EUA.
O documento foi feito por Kaylin Dodson (First Draft), Jacquelyn Mason (Media Democracy Fund) e pelo jornalista Rory Smith, também da First Draft. Os dados da pesquisa foram coletados por meio de conteúdos de páginas e grupos não verificados do Facebook e de contas no Instagram e Twitter.
Quem é o pai que criou não uma, mas duas das maiores atletas da história? King Richard, o drama estrelado por Will Smith que conta história de Richard Williams, pai de Serena e Vênus Willians estreia dia 2 de dezembro, mas a divulgação ao redor do mundo está pesadíssima.
A canção Be Alive, de Beyoncé, trilha original do longa da Warner Picture foi finalmente revelada por meio de um novo trailer que foi divulgado nessa quinta-feira, 21.
“É tão bom se sentir viva. Eu tenho a minha família do meu lado”, diz um trecho da canção onde a voz única da rainha do pop, acompanhada de um coral potente.
Também hoje Serena Willians divulgou um vídeo onde ela e sua irmã Vênus estão com Will Smith, que dá vida ao pai delas no cinema e tendo tido sua atuação aclamada pela crítica.
“Estou muito animada para que você assista ao novo trailer de King Richard estrelado por Will Smith e apresentando a música “Be Alive” de Beyoncé. Ver este filme, baseado em Venus e minha verdadeira história ganhar vida foi uma das as experiências mais legais. “diz a tenista em sua publicação no Instagram.
King Richard será exibido no cinema e exclusivamente na HBO Max. No Brasil o filme estreia em 2 de dezembro.
Objetivo é ajudar mulheres negras empreendedoras a aumentarem suas vendas na internet.
Estão abertas até dia 30 de outubro as inscrições para o curso Mulheres em Foco, potencializando a autonomia feminina pela fotografia. O curso, promovido pelo Fundo Agbara, é totalmente gratuito e online, com apenas 80 vagas. As oficinas vão acontecer de 8 a 12 de novembro e as inscrições podem ser feitas aqui.
A carga horária total é de dez horas e qualquer pessoa com um celular pode fazer. Ao final da formação, as alunas poderão fazer parte do catálogo Agbara, o primeiro catálogo exclusivo de empreendedoras negras do Brasil.
“O curso será promovido por mulheres negras especialistas em fotografia com a finalidade de ampliar o conhecimento sobre fotografia para outras mulheres negras entendendo a importância da imagem para o sucesso dos empreendimentos”, explica Carolina Santos Pinho, organizadora do curso.
Qualquer mulher negra a partir dos 14 anos pode participar. Além das dez horas de aulas online e do catálogo Agbara, que será impresso ao final do curso, as participantes também terão acesso a cinco videoaulas e participarão de evento de encerramento do curso, numa oportunidade de conhecer as trajetórias de outras empreendedoras.
“O Enigma Ashanti é, sobretudo, uma obra literária propositiva”. É assim que Durval Arantes, autor da obra apresenta o seu novo livro, lançado pela editora Vermelho Marinho. A obra, de 388 páginas, apresenta um cenário ficcional onde um artefato africano é encontrado em meio aos escombros das Torres Gêmeas, no dia do ataque sofrido em 11 de setembro de 2001.
“Antes de escrevê-lo, eu fiz estudos e pesquisas detalhadas sobre Diáspora Africana, História Geral, Ciências, Bioquímica e até Astronomia, uma vez que a trama do livro dialoga com todas estas áreas do conhecimento humano, na construção do seu enredo. Uma leitura atenta vai perceber as conexões que eu entendo interessantes entre a realidade e a ficção, um traço, aliás que já trago desde a experiência percebida porquanto do lançamento do meu primeiro trabalho, ‘O Último Negro’, em 2014″, detalha Arantes.
Capa do livro O Enigma Ashanti.
O livro foi finalizado antes da pandemia do novo coronavírus, mas também aborda questões de epidemias, como a do vírus Ebola, na costa oeste africana. Para o autor, sua abordagem do tema é, de certa forma, “premonitória” no que diz respeito aos riscos e até mesmo procedimentos associados à situações pandêmicas de grandes proporções.
“Os diálogos falam sobre antropologia, solidão da mulher preta, casais afrocentrados, empoderamento dialético e outros temas de interesse de nossa comunidade. Antes do início da construção da obra, eu pedi luz e proteção à nossa ancestralidade, para que o resultado final se revelasse digno da nossa herança cultural e do nosso legado histórico”, revela Durval.
A autodeterminação deste tipo de narrativa ficcional feita por pessoas pretas é um traço importante para Durval. “Para compor a trama, eu aprofundei as minhas leituras sobre Estudos Africanos. Ao se propor uma obra de ficção que aborda o nosso modo de ser, a narrativa tem que oferecer formatos e conteúdos que elevem a nossa autoestima e nos tornem protagonistas de nossa própria História. Nós somos a causa e o efeito de nossos próprios destinos”, defende o autor.
O livro conta com participações e textos da jornalista e editora-chefe do MUNDO NEGRO, Silvia Nascimento, do historiador Nei Lopes, da educadora Renata Felinto, do professor Carlos Machado e da leitora Fernanda Casanadelli.
Em breve, a obra será traduzida para o inglês e disponibilizada no mercado editorial internacional.
A dona de um bar que teve o pescoço pisado por um PM em Parelheiros, na zona sul de São Paulo em 2020, foi denunciada por quatro crimes pelo Ministério Público, na pessoa da promotora Flávia Lias Sgobi. De acordo com a denúncia, a comerciante teria cometido infração de medida sanitária preventiva, desacato, resistência e lesão corporal contra um dos policiais envolvidos.
“Diante dos elementos trazidos ao conhecimento do Ministério Público pela autoridade policial, a Promotoria ofereceu denúncia contra a senhora Elisabete. (…) Na fase processual, com direito à ampla defesa, os fatos apurados durante a investigação serão devidamente esclarecidos”, afirmou Sgobi em nota enviada pelo Ministério Público de São Paulo.
A denúncia acata a versão dos policiais de que eles foram vítimas da ação da comerciante, mesmo com vídeos que demonstram a brutalidade policial e que gerou reações da sociedade como um todo e do governador de São Paulo, João Doria. Após a ação policial, a mulher foi levada ao hospital com a perna quebrada e ferimentos no rosto.
“Em acompanhamento processual, para minha surpresa e estarrecimento, recebi a notícia de que minha cliente foi denunciada pelos crimes de infração à medida sanitária preventiva, desacato, resistência e lesão corporal em face dos Policiais Militares que a agrediram, de forma brutal”, diz o advogado da comerciante, Felipe Morandini, ao G1.
“Mesmo após a notícia ter se espalhado no mundo, causado revolta em todos, a mesma foi ignorada pelo membro do Ministério Público, que se baseou nas informações do Boletim de Ocorrência. Ignorou as imagens que foram noticiadas, e são de conhecimento público. Trabalharei incansavelmente pela defesa da comerciante, e principalmente, para que esta denúncia seja rejeitada pelo juízo. Não é (e não pode ser) possível que fatos notórios como estes sejam ignorados pelo Órgão Ministerial no momento de denunciar qualquer um que seja”, concluiu o defensor.
A denúncia ainda será analisada por um juiz do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Insecure é sem dúvida uma das melhores séries com foco na comunidade negra feita pela HBO. Os episódios da temporada final do programa começam a ser exibidos a partir desse domingo, 24 de outubro.
Em entrevista ao Late Show com Stephen Colbelt, Issa Rae uma das criadoras e protagonista da série, falou sobre as expectativas e pressão do público para que a episódios não deixem ninguém decepcionado.
“Você sabe, eu estou na HBO, que teve uma outra final muito popular” explica Rae que faz a plateia rir com seu jeito debochado, “então as pessoas veem a mim e dizem ‘garota, não vejo a hora de ver a última temporada, só não faça como o Game of Thrones’”.
GOT teve 8 temporadas e o desfecho das histórias de alguns personagens desagradou a maioria dos fãs.
Issa parabenizou o seu time de roteiristas. “Os personagens não vão acabar ao final da série. Eles continuarão a viver. É como se fosse em um avião, eles continuam o voo e a gente é quem desembarca antes”, explica a atriz.
Insecure teve quatro indicações ao Emmy nas quatro primeiras temporadas disponíveis para assinantes da HBO e HBO Max assim como quinta e última que será exibida às 23h no domingo.
Dois monstros da música se encontram para papo que vai muito além do rap. O rapper Mano Brown, recebe Djonga no episódio dessa semana do Mano a Mano, podcast de Brown no Spotify. Na conversa que vai ao ar nessa quinta-feira, 21, os músicos que também são amigos se abriram sobre questões que envolve a família, tema complicado para quem vive na estrada.
Mano Brown relembrou momentos, feriados e muitos dias em que a família não esteve em primeiro plano para fazer o sonho da música dar certo. “Eu não tenho saudade do que já passou no rap. Não tenho desprezo nem desrespeito, mas não tenho. O agora está melhor pra mim. Muita coisa eu não tive, renunciei muita coisa. E hoje em dia, são coisas que eu não negocio mais, nem pela fama, nem pela música, por nada. Não abro mais mão”.
Djonga, que também é pai, contou momentos difíceis que teve no começo da carreira. “Teve uma época que eu não conseguia estar com ninguém da minha família, em que eu só conseguia pensar em fazer o ‘bagulho’ virar. Eu estava desesperado,” comentou o rapper. Ele disse ainda que, para os artistas, a família é sempre uma parte difícil, não importa quanto tempo passe.
Quando o assunto é música, os MCs pontuaram como cada vez mais o trap tem ocupado espaço no cenário brasileiro e que, neste quesito, não existe preconceito, os artistas têm mesmo é que experimentar novos gêneros e abordagens. “Música, não tem essa onda. É igual roupa! Não tem por que o Dexter não fazer trap,” opinou Brown.
O podcast Original Spotify Mano a Mano, conduzido por Mano Brown, tem novos episódios toda quinta-feira.
A inclusão profissional ainda está longe de ser uma realidade na vida de muitos pretos e pardos. Pensando nisso, o Movimento Black Money (MBM), irá realizar a segunda edição do MBM Experience, evento que coloca em pauta o futuro dos negócios em tempos de avanço da diversidade e os efeitos na empregabilidade, tendências do ecossistema negro de inovação e apresentar cases reais das principais empresas que estão saindo na frente sobre estes temas. No lineup teremos nomes como: Rachel Maia , Kondzilla , Luiza Helena Trajano, Theo Van der Loo , Eliane Dias, Preto Zezé entre outros experts que trarão dados, experiências e conhecimento de ponta. Além de nomes internacionais como Myriam Taylor e Kamil Olufowobi.
O encontro em formato online, 100% gratuito acontece entre os dias 26 e 27 de novembro, prometendo muito conteúdo, Live Shop e atrações musicais. O evento visa seguir os pilares, futuro, tecnologia e pertencimento, inspirando-se no afrofuturismo, um movimento que explora a diáspora africana, afrocentrismo fugindo da cultura eurocêntrica.
“Com a segunda edição do MBM Experience nosso objetivo é enegrecer ainda mais as empresas, mostrar que é possível sim ter pessoas pretas em cargos estratégicos, na diretoria e promover a representatividade corporativa, que há anos é majoritariamente branca. Junto com a gente estão as principais vozes do Brasil para colaborar na disseminação dessa mensagem para o mundo coorporativo”, diz Nina Silva, CEO do Movimento Black Money.
Além dos painéis com cerca de 30 convidados haverá Live Music, a música ficará por conta da banda Dois Africanos e convidados. Além disso, o evento terá um Live Shop com ofertas especiais do Mercado Black Money, de empreendedores negros, para a Black Friday, e também, coleta de currículos de profissionais pretos para o Black Vagas, banco de Talentos Pretos, visando mais e melhores oportunidades para todos.
“Para o MBM esse evento é de extrema importância, é muito mais que falar sobre diversidade para empresas, é também sobre construir um Ecossistema empreendedor pulsante e moderno para comunidade negra. Mostrar que, sim é possível, construir nossas grandes companhias e que, além de lucro, podem servir ao interesse coletivo.”, diz Alan Soares – Fundador e CSO do Movimento Black Money
O principal objetivo do encontro é promover insights para que a sociedade repense a finalidade pelo qual as empresas existem. “Não estamos abstraindo que empresas ainda são movidas pelo lucro. Pelo contrário, com o ESG o lucro ainda está na pauta, porém queremos propor uma nova forma de realizá-lo, realocando o dinheiro para projetos que visam um mundo mais justo, com equidade racial, com maior respeito às individualidades das pessoas e maior responsabilidade no uso de recursos naturais e preservação do meio ambiente, por exemplo.” diz Nina Silva.
Serviço
O que: MBM Experience
Quando: 26 e 27 de novembro
Público alvo: Comunidade Negra , brancos antirracistas , empresas interessadas em avançar na pauta ESG
A cantora Ludmilla está concorrendo na categoria Melhor Artista Brasileiro do Prêmio MTV Europe Music Awards (EMA). A indicação é anunciada um dia depois de Ludmillacancelar sua participação no Prêmio Multishow, após não ser indicada nas categorias do Prêmio. Lud concorre com nomes como Anitta, Pabllo Vittar, Manu Gavassi e Luísa Sonza.
Lil Nas X, The Weeknd e Doja Cat aparecem como concorrentes na categoria Artista do Ano, ao lado de Justin Bieber, Ed Sheeran e Lady Gaga. Nas X e Doja acumulam seis indicações, cada um. Outros artistas negros figuram na lista de indicados, como Normani, Cardi B, Nicki Minaj, Saweetie, Drake, Kanye West, Megan Thee Stalion e outros.
O MTV EMA 2021 acontece no dia 14 de novembro em Budapeste, na Hungria. Veja a lista completa de indicados:
Artista do Ano
Doja Cat
Ed Sheeran
Justin Bieber
Lady Gaga
Lil Nas X
The Weeknd
Clipe do Ano
Doja Cat ft. SZA – Kiss Me More
Ed Sheeran – Bad Habits
Justin Bieber – Peaches ft. Daniel Caesar, Giveon
Lil Nas X – MONTERO (Call Me By Your Name)
Normani ft. Cardi B – Wild Side
Taylor Swift – willow
Música do Ano
Doja Cat ft. SZA – Kiss Me More
Ed Sheeran – Bad Habits
Justin Bieber – Peaches ft. Daniel Caesar, Giveon
Lil Nas X – MONTERO (Call Me By Your Name)
Olivia Rodrigo – Drivers License
The Kid LAROI, Justin Bieber – STAY
Melhor Artista Pop
BTS
Doja Cat
Dua Lipa
Ed Sheeran
Justin Bieber
Olivia Rodrigo
Artista Revelação
Giveon
Griff
Olivia Rodrigo
Rauw Alejandro
Saweetie
The Kid LAROI
Melhor Artista de Hip Hop
Cardi B
DJ Khaled
Drake
Kanye West
Megan Thee Stallion
Nicki Minaj
Melhor Artista de Rock
Coldplay
Foo Fighters
Imagine Dragons
Kings Of Leon
Måneskin
The Killers
Melhor Artista Alternativo
Halsey
Lorde
Machine Gun Kelly
Twenty One Pilots
WILLOW
YUNGBLUD
Melhor Artista Eletrônico
Calvin Harris
David Guetta
Joel Corry
Marshmello
Skrillex
Swedish House Mafia
Maiores Fãs
Ariana Grande
BLACKPINK
BTS
Justin Bieber
Lady Gaga
Taylor Swift
Melhor Artista Push
24KGoldn
Fousheé
girl in red
Griff
JC Stewart
JXDN
Latto
Madison Beer
Olivia Rodrigo
Remi Wolf
SAINt JHN
The Kid LAROI
Melhor Colaboração
Black Eyed Peas, Shakira – GIRL LIKE ME
Bruno Mars, Anderson .Paak, Silk Sonic – Leave the Door Open
Doja Cat ft. SZA – Kiss Me More
Lil Nas X, Jack Harlow – INDUSTRY BABY
The Kid LAROI, Justin Bieber – STAY
The Weeknd & Ariana Grande – Save Your Tears (Remix)