A criadora de Insecure (HBO) Issa Rae revelou em uma entrevista para revista MIC que apesar de seus roteiros sempre serem pensados para histórias só sobre pessoas negras, ela foi aconselhada a inserir personagens brancos.
“Garota se você quiser fazer acontecer, você tem que colocar um personagem branco aí para que as pessoas brancas se importem. Só assim a NPR (importante site sobre cultura) vai escrever sobre o seu programa”, descreveu Issa dizendo como foi a abordagem aconselhada por alguém da área. E ela a princípio ouviu o conselho e inclui dois homens brancos em um dos seus primeiros projetos “Awkward Black Girl”, em 2011.
Tempos depois na HBO em Insecure, projeto onde ela atua a frente e atrás das câmeras, Issa também criou uma personagem branca a Frieda ( Lisa Joyce) sua colega de trabalho. Porém quando ela, a protagonista pede demissão nenhum outro personagem branco tomou o lugar de Frieda. “Foi aí que eu pensei, ’Ai meu Deus’ minha série agora só tem gente preta e isso sim é algo novo’“.
Para quem como a gente, já está sentido saudade de tanta gente preta linda na HBO, a nova e infelizmente a última temporada se Insecure estreia dia 24 de outubro.
Região do Vale do Ribeira, umas das mais pobres do Estado de São Paulo, concentra benefícios indicados em prol dessa população
Em contraposição aos subsequentes retrocessos conduzidos pela administração pública brasileira – em suas diferentes representações -, um dos segmentos que mais receberam apoio financeiro pelo mandato de Erica Malunguinho, primeira mulher trans no poder legislativo de nosso país, foi o das comunidades quilombolas. Suas emendas parlamentares destinaram um montante total de R$852.000, entre 2020 e 2021, para fomento ao desenvolvimento desta população. Desta forma, numa resposta à escalada da extrema direita, sua atuação na Assembleia Legislativa de São Paulo ganha cada vez mais notoriedade enquanto um dos mais significativos trabalhos de proteção a comunidades em situação de vulnerabilidade.
“O racismo institucional mantém as comunidades quilombolas invisíveis aos olhos do Estado, que não se compromete com políticas públicas de demarcação de terra, preservação do patrimônio e memória destes povos. É nosso dever lutar pela garantia de direitos e contra todo tipo de violência direcionada a essas populações”, diz a deputada.
Guiada por um setor de articulação política e pesquisa atento às necessidades urgentes desse grupo, ainda majoritariamente subjugado por preconceitos enraizados socialmente, Malunguinho promove ações educacionais, de saúde e até assessoria jurídica para estas comunidades tradicionais, em especial àquelas alocadas no Vale do Ribeira, uma das regiões mais pobres do Estado de São Paulo.
Para o período referente a 2020 no calendário da Alesp, seu gabinete indicou como beneficiários a Escola Maria Princesa Chules (Município de Eldorado), que foi contemplada com aquisição de computadores e material de informática num valor de R$ 100 mil; a prefeitura municipal de Eldorado em custeio para UBS João Victorino Ferreira (R$150 mil), além de investimento, em prol deste mesmo município, de R$150 mil em recursos para a saúde. A Equipe de Articulação e Assessoria às Comunidades Negras do Vale do Ribeira (EEACONE) foi contemplada em suas atividades, incluindo a realização do Encontro Regional de Cultura dos Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais do Vale do Ribeira, nos dois últimos anos, num valor total R$202mil.
Em 2021 as verbas destinadas à comunidades quilombolas foram destinadas à Defensoria Pública do Estado para a realização de tribunais comunitários com os povos e comunidades tradicionais (R$100 mil) e para o Fundo Municipal de Iporanga, em custeio do posto de saúde / UBS ‘Quilombo Porto Velho’, que recebeu R$150 mil em insumos.
Outras áreas destacadas nos investimentos implementados por Malunguinho são o LGBT+, que recebeu, via instituições e atividades um valor de R$1.528.000,00 nos últimos dois anos; ações voltadas à Matriz Africana, que contaram com R$ 700.000,00 em recursos, além de projetos em defesa e desenvolvimento de ações para mulheres, que receberam, também, R$ 450.000,00 em emendas.
Sistema geopolítico, as expressões do capitalismo, o neoliberalismo e o liberalismo clássico são alguns dos temas que serão abordados durante o mês de outubro no canal do professor e filósofo Silvio Almeida. E ele não fará isso sozinho. A série especial que começou no dia 2, contará com a presença do psicanalista e professor da Universidade de São Paulo Christian Dunker em segundo episódio que estará disponível a partir das 11h do dia 9 de outubro.
Nos encontros sempre disponíveis aos sábados, Silvio receberá professores, pesquisadores, economistas, entre outros convidados para se aprofundar sobre temas que envolvem o sistema econômico e político.
No Youtube Silvia Almeida tem mais de 130 mil inscritos no seu canal.
Já faz um tempão que animações não fazem mais parte somente do universo infantil. O interessante é que mesmo quem é adulto volta a se sentir crianças por conta da doçura das narrativas contadas nesses “desenhos”.
Em homenagem ao mês da criança, selecionamos nossos curtas favoritos, com personagens negros (mas que não falam sobre racismo). São filmes de até 10 minutos com histórias que tocam o coração de pessoas de todas as idades. Dá para assistir com as crianças, com adultos ou sem ninguém.
Tem histórica com uma menina autista, com idosos, com mulheres, tudo com muita representatividade e histórias incríveis que não reforçam estereótipos.
Canvas : Netflix Um avô em luto se esforça para recuperar sua paixão pela pintura depois de sofrer uma perda encontra a inspiração para criar novamente.
Juntos novamente: Disney +
Em uma cidade vibrante, pulsando com ritmo e movimento, um homem idoso e sua mulher de espírito jovem reacendem sua paixão juvenil pela vida e um pelo outro em uma noite mágica.
Hair Love – Sony Pictures disponível Youtube
Pai e filha fortalecem sua relação por meio dos cuidados com o cabelo. Um curta sobre as possibilidades que o cabelo crespo tem e como o amor resolve tudo.
Loop – Disney +
O curta mostra a história de Rene, uma menina de 13 anos dentro do espectro autista e que não se comunica oralmente, e Marcus, um jovem que nunca entrou em contato com esse universo. A história é sobre como essa relação se desenvolve durante um passeio de canoa, veículo pelo qual os dois são apaixonados.
20 e poucos – Disney +
Dentro de uma boate cheia, Gia precisa lidar com os desafios e inseguranças de se tornar uma adulta durante o seu aniversário de 21 anos.
Parte dos integrantes da Chapa Preta. Foto: Divulgação.
Formada por Joana Mendes na presidência, tendo Gabriela Moura como sua vice-presidenta, Israel Bastos e Robson Rodriguez como diretores administrativos, Epaminondas Paulino e Heitor Caetano como diretores de cultura, Erick Willmer e Jessyca Silva como diretores de divulgação, Alan de Sá e Renan Damascena como diretores de editorial, Pedro Balle e Thamara Pinheiro como diretores de relações sociais e Marcelo Augusto e Mariana Mendes como diretores secretários, a Chapa Preta nasceu de um incômodo de seus componentes por só verem diversidade no discurso das empresas e das instituições que dizem os representar.
O Clube de Criação é uma entidade sem fins lucrativos, fundada em 1975 e que, anualmente, realiza um dos festivais de criatividade mais importantes e celebrados do país, tendo, ainda, o seu anuário como registro histórico dos trabalhos mais criativos da área. Porém, poucos membros dos júris técnicos e palestrantes do festival promovido pela entidade, foram pessoas pretas. O custo para se associar ao Clube de Criação não condiz com a realidade salarial do mercado, tampouco com a situação econômica em que o país se encontra.
Há uma série de incômodos no cenário da publicidade: campanhas que não falam para e com a comunidade preta, estratégias de divulgação que não contemplam veículos de mídia especializados, ausência de cargos de liderança ocupados por pessoas negras, desenvolvimento profissional de pessoas pretas, entre outros. Os diversos assuntos de Diversidade & Inclusão estão andando à passos lentos, mas passou a ser um tema discutido, finalmente. Comitês de Diversidade estão sendo criados, assim como áreas de Cultura, Gente & Gestão e parcerias com consultorias.
Divulgação Chapa Preta
Mas para esse movimento acontecer agora, muitas situações aconteceram. E entre elas, um filme lançado em setembro pelo Clube de Criação, juntamente com a agência Wieden + Kennedy São Paulo, para divulgar o Festival de 2021, intitulado “Crise. Crie”. Nele, momentos históricos trágicos, como a Inquisição, escravidão nos Estados Unidos, Guerra Civil Espanhola, Segunda Guerra Mundial e a recente Pandemia da covid-19 foram destacadas como crises e subvertidas em “oportunidades” para se criar movimentos artísticos, sociais e culturais.
Não tardou para que o erro fosse apontado, principalmente no que se referia ao movimento Black Power como resultado criativo frente à organização supremacista branca Ku Klux Klan. A polêmica se espalhou pelas redes sociais, a entidade em questão e a agência retiraram o vídeo do ar e, como resultado, as lideranças da Wieden + Kennedy foram derrubadas por estarem à frente do erro.
Depois do ocorrido, o Clube de Criação confirmou as inscrições de duas chapas para concorrer à sua diretoria, pleiteando a gestão dos próximos dois anos. Uma delas é composta integralmente por publicitários negros, com o intuito de promover maior diversidade e avançar em iniciativas que, de fato, promovam a equidade na propaganda brasileira: a Chapa Preta.
A Chapa Preta acredita que diversidade alimenta a criatividade. Dentre as suas propostas, destacam-se:
● Criação de um Conselho Colaborativo, com pessoas do mercado à parte da diretoria, dentro da proporcionalidade da população, englobando pessoas negras, indígenas, LGBTQIA+, pessoas com deficiência e pessoas em situação de refúgio;
● Parceria com o Observatório da Diversidade e entidades correlatas, visando promover e publicar pesquisas com dados estatísticos sobre a diversidade na propaganda;
● Aproximar o Clube de estudantes de instituições menos visadas ou fora do eixo SP-RJ, com iniciativas que os façam acompanhar e engajar os debates do Festival do Clube de Criação e garantam fácil associação. Buscando potencializar a iniciativa dos Embaixadores do Clube de Criação;
● Incentivar o aumento do número de associados negros e não-brancos, entre outras.
As eleições para a diretoria do Clube de Criação acontecem no próximo dia 25 de outubro. Movimentos como este, são revoluções e transformações no mercado.
Ambev, Americanas, Arcos Dorados-McDonald’s, Coca-Cola Brasil, O Boticário e Magalu. Essas são algumas empresas que fazem parte do MOVER ( Movimento de Equidade Racial), formado por 46 empresas, com o compromisso de até 2030 gerar 10 mil posições de liderança para pessoas negras e 3 milhões de oportunidades através de capacitação e conexão com o mercado de trabalho.
Nesse sexta-feira, 8, foi anunciado um grande reforço para iniciativa. O ID_BR fechou uma parceria com o MOVER e dará suporte em iniciativas relacionadas à formação antirracista e ao desenvolvimento de lideranças, propiciando a qualificação pessoal e profissional de integrantes das 46 empresas associadas do Movimento.
“Ter o ID_BR como parceiro, e contar com todo conhecimento e visão complementares aos das empresas de quem tem legitimidade e já atua na causa, nos ajudará a tomar melhores decisões e direcionar nossos esforços onde podemos ter maior impacto. O Fórum Sim à Igualdade Racial é um bom exemplo de ação colaborativa onde teremos a chance de aproximar as empresas dos milhares de jovens e talentos negros que participam do evento, gerando um grande potencial de conexão e empregabilidade”, destaca Marina Peixoto, diretora-executiva do MOVER.
A parceria inclui também, entre outras ações, a coparticipação do MOVER na realização do Fórum Sim à Igualdade Racial de 2021, marcado para dia 23 de outubro. O Fórum, criado em 2016 pelo ID_BR, é considerado o maior evento latino-americano de conexão de profissionais negros e indígenas com empresas que investem em ações de diversidade e inclusão.
As empresas que compõem o Manifesto são Alcoa, Aliansce Sonae, Ambev, Americanas, Arcos Dorados-McDonald’s, Atento, Bain & Company, BRF, Cargill, Coca-Cola Brasil, Colgate-Palmolive, CSN, Danone, Descomplica, DHL Supply Chain, Diageo, Disney, EF, General Mills, Gerdau, GPA, Grupo Boticário, Grupo Carrefour Brasil, Heineken, JBS, Kellogg, Klabin, Kraft Heinz, L’Oréal Brasil, Lojas Renner, Magalu, Manserv, Marfrig, MARS, Michelin, Mondelëz International, Moove, Nestlé, PepsiCo, Petz, RD – Raia Drogasil, Sodexo, Tenda Atacado, Vale, Via e 3M.
Movida pelo desejo de apresentar uma imagem representativa para suas sobrinhas e outras crianças negras, a analista contábil Luciana Santos criou ocanal Luttita, onde ela dá vida à personagem Luttita, que realiza atividades infantis, brincadeiras, cuidados com a estética e também inglês para crianças.
Luciana vive nos Estados Unidos desde de 2015, e foi lá que o projeto nasceu. “Meu primeiro trabalho foi limpando casas, até aprender o idioma. Em 2016, consegui uma oportunidade de babá para uma família americana. Ao cuidar de crianças brancas, de classe média e alta, percebi que havia pouca representatividade na televisão e internet. Foi em 2018, quando minhas duas sobrinhas começaram a crescer e assistir televisão que comecei a me preocupar com o tema”, conta Luciana.
Foi então que Luciana foi conversar com outras mães, para saber quais referências de apresentadoras e personagens negras elas tinham para a apresentar às suas crianças, e a resposta era geralmente a mesma: “Não tem”.
“Eu costumo dizer que a ‘Luttita’ nasceu de uma pessoa indignada; Indignada de que em 2021 ainda não há uma protagonista preta em um programa infantil. E assim nasceu o projeto de vídeos educativos com uma protagonista preta, bilíngue e que se ama e se aceita”, relembra.
Apesar de temas como empoderamento feminino e da população negra em geral esteja em alta, Luciana acredita que esta questão ainda não chegou de forma adequada até as crianças.
“Uma jovem que deseja se tornar atriz tem grandes nomes para se espelhar como Ruth de Souza, Zezé Motta e Taís Araújo. Porém, minha sobrinha de 5 anos não tem nenhum programa infantil que ela se sinta representada e pense “Eu também posso ser aquela pessoa”, avalia.
Apesar de muitas críticas terem sido feitas às figuras de apresentadoras de programa infantil para as gerações dos anos 80 e 90, como Eliana, Angélica e Xuxa, até o momento não surgiu nenhuma apresentadora ou protagonista de destaque para as crianças que tenha características da população negra.
“Temos grandes influenciadores, negros e negras, falando sobre cabelo, maquiagem, peso para adultos, mas pouco existe material para o publico infantil. Me pergunto o porque não estamos tratando este problema na raiz? Cuidando da saúde mental das nossas crianças para que elas possam desde de pequenas se sentir empoderadas?”, questiona Luciana.
“A missão do projeto ‘Luttita’ é alcançar milhões de crianças, não só no Brasil mas também em outros países, já que essa não é somente uma problemática brasileira. Meu sonho é ver uma pessoa negra enchendo estádios e teatros com shows dedicados ao público infantil, sendo essa pessoa a Luttita ou qualquer outra pessoa negra. Acredito que tratando deste tema já na infância poderemos ajudar melhor a criar negros e negras mais confiantes ao invés de tratar isso somente na vida adulta”, conclui.
Incluir a criança na cozinha pode gerar muitos benefícios. Um deles é o incentivo a ter uma alimentação saudável. Por isso, neste post, apresentamos essas vantagens e mostramos dicas de como incluir as crianças nas atividades da cozinha de acordo com sua idade. Continue lendo e descubra!Benefícios de incluir a criança na cozinha
Incluir a criança na cozinha pode gerar muitos benefícios para a sua formação. Um dos mais importantes é o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis. Principalmente quando o índice de obesidade infantil é alto em diferentes países do mundo. Uma pesquisa da Universidade de Alberta, do Canadá, constatou que crianças que cozinham ou ajudam no preparo das refeições se alimentam melhor. Isso porque, nesse caso, os pequenos podem descobrir ingredientes e saber como as refeições são preparadas. Dessa forma, entendem a importância da seleção e do reaproveitamento dos alimentos. Outro benefício que resulta da inclusão da criança na cozinha é a associação da alimentação com um momento de prazer. Para os humanos, isso é muito importante, já que o ato de se alimentar não envolve apenas a satisfação das necessidades nutricionais, mas também de socialização e felicidade. É o que os especialistas chamam de comensalidade.Incluir a criança na cozinha também é importante para incentivá-la a ter autonomia e independência para executar tarefas. Além disso, ela pode aperfeiçoar os cinco sentidos e desenvolver habilidades culinárias que poderão ser utilizadas na vida adulta.Atividades que podem ser feitas na cozinha em cada idade.
Agora que você conhece os benefícios de envolver a criança na cozinha, confira a seguir as atividades que podem ser feitas nesse ambiente de acordo com a idade na qual ela se encontra.
Antes de dois anos No início da vida, incluir a criança na cozinha deve consistir em dividir o espaço com ela. Assim, os pequenos podem experimentar o preparo dos alimentos a partir da observação, em uma participação menos ativa. Ainda assim, eles podem podem desenvolver os sentidos. É possível deixar, por exemplo, que eles segurem alguns ingredientes, como legumes e frutas, que podem ser levados à boca.
De dois a três anos Nessa fase, a criança já pode adicionar alguns ingredientes em um recipiente e misturá-los. Além disso, ela já começa a falar e esse momento na cozinha pode ser interessante para aprender novas palavras. Portanto, o diálogo deve sempre estar presente.
Entre três e seis anos A criança que possui entre três e seis anos já está preparada para desempenhar novas tarefas. Amassar ingredientes, esticar e cortar massas, como para fazer biscoitos, bater sucos no liquidificador, limpar a mesa com um pano úmido e lavar itens de plástico e metal são alguns exemplos.
Após os sete anos Nessa idade, as crianças já têm habilidade para preparar alimentos por completo, como tortas e bolo, e manusear alguns instrumentos, como o ralador. Lavar a louça e colocar a mesa também podem ser tarefas desempenhadas por elas nessa fase.
A partir dos 11 anos A partir dessa idade, a criança já pode preparar pequenas refeições sozinha, principalmente seguindo receitas. Isso é possível porque, nessa fase, ela já é capaz de manusear utensílios mais complexos e utilizar o fogão. Mas ainda é importante manter a supervisão de adultos, principalmente nas primeiras experiências, até que elas possam cozinhar sozinhas.Cuidados Independentemente da idade, incluir a criança na cozinha envolve uma série de cuidados. Por isso, é importante manter a supervisão de um adulto em todas as atividades. Usar luvas de proteção contra queimaduras, manter os cabos das panelas virados para dentro e deixá-las nas bocas do fundo preferencialmente são algumas medidas de segurança. Também é importante orientar as crianças sobre como usar facas e a desligar o fogão após o uso. Programa de alimentação do Villa O Villa sabe como é importante incluir a criança na cozinha para promover conscientização sobre uma alimentação saudável, o que é fundamental para o desenvolvimento físico e intelectual dos indivíduos. Por isso, os alunos da Educação Infantil do campus de educação possuem aulas de culinária no projeto Mestre Cuca Mirim. Nessas aulas, os alunos desenvolvem uma receita com orientação de uma cozinheira e nutricionista. De forma lúdica e divertida, assuntos ligados a alimentação saudável são ensinados aos pequenos. Além disso, o Villa também conta com um programa de alimentação que tem como objetivo estimular o desejo dos alunos por uma alimentação equilibrada e de qualidade. Os lanches e refeições oferecidos no campus são acompanhados por nutricionista e responsável técnico que garantem as melhores práticas alimentares.
Vamos às receitas!
Cookies encantados.
Separe: 220g de chocolate amargo 70% cacau em gotas (cerca de 1 ½ xícara). Se preferir cookies mais doces, pode trocar o chocolate 90 g de manteiga gelada em cubos ½ xícara (chá) de açúcar mascavo ⅓ de xícara (chá) de açúcar 1 ¾ de xícara (chá) de farinha de trigo 1 colher (chá) de fermento em pó ⅛ de colher (chá) de bicarbonato de sódio • 1 pitada de sal • 1 ovo
Hora de preparar: Numa tigela, misture a farinha, o fermento, o bicarbonato e o sal. Numa tigela pequena, quebre o ovo e reserve. Coloque a manteiga gelada na batedeira e bata com a raquete por 20 segundos para deixá-la levemente macia – não é preciso atingir o ponto pomada, é só para facilitar na hora de misturar os outros ingredientes. Junte o açúcar mascavo e o açúcar refinado e bata por mais 30 segundos, até formar uma farofa úmida. Acrescente o chocolate e bata apenas para misturar.
Adicione a mistura de farinha e bata por alguns segundos, até formar uma farofa mais seca. Junte o ovo e bata por cerca de 1 minuto até a massa ficar úmida e sem pedacinhos de farinha – o processo é bem rápido mesmo, a ideia é apenas incorporar os ingredientes de maneira uniforme, a massa não deve ser batida em excesso para evitar o desenvolvimento do glúten, o que deixaria o cookie mais pesado.Para modelar os cookies:separe ¼ de xícara (chá) da massa para cada cookie, pressionando e nivelando no medidor – isso garante que todos tenham o mesmo tamanho e assem por igual. Com as mãos, modele cada porção em bolas e achate, formando discos com cerca de 7 cm de diâmetro. Transfira para uma assadeira grande, deixando cerca de 2 cm entre cada um.
Leve a assadeira ao congelador por pelo menos 1h30 – esse descanso é essencial para o cookie ficar com a textura perfeita: crocante por fora e úmido por dentro. Faltando 30 minutos para o fim do descanso, preaqueça o forno a 180°C (temperatura média). Leve a assadeira com os cookies ao forno para assar por cerca de 15 minutos. Atenção para o ponto: os cookies inflam, ficam levemente dourados na lateral, mas ainda molinhos no centro – a casquinha vai ficar crocante após esfriar. Retire do forno e espere 15 minutos antes de consumir, assim os cookies ficam crocantes por fora e úmidos por dentro. Depois só saborear. Todos irão amar!!!!
Espetinhos de frutas com chocolate
1 xícara (chá) de manga em cubos 1 xícara (chá) de morango corta ao meio 1 xícara (chá) de banana em rodelas de 1cm 1 xícara (chá) de chocolate 70% derretido Espetinhos de churrasco
Hora de preparar: Espete um pedaço de manga, um pedaço de morango e um pedaço de banana no palitinho. Mergulhe metade do espetinho no chocolate derretido e disponha sobre uma assadeira com papel manteiga. Leve à geladeira por 15 minutos. Fácil e delicioso. A criançada ama!
A Globo anunciará novas mudanças nos próximos dias e tudo indica que a jornalista Maju Coutinho irá apresentar, no lugar de Tadeu Schmidt, o “Fantástico”.
Segundo fontes do site de notícias Purepeople. O apresentador deixará a atração dominical neste mês e vai se dedicar à próxima edição do “BBB“. O nome de Tadeus Schmidt, conforme adiantamosno dia 9 de setembro, já estava no radar da emissora para o lugar de Tiago Leifert.
Já era um forte desejo da direção levar Maju para o “Fantástico”. A saída de Tiago e a ida de Schmidt para o reality foi a oportunidade perfeita para a mudança da jornalista.
A vaga deixada por Maju mudará a rotina de César Tralli, que deixa o “SP 1” para ancorar o “JH”.
Eu conheci o Thiago atuando em agências de comunicação, e para mim foi motivo de muita honra encontrar um irmão em um cargo estratégico, pensando em campanhas geniais para grandes marcas. A identificação foi instantânea. Sua genialidade, inteligência e insights foram e são muito relevantes pra mim até hoje. Poder trazer a história de alguém que me inspira por aqui é uma forma de levar mais esperança e fé no futuro do povo preto.
Nascido na cidade de Santos, Thiago Nascimento é filho de escola pública. No fundamental, estudou no ensino municipal, que na cidade de Santos, na época, era conhecido por sua qualidade. Já no ensino médio, migrou para o ensino estadual. Viveu sua vida em bairros diversos, no litoral paulista.
“Meu pai, o Seu Lino, era uma pessoa que me transmitia paz de espírito, quase como um orixá. De todas as pessoas no mundo, ele foi a que mais botou fé no meu potencial, e ainda que sem compreender tecnicamente o que era, sempre celebrou as minhas vitórias.”
Seu Lino trabalhou a vida toda em atividades diversas, principalmente em vendas, e Thiago nunca o viu reclamar. Esse exemplo o inspira até hoje a sempre refletir, antes de reclamar de qualquer dificuldade.
Mais velho de 3 irmãos, Thiago foi a grande referência para seus irmãos e primos. Em São Vicente, morou em regiões periféricas, numa rua que era a última do bairro que tinha asfalto. Convivendo lá com amigos, muitos dos quais já não estão mais vivos. Certa vez, ao sair do campo de futebol do bairro, ouviu tiros da execução de um colega, por questões relacionadas ao crime.
E aos 11 anos, sofreu sua primeira abordagem policial, com direito a “borrachadas” e tudo mais. Produto da periferia, Thiago é desde criança um amante do rap, cujas letras lhe serviram de guia para toda a sua trajetória.
Começou a trabalhar aos 14 anos, numa fábrica de suco de laranja, como ajudante geral. Ele tinha que entregar sucos, e convencer os clientes sobre a qualidade do produto, que por não levar aditivos químicos, por vezes apresentava variações no sabor. Ali, aprendeu sobre o poder de ser convincente.
Saindo da fábrica, foi trabalhar numa gráfica, também como ajudante geral, e adorava acompanhar o trabalho do designer que trabalhava lá. Dali, surgiu o desejo de fazer um curso de ferramenta de edição de imagens, e durante o curso, tendo contato com outras pessoas do meio, entendeu que Publicidade e Propaganda era sua escolha enquanto curso superior.
Com a escolha feita e com o esforço do próprio trabalho e a ajuda dos pais, ingressou na graduação, na Faculdade Santa Cecília, a maior universidade do litoral paulista. Já nos 2 primeiros anos de faculdade, Thiago achava que queria ser redator. Por isso, trabalhou redator neste período. Mas durante uma aula de marketing entendeu que havia uma área, a de planejamento, que se encaixava perfeitamente ao seu perfil e anseios.
Focado em se aprimorar em estratégia, fez diversos cursos dentro do campo de atuação, e ao tentar um estágio na área de planejamento, se deparou com o clubismo, em que apenas profissionais formados em faculdades de elite tinham acesso, e eram escolhidos para as vagas de estágio em planejamento.
Thiago não desistiu e continuou a aplicar as vagas às quais tinha interesse. Em um processo seletivo, com mais de 80 participantes, conseguiu se destacar pela competência durante as dinâmicas do processo e foi aprovado para uma vaga de estágio em planejamento em uma grande agência de publicidade.
Lá, encontrou grandes feras de planejamento publicitário, com os quais aprendeu muito sobre a disciplina. Thiago teve a oportunidade de trabalhar com renomados profissionais, que lhe ensinaram muito, e com os quais teve muita troca.
Ainda durante o estágio, ao olhar para os lados e se comparar com outros profissionais de seu nível, entendeu que estava atrasado em vários aspectos. Cercado por pessoas que tinham muita bagagem cultural, adquirida em intercâmbios, cursos e especializações, entendeu que precisava correr muito mais, para se desenvolver nesses aspectos.
O estigma de preto, pobre e periférico lhe rendeu uma baixa autoestima, que precisou ser trabalhada por Thiago durante o início da sua carreira. Ele não se achava ainda bom, à altura das posições que almejava alcançar.
Com sua tia avó, Dona Dindinha, que só estudou até o 4º ano por ser preta, aprendeu o poder da leitura e sempre o colocou em prática.
Investindo todo o dinheiro que sobrava em livros, cursos e viagens, foi se especializando, se cercando do que tinha de melhor no mercado, para se sentir plenamente capaz de transformar e fazer a diferença.
Conforme foi alçando novas oportunidades, participando de reuniões com grandes executivos das marcas, via que 100% das pessoas tinham pele clara e sobrenomes incomuns. Esse fato lhe chamou a atenção, uma vez que a referência que tinha em casa (sua mãe e suas tias), era a de mérito, e não de elitismo. Nesse momento, Thiago entendeu que precisava ser um ativista dentro do mercado, buscando sempre representatividade nas campanhas das quais participava. Inclusive, encabeçou grandes discussões com diversas lideranças, nos momentos que se fazia necessário, sempre para defender seus pontos de vista.
“Odeio as palavras meritocracia e aspiracional. Elas afastam as pessoas de um Brasil de verdade.”, diz Thiago.
Sua sede por realizar o fez, aos 26 anos, liderar a área de planejamento de uma agência, sendo responsável pela criação de campanhas de grandes marcas. Cursou um MBA na FGV, que lhe chancelou perante os clientes aos quais atendia. Daquele momento em diante, ele via que ter uma instituição de renome pesava muito numa mesa de reuniões, principalmente quando o assunto era estratégia.
“Só estou aqui porque minha mãe, Dona Sandra, foi muito foda antes. Junto com suas 6 irmãs, entendeu que o funcionalismo público era o único caminho no qual mulheres pretas poderiam estar em pé de igualdade com as brancas e se esforçaram para passar em concursos e ocupar cargos, inclusive de liderança.” conta.
Toda essa jornada percorrida por sua mãe permitiu que ele chegasse aonde chegou. Para ele, sempre vão existir as diferenças, mas nós negros temos que chegar antes em algumas coisas, para abrir espaço para os que vem depois. Seu sobrinho, desde os 5 anos, escuta que pode sonhar, que não tem limites para o que ele quiser ser, mas Thiago cresceu acreditando que havia limites para ele e precisou se desfazer dessa crença enquanto trilhava o seu caminho. Mas mesmo assim, ele construiu uma carreira de muito sucesso e reconhecimento, chegando ao cargo de Diretor de Estratégia, em grandes agências de publicidade.
No mercado publicitário, apesar dos avanços, Thiago entendeu que mudar o sistema por dentro, abordando questões de inclusão e diversidade, era um fardo muito pesado. Conversando com sua parceira Débora, planejaram um ano sabático, para amadurecer as ideias e desbravar o mundo. Na época, ambos já trabalhavam de forma remota há um tempo, e decidiram viajar pelo mundo, passando por diversos países, em vários continentes.
“Era uma jornada para me desobrigar de produzir, dar espaço e conhecer o novo. A gente é tão condicionado a ser produtivo, que acha que não é possível apenas viver.”
A jornada se iniciou pelo continente africano. Morando em Cape Town, capital da África do Sul, viu lá uma realidade na qual os pretos ocupavam grandes cargos de liderança, mesmo num país que teve o apartheid até outro dia. Na África do Sul, teve a oportunidade de entender e se questionar o porquê no brasil não podia ser assim.
Durante o ano sabático, se planejou para passar a trabalhar em qualquer lugar do mundo, de forma remota, entregando o trabalho com a mesma qualidade. No início, enfrentou certa rejeição de alguns contratantes, que não estavam preparados para o trabalho remoto, e teve inclusive alguns trabalhos negados. Mas mesmo diante das negativas, Thiago não desistiu do sonho, e insistiu, aumentou sua network, partindo para trabalhos com empresas que topavam seu novo estilo de vida. Hoje, Thiago tem a oportunidade de escolher os projetos que atua, e de onde os fará.
“Amadurecer é saber o que você não quer. E quando você sabe o que não quer, tudo fica mais fácil.”
Com disciplina para administrar sua carreira, os prazos de entrega têm encontrado pessoas dispostas a olhar para a entrega em si e não para o horário em que o trabalho será produzido. Transparente com toda a sua rede, Thiago tem o superpoder de atuar para grandes agências, trabalhando simultaneamente em diversos projetos, o que amplifica ainda mais o seu potencial criativo.
Para o futuro, Thiago e Debora, pais do Noah, de 2 meses e meio, planejam continuar vivenciando outras culturas, por um determinado espaço de tempo, tendo o Brasil como base para começar até o Noah ficar maior para viver as aventuras junto aos pais.
E quando ele se vê em apuros ou mesmo buscando entender quais são seus próximos passos, ele não hesita em perguntar: “O que o seu Lino faria? Com a resposta a essa pergunta eu guio minhas decisões”.
Apesar de todo o sucesso da sua trajetória, Thiago ainda se depara com o racismo, principalmente aqui no Brasil.Em um shopping de São Paulo, num bairro nobre, ele recentemente foi parado e questionado pelo segurança, logo na porta, sobre qual era o motivo da sua visita. É difícil acreditar que em pleno 2021, o racismo no Brasil é ainda muito forte, e que vai demorar para mudar. Ele considera que o Brasil ainda tem muito a evoluir. Para Thiago, desde que os racionais cantavam “sobrevivendo no inferno”, os números que a música menciona só pioraram para os negros. E que a inclusão tem acontecido na base da marretada.
“Estamos pulando a janela e ocupando espaços que não eram nossos. Mesmo na TV, as narrativas continuam as mesmas, com pouquíssimos espaços para pessoas negras, além dos já tradicionais papéis de escravos em novelas de época, ou serviçais em novelas contemporâneas” fala.
Por educação, acesso e compreensão do que pode acontecer, Thiago espera que para seu filho as questões raciais sejam um pouco menos cruéis. Inclusive, atua ativamente para acelerar a inclusão, priorizando sempre que possível junto com a sua mulher, declaradamente uma antirracista, o trabalho de pessoas negras, como a pediatra de seu filho recém-nascido, a doula, entre outros profissionais que o casal contrata. Somente privilegiando profissionais negros, com olhares atentos, no dia a dia, é possível acelerar a diminuição do racismo no Brasil.
“Precisamos estar sempre alertas. Na desatenção, o racismo permanece”
Das frases que Thiago carrega consigo, ele ressalta a dos Racionais, que diz que a vida é batalha, a vida é desafio.
“Eu visto preto, por dentro e por fora. Em qualquer lugar do mundo, toda vez que encontro algum preto, eu o saúdo. Como é tão raro e tão escasso, a gente se reconhece como irmão, e se orgulha de nos vermos ali”.
* Rodolfo Gomes é cofundador da PPTGO, Startup de Tecnologia com foco em apresentações de alto impacto e vídeos interativos e colunista do Black ID.