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Marsai Martin fala sobre novo namorado e ouve brincadeiras de Anthony Anderson: “Ele ainda age como se fosse meu pai”

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A atriz e produtora Marsai Martin está vivendo uma nova fase na vida pessoal — e profissional. Em entrevista a um podcast americano, ela revelou estar namorando o piloto de Nascar Rajah Caruth e protagonizou momentos divertidos ao lado do ator Anthony Anderson, com quem contracenou por oito temporadas na série Black-ish.

Na comédia da ABC, Anthony e Marsai interpretaram Dre e Diane Johnson, pai e filha de uma família negra de classe média alta nos Estados Unidos. Mais de um ano após o fim da série, a dupla mantém uma relação de afeto e parceria que ultrapassa a ficção.

Durante o episódio, Anthony não perdeu a chance de provocar a atriz:
“Ele tem que conhecer os caras, né? Tipo, precisa passar no teste do grupo. E claro, no meu também”, disse o ator, em tom bem-humorado.
Marsai riu e respondeu: “Você ainda age como se fosse meu pai da TV”, reforçando a intimidade entre os dois.
“Eu sou seu pai de TV. E agora, quase um tio da vida real. Tenho que garantir que você esteja bem”, completou Anderson.

Além de Black-ish, os dois voltaram a contracenar no longa G20, lançado em abril de 2025 no Prime Video. No filme, Marsai interpreta a filha da presidente dos Estados Unidos, vivida por Viola Davis, enquanto Anthony Anderson faz o papel do pai. A produção reúne os dois novamente em um papel de família, desta vez em um thriller político de ação.

O nome do novo namorado, Rajah Caruth, também chamou a atenção. Jovem promessa da Nascar, ele é um dos poucos pilotos negros em destaque na categoria. Marsai e Rajah ainda não falam muito publicamente sobre o relacionamento, mas a entrevista deixou claro que, ao menos para Anthony Anderson, o rapaz terá que passar por uma “banca” bem exigente.

“Toda honra e glória a Deus”: Virgínia Fonseca é confirmada como nova Rainha de Bateria da Grande Rio

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A influenciadora Virgínia Fonseca foi confirmada oficialmente como a nova Rainha de Bateria da Acadêmicos do Grande Rio. A estreia da criadora de conteúdo à frente da bateria da escola de Duque de Caxias foi anunciada neste domingo (19), marcando uma nova fase para a agremiação após a saída de Paolla Oliveira, que ocupou o cargo por sete anos.

“Alô, Comunidade de Caxias! Muita honra de chegar aqui e estar junto com vocês na Grande Rio. Que seja o início de uma história linda”, escreveu Virgínia ao ser anunciada. Em outro post, completou: “O nosso Carnaval já começou! Toda honra e glória a Deus, 2025 é nosso e 2026 também”.

A substituição já vinha sendo especulada desde fevereiro, quando Paolla comunicou sua saída do posto. Na ocasião, a atriz afirmou que a decisão foi motivada por questões pessoais e profissionais, incluindo sua participação na novela Vale Tudo e um momento delicado em família.

Nas redes sociais, a escolha de Virgínia gerou debates entre internautas, especialmente sobre sua relação com a escola. Apesar disso, a influenciadora celebrou com entusiasmo a chegada ao posto, prometendo dedicação e presença no Carnaval 2025

“Marido de Alicia Keys, Swizz Beatz lança coleção de joias com o brasileiro Ara Vartanian”

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Swizz Beatz, produtor musical reconhecido por parcerias com artistas como Beyoncé, DMX e sua esposa Alicia Keys, acaba de expandir seu repertório criativo ao universo do design de joias. Ele assina a coleção ARA x MR DEAN, desenvolvida em parceria com o joalheiro brasileiro Ara Vartanian, conhecido por sua estética ousada e simbólica.

A colaboração, que une referências de estilo urbano, sofisticação e identidade visual marcante, resultou em uma coleção de joias que aposta em estruturas arrojadas. São peças como anéis de dois dedos, broches esculturais e pulseiras com design arquitetônico, pensadas para serem usadas no cotidiano, mas que carregam uma forte linguagem estética.

Segundo Ara, a parceria não surgiu de forma apressada, mas sim de uma construção cuidadosa baseada em afinidades profundas. “Essa colaboração nasceu devagar, por meio de conversas, perguntas, valores em comum e um ritmo criativo profundo. A partir disso, uma amizade surgiu. E dessa amizade, nasceu a coleção ARA x MR DEAN”, escreveu o joalheiro em suas redes sociais.

Mais do que acessórios, as joias refletem anos de troca, escuta e cumplicidade artística entre os dois criadores. Swizz Beatz, que há anos é referência em projetos ligados à arte contemporânea e ao design — incluindo sua plataforma The Dean Collection — traz para o projeto a visão de um consumidor exigente e um artista que compreende a força cultural dos símbolos.

A coleção também se destaca por seu compromisso com inclusão: há planos para ampliar a linha com peças genderless, desenhadas sem um padrão de gênero definido, alinhando-se a um movimento cada vez mais forte no design de luxo.

Inspirada por uma fusão entre estrutura, movimento e sofisticação, ARA x MR DEAN representa um encontro entre culturas e linguagens. Mais do que um experimento estético, a coleção expressa o valor de relacionamentos construídos com propósito e da arte que nasce do respeito mútuo e da escuta criativa.

Conceição Evaristo debate literatura afro-brasileira em evento na Pequena África que celebra os 50 anos da Pallas Editora

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Foto: Monica Ramalho

A Casa Porto, no Largo São Francisco da Prainha, na região conhecida como Pequena África, será palco de uma celebração literária no dia 31 de maio, com participação de Conceição Evaristo, Ynaê Lopes dos Santos e o lançamento do romance “Água de maré”, vencedor do Prêmio Pallas de Literatura 2024. O evento integra as comemorações pelos 50 anos da Pallas Editora, especializada em cultura afro-brasileira.

A festa começa às 16h, com a autora tatiana nascimento (que grafa o nome em minúsculas), vencedora do Prêmio Pallas de Literatura 2024. A obra, que dialoga com a cultura dos orixás, será autografada pela autora. autografando seu 18º livro, “Água de maré”. Às 18h, Conceição Evaristo — autora de obras como “Becos da Memória” e “Olhos d’água” — conversa com a historiadora Ynaê Lopes dos Santos, conhecida pelo livro “História da África e do Brasil Afrodescendente” (2017). A mediação será de Cristina Fernandes Warth, uma das sócias da Pallas.

O local escolhido para o evento é simbólico: fica próximo ao Cais do Valongo, principal porto de entrada de africanos escravizados no Brasil, e da Casa de Escrevivência, espaço que abriga o acervo de Conceição. A Pallas republicou clássicos da escritora, como “Ponciá Vicêncio” (2003/2017) e “Becos da Memória” (2006/2016).

Cardápio literário e meio século de resistência
A partir de 3 de junho, a Casa Porto terá um cardápio especial em homenagem aos autores da Pallas. Entre os pratos, destaque para a “Lasanha à moda Nei Lopes” (com costela) e o “Camarão da Sonia Rosa” (arroz caldoso com quiabo e abobrinha), referência à autora de livros infantojuvenis.

Fundada em 1975 por Antonio Fernandes, a Pallas tornou-se referência na difusão da cultura afro-brasileira, com nomes como Helena Theodoro, Reginaldo Prandi, Cidinha da Silva e Eliana Alves Cruz em seu catálogo.

Cristina e Mariana Warth – Foto: Monica Ramalho

Cristina Warth, que assumiu a editora após a morte do pai em 2003, lembra que a trajetória da Pallas sempre esteve ligada à resistência: “Lidamos com a maior parcela de trabalhadores deste país, vilipendiados desde que aqui chegaram”. Sua filha, Mariana Warth, criou em 2013 o selo Pallas Míni, dedicado à literatura infantojuvenil.

As inscrições para a 2ª edição do Prêmio Pallas seguem abertas até 30 de junho no site www.premiopallas.com.br.

Serviço
O que: Lançamento de “Água de maré” e debate com Conceição Evaristo e Ynaê Lopes
Quando: Sábado, 31 de maio, das 16h às 22h
Onde: Casa Porto (Largo São Francisco da Prainha, Rio)
Programação: 16h: Sessão de autógrafos com tatiana nascimento e 18h: Debate com Conceição Evaristo e Ynaê Lopes
Entrada gratuita

“É sempre como se fosse a primeira vez”: Ministra do TSE denuncia racismo em evento do governo e diz que vai acionar a Justiça

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📸 Foto: Marcos Oliveira / Agência Senado

A ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Vera Lúcia Santana, denunciou publicamente um episódio de racismo que sofreu ao tentar acessar um seminário da Comissão de Ética da Presidência da República na última sexta-feira (16), em Brasília. Convidada como palestrante, a ministra teve sua entrada negada por atendentes e um segurança do edifício onde acontecia o evento. Vera afirma que foi ignorada mesmo após se identificar e apresentar sua carteira funcional.

“É sempre como se fosse a primeira vez, essa é a realidade”, afirmou a ministra em entrevista à GloboNews na noite de quarta-feira (21). “Não é um enfrentamento fácil. É diferente de atuar como advogada ou no tribunal, na assistência do Ministério Público, fazendo uma representação por alguém que foi vítima de racismo. Desta vez, sou eu mesma.”

A ministra relatou que chegou ao prédio do CNC Business Center, em Brasília, onde o seminário era realizado, e se identificou pelo nome. Diante da resposta de que não constava na lista, apresentou então a funcional de ministra substituta do TSE. Segundo ela, mesmo assim as atendentes não olharam o documento e pediram que ela ligasse para a organização. Um segurança foi chamado e também ignorou sua identificação oficial.

Somente após a intervenção de uma pessoa da equipe de suporte do evento, Vera conseguiu entrar. “Nada aconteceu como deveria ser de rotina num espaço civilizado, livre de preconceito. Foi muito sistemático. Nenhuma das três pessoas pegou a carteira que estava o tempo inteiro à disposição”, declarou à Folha.

A Comissão de Ética Pública lamentou o ocorrido e afirmou que não tem responsabilidade administrativa sobre o edifício. Já a Advocacia-Geral da União (AGU), que ocupa andares no prédio, abriu um procedimento administrativo e notificou a administradora do imóvel, requisitando a preservação de imagens de segurança.

Na sessão do TSE desta quarta-feira (20), a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, tornou pública a denúncia e reforçou: “Racismo é crime. Etarismo é discriminação. É inconstitucional, imoral, injusto qualquer tipo de destratamento em razão de qualquer critério que não seja o da dignidade da pessoa humana.”

Vera Lúcia afirmou que vai ingressar com ações nas esferas penal e civil. “Vou ajuizar tudo, reclamar tudo que devo fazer. É preciso dar visibilidade a determinadas ocorrências e que elas tenham um papel pedagógico. Esse papel passa pela responsabilização”, concluiu.

Taraji P. Henson vive mãe em situação extrema em filme de Tyler Perry que estreia em junho

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Estreia no dia 6 de junho na Netflix o drama A Última Gota (Straw), novo filme de Tyler Perry protagonizado por Taraji P. Henson. A atriz interpreta Janiyah Wiltkinson, uma mãe solo que enfrenta um dia caótico, marcado por dificuldades financeiras, tensão emocional e decisões impossíveis enquanto tenta cuidar da filha doente.

O enredo acompanha Janiyah em uma tentativa de descontar um cheque — que rapidamente se transforma em uma crise dentro de uma agência bancária. Sem alternativas e sob pressão, ela se vê cercada pela polícia. “Só quero fazer o certo pela minha filha”, diz a personagem no trailer.

O elenco conta ainda com Teyana Taylor, Sherri Shepherd, Glynn Turman, Rockmond Dunbar, Ashley Versher e Sinbad. Dirigido e roteirizado por Tyler Perry, o filme traz à tona os dilemas enfrentados por quem precisa sobreviver sem rede de apoio em um sistema impessoal. A produção é da Perry Well Films 2 e será distribuída globalmente pela Netflix.

Projeto ‘Retomada Teatros Negros’ oferece ação formativa para artistas a partir de tecnologias do teatro negro

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Foto: Divulgação

A Firjan Sesi e a Emu Produções lançam nesta quarta-feira (21) o projeto Retomada Teatros Negros, no Teatro Sesi Firjan, às 18h, no Rio de Janeiro. O evento terá palestra da poeta, ensaísta e dramaturga Leda Maria Martins, autora cujos estudos inspiram a iniciativa, com o tema “Encruzilhadas da Cena Negra: Formação como Caminho de Retomada”.

As inscrições para as qualificações, que ocorrem entre junho e julho, estão abertas. O objetivo é formar artistas a partir de tecnologias do teatro negro, integrando práticas corporais, vocais, teóricas e de gestão artística e financeira, todas fundamentadas em saberes afro-diaspóricos.

Com carga horária de 92 horas, as aulas ocorrerão às terças, quartas e quintas-feiras, das 9h às 13h15, e incluirão palestras e mesas de conversa. A grade curricular abrange disciplinas como Teatralidades, Treinamento do Ator (fisicalidade, voz, canto), História dos Teatros Negros, Gestão de Carreira e Direção de Arte.

Segundo Sol Miranda, atriz, roteirista e idealizadora do projeto, a proposta vai além de oficinas convencionais. “Cada encontro gera uma dinâmica única, onde memórias, práticas e experimentações se entrelaçam para criar conhecimento vivo, situado e comprometido com outras formas de existência e criação”, explica. “Promovemos uma verdadeira encruzilhada fértil de trocas, entre o passado e o presente e o que ainda vamos construir”.

O lançamento do Retomada Teatros Negros é gratuito e aberto ao público. Mais informações podem ser obtidas no site da Firjan Sesi.

Atriz Bella Campos comenta cena racista em “Vale Tudo” e debate colorismo: “forma de racismo velado”

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Foto: Globo/ Angélica Goudinho

A atriz Bella Campos, que interpreta Maria de Fátima na novela “Vale Tudo”, falou ao site Mundo Negro sobre a cena em que a personagem Odete Roitman (vivida por Debora Bloch) profere uma fala racista contra sua personagem. O diálogo, exibido no capítulo de segunda-feira (19), gerou discussões sobre racismo e colorismo — termo que designa a hierarquização social baseada no tom de pele, privilegiando pessoas mais próximas do padrão branco.

“Em quantas conversas de família esse tipo de fala ocorre há décadas, levando esse tipo de discurso para dentro das escolas e consequentemente repercutindo nas relações sociais em forma de racismo velado?”, questionou Bella. “Estamos abrindo novas perspectivas sobre o que é o racismo no Brasil e de que forma ele se camufla em determinados ambientes e situações”, afirmou.

A cena em questão mostra Odete justificando para a irmã, Celina (Malu Gali), porque prefere ver o filho Afonso (Humberto Carrão), casado com Maria de Fátima, que é negra, do que com Solange (Alice Wegmann), personagem branca que, segundo a vilã, não atende às suas exigências para um casamento. Em resposta, Odete Roitman diz: “ela nem é tão preta assim”. A fala gerou debates nas redes socias, para Bella, o texto da novela traz reflexões sobre como o tom de pele influencia a aceitação social: “Se abre o questionamento sobre o quão preta ou o quão clara deve ser a pele de uma pessoa negra para que seja mais ou menos aceita, e o quanto isso permite que ela transite em camadas mais elitistas da sociedade”, destaca.

A atriz destacou o papel do entretenimento na abordagem de temas sensíveis: “O entretenimento também é ferramenta para abordar esses temas, e acredito que cada vez mais vamos ter reflexões como essa vindo à tona”, reflete a atriz.

Trump encerra fiscalização federal em polícias investigadas por racismo após casos Floyd e Taylor

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Foto: Reprodução

O governo de Donald Trump, por meio do Departamento de Justiça dos EUA, decidiu encerrar unilateralmente a supervisão federal sobre as polícias de Minneapolis (Minnesota) e Louisville (Kentucky), além de abandonar investigações sobre conduta abusiva em outros seis departamentos policiais do país. A medida reverte ações de fiscalização iniciadas após os protestos globais contra violência racial em 2020.

A procuradora-geral adjunta Harmeet Dhillon, da Divisão de Direitos Civis, justificou a decisão afirmando que os acordos de reforma impostos pelo governo federal “minam a autonomia das comunidades”. O órgão também vai retirar conclusões oficiais sobre violações constitucionais já identificadas nesses locais. A mudança ocorre às vésperas do quinto aniversário da morte de George Floyd, assassinado por um policial de Minneapolis em 2020, e no rastro do caso Breonna Taylor, morta pela polícia de Louisville no mesmo ano. Ambos os episódios expuseram padrões de violência racial e levaram a protestos históricos que influenciaram a luta contra o racismo em outros países.

De acordo com a Reuters, especialistas apontam que a medida enfraquece mecanismos criados após décadas de lutas por direitos civis, incluindo ferramentas estabelecidas após o caso Rodney King, em 1991. Paralelamente, o governo Trump tem priorizado investigações sobre supostas violações de direitos de armas e casos de antissemitismo em universidades.

Além das duas cidades, foram atingidas pelas medidas as polícias de Phoenix (Arizona), Memphis (Tennessee), Trenton (Nova Jersey), Mount Vernon (Nova York), Oklahoma City (Oklahoma) e a Polícia Estadual da Louisiana. Em Louisville, o prefeito Craig Greenberg anunciou a contratação de um monitor independente para avaliar as reformas, com verba de US$ 750 mil. “Os objetivos continuam os mesmos, apenas o caminho mudará”, declarou.

Já em Minneapolis, o prefeito Jacob Frey afirmou que cumprirá todas as medidas previstas no acordo original, mesmo sem supervisão federal. A cidade mantém um compromisso paralelo com o estado de Minnesota para mudanças nas práticas policiais.

Mudança de rumo

A decisão representa uma guinada na atuação do Departamento de Justiça, que sob governos anteriores usava os chamados “decretos de consentimento” para obrigar reformas em departamentos problemáticos. Desde janeiro, a Divisão de Direitos Civis perdeu mais de 200 procuradores e teve casos redistribuídos para áreas burocráticas.

Clássico da Broadway, ‘Dreamgirls’ chega ao Brasil e revela elenco formado por Samantha Schmütz, Letícia Soares e Laura Castro

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Foto: Divulgação

O aguardado musical Dreamgirls, um dos maiores sucessos da Broadway, finalmente revelou o elenco que levará ao palco brasileiro a história do trio feminino The Dreams, que será interpretado por Samantha Schmütz, Letícia Soares e Laura Castro. A montagem estreia em 31 de julho no Teatro Santander, localizado no Complexo JK Iguatemi, em São Paulo, após um intenso processo de seleção que recebeu mais de 600 inscrições e testou 182 candidatos.

O grupo que conduz a trama – originalmente inspirado em lendas da Motown, como The Supremes – terá Samantha Schmütz como Lorell Robinson, Letícia Soares no papel da poderosa Effie White e Laura Castro como Deena Jones. Os protagonistas masculinos serão Toni Garrido (Curtis Taylor Jr., baseado no fundador da Motown) e Reynaldo Machado (Jimmy Early, personagem que remete a ícones como James Brown e Little Richard).

Ambientado nos anos 1960 e 1970, “Dreamgirls” acompanha a ascensão das Dreamettes – de backing vocals a estrelas – enquanto enfrentam desafios como racismo, machismo e os custos da fama. A trilha sonora, que mescla R&B, soul, gospel e disco, inclui sucessos como “And I Am Telling You I’m Not Going” e “One Night Only”. Originalmente, “Dreamgirls” estreou na Broadway, nos EUA, em 20 de dezembro de 1981, no Teatro Imperial, onde permaneceu em cartaz por quase quatro anos, totalizando mais de 1.500 apresentações. O musical, que conquistou seis Tony Awards e dois Grammys, ganhou nova vida em 2006 com sua adaptação para o cinema.

O filme, dirigido por Bill Condon, reuniu um elenco estelar, incluindo Beyoncé Knowles, Eddie Murphy, Jamie Foxx e Jennifer Hudson – esta última vencedora do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por sua interpretação emocionante de Effie White. A produção ainda recebeu oito indicações ao Oscar, consolidando-se como um marco do gênero.

Com texto de Tom Eyen, músicas de Henry Krieger e coreografias originais de Michael Bennett, a versão brasileira tem tradução de Bianca Tadini e Luciano Andrey, direção musical de Gui Leal e coreografias assinadas por Rafa L. “Meu objetivo é respeitar a essência da obra original sem perder a conexão com o público atual”, afirma o diretor Gustavo Barchilon, que promete um espetáculo que mistura referências da Broadway, do cinema (a adaptação de 2006 rendeu um Oscar a Jennifer Hudson) e do West End londrino.

SERVIÇO
Onde: Teatro Santander (Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 2041 – São Paulo)
Quando: Estreia em 31 de julho (temporada até outubro)
Ingressos: Sympla (preços a partir de R$ 120)
Classificação: 12 anos

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