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Ex-marido de Halle Berry admite que imaturidade motivou divórcio: “Ela não cozinhava, não limpava, não parecia muito maternal”

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Foto Halle: Lionel Hahn/Getty Images | Foto David: Graves/Getty Images para Associação de Boxe WAGs

David Justice, ex-jogador da Major League Baseball (MLB), falou sobre o fim de seu casamento com a atriz Halle Berry em meados dos anos 1990. Em entrevista ao podcast All the Smoke, ele admitiu que expectativas tradicionais sobre o papel da esposa e sua imaturidade na época contribuíram para a separação.

Foto: Ron Davis/Getty

“Meu conhecimento sobre relacionamentos não era vasto. Eu era do Centro-Oeste e, na minha cabeça, uma esposa deveria cozinhar, limpar, ser tradicional”, disse Justice, que jogou no Atlanta Braves e se aposentou em 2003. “Ela não fazia essas coisas. Pensei: ‘Se tivermos filhos, será com ela que quero construir uma família?’. Naquela época, como um cara jovem, isso começou a gerar conflitos”, revelou.

O casal se conheceu em 1993 e, cinco meses depois, Berry pediu Justice em casamento. “Eu disse sim, mas não sei se estava de coração aberto. Não queria magoá-la”, confessou. Eles se separaram em 1996 e divorciaram-se oficialmente em 1997. Justice admitiu que poderia ter lidado melhor com o término. “Olhando para trás, aquela garota realmente me amava. Entendo por que ficou tão magoada”, disse. “Eu poderia ter terminado com mais calma”, refletiu.

Justice também falou sobre as suspeitas públicas de que teria agredido Berry durante o relacionamento. Em 1996, a atriz revelou à revista People que um ex-namorado não identificado a agrediu, perfurando seu tímpano. Na época, parte do público associou o episódio a Justice porque a atriz não revelou o nome do agressor.

“Ela deixou o mundo pensar que era eu”, disse ele, citando que torcedores chegavam a gritar: “Ei, Justice, bata na bola como bateu na Halle!”. Em 2015, no entanto, Berry esclareceu em rede social que Justice não era o agressor, encerrando os rumores.

Atualmente, Berry mantém um relacionamento com o músico Van Hunt. Já Justice é casado há 24 anos com Rebecca Justice, com quem tem dois filhos.

Instituto Central será lançado como a primeira cooperativa nacional de pesquisa

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Foto: reprodução

No dia 13 de agosto de 2025, Preto Zezé, Cléo Santana e Marcus Vinícius Athayde lançam oficialmente o Instituto Central, um instituto de pesquisa inédito no Brasil que chega com um modelo cooperativo, presença nacional e foco na escuta qualificada das favelas e comunidades populares. Essa iniciativa faz parte do ecossistema Favela Holding, grupo com mais de 30 empresas presidido por Thales Athayde e Leo Ribeiro. O instituto ainda conta com o apoio social da CUFA (Central Única das Favelas) e parceria da Data Goal, que oferece a tecnologia para a realização da primeira grande pesquisa.

O Instituto Central nasce com o propósito de criar uma rede nacional de inteligência social, reunindo pesquisadores-cooperados em todo o Brasil. Sua estreia acontece com uma megapesquisa, que vai ouvir mais de 10 mil pessoas em conflito com a lei — especialmente operadores do tráfico — em 24 dos 27 estados brasileiros, durante 22 dias. Diferente do que se pode imaginar, o estudo não vai focar em crimes ou violência, mas em aspectos humanos como família, formação, hábitos, cotidiano, consumo, sonhos e visão de futuro.

Pessoas invisibilizadas no centro da história

O objetivo principal da pesquisa é humanizar essa população. Geraldo Tadeu, referência nacional em estudos sociais e coordenador técnico do projeto, explica:

“Queremos entender a fundo a realidade desses grupos, sem fazer apologia ao crime ou emitir julgamentos, mas com uma escuta que valorize família, lazer, religião, escolhas e sonhos.”

Depois, a mesma metodologia será aplicada a policiais, com perguntas iguais, criando uma base comparativa inédita no país.

Cooperação para transformar dados em ação

O Instituto é presidido por Cléo Santana e Marcus Vinícius Athayde, que atuam como copresidentes. A coordenação geral está sob responsabilidade de Bruna Hasclepildes, especialista em pesquisa corporativa, e Geraldo Tadeu, fundador do IBPS. O time ainda conta com Fernando da Silva, ex-diretor do IBGE, e uma ampla rede de coordenadores regionais da CUFA.

Para Cléo Santana:

“O Instituto Central nasceu da urgência de transformar territórios em dados, e dados em mudanças reais. Queremos que as pessoas das favelas sejam sócias do conhecimento, protagonistas e cocriadoras de soluções.”

Marcus Vinícius reforça:

“Atuamos hoje em 70 países com a CUFA e a Favela Holding. Ainda este ano, a ideia é expandir o Instituto para pelo menos 50 países, porque os problemas e soluções se repetem pelo mundo. O Instituto Central é uma ferramenta essencial para pensar e construir respostas junto à sociedade.”

Capacitação como base do projeto

A partir de 20 de julho de 2025, o Instituto começou a capacitar multiplicadores e cooperados em todo o Brasil. No dia 13 de agosto, cada região terá uma aula final presencial. No Rio de Janeiro, o encontro será na CUFA da Penha, com representantes de várias favelas como Rocinha, Alemão, Acari, Vila dos Pinheiros, Serrinha e Penha. Depois dessa aula, todos vão ao campo simultaneamente na Penha e em outras comunidades importantes do país, como Sol Nascente (DF), Heliópolis e Paraisópolis (SP).

Geraldo Tadeu lembra:

“Meu primeiro contato com a CUFA foi em 2007, numa pesquisa em 150 favelas do Rio. Desde então, ficou claro que produzir conhecimento com as periferias — e não só sobre elas — era uma urgência nacional. Agora, com o Instituto Central, pesquisadores das favelas são sócios do conhecimento, com autonomia para criar seus próprios caminhos e gerar dados com escuta e respeito.”

Preto Zezé, cofundador da CUFA, complementa:

“O Ceará perdeu muito por falta de formação em pesquisa nas favelas. Com o Instituto Central espalhado, os parceiros locais são donos do projeto e protagonistas da narrativa. Isso vai muito além do empreendedorismo.”

Serviço

Lançamento do Instituto Central
Data: 13 de agosto de 2025
Horário:
• 09:00 – Café da manhã
• 09:30 – Aula final com coordenadores
• 10:00 – Coletiva de imprensa
• 11:00 – Início oficial da pesquisa de campo
Local: CUFA Penha – Rio de Janeiro

Artista pede interrupção ou revisão de mostra no Inhotim por retratar negros de forma estereotipada

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Foto: Nada levarei quando morrer, aqueles que me devem cobrarei no inferno (1985)/Miguel Rio Branco

O artista e pesquisador Diogo Nógue enviou uma carta aberta ao Instituto Inhotim, em Minas Gerais, criticando a exibição das obras do fotógrafo Miguel Rio Branco na instituição. Segundo Nógue, as imagens da série Maciel (1979) e do filme Nada levarei quando morrer aqueles que me devem cobrarei no inferno (1985), que retratam comunidades negras do Pelourinho, em Salvador (BA), são apresentadas sem mediação crítica, reforçando estereótipos racistas.

Nas obras denunciadas, o fotógrafo registra cenas de vulnerabilidade, violência e prostituição no Pelourinho. Diogo Nógue argumenta que a montagem atual promove uma “leitura que animaliza e objetifica as pessoas negras”, além de não fazer qualquer contextualização histórica, nem mesmo sobre a participação das comunidades retratadas: “O museu opera como demonstração de poder na narrativa sobre territórios marginalizados”, escreveu o artista, citando análises acadêmicas que apontam para a “estetização da pobreza” diante de um público majoritariamente branco e elitista.

Ele destaca que no vídeo, Miguel Rio Branco “filma de forma voyeristica [sic] brigas, pessoas alcoolizadas, e os moradores em atividades no bairro, a montagem junto a sonoplastia e música transforma as imagens no grotesco e em certas partes erotizando e zombando de mulheres nuas”. Em resposta, o Inhotim afirmou que “prevê ainda para este ano a atualização dos textos das galerias e obras ao ar livre, com o objetivo de propor uma abordagem curatorial atualizada e alinhada às discussões do nosso tempo”, escreveu a equipe de comunicação em resposta ao e-mail enviado por Diogo.

Além de críticas feitas ao modo como a população negra é retratada nas obras e apresentada pelo museu, Nógue sugeriu a interrupção da exibição ou inclusão de narrativas críticas de artistas negros, mediação histórica que relacione as imagens ao racismo estrutural e ao genocídio da população negra, a Bahia, local das fotos, é o estado com mais mortes de negros por violência policial, além da participação comunitária em curadorias futuras.

Ele ainda reforçou na carta enviada para grupos do movimento negro e veículos de comunicação: “É inadmissível exibir imagens de corpos negros sem o protagonismo das comunidades retratadas”.

Dia do Estudante: escolas falham em proteger alunos negros do racismo, apontam especialistas

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Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

O que deveria ser um dia de celebração, o Dia do Estudante é ofuscado por discussões urgentes sobre o racismo estrutural nas instituições de ensino brasileiro. A luta pelo direito à educação se estende para a luta contra o racismo sofrido por inúmeros alunos negros dentro das salas e aula e em ambientes escolares que deveriam ser espaços de acolhimento, mas que em muitos casos se tornam desafiadores e violentos.

Um estudo realizado pelo Instituto de Referência Negra Peregum (IPEC) em parceria com o Projeto SETA e publicado, revelou que 64% dos jovens consideram o ambiente escolar como o local em que mais sofrem racismo. Outros dados coletados pelo IPEC mostraram que 44% dos entrevistados consideram raça, cor e etnia como o principal fator gerador de desigualdades. Além do grande número de casos, a punição ou medidas corretivas aplicadas para as pessoas que cometem esse tipo de crime dentro do ambiente escolar ainda é questionável: “Quando a vítima é negra e o agressor branco, muitos juízes consideram a condenação criminal ‘severa demais’. É o oposto do que ocorre quando o réu é negro”, critica o advogado Hédio Silva Jr., responsável pelo caso sofrido pela filha mais velha da atriz Samara Felippo, destacando que escolas podem ser processadas por omissão.

Entre os casos que ganharam destaque na imprensa, estão o episódio vivido em fevereiro deste ano, pelo ator Ygor Marçal, de 11 anos, conhecido por novelas da TV Globo, e que precisou trocar de escola após sofrer racismo no Colégio Batista, na Barra da Tijuca (RJ). Outro caso é o da adolescente de 15 anos, bolsista no Colégio Mackenzie (SP), que foi internada em ala psiquiátrica após sofrer bullying, ataques racistas e homofóbico. A mãe revelou que a filha era chamada de “lésbica preta” e “cigarro queimado”. O caso piorou quando um vídeo íntimo da jovem foi gravado e ameaçado de vazamento por um colega.

Para além dos muros da escola, estudantes negros também convivem com o racismo nos grupo de WhatsApp formado pelos alunos das instituições, muitas delas de elite. Em denúncia publicada no mês de janeiro de 2025, a imprensa noticiou que o Colégio Santa Cruz, uma das instituições de ensino mais tradicionais e caras de São Paulo, havia suspendido 34 alunos do ensino médio depois que denúncias de bullying, ameaças e mensagens com conteúdo racista, homofóbico e misógino foram feitas em grupos de WhatsApp com mais de 150 integrantes. Os agressores eram estudantes do segundo e terceiro anos, que vitimaram calouros do primeiro ano.

No mês de agosto de 2024, ex-estudantes beneficiados pelo Ismart (Instituto Social para Motivar, Apoiar e Reconhecer Talentos) publicaram uma carta de repúdio contra as declarações feitas pelo ex-diretor e assessor do Colégio Bandeirantes, Mauro Salles Aguiar, que classificou como “agressividade” a cobrança de bolsistas por respostas e apoio psicológico após o suicídio de um colega vítima de bullying e homofobia na escola. Um trecho da nota reforçava: “Ao destacar a ‘agressividade’ dos estudantes bolsistas sem considerar as dinâmicas raciais e sociais, ainda mais em um momento de luto, o ambiente escolar perpetua o racismo estrutural e falha em formar cidadãos conscientes e empáticos”.

Já em novembro de 2023, um vídeo comovente mostrou um menino de 7 anos, aluno da Fundação Fito (Osasco/SP), pedindo aos pais para colocá-lo numa escola “boazinha” após sofrer discriminação. O caso ganhou visibilidade, mas a família não relatou mudanças significativas na postura da escola.

No mesmo período, Patrícia Santos, fundadora da EmpregueAfro, também havia denunciado o caso de racismo sofrido pelo filho, então com 12 anos, na EMEF Ângelo Raphael Pellegrino, em São Caetano do Sul (SP). Apesar de já ter levado o caso para o Ministério Público, Patrícia denunciou que não houve melhora no acolhimento do jovem, que já havia passado por quatro episódios de violência racista. Como resolução, mãe solicitou a transferência do adolescente para outra escola. 

“Com Preta, tivemos tempo de ir nos acostumando”, diz Gilberto Gil sobre luto diferente após perda de Pedro Gil

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Foto: Reprodução/TV Globo

Em uma entrevista comovente ao Fantástico neste domingo (10), Gilberto Gil falou sobre a dor de perder a filha, Preta Gil, que faleceu no dia 20 de julho após uma batalha contra o câncer de intestino. Mas, mais do que a saudade, o cantor trouxe uma reflexão rara sobre como o luto se transforma quando a morte é anunciada, em comparação com a perda abrupta de seu filho Pedro, em 1990, aos 20 anos, vítima de um acidente de carro.

“Com Preta, nós tivemos tempo de irmos nos acostumando com a ideia. O diagnóstico dela foi muito duro desde o início, as expectativas de cura eram pequenas”, disse. “Já com Pedro, foi um golpe seco. Na época, me pronunciei quase como uma queixa: ‘Poxa vida, os meninos nascem para enterrar a gente, fica esquisito a gente ter que enterrar os filhos'”, lembrou.

Enquanto a morte de Pedro foi um rompimento violento e inesperado, a jornada de Preta, segundo Gil, trouxe lições sobre aceitação e presença. Ele relembrou os últimos meses da filha nos EUA, onde ela continuou o tratamento cercada pela família: “Ela resolviu ir dentro desse contexto extraordinário de empenho, de amor à vida, de apego no sentido mais benigno da palavra. Então esses últimos tempos nos Estados Unidos foram disso, de acompanhá-la, de cercá-la do maior conforto possível”, afirmou

Gil destacou ainda a personalidade animada e positiva de Preta, que mesmo diante da doença insistia: “Vai cantar, vamos embora”. “Ela era talvez a mais espevitada de todos os filhos. Uma menina que nos ensinou muito”, disse.

Questionado sobre como levará a saudade para os shows, sua turnê ‘Tempo Rei’ retoma em 5 de setembro, em Porto Alegre, Gil evitou prometer homenagens grandiosas, mas não descartou gestos espontâneos: “Às vezes penso em inventar algo diferente, mas acho que o show já carrega ela. Se vier um ímpeto, farei um pedacinho só para ela.”

Corrida Contra o Tempo’: o documentário que expõe como o racismo afundou Nova Orleans antes mesmo da água

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Foto: Divulgação

Disponível no Disney+ com o título em português Furacão Katrina: Corrida Contra o Tempo, a nova série documental da National Geographic resgata uma das passagens mais traumáticas da história recente dos Estados Unidos sob um ponto de vista que desafia a narrativa oficial. Com produção executiva de Ryan Coogler (Pantera Negra), a obra parte de relatos de moradores e socorristas para mostrar como o desastre natural ocorrido em 2005 expôs o racismo estrutural que atravessa o país.

Ao longo de cinco episódios, a série reconstitui os bastidores da tragédia com base em arquivos inéditos, vídeos caseiros e depoimentos de sobreviventes. Um dos episódios mais impactantes mostra como a Guarda Nacional da Louisiana tratou a população negra durante os resgates. Em vez de receberem assistência humanitária, muitas pessoas foram abordadas de forma agressiva e conduzidas “como gado”, segundo reportagem do Wall Street Journal. “Houve momentos em que a sobrevivência foi tratada como crime”, resume uma das vozes da produção.

A direção é de Traci A. Curry, que também assinou Attica, indicado ao Oscar. Segundo ela, a série adota um tom de investigação forense, traçando a cadeia de decisões que agravaram a tragédia. Não se trata apenas de um relato do desastre natural, mas de uma denúncia sobre a forma como a resposta pública ignorou — ou agravou  o sofrimento de comunidades historicamente negligenciadas.

Produzida ao longo de dois anos, a série envolveu o acesso a centenas de horas de material bruto e conversas com moradores que nunca haviam sido ouvidos pela grande imprensa. Entre os personagens centrais está o poeta e sobrevivente Shelton Alexander, que registrou em vídeo sua experiência no Superdome, estádio onde milhares de pessoas foram abrigadas em condições insalubres. As imagens de Alexander, combinadas a imagens de helicópteros, mostram famílias inteiras vivendo dias sem água potável, comida ou assistência médica e sob vigilância armada.

Ryan Coogler, responsável pela produção ao lado da equipe da Lightbox, explica que o objetivo do projeto era garantir que a narrativa partisse de quem realmente viveu a tragédia. “Queríamos contar essas histórias através das vozes das pessoas que viveram o desastre  moradores, socorristas e líderes comunitários”, afirmou, em entrevista ao portal Black America Web.

Lançada vinte anos após o Katrina, a série funciona também como um acerto de contas com a forma como desastres são geridos — e com quem mais sofre quando os sistemas falham. Em um dos trechos, um entrevistado aponta: “Durante duas semanas, vidas negras na Costa do Golfo foram destruídas. E ninguém parecia se importar”.

Estudo aponta que licença-paternidade mais longa aumenta amamentação em 31%

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Foto: reprodução/Freepik

Um estudo da Northwestern University, nos Estados Unidos, indica que a licença-paternidade mais longa pode ter impacto direto na duração da amamentação. A pesquisa, publicada em março de 2025, mostrou que pais que tiram pelo menos duas semanas de afastamento aumentam em 31% as chances de suas parceiras continuarem amamentando até oito semanas após o parto.

O levantamento foi feito com 240 pais empregados no estado da Geórgia e reforça a importância do envolvimento paterno nos primeiros meses de vida do bebê. Segundo especialistas, a presença do pai nesse período cria condições para que a mãe amamente por mais tempo e com mais tranquilidade.

No Brasil, a licença-paternidade padrão é de cinco dias, considerada insuficiente por especialistas. Em suas redes sociais, ator e escritor Tadeu França, que compartilha conteúdos e reflexões sobre paternidade, defendeu a ampliação do benefício, destacando que a mudança é urgente. “Como os pais irão aprender a cuidar, conhecer o bebê, apoiar a família e se adaptar à nova rotina em tão pouco tempo? Uma licença de 30 dias é o mínimo para garantir vínculo, cuidado e corresponsabilidade desde o início da vida”, diz.

Juan Paiva fala sobre a paternidade aos 16 anos: “um grande presente que Deus me deu”

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Foto: reprodução
Foto: reprodução

Neste Dia dos Pais, o ator Juan Paiva, conhecido por seus papéis em novelas como Dona de Mim, abre o coração para falar sobre uma experiência que mudou sua vida para sempre: a paternidade aos 16 anos. Em entrevista ao Gshow, Juan relembrou o susto inicial, o apoio da família e o amadurecimento que a chegada da filha Analice trouxe para sua vida.

Para o ator, que hoje tem 27 anos, ter referências paternas sólidas foi fundamental para lidar com a responsabilidade precoce. “Graças a Deus, tive um pai que foi muito importante na minha criação. Posso dizer que eu tive três pais: meu pai biológico, meu padrinho e meu tio Valdo. Eles que me educaram, me ensinaram um pouco do que eles sabiam da vida”, contou Juan, ressaltando a importância dessas figuras na sua trajetória.

Quando descobriu que seria pai ainda adolescente, ele lembra que o susto quase o fez desistir do sonho de ser ator, mas o suporte da família foi o que o manteve firme. “Foi uma grande surpresa. De início, causa um desespero, porque a gente nunca sabe como vai ser o futuro, estava terminando os estudos com a minha companheira, não tinha um trabalho fixo. Mas graças a Deus, Deus nos deu paciência, pé no chão e uma base familiar. Minha mãe não deixou que eu fosse trabalhar, preferiu que eu seguisse o meu sonho, que estudasse. Que minha companheira concluísse os estudos dela”, relatou, emocionado.

A chegada da filha é, para Juan, um presente que ele carrega com muito amor e respeito. “Aos 16 anos, tive minha filha e me vi nesse lugar de ser pai também. É um grande aprendizado, um grande presente que Deus me deu. Alguém que educo, mas com quem tenho aprendido também, já que preciso ser exemplo, não posso me permitir viver uma vida inconsequente tendo uma outra vida que precisa me ter como um espelho. É uma grande responsabilidade”, afirmou.

Hoje, mesmo com a agenda cheia entre novelas e séries, Juan faz questão de estar presente na vida da filha e manter uma relação próxima e de amizade. “Sou muito feliz com a chegada da minha filha. É minha bênção. Hoje ela está já está grande, com saúde e nos dando muito orgulho. Somos amigos, e ela confia muito na nossa palavra, respeita. Acho que ela já se acostumou a me ver na TV, mas a cada trabalho, ela comenta algo que ela gosta. Há um tempo, quando queria chamar a minha atenção, ela me chamava pelo nome dos personagens. Às vezes, falava alguma coisa que passava batido, e ela queria chamar atenção, e falava: ‘ou Anderson ou Ravi, tô falando com você’”, contou, rindo.

Além do afeto, Juan também destaca o olhar atento da filha às redes sociais e seu papel de fã. “Ela vê e fala: ‘Bem te vi dançando, te vi dançando com tal ator, com alguém’ Ou ‘Viralizou a sua cena. Olha, pai, você aqui. As minhas amigas têm comentado’”, disse, orgulhoso.

Mesmo com a rotina intensa de gravações, o ator separa momentos especiais para a filha: “A gente troca ideia, fala sobre amizades, sobre o dia a dia. Cada dia tem um assunto diferente. É dessa maneira, mas sempre à noite, antes de dormir, quando a gente vai jantar, por exemplo”, revelou.

Juan também enfatiza o valor da gratidão, um ensinamento que busca passar para Analice: “Aproveite o tempo que você está ali se dedicando ao trabalho, agradeça sempre, pela vida, por ter saúde, por estar na luta, por ter problemas para você solucionar, sabe? Até por respirar e estar de boa com a vida. Acho que tudo a gente tem que agradecer”, finalizou.

A história de Juan Paiva reafirma que, apesar dos desafios da paternidade precoce, com apoio e amor, é possível construir uma relação forte e transformar obstáculos em aprendizado e inspiração.

Um lar que conta histórias: a casa parisiense de Yas no coração de São Paulo

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Localizado em um dos prédios mais emblemáticos de São Paulo, o apartamento de Yas combina arquitetura histórica, curadoria afetiva e design pensado para celebrar memórias e ancestralidade. Fundadora da marca IAAS e influenciadora de moda e lifestyle, ela se mudou no final de 2023 para o Edifício São Luiz, primeira construção neoclássica da cidade, projetada pelo arquiteto Jacques Pilon em 1944 e tombada como patrimônio histórico.

O projeto foi conduzido por Daniel Virgínio, do perfil Cafofo do Dani, que lembra como tudo começou:

“A Yas se mudou para esse apartamento em 2023 para 2024, mas no finalzinho de 2023 ela queria morar perto do Fundinho e estar mais conectada com o trabalho dela. Então o Fundinho fica no edifício que é o primeiro prédio modernista e ela mora num edifício que é o primeiro prédio neoclássico. É um prédio histórico tombado com arquitetura toda francesa, toda parisiense.”

A proposta, segundo Dani, foi transformar o espaço em um retrato da história pessoal e profissional da moradora:

“Quando ela entrou nesse apartamento, ela falou: ‘Dani, ele é tão grande que eu não faço ideia de como distribuir, como fazer nada. Eu tenho um monte de coisa, mas preciso do seu olhar de curadoria para a gente contar uma história’. Então a gente contou uma história na casa dela. A sala é basicamente retratando os ancestrais e também uma homenagem ao Davi, por isso que tem um quadro da cabeça de Davi, porque é um familiar dela que morreu muito cedo e a gente quis contar essa história de luta e de sofisticação ao mesmo tempo que ela vem construindo na carreira dela, enaltecendo não só a história dela, mas os dela, que é uma coisa que ela sempre fala: ‘os meus’.”

O apartamento traduz também a forma como Yas enxerga o impacto do próprio trabalho:

“A família dela é grande, então ela ajuda toda a família. Ela faz com que a família dela possa também perceber o empreendedorismo preto, que é uma das coisas que ela potencializa muito. Ela é uma influenciadora muito focada em lifestyle e moda, mas também empreendedora. A gente quis trazer esse lugar de que uma pessoa preta também merece uma casa para ter descanso, com design, com sofisticação e também trazendo referências como os quadros. A gente tem esses quadros na sala dela, que são de um artista preto que já admirava muito o trabalho da Yas, e a gente conseguiu fazer uma curadoria com ele. A gente tem muito barro, que também faz parte da história da Yas.”

No quarto, o pedido foi por um espaço minimalista, mas com pontos de design.

“São dois cômodos. Tem o quarto, que é nessa paleta entre o off-white, o branco e o bege. E do lado, o escritório. A gente tem um ponto principal, que seriam as duas poltronas. Essas duas poltronas são vintage. Foram compradas na Casa Hotel, um antiquário aqui em São Paulo. Fizemos essa distribuição para que ela pudesse ter o espaço dela de fazer reuniões, pensar nos cronogramas, enfim.”

Mais do que um endereço com arquitetura histórica, a casa de Yas é um manifesto silencioso sobre pertencimento, afeto e conquista. Um espaço onde cada objeto carrega um sentido, cada escolha de design reflete suas origens e onde o descanso também é um ato de afirmação.

Majur lança seu novo álbum, “Gira Mundo”, em show no Sesc Vila Mariana, no próximo sábado

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Foto: Reprodução/Instagram

A cantora e compositora Majur se prepara para levar ao palco seu mais recente trabalho, o álbum “Gira Mundo”, em show único marcado para o próximo sábado (15) no Sesc Vila Mariana, em São Paulo. O evento marca a apresentação ao vivo do disco lançado em maio, que celebra a cultura afro-brasileira através de 16 faixas em iorubá dedicadas aos orixás.

Segundo a produção do evento, o espetáculo promete traduzir para o palco a riqueza sonora do álbum, que combina elementos acústicos como piano, percussão e coros com uma estética afro-pop contemporânea. A direção musical ficará a cargo de Ícaro Sá e Ícaro Santiago, os mesmos produtores do trabalho gravado.

A expectativa é que o show inclua performances visuais que dialoguem com as referências do candomblé presentes no álbum. O repertório deve mesclar as novas canções de “Gira Mundo” com seleções dos álbuns anteriores da artista, “Ojunifé” (2019) e “ARRISCA” (2023), completando assim a apresentação da trilogia conceitual que a cantora vem desenvolvendo ao longo dos últimos anos.

O álbum “Gira Mundo” já está disponível em todas as plataformas digitais desde seu lançamento em maio deste ano. Após a apresentação em São Paulo, a artista planeja levar o espetáculo para outras capitais brasileiras, ainda sem datas confirmadas.

Serviço:
Show: Lançamento do álbum “Gira Mundo”
Local: Sesc Vila Mariana (R. Pelotas, 141 – Vila Mariana)
Data: 15/08/2025 (sábado)
Horário: 21h
Ingressos: R$ 30 (inteira) a R$ 90 (VIP)
Classificação: 16 anos

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