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Afrolab Moda seleciona 12 marcas de joias e bijuterias de empreendedores negros e indígenas

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Foto: Jam + Rico.

Todos os escolhidos irão participar presencialmente do Festival Feira Preta e, dentre eles, quatro terão a oportunidade de compor coleção com a C&A

O Instituto C&A – pilar social da C&A Brasil – e a PretaHub – hub de criatividade, inventividade e tendências pretas responsável pela Feira Preta -, se unem para lançar a 2ª edição do Afrolab Moda by Instituto C&A — programa voltado para apoiar e impulsionar as potências empreendedoras negras e indígenas da moda. Lançada em 3 de maio, esta edição do programa irá selecionar 12 marcas de joias, semijoias e bijuterias de todo o Brasil. As inscrições podem ser realizadas pelo site até 12 de maio.

Os 12 negócios selecionados passarão por um intenso processo de desenvolvimento, capacitação e aprendizagem. Além disso, todos os participantes serão convidados a expor suas marcas e produtos no Festival Feira Preta, que será presencial, em São Paulo. Ao final do programa, quatro deles serão escolhidos para desenvolver uma coleção inédita da C&A, por meio da comercialização no marketplace da varejista de moda, o Galeria C&A.

Esta é a segunda edição Afrolab Moda by Instituto C&A, agora com o objetivo destacar empreendedores do segmento de bijuterias, jóias e semijórias. “A continuidade do Afrolab, este ano, mostra que ainda há diversos segmentos dentro da própria moda que podem ser explorados e sabemos que a inclusão produtiva de empreendedores negros, indígenas é mais desafiadora. Por isso, o objetivo não é oferecer apenas conteúdos teóricos de formação, mas também criar oportunidades para venda e acesso a um mercado de moda mais amplo”, comenta Gustavo Narciso, Diretor Executivo do Instituto C&A.

Edital

Podem se inscrever empreendedores que se autodeclarem negros e indígenas, com CNPJ ativo que atuem nos segmentos de joias, semi joias e bijuterias, residentes de todo o território brasileiro, que trabalhem com produtos autorais e que sejam maiores de 18 anos. Não há necessidade de já ter trabalhado com o Instituto C&A ou participado de outros editais. Além disso, pessoas com vínculos empregatícios com a C&A, com o Instituto ou com a Feira Preta, serão desclassificadas.

Após o lançamento do edital e a seleção das 12 marcas, a chamada Trilha Feira Preta¸ será composta por uma série de encontros de preparação para participação no Festival da Feira Preta, maior evento de fomento ao empreendedorismo negro da América Latina, com todos os custos de vinda para São Paulo, hospedagem e alimentação, cobertos pelo Instituto C&A.

Ao final da imersão, os 12 empreendedores serão convidados a participar de um desafio e, dentre os participantes, quatro serão selecionados compor coleção inédita com a C&A.

“Este Afrolab é uma oportunidade não só de darmos continuidade no fortalecimento de empreendedores pretxs, periféricxs e indígenas que atuam no ecossistema da Moda, como também uma oportunidade de honrarmos nossos ancestrais. Com os conhecimentos trazidos do continente africano, a ourivesaria foi o ofício que concentrou o maior número de pessoas negras. As joias crioulas que, por exemplo, foram produzidas naquela época e ornamentavam os pulsos, colos e orelhas das negras das irmandades baianas e mineiras, hoje inspiram muitas joias atuais.” explica Adriana Barbosa, CEO PretaHub.

Defensora pública chama entregador de ‘macaco’ em condomínio de luxo de Niterói

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Foto: Reprodução.

Nome da agressora não foi divulgado.

Uma defensora pública aposentada está sendo investigada pelo crime de injúria racial. Isso porque ela agrediu com insultos racistas o entregador Eduardo Pessanha Marques, em um condomínio de luxo em Niterói, no Rio de Janeiro.

O caso aconteceu no último final de semana e ganhou repercussão nas redes sociais após a divulgação do vídeo que registra os insultos, gravado pelo Eduardo.

Segundo Jonathas Mendonça, assistente de Eduardo, por volta de 15h30, eles estavam no condomínio para deixar uma encomenda e estacionaram em frente à casa da defensora pública, local da entrega. Ela teria pedido para que eles retirassem o veículo para sair com seu carro, mas Jonathan não sabe dirigir, e explicou que o motorista , que estava fazendo entrega em outra casa, já estaria de volta.

https://twitter.com/SGOurgente/status/1522023029064273921

“Ela então começou a ofendê-lo, o chamando de ‘otário, babaca e idiota’ e ainda jogou uma pedra na van e tentou quebrar o retrovisor”, disse Joab Gama, advogado que representa as vítimas em entrevista ao UOL. Segundo o advogado, foi neste momento que o motorista voltou e a situação se agravou.

“Ele pegou o celular para gravar, porque ela estava jogando objetos na van. Para ele se resguardarem caso o veículo sofresse algum dano, ele gravou. Quando ele começou a gravar a senhora, que é uma defensora pública aposentada, o chamou de ‘macaco’. Agora estamos acompanhando as investigações”, disse.

Eduardo disse, em entrevista, que a situação desperta um misto de sensações. “Um sentimento de humilhação, misto de raiva, de a gente ser inofensivo diante do que essas coisas que acontecem bastante no nosso dia a dia. A gente se sente sem poder de reação. Eu desejo que ela assista o vídeo e reflita bastante sobre a atitude dela”, disse.

Para Jonathas, a situação é uma humilhação para ele e para sua família. “Não tem palavras para descrever esse ato. Quem tá ali, quem tá sofrendo a injúria racial é difícil se controlar. Minha mãe me vendo ser discriminado enquanto eu estava apenas fazendo meu trabalho, é uma humilhação para minha família também”.

Presidente da Câmara de São Sebastião barra suplente trans de assumir cargo como vereadora

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Foto: Fernando Gramari

Em fevereiro deste ano, o vereador Daniel Simões (PP) de São Sebastião, litoral norte de São Paulo, anunciou que ficaria afastado por 30 dias para viajar à Miami em maio.

Pauleteh Araújo (PP), deveria assumir o cargo como vereadora suplente na ausência dele, mas foi barrada pelo presidente da Câmara Municipal José Reis (PODE).

Na noite desta quarta-feira (04), ela se manifestou nas redes socais: “não é só por mim que estou lutando, mas eu represento muitas pessoas: eu sou negra, eu sou jovem, eu sou trans e não vou permitir que eu seja a primeira pessoa a não assumir o cargo de suplente”. E complementa, “não sei qual o medo que eles tem de eu assumir o cargo dos vereadores”.

Nesta terça-feira, o presidente disse ao jornal Nova Imprensa que recebeu uma recomendação do Ministério Público do Estado de São Paulo, contrária à convocação de suplente quando o titular se afasta por período inferior a 120 dias.

Entretanto, de acordo com o documento enviado em março, a promotora Beatriz Oliveira pede que a Câmara se manifeste sobre a regra de convocação de suplentes.

De acordo com a Lei Orgânica do município, o vereador suplente deve assumir o cargo quando o titular se ausenta por, no mínimo, 30 dias.

Lei usada pelo presidente, em março deste ano, pelo suplente Luiz Carlos Cardim (PSDB) para a vaga de Mauricio da Costa (PSDB), que também havia se licenciado por 30 dias.

Agora, o MPSP apura se a norma é inconstitucional, pois não há nenhuma recomendação ao presidente no ofício enviado.

No início deste ano, Pauleteh, 27 anos, ganhou repercussão nas redes sociais por divulgar três vagas com prioridade para o público LGBTQIA+ no seu comércio. Ela é dona de um carrinho de de tapioca famoso na praia de Juquehy, em São Sebastião.

Veterinários negros para conhecer e seguir

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Imagem: People

Nos últimos 10 anos, o mercado PET cresceu 363% de acordo com o SEBRAE, e o que em 2012 eram apenas 18 mil negócios do setor em funcionamento no país, agora já soma mais de 83 mil entre áreas de estética, saúde, produtos, serviços, entre outros. Porém mesmo com todo esse boom no ramo, pessoas negras ainda sentem uma certa falta de representatividade quando precisam levar seus peludos no veterinário, por exemplo. A profissão que infelizmente ainda é vista como elitista, é um dos cursos que menos tem alunos negros na faculdade: apenas 26,6% dos alunos de medicina veterinária são negros, de acordo com dados do IBGE.

Mas como vocês já devem saber, o Mundo Negro acredita nos exemplos e na representatividade como uma forma de quebrar esses ciclos viciosos, e por isso, fizemos uma listinha de vets negros que você precisa conhecer, seguir, e se possível levar seu pet para uma consulta. Tem perito, dermatologista, endócrino, radiologista, ao todo são 15 opções!


1) Clifton Davis @periciaveterinaria

Onde: Rio de Janeiro, RJ

Imagem: Reprodução (Instagram)


2) Debora Paulino @vetdebeepaulin

Onde: Mogi das Cruzes, SP

Foto: Reprodução (Instagram)


3) Augusto Renan @vet_rocha

Onde: São Paulo, SP

Foto: Reprodução (Instagram)



4) Daniele Brandão @daniele_bs

Onde: Rio de Janeiro, RJ

Foto: Reprodução (Instagram)



5) Merielen Albuquerque (estudante) @merilele

Onde: Araraquara, SP

Foto: Reprodução (Instagram)

6) Caren Lopes @vetcaren

Onde: Niterói, RJ

Imagem: Reprodução (Instagram)

7) Monique Santos @moniquesantos_dermatovet

Onde: Fortaleza, CE

Foto: Reprodução (Instagram)

8) Dra. Paloma Santana @palomasantana.vet

Onde: Salvador, BA

Foto: Reprodução (Instagram)

9) Glécia Élen @dogtor.glecia

Onde: Feira de Santana, BA

Imagem: Reprodução (Instagram)

10) João Pedro Camargo @jpcamargo.vet

São Paulo, SP

Foto: Reprodução (Instagram)

11) Letícia Ribeiro @vet.leticiaribeiro

Onde: Jose Bonifácio, SP

Foto: Reprodução (Instagram)

12) Leonardo Jesus @leo.vet87

Onde: Rio de Janeiro, RJ

Imagem: reprodução (Instagram)

13) Bruno Brum @brumvetendocrino

Onde: Rio de Janeiro, RJ

Foto: Reprodução (Instagram)

14) Dra. Viviane Marques @dravivianemarques.vet

Onde: Arrozal, RJ

Imagem: Reprodução (Instagram)

15) Melissa Silva @dramelissavet

Onde: Aracajú

Foto: Reprodução (Instagram)

Drake começa a seguir esposa de hater que ofendeu seu filho: “Ela precisa de alguma alegria na vida”

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Foto: Christopher Polk/Getty Images.

Drake não tem medo de reagir a ofensas na internet. Recentemente, o rapper canadense utilizou sua conta no Instagram para sair em defesa do filho, Adonis, após o menino sofrer ataque de um hater. Tudo começou quando, numa publicação relacionada à NBA, o artista comentou que torceria fortemente pelo seu filho até em uma competição de cubo mágico.

Drake ao lado de seu filho Adonis. Foto: Mark Blinch / Getty.

Logo em seguida, um usuário, classificado como Ceddy Bowden, respondeu Drake: “Seu filho provavelmente brinca com compositores fantasmas”. A frase funcionou como um ataque ao rapper, que recebe comentários dos haters o acusando de não compor suas próprias rimas, utilizando portanto, compositores fantasmas.

Drake responde ataque de hater na internet. Foto: Reprodução / Instagram

Após ler o comentário, Drake respondeu: “Eu comecei a seguir sua garota porque ela provavelmente está infeliz e precisa de alguma alegria em sua vida”, declarou o rapper canadense, que não só seguiu, como mandou mensagem em formato de trolagem para a mulher. “Eu estou aqui por você”, disse ele numa DM.

A moça envolvida na história, se surpreendeu com o caso e compartilhou nas redes: “Meu marido decidiu ser um hater e agora Drake acha que eu preciso de alegria na minha vida“.

Mulher se surpreende com mensagem de Drake no Instagram. Foto: Reprodução / Instagram.

Primeira eliminada do ‘No Limite’, Dayane Sena comenta: “Diferente de tudo que eu já vivi na vida”

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Foto: Divulgação / TV Globo.

Natural de Belford Roxo, Dayane Sena foi a primeira eliminada do ‘No Limite’, reality show da TV Globo. “Foi algo completamente diferente de tudo que eu já vivi na vida, e olha que eu já passei por muita coisa, mas nada com tanta intensidade”, comentou a professora em entrevista para a emissora. “Assim que eu cheguei, já vi que tinha que ir para a água e já me deu um certo desespero. Ali já enfrentei o meu primeiro medo e vi que o negócio ia ficar bem sério para mim”. Apesar do curto período dentro do programa, Dayane conta que a experiência lhe garantiu muitos aprendizados.

Globo: Além da água, qual outro desafio você destaca?

Dayane Sena: No acampamento, quando começava a anoitecer já me dava umas palpitações. A noite não passava, era longa demais. Os mosquitos “carregam” nosso corpo, quase tiram a gente do chão, é inacreditável. E ainda tem muitos barulhos, chuva em cima de você. Mais difícil do que as provas, foi tentar dormir.

Foto: Divulgação / TV Globo.

O racionamento de comida também foi um problema para você?

Como a gente ganhou as duas primeiras provas de comida, até que estávamos bem abastecidos. É claro que não era uma grande
quantidade, mas dava para comer bem. Conseguimos pegar bastante coisa, mas foi só na segunda prova que conseguimos o sal. A
primeira comida estava bem ruim, um monte de enlatado misturado, mas pelo menos a gente conseguiu se alimentar para fazer a
outra prova
.

Como você avalia a sua tribo?

Todo mundo é muito forte. Todos ali têm uma história dentro do atletismo ou alguma outra coisa. Acho que só a Kamyla que não
praticava atividade física, mas ela estudou as provas da edição passada. Eles estão muito preparados fisicamente e psicologicamente para estarem ali. Comparado a eles, eu só tinha a minha força de vontade mesmo, não tinha o preparo físico que eles têm. E além de serem bem fortes, também são muito organizados. Logo no primeiro dia, todos já sabiam no que cada um era bom e no que era mais fraco. E a equipe estava sempre conversando sobre o que poderia vir nas provas.

Foto: Divulgação / Globo.

Você é mãe de uma menina e falou sobre isso na sua apresentação. A saudade foi um desafio para você?

Sim, acho que a parte mais difícil de tudo foi realmente segurar a saudade da minha filha. Mas eu sabia, a todo instante, que tudo que eu estava fazendo era pensando nela. A cada 10 coisas que eu contava no acampamento, nove eram sobre a minha filha (risos). Nunca fiquei tanto tempo longe dela.

Para finalizar, me conta quais foram os seus maiores aprendizados.

Depois de ficar lá, deitada naquele chão sem conseguir dormir, com mosquito em cima, chovendo, passei a valorizar muito a minha
casa e o conforto da minha cama. A gente acha que têm pouco, mas diante das condições que ficamos ali, só tenho a agradecer pelo que eu já tenho. É claro que ainda quero conquistar muito mais, mas quando a gente está vivendo no limite, começa a ser muito grato pelo que já tem

Janelle Monáe interpretará Josephine Baker em nova série de drama

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Janelle Monáe e Josephine Baker. Foto: Reprodução.

Janelle Monáe está definida para interpretar a icônica artista e ativista Josephine Baker na nova série de drama ‘De La Resistance’. Informação é do Deadline.

O foco do drama estará no papel de Baker como espiã durante a resistência francesa, ajudando a derrotar os nazistas, e em sua experiência como uma das artistas mais icônicas, talentosas e glamourosas do mundo. Monáe, que também produzirá sob sua empresa Wondaland, é fã de Baker há muito tempo, até modelando seu visual no Met Gala 2022 na mulher conhecida como a “Vênus Negra” e a “Deusa Crioula”.

Janelle Monáe no Met Gala 2022. Foto: Getty Images.

A artista francesa nascida nos Estados Unidos e ativista dos direitos civis, Baker foi a primeira mulher negra a estrelar um grande filme, o longa mudo de 1927 ‘Siren Of The Tropics’. Durante o início de carreira, Baker estava entre as artistas mais célebres de Paris. Sua apresentação na revista ‘Un Vent de Folie’ (1927) causou fervor em toda Europa, principalmente por conta de seu figurino, composto apenas por uma saia curta de bananas artificiais e um colar de contas. A artista foi ativa na Resistência Francesa durante a Segunda Guerra Mundial, chegando a receber diversas honrarias dos líderes franceses.

Josephine Baker durante apresentação para a ‘Un Vent de Folie’, em 1927. Foto: Walery.

Ainda não há previsão de lançamento da série ‘De La Resistance’. Os produtores da obra estão em negociações com as plataformas de streaming interessadas no projeto.

Vereador Camilo Cristófaro é desfiliado do PSB após fala racista na Câmara de SP

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Foto: André Bueno / CMSP

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) desfiliou o vereador Camilo Cristófaro após fala racista vazar durante a CPI dos Aplicativos na Câmara Municipal de São Paulo, nesta terça-feira (3).

O processo já tinha sido aberto pelo vereador no final de abril. Mas com a fala, o partido aceitou a solicitação, mas diz que isso equivale a uma expulsão, decidido em comum acordo com as principais lideranças da legenda.

“Como o processo de expulsão levaria mais tempo, com direito a contraditório e ampla defesa, o presidente estadual Jonas Donizette aceitou pedido de desligamento encaminhado pelo vereador no dia 28 de abril”, dizia um trecho do comunicado do PSB.

“A gente tomou essa decisão porque a reação foi muito forte. Temos uma negritude muito forte dentro do partido. O Márcio França [pré-candidato a governador] e a Tábata Amaral [presidente do diretório municipal do PSB] também falaram comigo sobre isso, foi um entendimento do partido como um todo”, disse Jonas Donizette, presidente estadual do PSB, ao G1.

A CPI foi interrompida por cinco minutos e ao retornar, a vereadora Luana Alves (PSOL) declarou que Cristófaro foi “extremamente racista”.

“Infelizmente nós temos a sessão completamente tumultuada por um áudio que tem a voz do vereador Camilo Cristófaro, que acaba de proferir uma frase extremamente racista. Eu queria não acreditar que essa fala existiu, mas infelizmente existiu. Conversamos ali atrás, queria pedir à secretaria da Mesa das notas taquigráficas. Ficará registrado. Ficou acordado que todos aqui são testemunhas para todas as ações que venham a ocorrer se ficar comprovado que é do vereador Camilo Cristófaro, como parece ser”, disse a vereadora.

O gabinete da Luana Alves afirma que entrará com representação na Corregedoria para que Cristófao seja investigado pela Casa por ato de racismo.

A vereadora Elaine Minero, do Mandato Coletivo Quilombo Periférico (PSOL), também afirmou que “tomará as ações necessárias para a atitude racista do vereador não fique impune”.

Desculpas do Crisófaro

Para justificar o ocorrido, Crisófaro declarou duas versões. Na primeira, ele gravou em vídeo pela manhã e enviou aos colegas da Câmara por WhatsApp, para dizer que se referia a “carros pretos que são f… e não é fácil para cuidar da pintura”.

Durante a tarde, ao participar do Colégio de Líderes da Câmara com outros parlamentares, ele disse que estava conversando com um colega negro, o Anderson Chuchu, que considera um irmão.

“Eu estava com o Chuchu, que é o chefe de gabinete da Sub do Ipiranga, e [ele] é negro. Eu comentei com ele, que estava lá. Inclusive no domingo nós fizemos uma limpeza e quando eu cheguei eu falei: ‘isso aí é coisa de preto, né?’. Falei pro [Anderson] Chuchu, como irmão, porque ele é meu irmão”, tentou se explicar.

Outro caso de racismo

Em setembro de 2019, Cristófaro foi acusado em outro caso de racismo. No plenário da Câmara Municipal, ele chamou o vereador Fernando Holiday (Novo) de “macaco de auditório”. 

O Holiday tinha dito que acionaria o Ministério Público contra o vereador e abriu uma representação na Corregedoria da casa contra o parlamentar, que ainda não foi avaliada pelo colegiado.

Cadê os Yanomami? Líder indígena diz que a aldeia foi ameaçada por garimpeiros

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Foto: Divulgação

Cadê os Yanomamis? A comunidade Aracaçá, na terra indígena Yanomami em Roraima, foi encontrada completamente queimada e sem ninguém, na semana passada, depois das denúncias de uma menina de 12 anos da comunidade que foi estuprada e morta por garimpeiros que atuam na região, separados por um rio.

A denúncia veio à tona no dia 25 de abril. Dois dias depois, agentes da PF, acompanhados de representantes da Funai (Fundação Nacional do Índio) e do Ministério Público Federal (MPF) foram até a comunidade investigar o caso.

Em nota conjunta divulgada na tarde de quinta (28), afirmam não ter encontrado nenhum vestígio de crime de homicídio e estupro. Também não há indícios da morte de outra criança, de 4 anos, que teria desaparecido em um rio, após cair do barco dos garimpeiros.

Mas, informaram que continuarão com a apuração porque as “diligências demonstraram a necessidade de aprofundamento da investigação, para melhor esclarecimento dos fatos”.

Júnior Hekurari Yanomami, presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye’kwana (Condisi-YY,) acompanhou as autoridades no local e publicou um vídeo nas redes sociais dizendo que recebeu relatos das violências, praticadas por garimpeiros ilegais que invadiram o território na região de Waikás, próximo de Aracaçás.

Junto com a equipe, Hekurari pousou por lá, e encontraram alguns indígenas, que não quiserem falar muito a respeito.

“Após insistência, alguns indígenas relataram que não poderiam falar, pois teriam recebido 0,5 gramas de ouro para manter o silêncio. Relataram ainda que outros crimes já aconteceram na região e que recentemente um recém-nascido foi levado para a capital, Boa Vista, por um garimpeiro que alegava ser pai da criança”, diz o comunicado do Condisi-YY.

“Esses indígenas foram coagidos e instruídos a não relatar qualquer ocorrência que tenha ocorrido na região, dificultando a investigação da Polícia Federal e Ministério Público Federal, que acabaram relatando não haver qualquer indício de estupro ou desaparecimento de criança”, diz um trecho do comunicado.

No dia seguinte, quando a equipe chegou em Aracaçás, não encontraram os indígenas e uma das casas estava queimada. E no mesmo dia em que a PF foi ao local, um representante dos garimpeiros divulgou um áudio falando que a “paciência acabou” e que “vão responder igual” acerca de denúncias contra eles.

Por ali, viviam cerca de 25 pessoas. Mas outra hipótese levantada de acordo com as lideranças indígenas consultas pelo Condisi-YY, esses povos têm a tradição de queimas e evacuar o lugar onde moram quando morre um parente.

https://twitter.com/PataxoThyara/status/1520180566150336529

O relatório “Yanomami Sob Ataque: Garimpo Ilegal na Terra Indígena Yanomami e Propostas para Combatê-lo”, divulgado no mês de abril pela Hutukara Associação Yanomami (HAY), já alertava para o risco de desaparecimento de Aracaçá devido a forte presença de exploradores ilegais.

O documento diz que o garimpo ilegal avançou 46% entre 2020 e 2021. Se comparado o período de 2016 a 2020, o aumento foi de 3.350%.

Também foi apontado que extração ilegal de ouro e cassiterita na terra indígena provocou uma explosão dos casos de malária e de outras doenças infectocontagiosas e um aumento da contaminação por mercúrio dos rios.

Situações de estupro de crianças e mulheres da reserva foram citadas no relatório, após os garimpeiros embriagarem pessoas das comunidades, inclusive usando a troca de alimentos.

Dave Chapelle é atacado no palco durante show

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Foto: Divulgação.

O comediante Dave Chapelle foi atacado por um homem no palco durante um show que realizava em no Hollywood Bowl, em Los Angeles, Estados Unidos, na noite desta terça-feira (3). Vídeos nas redes sociais mostram o momento do ataque. O homem que foi rapidamente contido por seguranças, apareceu em outros vídeos sendo encaminhado para atendimento médico com ferimentos e o braço fraturado.

O motivo do ataque não está evidente, mas Chapelle provocou a ira da comunidade LGBTQIA+ com comentários discriminatórios em seu especial “The Closer” da Netflix. Após o ataque sofrido, Chapelle chegou a dizer que a pessoa que o atacou “era um homem trans”.

Chris Rock, que subiu ao palco em seguida, brincou: “Aquele era o Will Smith?” relembrando o episódio entre ele o ator durante a cerimônia do Oscar, quando Chris Rock fez uma piada infame com a queda de cabelo de Jada Pinkett Smith.

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