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Vitor Belfort e Joana Prado disseminam racismo religioso ao atacar religiões de matriz africana e o Carnaval: “invocação aos demônios”

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Foto: Reprodução/Instagram

O ex-lutador Vitor Belfort e sua esposa, Joana Prado, publicaram um vídeo nas redes sociais nesta semana, para atacar o Carnaval e reforçar discursos racistas contra religiões de matriz africana. No registro, o casal, que se declara evangélico, afirma que a festa faz “invocação aos demônios” e faz referências pejorativas a práticas espirituais de origem africana. “Envolve muito a cultura da macumba, envolve uma cultura espírita. Não é um lugar que pode misturar”, diz Belfort.

Joana Prado, que já foi Musa no Carnaval e ficou conhecida como a “Feiticeira” nos anos 2000, usou discursos bíblico para associar ao discurso intolerante. “Imoralidade, excessos, idolatria e um afastamento dos princípios bíblicos. Como cristãos, somos chamados a viver de maneira santa e separada do mundo. O carnaval pode até parecer ‘só uma festa’, mas será que convém para alguém que foi comprado pelo sangue de Cristo?”, declarou.

Após diversos internautas criticarem a postura do casal nas redes sociais, Joana voltou a falar sobre o assunto nos stories do seu Instagram, nesta quinta-feira (27), dizendo que não é intolerante religiosa, mesmo após o casal acusar as religiões afro de invocar demônios no Carnaval. “Tem aquele povo, que fala que a gente começou a denegrir outras religiões, ai que preguiça. Pior que eu acho que tem gente que fica triste, né, com todas essas coisas”, inicia o vídeo.

“Em nenhum momento eu e o Vitor falamos mal de nenhuma religião, agora, o que a gente comentou ali foi que realmente o Carnaval é uma festa da carne. Existe sim consagração para outros deuses, todo mundo que conhece a história do Carnaval, não é segredo para ninguém. Existe ali sim entidades que são recebidas. Cada um é livre para fazer o que quiser, tá? Agora, um cristão não pode de jeito nenhum participar de uma festa dessa”, declara desta vez.

O racismo religioso é crime no Brasil, conforme previsto na Lei nº 14.532/2023. Casos como esse podem ser denunciados pelo Disque 100, canal de Direitos Humanos do governo federal, ou diretamente no Ministério Público, delegacias especializadas e na Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos.

Marcelo Leal lança IA inspirada no Baobá para otimizar a gestão de informações pelo WhatsApp

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Foto: Arquivo

“As pessoas não serão substituídas pela IA, mas sim por outras que sabem utilizá-la.” A afirmação, feita pelo CPO da OpenAI, Kevin Weil, reflete um dos desafios que Marcelo Leal busca resolver com a Ilumia, uma plataforma de Inteligência Artificial integrada ao WhatsApp que visa democratizar o acesso à tecnologia.

Em entrevista à jornalista Silvia Nascimento, editora-chefe do Mundo Negro, Leal explica como a IA Generativa ainda está restrita a um grupo seleto e como sua ferramenta pode ampliar esse acesso: “Quando comparamos os 200 milhões de brasileiros que usam WhatsApp com o número de usuários de IA, vemos um abismo enorme, deixando muita gente de fora dessa tecnologia”, afirma. Para ele, a Ilumia não apenas torna a IA mais acessível, mas permite que mais pessoas “se incluam na tecnologia e, por extensão, se fortaleçam na sociedade por meio dela”.

A Ilumia foi desenvolvida com base no conceito de Recuperação Aumentada com Geração (RAG) e transforma o WhatsApp em um assistente inteligente capaz de organizar, buscar e gerar conhecimento de forma personalizada. Sem necessidade de novos aplicativos, a ferramenta facilita tarefas como a busca por documentos, a transcrição de áudios e a geração de conteúdo, tornando a IA mais funcional para o dia a dia de profissionais e empresas.

1. A Ilumia nasceu de um processo de experimentação com IA Generativa. Como surgiu a ideia e quais desafios você enfrentou no desenvolvimento do produto?

Na realidade, a ideia nasceu durante minhas primeiras interações com IA generativa, quando percebi que as “alucinações” (falta de referências confiáveis) e a ausência de contexto pessoal limitavam muito o potencial da ferramenta. Ao ler sobre RAG (Retrieval-Augmented Generation) no artigo “Retrieval-Augmented Generation for Knowledge-Intensive NLP Tasks”, vi que permitir ao usuário “enriquecer” a IA com seu próprio contexto solucionaria esses problemas.

Assim, comecei a criar um sistema RAG para uso pessoal e profissional, alcançando resultados tangíveis em busca semântica e geração de conteúdo baseada na minha própria base de conhecimento. Ao pesquisar soluções no mercado, encontrei opções escassas, pouco amigáveis e que obrigavam o usuário a instalar mais um app.

Foi então que decidi desenvolver a Ilumia como um produto dentro da IFÁ Insights, um sistema RAG diretamente no WhatsApp, um aplicativo que já é de conhecimento das pessoas e não adicionaria fricção para a adoção da Inteligência Artificial no dia a dia.
Embora eu tenha liderado a concepção e o desenvolvimento da Ilumia, acredito profundamente na força da colaboração e já estou expandindo a equipe, esperando crescer ainda mais em breve.

2. O acesso à Inteligência Artificial ainda é limitado para muitas pessoas. Como a Ilumia pode ajudar a democratizar essa tecnologia?

Quando olho os números da adoção da IA Generativa — ou da maioria das inovações —, percebo que ela acaba ficando restrita a um grupo de pessoas; dentro desse universo reduzido, parece que “todas” já estão aproveitando a vantagem competitiva de estar na vanguarda.

Mas isso não reflete a realidade. Chegamos a 8 bilhões de pessoas no mundo, e, quando comparamos os 200 milhões de brasileiros que usam WhatsApp com o número de usuários de IA, vemos um abismo enorme, deixando muita gente de fora dessa tecnologia.

Um dos principais objetivos da Ilumia é justamente alcançar quem não pode mais ver a IA Generativa como “opção”, mas como uma necessidade para continuar competitivo.
Dias atrás, em uma reunião com Kevin Weil (CPO da OpenAI), ele comentou que “as pessoas não serão substituídas pela IA, mas sim por outras que sabem utilizá-la”.
Espero, portanto, que a Ilumia ajude especificamente essas pessoas a se incluírem na tecnologia e, por extensão, a se fortalecerem na sociedade por meio dela.

3. A Ilumia funciona diretamente no WhatsApp. O que motivou essa escolha e quais benefícios ela traz?

Conforme já mencionei, minha primeira vivência com IA generativa evidenciou a carência de contexto pessoal e referências confiáveis (alucinações).

Ao me aprofundar no conceito de RAG (Retrieval-Augmented Generation), ficou claro que enriquecer a IA com dados do próprio usuário resolveria esse problema. Assim, optei por integrar essa abordagem diretamente ao WhatsApp, pois é uma ferramenta familiar e acessível, reduzindo a fricção de adoção.

O principal desafio foi garantir uma experiência fluida e amigável, sem exigir que as pessoas baixassem outro app ou lidassem com plataformas complexas — algo que só se tornou viável ao unir IA, RAG e uma interface já enraizada na rotina de milhões de brasileiros.

4. Empreender no Brasil, especialmente no setor de tecnologia, traz desafios. Como foi o processo de financiamento da Ilumia e quais foram as principais barreiras?

Sem dúvida, o acesso a financiamento e a linhas de crédito no Brasil não é simples, principalmente para empreendedores negros.

Eu venho de um ambiente de startups, onde iniciei minha carreira trabalhando com Open Source, participando de momentos disruptivos como a migração do mainframe para o cliente/servidor, a virtualização e, depois, a nuvem.

Já há algum tempo eu queria voltar ao ecossistema de startups e trabalhar com IA Generativa, e no final do ano passado tomei a decisão de embarcar na visão que tive para este produto.

Acredito que as escolhas nunca são 100% racionais ou emocionais — é sempre um equilíbrio que permite avançar sem paralisar pelo excesso de cautela nem se arriscar de forma irresponsável.

Também me organizei para ter um início de lançamento em que pudesse dedicar tempo total ao desenvolvimento do produto, mas, sem dúvida, estou de olho em investimentos e financiamentos.

Minha intenção, porém, não é “vender a empresa” antes de começar efetivamente: percebo que alguns investidores que me abordaram buscam mais um “empregado” do que uma parceria de ganhos mútuos, e esse tipo de relação não me interessa.

Quero algo que acrescente valor ao negócio e preserve a essência do que estou construindo.

5. A Ilumia tem um conceito forte de conhecimento contínuo, representado pelo Baobá. Como essa simbologia se conecta ao produto?

O Baobá, também conhecido como “Árvore da Vida” em muitas regiões da África, pode viver por centenas ou até milhares de anos, sendo símbolo de resistência e sabedoria.
Nessa perspectiva, ele carrega o conhecimento de gerações e inspira uma cultura de compartilhamento e continuidade.

A Ilumia se abriga justamente nessa ideia de força e longevidade: assim como o Baobá “armazenaria” histórias e ensinamentos ao longo do tempo, a Ilumia busca preservar e organizar informações de modo que cada usuário construa, de forma segura e acessível, sua própria “Árvore do Conhecimento” pessoal ou coletiva.

Quem quiser conhecer mais sobre o produto, pode entrar em para lista vip pelo site https://go.ailumia.ai/pt-br e ter acesso prioritário.

Música “PASSAÇÃUM (ÉoQquerida?)” de Karol Conká e Clementaum viraliza e vira trend nas redes

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Foto: Gustavo Delgado

A música “PASSAÇÃUM (ÉoQquerida?)”, parceria entre Karol Conká e Clementaum, virou sensação nas redes sociais na última semana, com um crescimento de mais de 100% nas streams no Spotify e mais de 1,35 milhão de visualizações no TikTok. A faixa, que mistura funk e techno, ganhou destaque após o Karol promover uma performance no Instagram, na última semana, que acumulou mais de 26 mil curtidas e 400 mil visualizações.

@karolconka

Entrego beleza, entrego conceito Entrego cultura, entrega loucura

♬ PASSAÇÃUM (ÉoQquerida?) – Clementaum & Karol Conká

Antes disso, durante a final do reality show da internet, ‘Corrida das Blogueiras’, do canal ‘Diva Depressão’, que aconteceu no dia 21 de janeiro, o criador de conteúdo Weel Silva, performou o trecho da música ao lado da cantora, contribuindo com a coreografia do trecho que se tornou viral. O sucesso da música foi impulsionado ainda por uma trend no TikTok, onde usuários de diferentes idades criaram vídeos usando o verso “Entrego beleza, entrego conceito / Entrego cultura, entrega loucura / E o salário, ó (Vai) / Vai a nega aqui falar / É o quê, querida?”. Os vídeos mostram cenas cotidianas que contrastam expectativa e realidade, especialmente no ambiente de trabalho, o que contribuiu para o vídeo se tornar viral.

Karol Conká celebrou a repercussão da música nas redes: “Tô amando as pessoas entregando tudo nas redes sociais e marcando eu e Clementaum. Por mais que seja uma grande brincadeira, traz também uma crítica social que a gente faz questão de pontuar. Bora entregar beleza!”, afirmou a artista.

Clementaum, responsável pela produção da música, explica que a faixa é uma mistura de deboche e crítica social. “É um deboche, tanto no beat, que não tem um gênero específico (pode ser um megafunk ou latinclub), como na letra. Como Karol canta: ‘Tô com a língua solta, pronta pra chicotear’, então ela fala mesmo e segue uma linha de ‘Vai ter que me aturar!’”, disse.

Zendaya é anunciada no elenco de ‘Shrek 5’ em teaser

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Foto: Getty/Everett e Reprodução

A atriz Zendaya foi confirmada no elenco de ‘Shrek 5’ e dará voz à filha de Shrek (Mike Myers) e Fiona (Cameron Diaz). Ela também se junta ao Eddie Murphy, que volta como o icônico Burro.

Com uma agenda disputada, que inclui ‘Duna: Messias’, ‘A Odisseia’, ‘Homem-Aranha 4’, e a terceira temporada de ‘Euphoria’, Zendaya agora acrescenta um novo trabalho especial na sua carreira.

‘Shrek 5’ será dirigido pelos veteranos Walt Dohrn e Conrad Vernon, ao lado de Brad Ableson. Dohrn tem história de longa data com a franquia, tendo trabalhado em ‘Shrek 2’, ‘Shrek Terceiro’ e ‘Shrek Para Sempre’, onde dublou Rumpelstiltskin. Vernon, por sua vez, dirigiu ‘Shrek 2’ e emprestou sua voz ao inesquecível Gingy, o Biscoito.

Lançado em 2001, o primeiro Shrek revolucionou as animações ao subverter contos de fadas com humor ácido e personagens carismáticos, tornando-se um marco do gênero e levando o Oscar de Melhor Animação. Desde então, a saga gerou três sequências e dois derivados estrelados pelo Gato de Botas (Antonio Banderas), acumulando um total de US$ 2,9 bilhões em bilheteria.

‘Shrek 5’ estreia nos cinemas em 23 de dezembro de 2026.

HBO libera primeiras imagens de Aaron Pierre e Kyle Chandler na série Lanternas Verdes

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Foto: John P. Johnson/HBO via Vanity Fair

A HBO liberou nesta quinta-feira (27), a primeira imagem da série “Lanterns” ou “Lanternas Verdes”, em português. Ainda em fase de produção, a série traz os icônicos Lanternas Verdes da DC Comics interpretados por tem Aaron Pierre e Kyle Chandler nos papéis principais, interpretando John Stewart e Hal Jordan respectivamente. A imagem, publicada pela Vanity Fair, mostra os protagonistas em cena, deixando os fãs ainda mais ansiosos pela estreia, prevista para o início de 2026.

A série, criada por Chris Mundy (indicado ao Emmy por “Ozark”), se afasta do tom fantástico e colorido do filme de 2011 estrelado por Ryan Reynolds. Em vez disso, “Lanterns” se inspira em séries como “True Detective” e “Slow Horses” para contar uma história enraizada no gênero policial. A trama acompanha Jordan, um Lanterna Verde experiente que se aproxima da aposentadoria, e Stewart, seu estagiário e futuro substituto, enquanto investigam um assassinato em Nebraska. O caso os leva a mistérios sombrios e acertos de contas, explorando não apenas seus poderes intergalácticos, mas também suas vidas pessoais e dilemas humanos.

De acordo com a Vanity Fair, a série não adapta uma história específica dos 85 anos de quadrinhos do Lanterna Verde, mas está impregnada do espírito e da mitologia criada por gerações de escritores e artistas. O elenco também inclui Kelly Macdonald, Garrett Dillahunt, Poorna Jagannathan e Ulrich Thomsen, que interpreta Sinestro, um Lanterna Verde desonesto e implacável. Thomsen é conhecido por papéis marcantes em séries como “Banshee” e no filme dinamarquês “A Celebração”.

Michael Jordan inaugura quarta clínica médica nos Estados Unidos para atender pessoas sem seguro saúde

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O ex-jogador de basquete Michael Jordan celebrou nesta semana a inauguração de mais uma “Clínica Médica da Família Michael Jordan”, a quarta unidade do projeto em parceria com a Novant Health. Localizada em Wilmington, na Carolina do Norte, e cidade natal do ex-atleta, a clínica de 7.300 pés quadrados começou a receber pacientes no 19 de fevereiro, com foco em oferecer cuidados primários a pessoas sem seguro ou com seguro saúde insuficiente.

A nova unidade conta com doze salas de atendimento e integra um programa que já beneficia milhares de pacientes na Carolina do Norte. Esta é a segunda clínica inaugurada na cidade – a primeira, aberta em 2023, atendeu cerca de 1.800 pacientes em seus primeiros nove meses de funcionamento.

A iniciativa começou em 2019, quando Jordan e a Novant Health abriram duas clínicas em Charlotte, cidade onde o ex-jogador construiu grande parte de sua trajetória esportiva. As unidades foram estrategicamente posicionadas para superar barreiras ao atendimento, como a falta de transporte, e atenderam pacientes que, em muitos casos, nunca haviam tido acesso a consultas de atenção primária.

“É realmente gratificante saber que, em menos de um ano, nossa primeira clínica Novant em Wilmington já causou um impacto significativo na saúde e no bem-estar de indivíduos e famílias na minha cidade natal”, afirmou Jordan, que doou US$ 10 milhões para a expansão do projeto. “Visitar Wilmington no ano passado para a inauguração da nossa primeira clínica foi incrivelmente emocionante e reforçou o quão importante é o acesso a cuidados de saúde de qualidade para a comunidade.”

Além da equipe de cuidados primários, a nova clínica contará com um agente de saúde comunitário, responsável por auxiliar os pacientes no acesso a recursos locais. As unidades de Wilmington também apoiam o trabalho do Community Care Cruiser da Novant Health, um serviço móvel que amplia o atendimento em toda a região.

Deputada Erika Hilton acionará a justiça contra narrador da Band, Sérgio Maurício, por ofensas em rede social

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Foto: Reprodução

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) afirmou que acionará a Justiça contra o narrador da Band, Sérgio Maurício, por ofensas proferidas contra ela em uma publicação na rede social X (antigo Twitter). Um perfil atribuído ao narrador teria chamado a parlamentar de “fake news humana, essa coisa” no último domingo (23). A deputada classificou a conduta como criminosa e prometeu buscar responsabilização legal.

Em nota publicada em sua conta no X, Erika Hilton reforçou que está ciente do “ataque transfóbico” e que tomará medidas legais. “A transfobia é crime no Brasil, e, apesar das tentativas de relativizá-la, faremos a Justiça prevalecer”, escreveu. A parlamentar também destacou que a violência contra minorias não pode ser banalizada. “Permitir que isso se torne banal hoje é aceitar a morte de mais uma de nós amanhã”, afirmou.

Procurado pela reportagem, Sérgio Maurício, que foi afastado das transmissões da F1 pela emissora, negou que o perfil seja dele e afirmou que “não é a primeira vez que pessoas, de forma maliciosa, criam perfis falsos e/ou reproduzem falas inverídicas usando a minha imagem”. O perfil em questão, que já contava com mais de 30 mil seguidores, divulgava fotos de bastidores das transmissões da Fórmula 1 pela Band e era mencionado por contas oficiais da emissora.

A deputada rebateu a alegação do apresentador, afirmando que “essa história de dizer que não era ele é um absurdo, porque o perfil é um que a Band marca em muitas outras questões externas à Fórmula 1”. Erika também comentou a decisão da Band de afastar o narrador das transmissões da Fórmula 1, mas ressaltou que espera mais do que medidas administrativas. “Esperamos que as pessoas que cometam crimes contra a nossa existência, contra a nossa dignidade, possam respondê-los criminalmente”, disse.

A Band não se manifestou oficialmente sobre o caso. O afastamento de Sérgio Maurício ocorreu após a polêmica nas redes sociais. Os primeiros treinos de pré-temporada da Fórmula 1, transmitidos nesta quarta-feira (26) pelo BandSports, foram narrados por Carlos Fernando e Ivan Bruno, substituindo o apresentador.

Erika Hilton ainda lembrou que a homotransfobia foi equiparada ao crime de racismo pelo Supremo Tribunal Federal (STF), sendo inafiançável e imprescritível. “No Brasil, faremos valer a nossa Constituição e o direito humano à dignidade”, concluiu.

Chefs Deliene Mota e Dona Madá apresentam pratos autorais no camarote do Carlinhos Brown no Carnaval de Salvador

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Fotos: Reprodução/Instagram

As renomadas chefs negras e baianas Deliene Mota, dona do restaurante Encantos da Maré, e Dona Madá, à frente do restaurante D’Madda, serão destaques no camarote de Carlinhos Brown durante o Carnaval de Salvador, entre os dias 28 e 4 de março, das 15h às 24h, no restaurante Barravento. Junto com outros chefs e restaurantes, elas apresentarão pratos autorais para o público na segunda edição do “Camarote Brown by Licia Fabio”.

Apenas para convidados, com serviço all inclusive, o acesso será sem abadá, prevalecendo a liberdade do folião em manter o seu estilo de vestir ou usar uma fantasia para se divertir na festa. Serão 1000 convidados por dia, entre artistas, empresários, celebridades e muitos foliões apaixonados pelo Carnaval.

Na cadência do cantor, compositor e percussionista Carlinhos Brown, no carnaval de 2025, o camarote também entra no clima total da folia para celebrar os 75 anos do Trio Elétrico e os 40 anos de Axé Music.

Foto: Azuz Filmes

“Camarote Brown, de todas as cores. Um espaço que traz uma visão transparente do Carnaval, pois é o que está mais próximo do artista, também se encontra em um ponto icônico que é o Barravento. Logo atrás temos o Cristo da Barra e o mar ao fundo. O camarote foi um grande acontecimento em sua primeira edição e, agora, teremos novamente um espaço para as pessoas se divertirem e as marcas estarem presentes para networking cultural”, afirma Brown.

A promoter Licia Fabio, referência no Carnaval de Salvador e expert em eventos de luxo, assina o camarote, com produção executiva de Camila Rebouças e Helaine Schindler.

“Vamos promover momentos de experiências gastronômicas com chefs e restaurantes, reunindo nomes importantes da culinária de Salvador. O [restaurante] Lafayette assina o bufê geral do camarote, mas, em alguns momentos, teremos a participação dos nossos parceiros”, explica Licia Fabio.




Valéria Almeida celebra comando na transmissão do Carnaval Globeleza: “Quando elas se reconhecem em mim é um grande presente”

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Foto: Jordan Vilas/Globo

À frente da transmissão do Carnaval Globeleza em São Paulo, a jornalista Valéria Almeida vive mais um momento especial em sua carreira. Com 19 anos de experiência no jornalismo, ela encara essa nova oportunidade como um reconhecimento de sua trajetória, além de um grande presente.

“É um grande presente porque eu aprendo muito mais do que o que eu tenho tempo para falar dentro de um espaço óbvio de transmissão, porque são conhecimentos e conexões que eu vou levar para uma vida inteira. E eu sinto que essa é uma troca que acontece pros dois lados, porque eu aprendo muito e eu sei que eles olham para mim como alguém que pode estar ali falando de uma cultura que nasce do povo preto, sendo uma mulher negra que valoriza a cultura negra”, disse em entrevista à editora-chefe do Mundo Negro, Silvia Nascimento. “E quando eu vou para os ensaios, me conecto com as pessoas, quando elas se reconhecem em mim e me veem como uma porta-voz, eu [também] considero que isso é um grande presente”.

Mais do que um desafio profissional, Valéria encara essa missão como uma honra e uma forma de reafirmar a potência da cultura negra na maior festa popular do Brasil. “Eu nasci e cresci numa casa em que as pessoas, os meus pais, os meus tios, meus avós valorizavam o Carnaval e faziam com que a gente soubesse que o Carnaval era o que era, porque nasceu do povo preto, que nasceu da cultura negra, de um povo que lutou muito para manter uma tradição, a tradição do samba vivo”, comentou. “Quando eu estou ali junto das pessoas que em sua maioria negra me abraça e me parabeniza, esse é o resultado de uma luta coletiva para que a nossa cultura fosse celebrada”, completa.

A transmissão do Carnaval de São Paulo acontece nos dias 28 de fevereiro e 1º de março sob o comando de Valéria Almeida e Everaldo Marques, que estreiam nessa função ao lado de Milton Cunha.

Leia a entrevista completa abaixo!

Valéria Almeida criança no Carnaval (Foto: Arquivo pessoal)

Valéria, você tem acompanhado de perto os ensaios das escolas de samba para o Carnaval Globeleza. Como essa experiência tem reforçado sua conexão com a cultura negra e de que maneira acredita que sua presença na apresentação contribui para a representatividade na mídia?

Toda essa preparação para apresentar o Carnaval tem sido muito rica para mim, de uma riqueza que eu considero uma riqueza ancestral, uma riqueza cultural, para além de uma riqueza intelectual, para além do conhecimento, que é o que eu vou conseguir falar, tem uma conexão com as pessoas que são presentes que eu vou levar com certeza pra vida inteira. Eu nasci e cresci numa casa em que as pessoas, os meus pais, os meus tios, meus avós valorizavam o Carnaval e faziam com que a gente soubesse que o Carnaval era o que era, porque nasceu do povo preto, que nasceu da cultura negra, de um povo que lutou muito para manter uma tradição, a tradição do samba vivo. Depois, pensando num período que ele foi considerado crime de vadiagem. Então, quando eu olho para toda essa manifestação do tamanho que ela é hoje, a maior do Brasil e uma das mais importantes do mundo e penso que ela é de origem negra, é algo que me enriquece, me fortalece, me envaidece por ser uma mulher negra, que sempre valorizou a história preta. 

E aí hoje, quando eu vou para os ensaios, me conecto com as pessoas, quando elas me abraçam, quando elas se reconhecem em mim e me veem como uma porta-voz, eu considero que isso é um grande presente. Um presente porque eu aprendo muito mais do que o que eu tenho tempo para falar dentro de um espaço óbvio de transmissão, porque são conhecimentos e conexões que eu vou levar para uma vida inteira. E eu sinto que essa é uma troca que acontece pros dois lados, porque eu aprendo muito e eu sei que eles olham para mim como alguém que pode estar ali falando de uma cultura que nasce do povo preto, sendo uma mulher negra que valoriza a cultura negra. Então, é um presente para mim, é uma honra para mim como profissional, uma profissional que foi escolhida pela TV para fazer essa transmissão tão importante. Então isso é um reconhecimento como pessoa. Quando eu tô ali junto das pessoas que em sua maioria negra me abraça e me parabeniza e diz que tá feliz, que tá orgulhosa, porque esse é, com certeza, resultado de uma luta coletiva para que a gente pudesse estar nos bons lugares e para que a nossa cultura fosse celebrada, que a gente pudesse ser falado enquanto pessoas ricas culturalmente, pessoas que tem muito para compartilhar. E eu tô feliz de estar nessa missão. 

E falando especificamente sobre representatividade, a gente fala que representatividade importa e importa muito a representação, o espaço que a gente ocupa importa e importa muito, porque isso interfere, contribui pro imaginário, para formação de novas gerações que já crescem sabendo que pessoas podem ocupar todos os lugares, que tem o direito de serem felizes e prosperarem, que que gostam e que vão gostar cada vez mais das suas culturas, das suas origens. Então, toda vez que a gente ocupa um bom lugar, eu tô falando de mim, dos meus colegas, e não só na mídia, em qualquer espaço, que seja de uma boa representação, qualquer espaço que seja positivo para a formação de um novo imaginário. Eu acho extremamente importante e também é importante quando a gente fala da representatividade para as pessoas mais velhas que olham e vão entender que valeu a pena, que toda a luta vale a pena, porque a gente vai ocupando os bons espaços, porque a gente vai mudando a nossa história, vai mudando a história de quem tá no nosso entorno, vai mudando a história de quem tá longe e olha pra gente e pensa que é possível. Ainda que o caminho não seja fácil, é possível.

Valéria Almeida e Fernando Penteado, membro da Academia dos Baluartes do samba paulista (Foto: Reprodução/Instagram)

Como você descreveria o momento que está vivendo agora na TV Globo? O que essa oportunidade de cobrir uma das maiores festas do mundo representa para você e para sua trajetória no jornalismo?

Com relação à minha vivência na TV, esse é um momento muito importante para mim. Dos meus 19 anos de jornalismo, 14 são na TV. Eu tive a oportunidade de participar de grandes programas e projetos. Então, comecei minha história na TV pelo Profissão Repórter, onde eu passei quase 6 anos, tive oportunidade de viajar esse Brasil todo, ir para fora do país, ser finalista do Emmy Internacional, ganhar prêmios Globo pelo meu trabalho, participar do Bem-Estar era um programa, fazer parte do Encontro, do É De Casa, toda essa esse percurso fez com que eu chegasse até aqui firme, sabendo que eu sempre entro num projeto dando meu melhor. E ser reconhecida, ser chamada pela TV para apresentar um projeto como esse é entender que a TV também reconhece esse meu trabalho, porque esse é um projeto que é de uma grandiosidade. A transmissão do Carnaval é algo muito grande, muito importante para a TV. Então, saber que a direção da TV confia no meu trabalho, sabe que eu vou dar conta. É, é algo que é muito precioso, é muito importante como profissional. Então, eu só posso tá feliz que é como eu tô pelo conjunto da obra. 

Everaldo Marques, Roberto Kovalick, Valéria Almeida, Milton Cunha e Judson Sales (Foto: Globo/Cadu Pilotto)

Considerando sua rotina intensa de trabalho, especialmente durante a cobertura do Carnaval, quais práticas você adota para manter sua saúde física e mental? Poderia compartilhar alguns cuidados específicos de beleza e bem-estar que considera essenciais?

Olha, isso tem sido bem importante, porque eu continuo apresentando Bem-Estar, apresentando o Encontro, desde que eu descobri que faria a transmissão do Carnaval com Everaldo Marques na apresentação, tendo Ailton Graça, Milton Cunha e Judson Sales como parceiros de trabalho, eu tenho me dedicado muito e tenho me dedicado a estudar ao mesmo tempo que apresento o Encontro, apresento o Bem-Estar e tenho minha casa, minha família, marido, filho. O que eu tenho feito é me alimentado da melhor forma possível, treinado, praticado as atividades físicas que eu preciso praticar para manter um corpo funcionando. E tenho feito terapia porque eu nunca dou alta para minha psicóloga. Eu digo que não dá para dar alta porque a gente precisa estar no eixo em equilíbrio, porque essa é uma missão muito grande também. Então tem uma responsabilidade grande que se soma a todas as outras que eu já tenho e que é importante que eu esteja com a cabeça bem boa, bem firme para aproveitar essa oportunidade, dando o meu melhor, mas também sabendo que eu sou uma pessoa, um ser sujeita a erros, porque eu só sou uma pessoa. Então, manter esse equilíbrio com terapia, com atividade física e uma alimentação, é o que eu tenho feito. E sempre que eu posso, eu encontro as minhas amigas, porque acho que também tá cercada de pessoas que a gente ama, que torcem pela gente. Isso também faz muita diferença. É bom poder compartilhar com quem a gente ama e saber que as pessoas vão estar ali vibrando, apoiando, dando uma palavra de incentivo, de coragem. E isso é bastante importante. Para mim, essa é a minha receitinha para me manter firme, me manter bem e aproveitar o processo enquanto eu vou vivendo tudo isso, porque eu já tenho vivido o Carnaval, né? Não é só o dia da transmissão. Todos esses dias, todos esses meses de trabalho, de dedicação, eu preciso fazer estando inteira. E é assim que eu faço para estar inteira.

Yuri Marçal completa 9 anos de carreira e comemora lançamento de “Me perdi no que eu tava falando”, seu terceiro especial de comédia

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Foto: Divulgação

O comediante Yuri Marçal celebra nove anos de carreira neste mês, marcando a data com o lançamento do seu terceiro especial de comédia, “Me perdi no que eu tava falando”, que está disponível gratuitamente no YouTube. O espetáculo, que já está há um mês no ar, tem sido bem recebido pelo público e reforça a presença do humorista no cenário nacional.

No especial, Yuri aborda temas como ansiedade e TDAH, condições que ele afirma vivenciar, além de compartilhar histórias pessoais sobre paternidade, relacionamento e família. O comediante destaca que buscou criar uma conexão com o público por meio da identificação. “Eu sempre gosto de colocar questões que as pessoas vão se identificar. Não só com a comédia, mas também algo que emocione. Esses primeiros minutos estão sendo muito bem recebidos. É um especial onde estou sendo, mais uma vez, 100% eu mesmo”, afirmou.

“Me perdi no que eu tava falando” é o terceiro especial consecutivo de Yuri, que já havia lançado “Ledo Engano” na Netflix, tornando-se o primeiro humorista negro da América Latina a ter um especial de comédia em plataformas de streaming, e “Nem Se Minha Vida Dependesse Disso”, também disponível gratuitamente no YouTube. O novo trabalho, produzido de forma independente, consolida a trajetória do comediante, que segue explorando temas pessoais e sociais com seu estilo característico.

A trajetória de Yuri Marçal no humor não foi sem desafios. Em 2013, ele chegou a cogitar abandonar a carreira após o assassinato de seu irmão, que era um grande incentivador de seu trabalho. “Foi a única vez em que pensei em parar. Não queria mais contar piadas, parecia que nada fazia sentido. No fim das contas, percebi que isso é uma das poucas coisas que realmente me fazem feliz”, relatou.

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