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‘Clonaram Tyrone’: John Boyega, Jamie Foxx e Teyonah Parris estrelam novo filme de ficção científica

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Foto: Netflix.

Nesta tarde de sábado (24), a Netflix anunciou o primeiro trailer de ‘Clonaram Tyrone!’, filme estrelado por John Boyega, Jamie Foxx e Teyonah Parris. Na obra, uma série de eventos e coincidências sinistras coloca um trio improvável no rastro de uma conspiração nefasta do governo norte-americano contra a população negra.

As primeiras imagens fornecem informações sobre o novo trio de amigos, que saem numa missão com o objetivo de descobrir como desvendar o experimento secreto e patrocinado pelo governo. No teaser de dois minutos, os personagens principais são apresentados ao público pela primeira vez, com armas na mão, muito estilo e aventuras.

Ainda sem data de estreia no Brasil, ‘Clonaram Tyrone!’ é dirigido por Juel Taylor e produzido por Jamie Foxx. O trailer destaca ainda as habilidades do grupo sendo colocadas à prova na busca por respostas.

Sinopse oficial de ‘Clonaram Tyrone!’:

Uma alcaparra de mistério de ficção científica em que um trio improvável investiga uma série de eventos sinistros, alertando-os para uma conspiração nefasta à espreita diretamente sob seu capuz. Fontaine, um traficante de drogas do bairro, é morto a tiros pelo rival Isaac e fica muito chocado ao acordar em sua cama na manhã seguinte ileso. Ele, Slick Charles e Yo-Yo começam a investigar o incidente, e sua busca eventualmente os leva a um vasto complexo subterrâneo onde um laboratório apoiado pelo governo está realizando experimentos na população negra local. Percebendo que ele é um clone artificial controlado por Nixon, Fontaine inicialmente sente desespero, mas decide que precisa enfrentar esses senhores institucionais brancos pelo bem de sua vizinhança.

“Sempre sonhei em poder ser a referência que eu não tive”, diz o chef Paulo Rocha, no ar em dois programas de TV

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Foto: Divulgação.

Uma carreira de sucesso na alta gastronomia é o sonho de muita gente, mas parece distante para muitas pessoas negras. Também era assim para o chef Paulo Rocha, nascido no Vale do Jequitinhonha, em Minhas Gerais. Influenciado por sua avó, que era quituteira e tinha uma barraca na feira, desde cedo ele se encantou pelo mundo da confeitaria.

Hoje no ar como chef desafiante no reality show Iron Chef (Netflix) e apresentador do programa Esse Doce Tem História, no canal GNT, o chef confeiteiro acredita que está vivendo o melhor momento de sua carreira, e celebra poder ter se tornado uma referência para outros jovens negros que sonham com uma carreira no mundo da gastronomia. “Eu sempre sonhei em poder ser a referência que eu não tive. Quando eu comecei na confeitaria, você não tinha um chef preto na televisão, não existiam as redes sociais. Eu comecei com a força de vontade e aproveitando uma oportunidade”, relembra o chef.

Confira a entrevista completa que o chef deu ao MUNDO NEGRO, abaixo.

Como começou sua história com a gastronomia? Já foi direto na confeitaria?

“Minha história na gastronomia começa com a minha avó, que era quitandeira. Eu sou mineiro, então desde criança, minha vó fazia pães, doces, ela tinha uma barraca na feira. Então, eu conto que a minha história na gastronomia começou aí, porque desde pesqueno eu sempre via ela fazendo os pães e os doces. Quando adolescente, eu venho morar em São Paulo. Para ir pra escola, meu pai me ensinou a cozinhar para eu me virar. Já com uns 15, 16 anos, eu começo a ter vontade de trabalhar, pra comprar um tênis, comprar uma roupa, meu pai nunca deixou faltar nada, mas também nunca deu além do que precisava. Nessa época eu já era muito preocupado com que profissão eu iria seguir e um primo meu vai trabalhar em uma confeitaria de bairro, que fazia confeitaria popular, e vai trabalhar de atendente. E eu, como andava junto com ele, também pedi emprego no mesmo lugar onde ele tinha arrumado. De tanto eu bater lá, um dia a dona falou pra mim: “Ah, você quer trabalhar, então vem amanhã porque o rapaz que trabalhava na confeitaria saiu, então você vai trabalhar lá”. Quando eu entrei na confeitaria, eu tive a resposta de tudo que eu pensava, que eu me preocupava, o que eu seria. Eu olhei para aquele ambiente e me lembrei muito da minha avó, fazendo os pães, os bolos, os doces, e comecei lá como auxiliar e trabalhei lá por cinco anos.

Quando eu saio de lá, vou trabalhar em confeitaria de mercado, de buffet, mas sempre com doces populares, e sempre sonhando com a confeitaria francesa. Até que um dia uns amigos em comum falaram que tinham um conhecido que trabalhava numa confeitaria francesa no Jardins. Coindidentemente, esse rapaz frequentava a mesma escola de samba que eu, só que eu nunca tinha visto ele lá. No final de semana seguinte, eu encontrei ele lá, e disse que eu tava procurando emprego. Ele disse que ia contratar, mas somente em março, isso era fevereiro. Quando chegou março, eu liguei pra ele, ele disse que tava de pé e eu comecei a trabalhar nessa confeitaria francesa, que foi onde eu me encontrei e cheguei no ponto onde eu queria.

Depois disso eu entrei na faculdade, me formei e Gastronomia. Fui trabalhar num restaurante no Jockey Club e depois disso, eu vi que o Jacquin ia abrir um restaurante e eu me inscrevi e ele me chamou. Peguei uma fila enorme com um monte de gente, fiz entrevista com ele e foi assim que começou minha história.

Como você avalia esse momento atual da carreira, podendo falar do seu trabalho para mais pessoas por meio da televisão?

O momento atual é o meu melhor momento desde que eu comecei na confeitaria. Eu sempre sonhei em poder ser a referência que eu não tive. Quando eu comecei na confeitaria, você não tinha um chef preto na televisão, não existiam as redes sociais. Eu comecei com a força de vontade e aproveitando uma oportunidade. Então, eu considero que esse momento é o melhor momento, estou no caminho de ser a referência, acho até que já sou, porque recebo muitas mensagens de pessoas pretas, pobres, me parabenizando, falando que se inspiram em mim. Hoje eu posso falar com elas através do programa Esse Doce tem História, mostrar que é possível chegar nos lugares que a gente deseja, é possível a gente conseguir visibilidade, é possível a gente chegar na televisão, participar de um reality, trabalhar num grande restaurante. Então, eu acredito que estou no melhor momento e muito feliz com isso.

Qual é o seu grande sonho na profissão?

Meu grande sonho na profissão é chegar em lugares onde pretos ainda não chegaram na gastronomia. Conseguir mostrar para pessoas pretas como eu que elas podem estar onde elas quiserem, mas isso também depende de muito estudo e correr atrás. Que tudo é possível, desde que você também empregue esforço para alcançar seu objetivo.

Ainda é raro vermos chefs negros com grande visiblidade, o que você acha que ainda falta pra transformar essa realidade?

Hoje em dia já temos alguns chefs pretos com destaque, mas ainda é pouco. O que falta para transformar essa realidade, é que nós, que estamos nesse lugar de visibilidade, transmitir tudo o que a gente precisa passar para que outros meninos e meninas pretas entendam que eles podem. Quando eu comecei, muita gente me disse que eu não conseguiria me formar em gastronomia porque é uma faculdade de rico. Então, é mostrar para eles que é possível e conseguir transmitir todo o esforço que a gente teve que fazer para chegar.

Também falta ainda mais empenho da mídia, da televisão, de querer deixar a gastronomia de pessoas pretas evidente. As faculdades conseguirei ser menos burocráticas e darem mais acesso a pessoas pretas. Temos que tentar fazer com que isso seja maior.

Tem alguma novidade vindo por aí que você possa nos contar?

Essa é a parte boa. Tem novidade vindo, sim. A primeira novidade é que eu vou ser pai do meu primeiro filho. Minha esposa está grávida. Outra novidade é que eu vou ser o apresentador do Prêmio Gastronomia Preta, que é o Prêmio que foi criado para dar visibilidade apessoas pretas na Gastronomia, e vou apresentar esse prêmio que vai acontecer no mês de novembro no Rio de Janeiro. E outra novidadeé que fui convidado para participar do maior evento gastronômico do Brasil, que é o Mesa São Paulo. Vou ministrar uma aula-show neste evento que reúne os maiores cozinheiros do Brasil. Para mim é uma alegria imensa porque é algo que eu sempre via acontecendo, sempre imaginei, mas ainda achava que estava longe pra mim, mas fui convidado para ministrar aulas no maio evento de gastronomia do Brasil.

Conheça o Coletivo de Mulheres Pretas do Chocolate

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Foto: Reprodução

O Coletivo Mulheres Pretas do Chocolate surgiu em 2021 como uma estratégia de unir mulheres pretas que trabalham com chocolates na Bahia, Rio de Janeiro e Pará. Suas criadoras Pat Nicolau (da Nicolau Chocolates) e Mailan Santos (do Chocolate da Mata) se perceberam como únicas mulheres negras num grupo de aproximadamente 200 mulheres que trabalharam com chocolates no Brasil e deram o pontapé inicial nessa proposta focada no Slow Food.

Foto: Reprodução

O Slow Food é uma perspectiva na gastronomia que valoriza a sustentabilidade e a cadeia produtiva. Em resumo, não basta apenas ser uma comida gostosa e bonita – os ingredientes utilizados devem ser produzidos respeitando todos os envolvidos na cadeia produtiva (as pessoas e o meio ambiente). Se você quiser compreender um pouco mais sobre essa perspectiva, te convido a ler o meu livro ‘Gastronomia, Cerveja Artesanal e Slow Food: ideias de negócios sustentáveis’, publicado em 2020 pela Editora CRV.

Nessa pegada do Slow Food, 23 associadas do Coletivo Mulheres Pretas do Chocolate produzem artesanalmente seus produtos e os disponibilizam para a venda. São chocolates agroecológicos, que respeitam as pessoas e o meio ambiente. A técnica de fermentação de amêndoas do cacau foi gentilmente liberada para uso do coletivo por Albertus Eskes – um dos maiores geneticistas de cacau do mundo. Essa técnica do pesquisador tem como principal característica a retirada o amargor do cacau, trazendo sabores frutados com notas aromáticas diferenciadas.

Foto: Reprodução

E com esse olhar sustentável e agroecológico na produção de chocolates era de se esperar que todas a associadas estivessem vendendo muitos chocolates e sem capacidade operacional para aceitar novos pedidos. Mas não é isso que acontece especificamente com Pat Nicolau no Rio de Janeiro. O buraco é bem mais embaixo e a criadora do coletivo, desabafa sobre as dificuldades de ser uma mulher preta empreendendo na Gastronomia:

“Eu faço chocolate há anos e tenho muitas dificuldades em ser reconhecida pelo que faço. Precisei ser notícia no Instagram de um jornalista de gastronomia para que colegas quisessem entender o que eu proponho. Eu sempre expliquei com carinho, mas eles nunca quiseram compreender. Precisou de um jornalista reconhecido escrever sobre a experiência que criei – 12 Desejos do Cacau – para que as pessoas dissessem que agora compreendiam minha proposta.”

No interior do Rio de Janeiro (Macaé), Pat tentou empreender oferecendo a amigos de universidade, empresários e pessoas influentes na gastronomia seus chocolates produzidos à luz da perspectiva do Slow Food. Investiu mais de R$ 2.000,00 em degustações e pré-teste de eventos. Leitor(a), sabem quantos contratos ela fechou? Nenhum. E ela sabe o porquê disso: uma mulher preta vendendo chocolate de altíssima qualidade não deveria estar nesse mercado. Sim, a gastronomia é eurocêntrica e ela sentiu na pele esse contexto no interior do estado e na capital. Segundo a empreendedora, tem gente preta influente que diz que é linda a ideia, mas não ajuda a abrir uma porta sequer.

E uma das situações concretizou o entendimento da criadora do Coletivo Mulheres Pretas do Chocolate sobre a incoerência de ação de alguns consumidores sobre o que eles falam e como eles agem tem relação com uma experiência vivida num shopping: a mesma amiga que disse procurar chocolates agroecológicos há anos e elogiou Pat pela iniciativa, foi a mesma que saiu de uma loja de chocolates finos com mercadorias.

O discurso é lindo, né gente!? Mas na prática essas mulheres precisam não apenas serem vistas, mas consideradas como produtoras e vendedoras de chocolates de altíssima qualidade. A minha parte eu já fiz – que foi contar essa história. Agora conto com vocês de fazer esses sonhos de 23 mulheres pretas acontecerem!

Axé.

Léo Santana revela desejo de colaborar com IZA: “Acho que a nossa mistura vai dar muito certo”

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Léo Santana e IZA. Foto: Eder Mota / Reprodução / Redes Sociais

Numa recente entrevista, o cantor Léo Santana comentou sobre o desejo de realizar parcerias musicais com outros artistas. O cantor baiano rasgou elogios para IZA e falou sobre a possibilidade de uma parceria com a intérprete de ‘Pesadão’. “Aqui no Brasil, tenho vontade imensa de fazer um feat com IZA. Acho que a nossa mistura vai dar muito certo”, disse ele em conversa com a revista QUEM. “É um desejo antigo. Acho que nós dois juntos vai ser um grande acontecimento, de representatividade mesmo“.

Um dos maiores nomes da música baiana na atualidade, Léo Santana disse ainda que a carreira internacional não é um objetivo no momento, mas comentou sobre a vontade de levar sua música para outros públicos, expandindo seu alcance e criando novas produções. “Vontade não falta, mas tem muitos lugares ainda do Brasil que quero fazer show. Tem muita coisa ainda para ser feita por aqui. Quebrei muitas barreiras, mas tem muitos lugares do sul e do sudeste que eu ainda não toquei“, contou o artista. “As pessoas precisam ver o meu show, que é muito diferente de me escutar em uma plataforma digital.”

Nas redes, em meio a uma série de shows lotados pelo Brasil, o cantor comemora a nova fase de paternidade. Frequentemente, ele aparece ao lado seu filha Liz, fruto do relacionamento com a modelo Lore Importa. “Me sinto realizado demais. Tudo que vier agora é lucro“, disse ele à QUEM.

Jeniffer Nascimento será apresentadora de reality de música no Canal E!

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Foto: Reprodução/Instagram

A atriz Jeniffer Nascimento deve estrear como apresentara do docu-reality “Solta a batida”, transmitido pelo Canal E!. De acordo com a coluna da Patrícia Kogut, de O Globo, o programa terá dez episódios e buscará uma cantora negra de comunidade.

As gravações do reality acontecerão na favela da Rocinha, localizada na Zona Sul do Rio. Alcione, Preta Gil, Lellê e Malía estão cotadas para o júri e o programa terá direção de Riccardo Melchiades.

Segundo a coluna, a ideia é que a grande final tenha outros convidados e que as finalistas apareçam cantando canções deles.

As gravações estão previstas para começar no início de 2023, já que Jeniffer ainda está envolvida com a novela “Cara e coragem”, em que interpreta Jéssica.

Recentemente, a atriz anunciou em suas redes sociais, a estreia da série musical “Só se for amor”, na Netflix, onde Jeniffer Nascimento interpreta Sônia.

Os Anéis de Poder: “Não é a primeira vez que eu vivo qualquer tipo de preconceito ou racismo”, diz ator sobre papel de elfo negro

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Foto: Divulgação/Prime Video

O ator Ismael Cruz Córdova, que dá vida ao Arondir, o elfo negro na série do Prime VideoSenhor dos Anéis: Os Anéis de Poder‘ fala sobre os ataques racistas que têm sofrido junto com outros atores negros em entrevista ao portal G1: “A vida me preparou para isso. Porque não é a primeira vez que eu vivo qualquer tipo de preconceito ou racismo, que é o que essas pessoas fizeram”.

“Por mais que seja um grupo pequeno, ele é representativo de coisas que acontecem no mundo. Então, minimizá-lo é um desserviço. No entanto, dar poder a ele é um desserviço ainda maior”, diz Ismael sobre as pessoas que os atacam.

Córdova também falou sobre a emoção da série: “Sem ruptura não há mudança. E acho que criamos algo bem no coração de Tolkien. E, tirando essas pessoas, há tanto amor, tanta abertura. Todo mundo em todo tipo de cultura vai encontrar um lugar na Terra-média, ou muitos lugares. E é nisso que estamos focando”. O quinto episódio chegou ao streaming nesta sexta-feira (23).

Nesta semana, o ator Orlando Bloom, astro da trilogia ‘O Senhor dos Anéis‘ e ‘O Hobbit‘ no papel de Legolas, publicou uma foto no Instagram em apoio ao Ismael com a legenda “mellon”, que significa “amigo” no dicionário élfico de J.R.R Tolkien, criador das obras.

Desde que foi anunciado o elenco, o elenco recebeu muitos ataques nas redes sociais, pois os fãs não aceitavam elfos e anões negros. No início deste mês, a produção emitiu um comunicado nas redes sociais. “Nós estamos juntos em absoluta solidariedade e contra o racismo implacável, ameaças, assédio e abuso que alguns de nossos colegas negros estão sendo submetidos diariamente”, publicaram.

“Nos recusamos a ignorar ou tolerar. Nosso mundo nunca foi todo branco, a fantasia nunca foi toda branca, a Terra-média não é toda branca. JRR Tolkien criou um mundo que, por definição, é multicultural”, completou a nota. “Um mundo em que povos livres de diferentes raças e culturas se unem, em comunhão, para derrotar as forças do mal. Anéis de Poder reflete isso”.

Ludmilla, Djonga, Linn da Quebrada, Emicida e Criolo irão regravar sucessos da MPB em projeto musical

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Fotos: Reprodução/Gabriel Renné/Reprodução/Bruno Trindade

O Spotify confirmou nesta quinta-feira (22), os oito artistas que participam de ‘Atemporais‘, projeto musical inédito e original que estreia no último trimestre deste ano. Ludmilla, Emicida, Linn da Quebrada, Criolo, Djonga, Pabllo Vittar, Mari Fernandez e Marina Sena regravarão canções escolhidas a dedo da discografia de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Milton Nascimento e Paulinho da Viola. ‘Atemporais’ apresentará uma coletânea de oito Spotify Singles com versões inéditas de dois clássicos de cada um dos artistas octogenários.

Pabllo Vittar e Linn da Quebrada homenageiam Gilberto Gil. “Eu fiquei muito honrada em poder fazer essa homenagem ao meu vô Gil! Ele é uma inspiração para todos e de muitas maneiras. Poder participar desse projeto é incrível demais!”, diz Pabllo. Marina Sena e Mari Fernandez vão regravar Caetano Veloso.

Ludmilla e Djonga interpretarão clássicos de Milton Nascimento. “Essa missão não é fácil, não. Ainda mais comemorando os 80 anos do cara!”, comenta Ludmilla. “Poder revisitar a arte do Milton é a melhor homenagem que podemos fazer, continuar revisitando e deixar a arte dele viva”, completa Djonga.

Emicida e Criolo cantarão Paulinho da Viola. “É um momento muito feliz de celebração porque por meio desse projeto, com essa singela homenagem, podemos apresentar para novas gerações um pouco desse Brasil que se constrói, mas como era 50, 60 anos atrás”, comenta Criolo. “Está sendo muito difícil escolher uma única música. O Paulinho da Viola, em especial, é um artista que eu consigo cantar o show dele inteiro!”, diz Emicida.

‘Atemporais’ celebra o aniversário desses músicos nascidos em 1942 e homenageia suas melodias, vozes e letras e estará disponível só no Spotify no último trimestre deste ano.

LinkedIn fecha acordo extrajudicial por retirada de anúncio de vaga para pessoas negras e indígenas

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Foto: People Creations

O LinkedIn informou à justiça que firmou um acordo com entidades do movimento negro e de direitos humanos que entraram com uma ação depois que a rede social excluiu um anúncio de vaga direcionado à pessoas negras e indígenas. De acordo com o colunista da Folha, Rogério Gentile, o acordo é sigiloso.

Em março de 2022, o LinkedIn removeu a publicação de uma vaga criada pelo Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo (Laut) voltada para contratação de profissionais para atuar no setor administrativo, com preferência para pessoas negras e indígenas. Na época, a rede social afirmou que a exclusão foi feita com base em sua política global de anúncio de vagas que não permite anúncios que “excluam ou demonstrem preferência por profissionais”.

Movida em março de 2022 pela Educafro, Frente Nacional Antirracista e pelo Centro Santos Dias de Direitos Humanos, a ação protocolada na justiça, pedia uma indenização de R$ 10 milhões por danos morais e coletivos, além de solicitar que o LinkedIn adote medidas de combate ao racismo e promoção da igualdade.

De acordo com colunista, “o LinkedIn não apresentou defesa no processo”. Uma petição em conjunto com as entidades que entraram com a ação foi assinada e encaminhada à justiça, informando que a rede social assinou um acordo extrajudicial e solicitando a extinção do processo.

Ainda segundo informações compartilhadas pelo colunista, LinkedIn e entidades foram questionados pelo Ministério Público sobre os termos do pacto, respondendo que “o acordo tem uma cláusula de confidencialidade” para “evitar que os termos sejam interpretados de forma equivocada”.

A petição informa que a confidencialidade do acordo tem como objetivo “resguardar as partes, tendo em vista que o réu não está assumindo qualquer responsabilidade pelos fatos narrados ou reconhecendo a procedência dos pedidos”.

“As partes não desejam que os termos e condições do acordo sejam interpretados de forma equivocada ou distorcida pela imprensa, internet e mídias sociais, criando assim qualquer repercussão potencialmente danosa, ou ainda utilizados de maneira oportunista por terceiros”, reforça a petição.

Ainda cabe a justiça decidir se o acordo, que foi anexado ao processo, será homologado.

Thiaguinho anuncia volta da Tardezinha e turnê pelo Brasil

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Foto: Reprodução.

O cantor Thiaguinho e seu amigo, o empresário Rafael Zulu, anunciaram na noite desta quinta-feira (22), o retorno da Tardezinha. Durante a transmissão ao vivo, Thiaguinho também anunciou que o evento vai circular em todo o território nacional, mas ainda não divulgou datas. Os jogadores Neymar, Vinícius Júnior, Thiago Silva, Gabriel Medina e Bruninho também participaram da live.

Em seguida, o cantor fez também um post no Instagram anunciando a novidade. “Não vou mentir, eu já não aguentava mais guardar esse segredo. Vocês estão preparados pra essa ENERGIA SURREAL?”, publicou.

A Tardezinha conta com dois álbuns lançados nas plataformas de streaming e tem também um documentário na Globplay. Ao longo dos quatro anos circulando pelo País, fez 162 edições em 22 estados, sendo assistido por mais de um milhão de pessoas e teve seu encerramento, em 2019, no estádio do Maracanã.

Justiça americana condena ex-policial que segurou as pernas de George Floyd a 3 anos de prisão

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Foto: Reprodução

Thomas Lane foi acusado de favorecer o homicídio culposo em segundo grau de George Floyde em maio de 2022

A justiça americana condenou, na última quarta-feira (23) o ex-policial de Minneapolis, Thomas Lane, a três anos de prisão por ajudar e favorecer o homicídio culposo em segundo grau que matou George Floyd em maio de 2020, ao segurar as pernas da vítima durante a abordagem violenta.

Preso em uma instalação do Bureau of Prisions no Colorado desde o final de agosto por violar os direitos civis de George Floyd na época do crime, Thomas Lane compareceu à audiência de maneira remota. Em maio, Lane se declarou culpado de homicídio culposo em segundo grau, evitando um julgamento pela acusação de ter favorecido o homicídio em segundo grau.

Segundo matéria publicada pelo site AP News, de acordo com as regras do Minnesota, Lane pode cumprir dois terços da pena na prisão se tiver bom comportamento, o que significa dois anos menos o crédito pelo tempo cumprido. “Meu cliente não queria correr o risco de perder o caso de assassinato, então decidiu se declarar culpado de homicídio culposo com uma sentença de 3 anos, a ser liberado em 2 anos, e o caso de assassinato arquivado”, disse o advogado de defesa do ex-policial, Earl Gray, durante uma declaração feita em junho.

O policial Derek Chauvin, que matou George Floyd ao se ajoelhar no pescoço da vítima foi condenado a 22 anos de prisão pelo tribuanl estadual em meados de 2021.

Outros dois envolvidos, os policiais Tou Thao e J. Alexander Kueng tiveram seus julgamentos marcados para o final de outubro, eles são acusados de ajudar e favorecer o assassinado de Floyd. Os dois se declararam inocentes.

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