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Jonathan Majors diz que seu personagem dentro da Marvel representa a ‘diáspora africana’: “são os lábios, o nariz, somos nós”

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Foto: Keith Major / EBONY.

O ator Jonathan Majors, 33, está vivendo um período de grande destaque no cinema. Além de estrelar o aguardado filme ‘Creed III’, o artista também viverá o vilão ‘Kang’ em ‘Homem-Formiga e Vespa: Quantumania, novo filme do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU), que estreia dia 16 de fevereiro. “Nada é mais diverso do que pensar que o grande vilão da Marvel é um jovem homem negro do Texas”, disse Majors em entrevista à revista EBONY. “Isso é loucura. Sem brincadeira. Ele é apenas um vilão poderoso, sem amigos, sem aliados. Ele é um membro da diáspora africana. Você vê isso. São os lábios, o nariz, o rosto, tudo. Esse é ele. Somos nós”.

Jonathan Majors para a revista EBONY. Foto: Keith Major.

Majors ingressou no MCU pela primeira vez em 2021, numa participação do último episódio da série ‘Loki’ Na ocasião, ele surgiu como ‘Aquele Que Permanece’, uma variante de Kang. “Acho que [Quantumania] é basicamente sobre nossa relação com o tempo como seres humanos e como o tempo atua em nossos relacionamentos”, diz Majors. “Amor, amizade, legado… é disso que trata a história. E todos os personagens, todos nós somos tocados por isso e lidamos com a ameaça ou promessa do tempo de uma maneira diferente.”

Jonathan Majors para a revista EBONY. Foto: Keith Major.

Ainda em entrevista para a EBONY, Majors contou sobre a nova fase em sua carreira, agora consolidada como um dos maiores astros de Hollywood. “Antes eu era muito cuidadoso em não interpretar papéis que não achava que iriam me levar adiante como ator“, diz o astro. “Agora vou interpretar o bandido, vou interpretar o mocinho, vou interpretar o cara moralmente corrupto. Porque meu trabalho é contar histórias, e contar histórias de uma forma que permita que as pessoas se vejam e mudem para melhor”.

Insider dá pistas sobre possível setlist de Rihanna no Super Bowl

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Foto de Christopher Polk/NBC via Getty Images

Na noite do último domingo (5), o insider deuxmoi compartilhou um tweet dando pistas sobre o setlist que Rihanna deve apresentar durante seu show no intervalo do Super Bowl, que acontece no próximo domingo, dia 12 de fevereiro.

O texto publicado por deuxmoi dizia “Seu setlist será composto principalmente de sucessos mais antigos, muito poucos do ANTI. Ela não apresentará nada de Wakanda Forever.

Ele ainda comentou sobre os horários de ensaio que a cantora está fazendo para se preparar para a apresentação, desmentindo rumores de que a cantora estaria ensaiando pouco. “E ela trabalha à noite, então ela chega no final do dia e ensaia durante a noite até as 5-6 da manhã“.

https://twitter.com/deuxmoiworld/status/1622372023493091331

Após o anúncio recente de que a atriz e cantora Sheryl Lee Ralph deve abrir o show, a cantora Adele confirmou que estará no evento para assistir ao show de Rihanna. Durante um show em. las Vegas, ela teria dito: Sim, eu vou! Estou indo só pela Rihanna, eu não dou a mínima”.

Após vencer o Grammy de Artista Revelação, Samara Joy recebe ataques de brasileiros nas redes sociais

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“Quem é essa?”, “Anitta é a verdadeira artista revelação”, “Devolva o prêmio para Anitta”. Após o resultado da categoria de Artista Revelação na premiação do Grammy no último domingo (5), fãs da cantora brasileira “invadiram” os posts de Samara Joy para dizer que Anitta deveria ter recebido o prêmio.

A cantora brasileira que se destacou em números, prêmios e performances no último ano concorria a categoria de Artista Revelação, essa foi a primeira vez após 58 anos que um artista brasileiro recebia uma indicação na categoria. A cantora publicou em suas redes sociais e destacou o fato de ser a brasileira a colocar o Brasil de volta no Grammy após 50 anos.

https://www.instagram.com/p/CoTJ_H5vAix/
Anitta não fez nenhuma publicação após o anúncio de Samara Joy como vencedora da categoria, os fãs e brasileiros se mostraram orgulhosos da cantora e destacaram seus feitos nas redes sociais, alguns brasileiros aproveitaram para conhecer o trabalho e parabenizar Samara, mas alguns fãs extremistas ocuparam o post da Artista Revelação para menosprezar o seu trabalho e dizer que o prêmio não foi merecido.

A artista brasileira ainda não se pronunciou sobre os ataques que sua concorrente está sofrendo nas redes sociais.

Academia é criticada por dar Grammy de “Álbum do Ano” a Harry Styles e não à Beyoncé

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Foto: Emma McIntyre/Getty Images via AFP

A academia do Grammy tem recebido críticas por, mais uma vez, não conceder à Beyoncé o prêmio de “Álbum do Ano” por “Renaissance”. O cantor britânico Harry Styles foi quem levou o maior prêmio da noite na cerimônia do último domingo (5).

Beyoncé detém feitos históricos concorrendo ao Grammy, além de ser a artista com mais indicações na história da premiação, na noite do último domingo ela quebrou um novo recorde se tornando a artista a ganhar mais Grammys na história, ao todo são 32 vitórias, que mostram como ela é a maior de todos os tempos.

A diva tem lançado trabalhos incríveis e de impacto ao longo da história como o Renaissance, que de cara a colocou no topo da Billboard 200 e foi aclamado pela crítica, mas mais uma vez, um lançamento icônico de Bey foi ignorado pela academia, que premiou Harry Styles, pelo álbum Harry’s House na categoria de Álbum do Ano.

Em seu discurso de agradecimento, o cantor, um homem branco, dentro dos padrões socialmente lido como aceitáveis, ainda fez questão de frisar que “Isto não acontece a pessoas como eu muitas vezes”.

Mais uma vez a Recording Academy ignorou a relevância de Renaissance e não deu à Beyoncé um prêmio que merecidamente deveria ser seu. A imprensa internacional está repercutindo o assunto, que tem sido motivo de muita crítica. Mikael Wood, crítico de música pop do Los Angeles Times fez a seguinte observação:

“Eu tinha minhas suspeitas de que Beyoncé não iria ganhar – há muita história maluca com ela e a Recording Academy para pensar que os eleitores acertariam desta vez. Mas eu não achava que ela perderia para Styles, cuja história em uma boy band eu presumi que o mancharia (apesar de seu enorme sucesso) aos olhos de muitos membros da academia”, comentou.

Chuck Arnold, colunista do New York Post, questionou: “Como Beyoncé ainda não tem um gramofone de Álbum do Ano depois de quatro indicações, quando ela já deveria ter pelo menos duas?”, “eles não merecem você”, reforçou.

Segundo a Reuters, a palavra “Robbed” chegou aos trending tópicos do Twitter, impulsionada pelos fãs de Beyoncé que ficaram inconformados com a derrota da cantora na categoria. “Beyoncé foi mais uma vez roubada”, teria escrito um usuário da rede. 

Alguns espectadores deixaram o local depois que o anúncio do vencedor da categoria “Álbum do ano”foi feito:

Confira a lista de artistas negros que venceram o Grammy 2023

Gravação do Ano: “About Damn Time” – Lizzo

Melhor Álbum de Reggae: The Kalling  – Kabaka Pyramid 

Artista revelação: Samara Joy

Melhor Música de Rap: “The Heart Part 5” – Kendrick Lamar

Melhor Álbum de Rap: Mr. Morale & The Big Steppers – Kendrick Lamar 

Melhor Performance de R&B: “HRS & HRS” — Muni Long

Melhor Música R&B: “Cuff It” – Beyoncé

Melhor Performance de R&B Tradicional: “Plastic Off the Sofa” — Beyoncé

Melhor Gravação de Dance/Eletrônica: Break My Soul” — Beyoncé

Melhor Álbum R&B: Black Radio III – Robert Glasper

Melhor Livro de Áudio ou Narração: Finding Me – Viola Davis

Melhor Álbum de Eletrônica/Dance: Renaissance – Beyoncé

Melhor Performance de Rap: Snarky Puppy

Melhor Álbum de R7B Progressivo: Gemini Rights – Steve Lacy

Melhor Performance de Rap Melódico: “Wait For U” – Future featuring Drake & Tems

Melhor Solo de Jazz Improvisado: Wayne Shorter & & Leo Genovese

Melhor Álbum de Grande Grupo de Jazz: Generation Gap Jazz Orchestra – Steven Feifke, Bijon Watson, Generation Gap Jazz Orchestra

Melhor Performance de Música Global: “Bayethe” – Wouter Kellerman, Zaken Bantwini & Nomcebo Zikode

Melhor Álbum de música Raiz Regional: Live at the 2022 New Orleans Jazz & Heritage Festival – Ranky Tanky

Após formação do paredão, Fred Nicácio fala sobre Gabriel Santana fora do reality: “não quero conversar lá fora”

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Após a formação do paredão deste domingo (5), Sarah Aline chamou Fred Nicácio para conversar e falou sobre sua relação com Gabriel Santana. A moça, que ficou com Gabriel algumas festas depois dele ter ficado com Fred Nicacio, perguntou se o médico ficou “desconfortável” com a situação.

“Mas é isso, jeito Gabriel Santana de ser. Mas tudo bem, ele tem que ficar com quem ele quiser, tem que beijar na boca mesmo. Mas acho que pra mim deu. Preferi dar uma afastada”, diz Nicácio.

O médico fala sobre as conversas que teve com Gabriel Santana e diz que chegou a um acordo com o ator: “Estou com 35 anos, não estou com idade pra ficar nesse joguinho. Quando rolar, se rolar, a gente sinaliza. Se os dois estiverem a fim, rola”, diz o médico.

Sarah Aline e Fred Nicácio seguem conversando sobre Gabriel Santana, e o médico é assertivo sobre uma proposta do ator: “Eu não quero conversar com o Gabriel lá fora. Não tenho o que conversar com você lá fora. Eu quero viver aqui dentro, o aqui e o agora. ‘Só estou tendo esse papo porque não tem outros três boys aqui dentro’. Será que ele não entende que é só tesão?”, finaliza.

Mirella Archangelo participa de homenagem emocionante a Gloria Maria no Fantástico: “nosso lugar é aqui”

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Neste domingo, 05, Mirella Archangelo participou de uma edição especial do Fantástico que homenageava Gloria Maria. Uma das maiores jornalistas brasileiras, Gloria faleceu na quinta-feira (4) após enfrentar metástase de um câncer no cérebro.

Em edição especial do Fantástico, Maju Coutinho teve com a atriz Cacau Protásio e com os jornalistas Tábata Poline, Lilian Ribeiro e Manoel Soares sobre o legado de Gloria Maria. No local, Mirella Archanjo – menina que ficou conhecida após ser “mini jornalista” e ter Gloria como inspiração – participou do momento e falou da importância do legado em sua vida.

“Eu contei para ela que eu passei a minha infância e adolescência inteira com uma escova de cabelo na mão em frente ao espelho, fingindo que eu era ela e a gente trocou histórias e trocou energia. Ela falou: ‘O nosso lugar é aqui, seu lugar é aqui’ aí quando ela saiu, que minha ficha caiu, que eu tinha conhecido a Gloria Maria, eu comecei a chorar, ficar nervosa”, conta Tábata sobre o momento emocionante em que conheceu Gloria na redação do Fantástico.

Mirella Archangelo, de 16 anos, também conhecida como ‘Mini Glória Maria‘, encantou o Brasil em 2017, quando tinha apenas 11 anos, ao brincar de ser repórter e mostrar os problemas que afetavam o cotidiano dos moradores de Ribeirão Preto (SP), cidade onde mora.

“Till – A Busca por Justiça” estreia nos cinemas na próxima quinta-feira (9)

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Foto: Reprodução

A biografia de Emmett Till, o adolescente negro, sequestrado e torturado com apenas 14 anos no Mississipi, em 1955, chega nos cinemas na próxima quinta-feira, 9 de fevereiro. “Till – A Busca por Justiça” é um filme sob a perspectiva amorosa e forte da mãe, Mamie Till.

Enquanto vive o luto, a mãe do adolescente enfrenta toda a estrutura dos Estados Unidos com o objetivo de expor o racismo por trás do ataque cruel ao seu filho, enquanto trabalha para que os envolvidos sejam levados à justiça.

A produção é dirigida e roteirizada Chinonye Chukwu e protagonizada por Danielle Deadwyler e Jalyn Hall, e traz ainda no elenco, Whoopi Goldberg, Frankie Faison e Haley Bennett.

Lançado em outubro de 2022 nos Estados Unidos e o longa aclamado pela crítica foi esnobado pelo Oscar 2023, assim como “A Mulher Rei“, dirigido por Gina Prince-Bythewood.

Chinonye criticou a premiação que não indicou nenhuma mulher ou pessoa negra na categoria de direção. “Vivemos em um mundo e trabalhamos em indústrias que estão tão agressivamente comprometidas em defender a brancura e perpetuar uma misoginia descarada em relação às mulheres negras”, escreveu no Instagram.

Com Beyoncé e Kendrick Lamar, confira a lista completa de negros indicados ao Grammy 2023

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Fotos: Getty Images

O Grammy Awards 2023 será realizado neste domingo (5), a partir das 21h, no horário de Brasília, em Los Angeles. No Brasil, o público poderá assistir pela HBO Max ou no canal TNT.

A lista de indicados da premiação foi divulgada em novembro de 2022. Beyoncé e Kendrick Lamar até então, foram os mais aclamados pela crítica nesta 65º edição. A Queen lidera a disputa com nove indicações, e o rapper com oito.

Com a nova edição, Beyoncé se tornou a artista com o maior número de indicações na história do Grammy, superando o recorde de seu marido Jay-z, sendo 88 no total. Já o Kendrick Lamar, conseguiu ser indicado quatro vezes seguidas na categoria de Álbum do Ano, um recorde para o rapper.

Beyoncé e Kendrick Lamar disputam pelo prêmio de Álbum do ano com Renaissance e Mr. Morale & the Big Steppers, respectivamente. Além de Gravação e Canção do ano com os singles “Break My Soul” e “The Heart Part 5”.

Confira a lista de indicados negros:

  • Álbum do ano: Renaissance – Beyoncé; Good Morning Gorgeous (Deluxe) – Mary J. Blige; Mr. Morale & the Big Steppers – Kendrick Lamar; e Special – Lizzo

Gravação do ano: Beyoncé – Break My Soul; Mary J. Blige – Good Morning Gorgeous; Doja Cat – Woman; Steve Lacy – Bad Habit; Kendrick Lamar – The Heart Part 5; e Lizzo – About Damn Time

Canção do ano: Beyoncé – Break My Soul; DJ Khaled Featuring Rick Ross, Lil Wayne, Jay-Z, John Legend & Fridayy – God Did; Kendrick Lamar – The Heart Part 5; Lizzo – About Damn Time, e Steve Lacy – Bad Habit

Artista revelação: Latto; Muni Long; Samara Joy; e Tobe Nwigwe

Melhor performance solo de pop: Doja Cat – Woman; Lizzo – About Damn Time; e Steve Lacy – Bad Habit

Melhor performance duo/grupo de pop: Doja Cat & Post Malone – I Like You (A Happier Song)

Melhor álbum de pop tradicional: Diana Ross – Thank You e Pentatonix – Evergreen

Melhor álbum de pop: Lizzo – Special

Melhor gravação de dance/eletrônico: Beyoncé – Break My Soul; Diplo & Miguel – Don’t Forget My Love; e Kaytranada Featuring H.E.R. – Intimidated

Melhor álbum de dance/música eletrônica: Beyoncé – Renaissance

Melhor álbum de instrumental contemporâneo: Snarky Puppy – Empire Central

Melhor performance de metal: Turnstile – Blackout

“Mulheres, não se subvalorizem”, após traição, Flávia Queiroz fala sobre perdão e autoestima

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Na última semana, foi ao ar o episódio “O Reencontro” da segunda temporada do reality “Casamento às cegas”, o episódio serviu para os casais relatarem suas experiências no reality e revelarem para o público se o experimento deu certo ou não. Alguns spoilers sobre os casais já estavam sendo compartilhados nas redes sociais, sendo um deles o de uma suposta traição por parte de Robert.

A traição foi confirmada por Flávia no episódio, e Robert precisou falar no programa todos os detalhes do motivo que levou a separação do casal. O participante assumiu que mantinha conversas com outras mulheres em aplicativos de relacionamento, e Flávia revelou que o ex assumiu que já casado flertou pessoalmente com outras mulheres em eventos em São Paulo.

Durante o episódio de reencontro, Robert se mostrou muito arrependido e insinuou algumas vezes que estava pronto para voltar para a vida de Flávia caso a ex estivesse disposta. A reação de Robert comoveu muitas pessoas por aí, afinal, ele assumiu o erro, pediu perdão publicamente e caiu nos prantos inúmeras vezes durante 1 hora de programa.

Nas redes sociais, os internautas ficaram divididos entre “Que pena do Robert” e “Só se arrependeu porque foi descoberto”, para não deixar dúvidas sobre a atual situação do casal, Flávia fez um vídeo em seu Instagram falando desde a descoberta, até a conversa final com o ex parceiro e também deixou conselhos para mulheres que já estiveram em situações semelhantes.

“Dor de arrependimento não traz ninguém de volta e eu sou uma pessoa que decide não retornar pra lugares onde fui ferida. (…) Ele não vai receber palmas minhas após ter feito o mínimo, depois de me desrespeitar” falou Flávia sobre o pedido de perdão público que comoveu os telespectadores. “Eu fico feliz que ele tenha tido apoio (…) mas vou levantar um questionamento. E quanto o acolhimento da mulher? o acolhimento da mulher traída? Quando eu fui traída, me senti mal e ate me culpei por uma falha de conduta que não dizia respeito a mim, muitos souberam e pouquíssimas foram as pessoas que verdadeiramente me acolheram (…) e muitas vezes tive que engolir o meu choro sozinha enquanto fiquei chocada em ver os quilômetros de pano que o alecrim teve passados pra ele. Será que se eu tivesse traído esse pano seria passado pra mim?”

Flávia foi muito elogiada mas também criticada pelos internautas por manter a sua postura e respeitar a sua decisão mesmo com o ex se mostrando vulnerável em um programa de alcance nacional.

Em um dos vídeos, a professora deu uma verdadeira aula sobre amor próprio e alertou as mulheres sobre muitos pontos que ocorrem em relações hétero e monogâmicas.

“Acho importante a gente questionar a hipervalorização das lagrimas de um homem que frequentemente são vistas na sociedade como ouro e utilizado dessa forma como moedas de troca.”

Em um post no Instagram Robert falou sobre sua experiência no programa, mas não tocou no assunto do término.

“Aprendi que pra viver temos que abdicar de medos, pois são eles que não faz cometer erros que nos fazem questionar quem somos”, publicou o personal.

Café das Sócias: encontro de mulheres negras quer acolher quem está desenvolvendo a carreira, mas sonha grande 

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Encontro do "Café das Sócias"- Foto: Divulgação

Quando pensamos no mundo corporativo ainda tão branco e masculino, muitas vezes é fora deles que temos que reabastecer nossas energias, encontrando com quem se parece com a gente quando queremos planejar o futuro. Se nosso objetivo é crescer e liderar, não é em espaços embranquecidos que vamos encontrar os incentivos que precisamos. 

Giovana Alves, 26, é estudante de economia de Osasco (SP) e sempre sentiu uma grande distância entre quem está construindo a carreira e quem já está no topo. Não se enxergar no seu ambiente de trabalho, o mercado financeiro só complicou ainda mais a situação. Por meio da sua conta no Instagram, ela então criou uma persona de CEO do Futuro e suas seguidoras seriam suas sócias. Não demorou muito para que isso se tornasse em um encontro de 100 mulheres. 

Gioavana Alves – Foto: divulgação

“No Café nós dividimos ferramentas, trocamos mentorias, leituras, dicas para lidar com os desafios do dia a dia e nos acolhemos na sensação de ser a única naquele espaço”, diz Giovana.  Conversamos com ela para conhecer mais o projeto que terá uma terceira edição em breve. 

Mundo Negro –  Por que Café da Sócias? 

Eu comecei no meu Instagram uma persona de CEO. Sempre acreditei em liderança mas, ainda existia uma vontade de ressiginificar esse lugar e de dizer às pessoas que liderança não era sobre cargo. Eu sentia uma lacuna grande entre as lideranças e as pessoas em construção de carreira. 

Então, comecei a dividir o meu dia intenso de trabalho e estudo, meu desenvolvimento no inglês e dizer para minhas seguidoras que eu sou a CEO do futuro e que todas as meninas mulheres que me seguirem seriam minhas sócias. 

Daí surgiu o Café. Durante os desafios da minha carreira de CEO do futuro que nada mais é, que uma junior em desenvolvimento no presente, eu decidi reunir os meus desafios e os meus acessos e dividir com algumas das que me seguiam. 

Eu estava em um programa de trainee, acessando o inglês pela primeira vez e encarando uma curva alta de desenvolvimento que muitas vezes me dava certa frustração. Eu queria um lugar seguro, com pessoas que me entendessem e que eu pudesse dividir além dos desafios, as ferramentas que eu encontrei até esse momento da minha carreira. 

No final do dia, o Café virou um ambiente seguro. 

Foto: Divulgação

Qual o tipo de mulheres que esse evento busca trazer e com qual objetivo? 

O objetivo é reunir mulheres negras de diferentes níveis de carreira, de mercados diferentes mas que estão no mundo corporativo. A gente sabe o quão distante é o tópico carreira para nós e o quão desafiador é o dia a dia nas grandes corporações. Começar e desenvolver nesse ambiente, sem nenhum histórico familiar, é um desafio gigante. 

No Café nós dividimos ferramentas, trocamos mentorias, leituras, dicas para lidar com os desafios do dia a dia e nos acolhemos na sensação de ser a única naquele espaço. Ao reunirmos “a única de cada espaço”, encontramos 100 meninas nesse propósito. 

Nosso encontro é para dizer para todas essas mulheres que carreira também é para nós mulheres negras e que não importa o cargo, o momento de carreira, os desafios ou a empresa – todas são pessoas muito importantes que estão fazendo o máximo com o recurso que têm para dar conta dos desafios postos nesse processo. 

Como são selecionadas as participantes?

Não estipulamos muitas regras. O principal objetivo é reunir mulheres negras em nossas pluralidade. Nosso Café não tem divulgação em massa. Nós compartilhamos nas redes um formulário de inscrição, eles se inscrevem, pagam até a data estipulada e a confirmação está feita.  Na última edição tivemos 215 inscritas e nós selecionamos as 100 primeiras por ordem de inscrição e de pagamento. 

Como é a programação do evento e quem organiza e banca os custos desses encontros?

A programação é feita a partir de tópicos discutidos com as sócias durante todo o ano nas mídias.  Na primeira edição, falamos sobre os desafios do retorno ao escritório, da síndrome da impostora e do acolhimento. 

Na segunda, dividimos narrativas de mulheres em começo de carreira  versus mulheres com carreiras consolidadas , compartilhamos histórias, falamos de possibilidades de acesso, meios de desenvolvimento, cura, dicas de como lidar com o dia a dia e próximos passos para a carreira. 

O evento é organizado e custeado por mim e pelas próprias sócias, onde cada uma contribui com um valor determinado para subsidiarmos nosso café. 

Nós temos um grupo de trabalho com sócias que contribuem voluntariamente com a organização, decoração, identidade visual e planejamento. Eu lidero o grupo, monto a agenda e aprendo a delegar. 

No primeiro evento, você consegue citar algo que te marcou? Que fez brilhar seus olhos? 

No primeiro Café eu estava tomada de uma síndrome impostora muito latente. Me sentindo fraca frente aos desafios e que não daria conta do processo. Ver 50 mulheres negras saindo de suas casas num sábado de sol, quase nenhuma delas me conhecendo pessoalmente, para me ouvir falar, foi um presente. Ver tantas mulheres negras interessadas no tópico carreira, dispostas a se abrirem para isso. Quando vi aquele espaço lotado, ninguém no celular, todo mundo me ouvindo. Aquilo foi um ar!!

 Além disso, outras mulheres dividiram suas vivências, compartilharam sua potência e ouvir como o café reverberou fortaleza nelas, foi uma vitória. Elas diziam: “eu precisava tanto disso, eu só não sabia!!”. 

Um mês depois, uma recrutadora conhecida me ligou e disse: “Gi, estou entrevistando algumas meninas e elas te citaram com referência. Eu chorei, confesso. E entendi que o Café seria meu jeito de devolver para o coletivo, tudo de bom que eu tenho acessado nos últimos anos.

Mais informações sobre o Café das Sócios no perfil do evento no Instagram @cafedassocias

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