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Inspirado por Yasuke, chef negro mira o Mundial de Sushi no Japão

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Foto: Divulgação

Inspirado por Yasuke — o primeiro samurai negro reconhecido no Japão — e guiado pelo conceito japonês de shokunin, que define o artesão dedicado à sua arte, o chef Mateus Armando Santos constrói sua trajetória na gastronomia nipônica com excelência e propósito. Desde 2001, ele se dedica à cozinha, onde iniciou sua carreira no primeiro emprego formal, e onde permanece até hoje.

Nascido e atuando em Belo Horizonte, Mateus é especialista em culinária japonesa. É certificado em proficiência de sushi, associado à All Japan Sushi Association (AJSA) e participa do Sushi Cup Brasil 2024, o principal campeonato nacional da categoria. Trabalha atualmente em restaurante e vê a visibilidade proporcionada por espaços como o Guia Black Chef’s como impulso para os planos que vem desenhando. “Penso que a página pode me ajudar a alavancar minha profissão e alguns planos que tenho para o futuro”, afirma.

Entre esses planos, está o desejo de representar o Brasil — e a comunidade negra — no Mundial de Sushi, no Japão. Ele já participou do Campeonato Brasileiro de Sushi no ano passado e segue se preparando para conquistar uma vaga na competição internacional.

A trajetória de Mateus, no entanto, foi marcada por inúmeros desafios. “Enfrentei desafios em incontáveis momentos por ser uma pessoa negra na gastronomia”, conta. Para ele, a figura de Yasuke representa a força simbólica de ocupar espaços de excelência mesmo em territórios historicamente pouco abertos à presença negra. Assim como o samurai africano que conquistou respeito no Japão feudal, Mateus trilha seu caminho com consistência e coragem.

Além da cozinha, o chef também participa de eventos e cursos na área. Fora dela, cultiva paixões diversas: jiu-jitsu, corrida, musculação, pular corda, jazz, soul, hip hop, rap — e um bom descanso com amarula. Um artista completo, dentro e fora das panelas.

Novo terror de Jordan Peele, estrelado por Marlon Wayans, tem primeiro trailer exibido na CinemaCon

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Fotos: Divulgação e Xavier Collin/Image Press Agency/SplashNews

Prepare-se para o novo filme de terror psicológico produzido pela Monkeypaw de Jordan Peele! ‘HIM’, estrelado por Marlon Wayans, teve seu primeiro trailer exibido na CinemaCon, evento que inicia a temporada de blockbusters dos estúdios de Hollywood.

Dirigido por Justin Tipping, o longa também traz Tyriq Withers, Julia Fox e Tim Heidecker em uma história que mistura suor, sacrifício e um toque diabólico. O filme acompanha um jovem jogador de futebol americano que se junta a um complexo isolado para treinar sob a tutela de um veterano – mas o que deveria ser um treinamento intenso rapidamente se transforma em algo sombrio.

“Você tem que se perguntar o que está disposto a sacrificar. Então é futebol com flashes ou criaturas com chifres, monstros, fantasmas, e está claro. Você sacrifica muito”, diz um trecho da narração de Wayans no trailer. 

O longa está previsto para estrear em 19 de setembro nos Estados Unidos, coincidindo com a temporada 2025-26 da NFL (National Football League).

Referência nos filmes de terror com protagonismo negro, Peele conquistou fama mundial ao lançar ‘Corra’ em 2017, e na sequência, continuou sendo aclamado pela crítica com os filmes ‘Nós’ e ‘Não! Não Olhe’, criando expectativas para a nova estreia com ‘HIM’.

Plataforma “Compre de Uma Mãe Preta” impulsiona empreendedorismo de mães pretas, pardas e indígenas

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Foto: Reprodução/Instagram

Lançada como uma solução para mães pretas, pardas e indígenas, a plataforma Compre de Uma Mãe Preta surge como um marketplace para impulsionar negócios liderados por mulheres negras, muitas delas também responsáveis por crianças neurodivergentes. A iniciativa, criada por Tuanny Miller e Rosyane Silwa, visa oferecer autonomia financeira a essas mães, que enfrentam dupla jornada entre empreendedorismo e a rotina exaustiva de terapias e consultas médicas.

O projeto ganha relevância no Abril Azul, mês de conscientização sobre o autismo, período que destaca os desafios de cerca de 8,5 milhões de brasileiros no espectro — muitos deles dependentes de cuidadoras que, frequentemente, são as próprias mães. Pesquisas mostram que essas mulheres têm níveis de estresse comparáveis aos de soldados em combate, além de enfrentarem dificuldades como falta de acesso a crédito, tempo limitado e escassez de redes de apoio.

Reprodução

Mais do que um espaço de vendas, o Compre de Uma Mãe Preta se propõe a ser um movimento de inclusão, reunindo dezenas de empreendedoras em um mesmo ambiente: “Queremos não apenas gerar renda, mas fortalecer uma rede de apoio para que essas mães não precisem escolher entre o sustento da família e o desenvolvimento dos filhos”, diz uma das fundadoras.

A plataforma chega em um momento em que o debate sobre empreendedorismo materno e neurodivergência se torna urgente, questionando como o mercado e a sociedade podem oferecer melhores condições a essas mulheres. Acesse a plataforma: CLIQUE AQUI.

Editora Encruzilhadas cria selo infantojuvenil com livro de colorir que retrata a riqueza das religiões de matrizes africanas

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A Editora Encruzilhadas lança, na próxima sexta-feira (4), o livro No Quintal do Velho João, uma obra para colorir que busca aproximar crianças e adultos do universo das religiões de matriz africana por meio de ilustrações, poesias e textos. O título marca a estreia do selo infantojuvenil Encruzilhadinhas, criado para fortalecer a educação antirracista e valorizar a cultura afro-brasileira desde a infância.

Fruto de um trabalho coletivo de ilustradores e escritores do Terreiro Aruanda, comunidade de Umbanda que promove a identidade negra, o livro mescla arte e ancestralidade. Entre os autores está Renata Pallottini, que destaca: “Brincadeira, aqui, é coisa séria. É com lápis de cor que se desenham novos futuros, se inventam outros nomes, se contam outras histórias e se imaginam outros mundos possíveis de morar. Criança no terreiro é professora de gente grande”.

Mais do que um passatempo, a obra propõe uma imersão nos saberes dos terreiros, incentivando o reconhecimento da cultura afro-brasileira de forma lúdica. Ao colorir as páginas, os leitores entram em contato com valores como oralidade, ritos e comunidade, pilares dessas tradições.

“No Quintal do Velho João” já está disponível para venda no site da Editora Encruzilhadas (CLIQUE AQUI).

Prefeitura de Salvador acaba com obrigatoriedade de capelo tradicional em formaturas para pessoas com cabelos crespos

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Foto: Divulgação/Agência Gut/Vult

A Prefeitura de Salvador publicou, no último domingo (30), uma lei que dispensa o uso obrigatório do capelo tradicional em solenidades de formatura para pessoas com cabelos crespos ou volumosos. A norma também determina que as instituições de ensino do município ofereçam modelos alternativos, como turbantes, durags, tiaras e penteados em formato de garfo, além do acessório convencional.

A distribuição ou aluguel desses modelos deverá ser garantida pelas entidades responsáveis pelas cerimônias. A lei sancionada teve origem em um projeto da vereadora Marta Rodrigues (PT), inspirado na campanha #RespeitaMeuCapelo, liderada pela marca baiana Dendezeiro em parceria com a Vult. As empresas desenvolveram capelos adaptados para cabelos volumosos, usados em formaturas da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB).

Marta Rodrigues destacou que a medida busca combater a “estética embranquecida do academicismo”, que historicamente exclui traços da população negra. “Salvador é uma Roma negra, e o povo negro muitas vezes não se vê representado nos espaços acadêmicos”, afirmou. “Essa lei garante que, no ápice da intelectualidade, a essência dos formandos seja respeitada.”

A lei entra em vigor imediatamente, valendo para as próximas cerimônias de formatura em Salvador.

“Diversidade é a maior inovação”, diz diretor da Globo ao destacar avanços em cargos de liderança negros

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Foto: Globo/Fábio Rocha

A TV Globo realizou na última quarta-feira (2) uma coletiva de imprensa para anunciar as comemorações de seus 60 anos, marcados para 26 de abril. O evento, que reuniu executivos e talentos da emissora, trouxe à tona questões sobre a representatividade negra nos quadros de funcionários da empresa.

Foto: Globo/Manoella Mello

Durante o encontro mediado pela jornalista Maju Coutinho, o diretor dos Estúdios Globo, TV Globo e Afiliadas, Amauri Soares foi questionado pelo correspondente do Mundo Negro, Maycon Cabral, sobre a presença de profissionais negros em cargos de liderança. “Diversidade não é uma meta para bater no fim do ano. Diversidade é uma consciência, uma sensibilidade, um compromisso que a gente vai construindo juntos aqui. Nós temos hoje vários criadores negros, autores negros, diretores e produtores negros e estamos muito comprometidos a criar espaços para que esses profissionais negros assumam as posições de liderança e de comando aqui na empresa”, respondeu.

A Globo não detalhou se possui metas ou prazos para ampliar essa representação. Em junho de 2024, a emissora anunciou mudanças em sua estrutura organizacional, nomeando Samantha Almeida como Diretora de Marketing da TV Globo e Kellen Julio para o cargo de Inovação e Diversidade dos Estúdios Globo. “É um compromisso coletivo de construção e a gente avança nisso junto para que a tela reflita também o que a gente tem nos bastidores. Talvez a grande renovação e inovação da dramaturgia, das novelas, é a chegada dos autores negros. Isso está enriquecendo muito o portfólio de sinopses e de ideias de novelas. E a gente está vendo a chegada de uma nova geração de autores que vai entregar uma renovação muito grande, mais vitalidade para esse gênero que é tão brasileiro. Diversidade é a maior inovação que a gente tem nos Estúdios Globo no momento. Não tenho dúvida disso”, afirmou. Atualmente, um dos diretores em destaque nas novelas é o cineasta Jeferson Dê, que trabalha como Diretor Geral na novela das 18h ‘Garota do Momento’.

Atualmente, a Globo conta com profissionais negros em postos estratégicos como  Larissa Régia, Gerente Digital de Entretenimento, o Diretor Artístico, Renan de Andrade, Maria Joana Lessa, que atua como Diretora de Programas, Valéria de Santana Oliveira, Gerente de Conteúdo e a Diretora de TV, Mayara Aguiar.

A celebração do aniversário incluirá 60 horas de programação especial entre 25 e 28 de abril, com destaque para o “Show 60 Anos”, que será exibido no dia 28. A produção contará com mais de 400 profissionais envolvidos e terá direção artística de Antonia Prado.

Foto: Globo/Manoella Mello

O evento contou ainda com a presença de outros executivos como Leonora Bardini (Canal TV Globo) e Monica Almeida (diretora de gênero do especial), além de talentos como Luciano Huck, William Bonner e Tony Ramos.

Wanda Chase, ícone do jornalismo baiano, falece após complicações em cirurgia de aneurisma da aorta

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Foto: Reprodução/Instagram

A jornalista e apresentadora Wanda Chase morreu na noite de quarta-feira (2) após complicações em uma cirurgia de aneurisma dissecante da aorta no Hospital Tereza de Lisieux, em Salvador (BA). Com uma trajetória de 27 anos na TV Bahia, ela se consolidou como uma das vozes mais influentes do jornalismo baiano e como ativista do movimento negro.

Segundo a família, Wanda havia anunciado problemas de saúde há cerca de um mês, após uma virose. Inicialmente, foi diagnosticada com infecção urinária e, depois, com infecção intestinal. Na quarta-feira, ao ser internada, descobriu o aneurisma dissecante da aorta — condição grave que ocorre quando a camada interna da artéria se rompe. A cirurgia começou por volta das 17h, mas a jornalista não resistiu. Sua morte foi comunicada aos familiares seis horas depois.

Nascida no Amazonas, Wanda Chase mudou-se para a Bahia em 1991. A jornalista deixou um legado no jornalismo baiano, atuando em veículos como Rede Manchete, TV Cabo Branco e Rede Globo Nordeste. Também foi assessora de imprensa do Olodum, contribuindo para a visibilidade da cultura negra. Seu enterro está marcado para sábado (5), no Cemitério Campo Santo, assim que familiares chegarem à capital baiana.

Aposentada, continuou atuando como colunista do portal iBahia e participou de um projeto de podcast. Ao longo de mais de três décadas de carreira, acumulou 45 prêmios e recebeu, em 2002, o Título de Cidadã Soteropolitana. Em março deste ano, seria agraciada com o Título de Cidadã Baiana pela Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), mas a cerimônia foi adiada devido ao seu estado de saúde.

A ministra da cultura Margareth Menezes lamentou a morte de Wanda em suas redes sociais: “Neste momento de dor, expresso minhas mais sinceras condolências aos familiares, amigos e colegas de Wanda. Que seu legado de resistência, amor e dedicação à causa negra continue a inspirar gerações”.

Wanda era amiga próxima da jornalista Glória Maria, que faleceu em fevereiro de 2023. As duas se conheceram nos anos 1990 e mantiveram uma relação próxima. Em entrevista ao g1 após a morte de Glória, Wanda relembrou momentos marcantes, como a adoção das filhas da colega de profissão e o último encontro, em 2020, no Rio.

Numa entrevista a um jornal baiano, Wanda brincou sobre revelar a própria idade e recebeu uma “bronca” de Glória: “Você fica falando sua idade e o povo faz as contas para saber a minha. Pra que querem saber minha idade? Só quem sabe sou eu e o meu médico”, disse a então repórter da Globo, que evitava divulgar sua idade.

Taís Araujo defende Bella Campos de críticas e celebra sua dedicação em ‘Vale Tudo’: “Me enxergo muito quando comecei”

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Foto: Globo/Dovulgação

Em entrevista ao jornal O Globo, a atriz Taís Araujo falou sobre o talento e o compromisso de Bella Campos, que interpreta sua filha Maria de Fátima no remake da novela ‘Vale Tudo’, da TV Globo, que estreou nesta semana. 

“Quando eu vejo uma menina tão jovem, tão empenhada, tão comprometida… porque não é que ela está brincando, ela tá lá inteira. E eu acho isso mais bonito, eu acho isso de um valor imenso”, disse Taís, defendendo a Bella, que foi criticada antes mesmo de estrear a novela.

Taís ainda destacou que a personagem de Bella é crucial para o desenvolvimento da novela. “Para gente, é fundamental que a Maria de Fátima dê certo, porque a espinha dorsal dessa novela, quem dispara tudo é a Maria de Fátima. Para mim é profundamente importante que a Bela brilhe muito nessa novela. Para Odete Roitman, para a Débora, é muito fundamentalmente importante que a Bella brilhe muito nessa novela”, afirmou a atriz, que também negou que essas críticas refletiram no set. “A Bella está muito bem cercada de pessoas muito experientes”. 

Taís ainda relembrou a sua própria trajetória e as dificuldades que enfrentou no início da carreira, comparando sua experiência com a de Bella. “Eu comecei uma menina de 16 anos fazendo ‘Tocaia Grande’. Eu já tinha experiência de teatro, mas eu não tinha uma vasta experiência. Eu não era aquela pessoa que você olhava e falava: ‘Meu Deus, nasceu para fazer isso’ […] Tampouco em ‘Xica da Silva’”.

Demonstrando carinho e apoio à colega, Taís garantiu que está ao lado de Bella nessa jornada. “Estou de mãos dadas com a Bella. E como filha, eu estou com ela no colo. Quando a gente vai, a gente vai junto até o fim”, conclui. 

Nei Lopes ministra curso online e gratuito sobre literatura e tradições afro-brasileiras no Sesc Digital

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Foto: Divulgação/Sesc

Para as pessoas que se interessam pelo pelo universo da literatura, recentemente, o Sesc Digital lançou o curso gratuito de ensino a distância de Literatura e Tradições Afro-brasileiras, com o escritor e compositor Nei Lopes. As aulas contam com a participação especial da intérprete Fabiana Cozza.

O curso na plataforma de conteúdo do Sesc São Paulo propõem uma introdução a noções básicas de literatura e música popular de ascendência africana e afro-brasileira a partir da trajetória pessoal e da obra de Nei Lopes. Em 15 videoaulas, o autor faz um passeio por diversos gêneros literários, trazendo como referência experiências e exemplos dos seus 40 livros publicados durante 80 anos de vida. A cada aula o artista destaca um gênero literário e influências, explicando o seu método de trabalho e histórias sobre a produção de seus livros.

Fabiana Cozza participa da formação com leituras de trechos selecionados das obras do escritor, destacando as nuances de sua produção e sua relevância na bibliografia brasileira.

Literatura e tradições afro-brasileiras foi elaborado para todas as pessoas que se interessam pelo universo da literatura e seus diversos estilos e gêneros, da criação literária, da produção de conhecimento, da cultura popular e afro-brasileira e pela obra de Nei Lopes. Não é necessário ter conhecimentos prévios para acompanhar as videoaulas e materiais do curso.

Este curso também pode ser utilizado por educadores, líderes comunitários, professores, profissionais de recursos humanos e grupos de estudo como forma de pautar discussões em torno de representatividade e educação antirracista. O percurso propõe que ampliemos nossa visão de mundo da literatura e das artes, com a inclusão de temas referentes às Artes, História e Literatura africana e afro-brasileira.

Nei Lopes é escritor e compositor de música popular com mais de 350 títulos gravados por grandes nomes da música brasileira, como Alcione, Beth Carvalho, Clara Nunes, Elza Soares, Elizeth Cardoso, Zeca Pagodinho, Zezé Motta, entre outros.

Para fazer a inscrição, clique no site ead.sesc.digital

Serviço

Curo de ensino a distância: Literatura e Tradições Afro-brasileiras

Ministrado por Nei Lopes

Inscrições ilimitadas em ead.sesc.digital

15 videoaulas gratuitas

O curso não oferece certificado de conclusão ou declaração de participação.

Obras de autores negros para celebrar o Dia Internacional do Livro Infantil

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Crédito: Preta Ilustra

Neste Dia Internacional do Livro Infantil, comemorado em 2 de abril, o Mundo Negro selecionou uma lista de obras escritas por autores negros que contribuem para a formação social e cultura de pequenos leitores, com uma literatura mais diversa e representativa. 

A literatura infantil desempenha um papel fundamental na construção da identidade e da autoestima das crianças. Ao se verem refletidas em histórias, elas se sentem pertencentes e valorizadas, entendendo que suas vivências, traços e cultura são igualmente importantes. 

Veja a lista completa abaixo:

O menino e sua árvore

O livro de Rodrigo França narra a encantadora jornada de Sol, um menino feliz cuja bisavó é uma árvore centenária. A obra explora a importância de fortalecer as raízes afetivas para um crescimento saudável, a sabedoria dos mais velhos, o acolhimento da família e o amor que fomenta a conexão com as origens.

A menina que não sabia que era bonita

Lançado no início deste ano, o primeiro livro infantil da Tia Má convida as leitoras a uma jornada de autodescoberta e valorização da própria beleza, especialmente direcionada a meninas negras. A obra é inspirada nos desafios enfrentados pela própria autora para desenvolver sua autoestima desde cedo. 

Sinto o que sinto: um passeio pelos sentimentos 

O novo livro infantil do Lázaro Ramos, em parceria com o Mundo Bita, aborda de forma lúdica a importância de identificar e lidar com as emoções desde a infância. A história acompanha Dan, um menino negro que, ao viver situações do cotidiano, descobre que é possível sentir uma série de emoções – como raiva, alegria, orgulho e tristeza – e que aprender a reconhecê-las é essencial para lidar com elas de maneira saudável.

Meu crespo é de rainha

O clássico publicado pela renomada escritora bell hooks em 1999, apresenta diferentes penteados e cortes de cabelo crespo às meninas negras para valorização e autoestima do cabelo natural, em forma de poesia.

Chupim

No primeiro livro infantil do premiado Itamar Vieira Jr., ele convida as crianças a conhecer o campo, por intermédio do menino Julim, que é enviado pelo pai para espantar o Chupim, passarinho considerado uma praga por comer as plantações. 

Azizi, o presente precioso

Inspirado em casos reais e de muito afeto, a obra escrita por Lucimar Rosa Dias aborda o racismo estrutural brasileiro e fala sobre a possibilidade de pessoas de diferentes raças se tornarem uma família. A história narra a jornada de Azizi, um menino negro adotado por uma família branca, que encontra nas diferenças da cor a unidade da vida, do abraço e do amor.

Kakopi, kakopi! Brincando e jogando com as crianças de vinte países africanos

O livro escrito pelo moçambicano Rogério Andrade Barbosa é uma continuação de “Ndule Ndule – Assim brincam as crianças africanas” e foi criado a partir do mapa do continente africanos e dessa maneira, as crianças têm conhecimento quais são as brincadeiras mais comuns em cada país. Gadidé, Surumba-Surumba, Chakyti-Cha, Corrida de Três, Osani, A Serpente e Nngapi são algumas das brincadeiras presentes na obra. Entender e descobrir o que elas são e como se brinca, faz parte da brincadeira do livro.

História pretinha das coisas: as descobertas de Ori

Para transformar trazer referências afrocentradas para crianças negras, a professora Bárbara Carine Soares Pinheiro escreveu este livro que apresenta uma narrativa fictícia que se passa nos dias atuais. Localizada entre a cidade de Salvador, na Bahia, e a cidade histórica de Meroé, no Sudão, a história remonta a invenções e personalidades reais históricas africanas e afrodiaspóricas. 

Meu nome é Maalum

Maalum é uma menina negra brasileira que nasce e cresce em um lar rodeado de amor e de referências afrocentradas. Logo que a menina sai do seio de sua casa, ela se depara com os desafios impostos pelos discursos e práticas de uma sociedade racista: O negro é visto como diferente e fora do “padrão”. Por meio desta personagem os autores Magna Domingues e Eduardo Lurnel apresentam histórias da cultura africana que fazem parte da construção da identidade do povo brasileiro.

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