A atriz Taraji P. Henson se mostrou empolgada com as gravações do filme ‘A Cor Púrpura’. Obra ganhará um remake adaptado do consagrado livro de mesmo título, escrito por Alice Walker. O novo longa tem previsão de lançamento para 2023 e chega 38 anos depois da primeira versão, lançada em 1985. “É empoderador”, disse Taraji durante participação no CultureCon, em Nova York . “Acho que as pessoas vão experimentar ‘A Cor Púrpura’ pela primeira vez sob uma perspectiva negra”.
O primeiro filme baseado na obra de Walker foi dirigido por Steven Spielberg e escrito por Menno Meyjes, ambos homens brancos. Agora, a nova versão será dirigida por Blitz Bazawule, profissional nascido em Gana e que ficou conhecido mundialmente por dirigir ‘Black Is King’, de Beyoncé. O novo roteiro será escrito por Marcus Gardley, dramaturgo negro norte-americano. “Vocês verão as diferenças imediatamente”, disse Taraji. “É por isso que é importante para todos os cineastas, escritores, produtores e diretores em ascensão contar nossas histórias negras.”
‘A Cor Púrpura’ documenta as experiências das personagens Celie, Nettie, Shug e Miss Millie como mulheres negras no sul dos Estados Unidos durante a década de 1930. “O que eu amo sobre [esse novo filme] é que, nós negros, sabemos como encontrar a alegria nas situações. Podemos transformar nossa dor em alegria, e é isso que nos torna tão incríveis“, comentou Taraji, que dentro do longa interpretará a personagem Shug Avery. “É um filme muito alegre”, disse ela.
“Sou uma mulher negra, você tem que ser multifacetada para manobrar neste mundo”, completou a atriz, analisando o cenário do cinema em Hollywood. O remake terá ainda Fantasia Taylor, Colman Domingo, Danielle Brooks, Halle Bailey, Corey Hawkins, e H.E.R. no elenco.
Após quebrar a internet com anúncio do show no Super Bowl, Rihannapode estar planejando grandes novidades para 2023. Segundo informações do site Hits Daily Double (HDD), que é famoso por adiantar informações sobre shows, a cantora barbadiana entrará em turnê mundial logo após a grandiosa apresentação no evento esportivo da NFL, que acontece em fevereiro.
“Dado o cenário, o Super Bowl será usado para relançar a carreira musical de Rihanna. Sabe-se que o evento terá enorme impacto também em sua marca, no império Fenty”, declarou o HDD. “Espere outro visual muito grande, um que será tremendo e fará dela, sem dúvida, a marca mais valiosa a sair do espaço da música”, completou a publicação.
A última turnê mundial promovida por Rihanna foi a ‘ANTI Tour’, de 2016. Ao todo, foram 75 shows, que passaram pela América do Norte, Europa e Ásia. Enorme sucesso, a série de concertos serviu como ponto de divulgação para o aclamado álbum ‘ANTI’, que trouxe músicas consagradas como ‘Work’ e ‘Love On The Brain’.
Recentemente, o site TMZ declarou que a intérprete do sucesso ‘Diamonds’ teria elencado o nome de 50 pessoas para se unir a ela no espetáculo do evento esportivo. “Rihanna é uma artista única que tem sido uma força cultural ao longo de sua carreira”, disse Seth Dudowsky, chefe de música da NFL, organização que promove o Super Bowl. “Estamos ansiosos para colaborar com Rihanna, Roc Nation e Apple Music para trazer aos fãs outra performance histórica do Halftime Show.”
Considerada a Rainha do Rock ‘n Roll, Tina Turner é homenageada com uma boneca da Barbie, lançada nesta quarta-feira (12). A boneca é inspirada na música “What’s Love Got To Do With It”, de seu álbum Private Dancer, que comemora 40º de lançamento. O single foi seu primeiro e único 1 da Billboard Hot 100. Aos 44 anos, fez dela a mais velha solo artista feminina ao topo da parada.
O look da Barbie Tina Turner faz referência ao clipe da música, que ganhou o Grammy Awards de 1985 nas categorias: Gravação do Ano, Canção do Ano e Melhor Performance Vocal Pop Feminina. Ela usa um mini vestido preto e jaqueta jeans, acentuada com costuras expostas. Com colar e brincos de pérolas, batom e esmalte vermelhos e um microfone. O item faz parte da Barbie Signature Music Series.
Em entrevista a Essence no início deste ano sobre o retorno de TINA, seu musical, indicado ao Tony Award, ela disse: “Eu não me preocupo com reconhecimento. Eu sempre recebi muito amor e apoio dos meus fãs. Como eles se sentem em relação à minha música, se uma música os toca ou os inspira, os deixa felizes ou apenas os faz querer cantar e dançar, isso é o que é importante para mim”.
Uma referência mundial, a cantora iniciou a carreira em um coral de ingreja na pequena cidade Nutbush, em Tennessee. Ela anunciou a aposenteadoria dos palcos em 2009. Aos 82 anos, a Rainha do Rock já deixou um marco pela realização de três turnês mundias com recorde de público e uma enorme contribuição à comunidade negra no gênero musical.
A boneca já está disponível para compra na loja online da Mattel, Amazon, Walmart e Target. Ainda não há informação sobre vendas no Brasil.
Com tranças vermelhas, Halle Bailey anunciou nesta quinta-feira (13) o primeiro pôster de ‘A Pequena Sereia’. “Palavras não podem descrever a imensa honra que sinto ao interpretar a sereia dos meus sonhos”, disse a jovem atriz, compartilhando imagem em que aparece no fundo do mar. O filme, que é um dos mais aguardados dos últimos tempos, estreia dia 26 de maio de 2023.
Words can’t describe how immensely honored I feel to play the mermaid of my dreams, Ariel in Disney’s The Little Mermaid. Come under the sea with me, in theaters May 26, 2023 🧜🏽♀️ pic.twitter.com/EEkxvLpt7q
Essa é a primeira imagem com detalhes visíveis de Halle como Ariel, uma das princesas mais queridas dentro do universo da Disney. Anteriormente, a estrela já tinha comentado sobre o orgulho em realizar o papel. “Estou muito feliz e cheia de gratidão. Isso me lembra de estar com os pés no chão e grata por ter essa oportunidade”, disse ela assim que o primeiro teaser do filme foi lançado. “Não me importo com as questões negativas que surgirem, sou muito feliz por esse papel que é maior do eu, que é incrível e acho que será lindo”.
Um homem negro de 44 anos e sua enteada, de 12, foram alvo de ataques racistas na internet depois que a companheira do padrasto publicou, no domingo (9), um vídeo em que os dois apareciam com trajes típicos alemães, que costumam ser utilizados pelos visitantes da Oktoberfest.
O vídeo recebeu comentários que depreciavam a presença dos dois na festa, de origem alemã: “também tá tendo aí na Bahia”, “algo de errado não está certo”, “achei que ia só branco”, “a festa é no Nordeste também”.
Márcio Souza Correa é morador de Itajaí, no Santa Catarina, e informou, em entrevista para o g1, que deve abrir um boletim de ocorrência denunciando os ataques racistas. “Eu sou nascido e criado aqui. Sempre participei e trabalhei na festa. Estava até comentando com amigos que nunca passei por nada assim na festa, nunca aconteceu isso comigo”, disse.
A organização do evento divulgou uma nota repudiando o ocorrido. “A Organização da 37ª Oktoberfest repudia qualquer tipo de discriminação seja por raça, gênero, orientação sexual, religião, ideologia, origem étnica ou diversidade. Acreditamos ainda que a festa seja um lugar de confraternização, alegria e respeito, que não tem cor”, dizia um trecho do comunicado.
Lançado nos cinemas em 25 de agosto, Marte Um, de Gabriel Martins, já alcançou a marca de mais de 60 mil ingressos vendidos em todo o país. Além disso, o filme escolhido para representar o Brasil no Oscar 2023, já começou sua campanha rumo à indicação na categoria Melhor Filme em Língua Estrangeira, e, recentemente, foi premiado em dois festivais nos EUA, aumentando ainda mais sua visibilidade entre os votantes.
Nos últimos dias, no Out On Film Festival – Atlanta LGBTQ Film Festival, Marte Um recebeu os troféus de Melhor Filme de Ficção, Melhor Filme Internacional e Melhor Elenco. Já no Nashville Film Festival, o longa recebeu o prêmio de Melhor Longa de Ficção.
Foto: Marsone/Divulgação
Marte Um é dirigido por Gabriel Martins, um diretor preto e periférico, que ressalta que o filme só existe graças a políticas públicas feitas durante os governos de Dilma Rousseff e Luís Inácio Lula da Silva. O projeto foi contemplado em um edital feito para produções composta majoritariamente por profissionais negros.
“As políticas de incentivo à produção audiovisual são fundamentais para a contínua produção no país. E o público brasileiro quer se ver nas telas, haja vista a bilheteria de Marte Um. Fico muito feliz com os prêmios e reconhecimentos internacionais, mas a maior alegria é os brasileiros fazerem do filme esse sucesso”, conta Martins.
No Brasil, o longa estreou no final de agosto, em apenas 34 salas, e nas semanas seguintes, o circuito exibidor só aumentou, chegando a quase 100 cinemas em todo o país. “Acredito que Marte Um fale ao coração do público, e o boca-a-boca e muito trabalho por parte de nossa equipe só fez aumentar a procura por ele.”, completa o diretor.
Foto: Divulgação
Esta também é a primeira vez que um filme dirigido por um diretor preto é escolhido para representar o Brasil no Oscar, e o longa conta com uma carreira de Festivais que começou no prestigiado Festival de Sundance, nos EUA, em janeiro deste ano e sua primeira sessão no Brasil aconteceu no Festival de Gramado, sendo premiado como Melhor Filme pelo Júri Popular, Melhor Roteiro, Melhor Trilha Musical e Prêmio Especial do Júri. Ainda foi exibido em 35 festivais internacionais, ganhando prêmios de melhor longa, também, no Black Star Film Festival na Filadélfia e no San Francisco Film Festival, na Califórnia.
“Estamos muito felizes com o circuito de apoio que se fez ao redor do filme, tanto de produtores e cineastas, quanto como pessoas de outras partes da indústria, que ofereceram suas expertises para nos ajudar nesse processo da campanha. E também encontramos empresas dispostas e disponíveis a colaborar financeiramente com a campanha”, conta Thiago Macêdo Correia, da Filmes de Plástico, produtora do longa.
O filme já conta com um publicista nos Estados Unidos, que será responsável pela gerencia da campanha, e criação de um calendário para agendamento das sessões que vão acontecer em Los Angeles, Nova York, São Francisco e Londres, ao longo dos próximos meses.
Foto: Marsone/Divulgação
Sinopse
O filme traz o cotidiano de uma família periférica, nos últimos meses de 2018, pouco depois das eleições presidenciais. O garoto Deivid (Cícero Lucas), o caçula da família Martins, sonha em ser astrofísico, e participar de uma missão que em 2030 irá colonizar o planeta vermelho. Morando na periferia de um grande centro urbano, não há muitas chances para isso, mas mesmo assim, ele não desiste. Passa horas assistindo vídeos e palestras sobre astronomia na internet.
O pai, Wellington (Carlos Francisco), é porteiro em um prédio de elite, e há um bom tempo está sem beber, uma informação que compartilha com orgulho em sessões do AA. Tércia (Rejane Faria) é a matriarca que, depois um incidente envolvendo uma pegadinha de televisão, acredita que está sofrendo de uma maldição. Por fim, a filha mais velha é Eunice (Camilla Damião), que pretende se mudar para um apartamento com sua namorada (Ana Hilário), mas não tem coragem de contar aos pais.
Nascido em 2014 em Uberaba, Minas Gerais, Black Pantera é formado por três homens negros, Charles Gama, Chaene da Gama e Rodrigo Augusto. Com shows no Afropunk, Locomotiva Festival, e agora, Lollapalooza Brasil, o trio de artistas não escondem a felicidade em promover uma verdadeira transformação por meio da música. “Literalmente estamos vivendo um momento de Ascensão assim como o nome do disco, desde de março estamos vivendo um sonho a cada show”, diz Rodrigo em nova conversa com o Mundo Negro. “Esse ano ainda devemos lançar um single até , mas a tour do disco novo continua firme ate o ano que vem, ainda temos muitas cidades pra tocar e mostrar esse disco maravilhoso.”
O álbum ‘Ascensão’ foi lançado em janeiro deste ano, reafirmando as mensagens de luta contra o racismo. “Aquele show do Rock In Rio foi mais um divisor de águas importante na nossa carreira, e claro que devido a super exposição e o excelente show as propostas estão melhorando, conseguimos provar que o Black Pantera tem potencial pra fazer shows grandes pra multidões“, analisa a banda sobre o atual momento na carreira.
“O Lollapalooza também era um festival que a gente estava na cola faz tempo e agora deu certo, estamos extremamente orgulhosos da nossa caminhada e trabalhando duro pra poder fazer mais um show incrível”, analisa Rodrigo. “Assim abrir mais portas para grandes festivais de porte internacional, esse ano ainda temos o Primavera Sounds em SP e o Afropunk na Bahia que também são grandes festivais internacionais que estão chegando com força total aqui no Brasil.”
Criar crianças em meio a uma conjuntura que desafia nossa crença na continuidade de condições minimamente adequadas de vida é um exercício diário de fé. Mas talvez seja a existência de nossas crianças que nos permita ainda sonhar um amanhã e não sucumbir em meio às dores.
Sem romantizar o nascimento de pessoas como algo que por si só soluciona a vida das pessoas, não podemos, também, nos render à frieza ocidental que tenta nos dizer que crianças não fazem diferença. Todo mundo que escolheu viver e conviver com essas pessoinhas sabe – e muito – o potencial transformador que o simples anúncio da chegada de uma vida nova tem.
Ter uma criança como sua responsabilidade, afeto, companhia e continuidade é a certeza de que nada é garantido, mas de que a jornada tem um valor especial, um motivo a mais. Por vezes, somos impelidas a abraçar a rejeição às crianças como algo interessante.
Se fala em proibir a presença dos pequenos em restaurantes, lojas e hospedagens com uma naturalidade assustadora. Será que pensariam ser aceitável proibir escancaradamente a presença de idosos, pessoas com deficiências ou ainda pessoas negras e mulheres, por exemplo?
O ódio às crianças – ficou forte escrever assim, né? Mas é isso o que é – é uma armadilha ocidental que prega que devemos ser produtivos à toda prova, que não podemos ter filhos e muito menos priorizar nossas crianças nas nossas decisões diárias. No entanto, eles garantem bem – e muito bem – que seus filhos estejam nas melhores escolas, com as melhores oportunidades e absorvendo seus valores.
Não acreditemos que defender nossas crianças seja uma pauta “conservadora”. Só existirá um amanhã nosso, se nossos pequenos existirem e acessarem valores capazes de resgatar o que era importante para os nossos ancestrais. Longe de armadilhas retóricas embaladas de liberdade.
O filme ‘Blade’, estrelado por Mahershala Ali está enfrentando problemas. Faltando duas semanas para o início das gravações, o longa teve sua produção interrompida pela Marvel. De acordo com o site The Hollywood Reporter, o estúdio continua em busca de um novo diretor para o projeto.
O longa, que anteriormente seria dirigido por Bassam Tariq, continua sem um cineasta responsável pela direção. Em julho, após um conflito de agenda, a Marvel anunciou a saída de Bassam do projeto. “Devido às contínuas mudanças em nosso calendário de produção, Bassam não será mais o diretor de ‘Blade’, mas continuará como o produtor executivo do filme. Apreciamos o talento de Bassam e o agradecemos por todo o trabalho que ele fez até agora“, declarou o estúdio à época.
Ainda segundo o The Hollywood Reporter, especula-se que a produção do filme retorne no início de 2023, mas a pausa segue por tempo indeterminado. O motivo pela demora em encontrar outro diretor ainda não foi anunciada. Até o momento, estreia mundial de ‘Blade‘ continua marcada para 3 de novembro de 2023.
A atriz e cantora Lucy Alves é a nova protagonista da novela ‘Travessia’. Dentro da trama, ela interpreta a personagem Brisa, uma jovem maranhense, que se torna vítima de um crime virtual. “Muito legal ver uma protagonista nordestina no horário nobre, falando de suas culturas, dos seus problemas e trazendo curiosidades que a gente não conhece desse Brasil gigante que temos”, disse Lucy em entrevista para a Globo.
Lucy Alves, que agora possui 36 anos, ficou conhecida no país inteiro, após participar do The Voice Brasil, em 2013. Nova protagonista de uma grande produção da Globo, ela sabe que seu papel não é comum na televisão. “Como mulher, nordestina, preta e bissexual, é importante, neste momento do Brasil, não é horário nobre falando para milhares de pessoas e outras mulheres brasileiras. É importante ser o espelho para outras”, disse Lucy em entrevista ao Splash, da UOL.
“Brisa é massa. Ela é muito perspicaz, rápida, ligeira. Ela não é nada boba, apesar de ser muito boa. É uma heroína diferente“, conta a estrela sobre sua personagem, criada por Glória Perez. “Ela tem que ser corajosa, mas ela é humana, ela é frágil e acredita nas pessoas. Como uma boa heroína vai sofrer bastante, vai passar por muitas provações, mas acredito que o jogo lá na frente deve virar”.
De acordo com a Globo, Brisa é uma jovem que cresceu órfã e tirou desta ausência forças para se tornar uma mulher determinada e batalhadora.