Tyler James em Todo Mundo Odeia o Chris | Foto: Reprodução
Por muitos anos Tyler James Williams deu vida ao icônico Chris de “Todo Mundo Odeia o Chris” e além da fama o ator se tornou uma das crianças mais bem pagas de Hollywood. Ele faturava uma média de U$ 250 mil (R$ 1,3 milhão) por episódio, sendo o terceiro maior cachê pago a um ator mirim de Hollywood.
Tyler James tinha apenas 12 anos quando deu vida ao personagem principal de Todo Mundo Odeia o Chris, que além de um cachê milionário rendeu também reconhecimento mundial e o prêmio de melhor ator em série de comédia pela NAACP. Mesmo anos depois do fim da série, seu cachê ainda é um dos maiores entre os atores mirins de Hollywood, ficando atrás de Angus T. Jones (U$ 300 mil), que interpretava o Jake de “Two and a Half Men”, e Milly Bobby Brown (U$ 350 mil), que deu vida a Onze de Stranger Things.
Tyler James ainda é uma das crianças mais bem pagas da história de Hollywood | Foto: Dreamstime
A série Todo Mundo Odeia o Chris, criada pelo comediante Chris Rock, estreou na televisão em 2005 e durou até 2009, mas até hoje é assistida e aclamada pelo público, principalmente no Brasil. Atualmente, Tyler James interpreta o Gregory em Abbot Elementary.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil volta a ter uma pauta antirracista e com prioridade para o continente africano.
Depois de mais de uma década, o Itamaraty começa a dar passos na direção de retomar o tempo perdido nas relações com o continente africano. Desde o governo Dilma que África não tem merecido a devida atenção. Os países africanos estão hoje entre aqueles com as maiores taxas de crescimento do mundo.
Esta semana o Ministro Mauro Vieira ofereceu um almoço para os Embaixadores do grupo africano em Brasília. O continente africano, em razão de vínculos culturais e históricos e de importantes fatores políticos e econômico-comerciais, é de interesse estratégico permanente para o Brasil. Esta prática diplomática havia sido ignorada nos últimos anos.
O presidente Lula telefonou para o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, ontem, 21 de março de 2023, Dia Internacional de Luta contra a Discriminação Racial. Com o comando da Secretaria Geral do Itamaraty, a Embaixadora negra Maria Laura da Rocha retomou o Núcleo Diplomacia e Negritude. No Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, o Itamaraty anunciou uma série de iniciativas de promoção da igualdade racial.
No ano de 2023, o Itamaraty, em parceria com outros ministérios, irá oferecer 60 bolsas para negros para se prepararem para ingressar na carreira diplomática. Será criado o prêmio “Milena Oliveira de Medeiros”, a ser concedido ao aluno cotista negro ou aluna cotista negra com melhor desempenho no Curso de Formação de Diplomatas, além de medalha e estágio em posto no exterior ou matrícula em curso relacionado à atividade diplomática.
O prêmio reconhece o desempenho dos alunos cotistas. Presta também homenagem à diplomata Milena Oliveira de Medeiros, bolsista do Programa de Ação Afirmativa, que nos deixou prematuramente no exercício de suas funções, mas continua a ser fonte de inspiração para seus colegas.
Essas iniciativas são importantes diante do passado que anulou qualquer iniciativa de promoção da igualdade racial e reduziu drasticamente as relações com o continente africano. Depois de 20 anos o contexto é diferente e os desafios não são menores.
A comunidade negra ainda está muito distante de reconhecer que política exterior é uma política pública que tem tudo a ver com nosso quotidiano. Os desafios de crescimento do país, a empregabilidade da juventude negra, passam pelo continente africano. É necessário repensar o modo como se tem feito as coisas até aqui. Hoje há uma exigência de investimentos de alta qualidade no setor de energias, transporte, educação, saúde e na investigação. No reconhecimento da autonomia estratégica do continente africano, mudança na relação nutrida por “uma nova maneira de pensar, que inclua todo o ecossistema, e não apenas a ajuda financeira”.
Devemos trabalhar para combater os estereótipos sobre a África e nos colocar como parceiros na busca de soluções em conjunto. E para isso a comunidade negra, jovens negros universitários precisam colocar no seu radar de perspectivas de trabalho e empreendedorismo o continente africano.
Nesta terça-feira (21), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou um decreto que estabelece uma cota mínima de 30% para pessoas negras em cargos comissionados e de confiança no governo federal. A medida faz parte de um pacote anunciado durante cerimônia no Palácio do Planalto, que celebrou os 20 anos de políticas de igualdade racial. De acordo com texto, foi estabelecido o prazo de até 2025 para que a administração pública alcance o percentual mínimo de reserva de vagas.
Os cargos de confiança são preenchidos por meio de livre nomeação, sem a necessidade de concurso público. “Em parceria com o ministério da gestão e inovação, comandado por minha querida Esther Dweck, daremos esse passo inédito que entrará para a história. negros e negras na ponta e no topo da implementação de políticas públicas no governo federal, um novo horizonte pra uma nova página desta gestão”, celebrou a Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. “Me alegra aqui também dizer que no campo da promoção de ações afirmativas, partiremos do princípio da transversalidade das políticas públicas e da interseccionalidade, sobretudo, de raça, etnia, gênero e para definir o objeto central das diretrizes e elaborações normativas do novo programa nacional de ações afirmativas, nesse momento através de um grupo de trabalho interministerial“.
Entre as medidas anunciadas por Lula e Anielle Franco, foi divulgada também o programa Aquilomba Brasil, que vai atuar na promoção dos direitos da população quilombola nos eixos de acesso à terra, infraestrutura e qualidade de vida, inclusão produtiva e desenvolvimento local, e direitos e cidadania. A estimativa é de que cerca de 214 mil famílias e mais de 1 milhão de pessoas no Brasil sejam quilombolas.
Durante a solenidade, o presidente também assinou o decreto de criação do grupo de trabalho interministerial para a criação do novo Programa Nacional de Ações Afirmativas. O grupo de trabalho deverá pensar e estruturar ações para acesso e permanência de estudantes negros na graduação e pós-graduação das universidades brasileiras, além de propor políticas de reservas de vagas também em órgãos governamentais.
Foto: Globo/Fábio Rocha - Aparecida (Isabel Fillardis) e Antônio (Alan Rocha) em "Amor Perfeito"
Texto: Ivair Augusto Alves dos Santos
A presença de novos atores negros na teledramaturgia brasileira está revolucionando e nos aproximando da TV. Esta semana foi a estreia da novela “Amor Perfeito”: uma realização que impressiona pelo cuidado ao retratar a década de 1930, e ver tantos negros em cena. Que belas imagens!
A telenovela é uma das principais formas de entretenimento. Por isso, seu poder midiático é considerável, e não podemos deixar de observar os movimentos que estão sendo realizados na TV Globo. Imaginar que um dia poderíamos ver duas novelas na TV Globo, “Vai na Fé” e “Amor Perfeito” com uma presença negra marcante é um sonho da comunidade negra. Ver protagonistas negros, crianças negras e mulheres negras são imagens muito importantes. Não ficamos insensíveis, somos tomados pela emoção e alegria. Estamos vivendo uma mudança que tem história.
O que ainda impressiona é a brancura das novelas de outros canais abertos da TV como SBT, Bandeirantes e Record, é chocante. Não há atores negros. Não existe uma preocupação com a realidade, nem com uma ficção que inclua a população brasileira. Se somos otimistas em relação às transformações, não podemos deixar de registrar o racismo dominante na TV brasileira.
O movimento iniciado pela TV Globo poderá afetar o mercado e influenciar outras emissoras, mas é um processo lento. Chega a ser violento o racismo com que algumas emissoras têm promovido a invisibilidade negra.
O movimento negro, na semana de 21 de março, começa a olhar as novelas com mais esperança. A luta histórica do movimento negro contra os estereótipos de personagens subalternas e secundárias vem sendo denunciada nos últimos 50 anos da TV no Brasil. A mídia nega o racismo e as identidades culturais afro-brasileiras, com seu exclusivismo de imagens brancas.
A luta histórica de atores e atrizes como: Ruth de Souza, Léa Garcia, Chica Xavier, Zezé Motta, Camila Pitanga, Taís Araújo, Grande Otelo, Milton Gonçalves, Pitanga, Chocolate, Lázaro Ramos, Toni Tornado, Abdias do Nascimento e tantos outros, mostra que essa história pela participação negra vem de muito longe.
A mídia é o reflexo da sociedade, sendo a televisão um canal de reproduzir sua imagem, não se pode ignorar que a luta do movimento negro pelas ações afirmativas, fez surgir uma nova geração de jovens negros guerreiros que estão provocando mudanças.
Ver as novelas das 18 horas e das 19 horas tem sido um motivo de reunião das famílias negras, para viver novos sonhos, realimentar novas esperanças e celebrar mais uma vitória do movimento negro brasileiro.
O TiKTok e AfroGames, primeiro centro de formação de atletas de eSports em favelas do mundo, anunciaram uma parceria inédita que tem como objetivo aumentar a sustentabilidade das ações do projeto na comunidade de Vigário Geral, no Rio de Janeiro. A iniciativa também visa dar suporte e oportunidades para uma nova geração de criadores gamers.
A primeira iniciativa da parceria foi a doação por parte do TikTok para substituição do sistema elétrico do centro de formação por energia solar, gerando economia financeira para o AfroGames e alinhando as atividades do centro de formação à Agenda 2030 da ONU com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 7, com foco em garantir o acesso às diferentes fontes de energia, principalmente as renováveis, eficientes e não poluentes.
“A parceria com o TikTok viabilizou um sonho antigo de sermos sustentáveis! Era o que faltava pra um projeto de tecnologia inédito no mundo como o AfroGames. Estamos levando o mundo bilionário dos games pra dentro da favela e, agora, com energia solar. A parceria não torna só sustentável nosso centro cultural no sentido da energia limpa e sustentabilidade, mas demonstra a preocupação da marca em apoiar um projeto que aposta no fomento e na ampliação de diversidade no universo de games.” afirma Ricardo Chantilly, diretor executivo AfroGames.
Além da substituição do sistema elétrico, o TikTok também vai dar suporte para os alunos que desejarem desenvolver a sua conta na plataforma e oferecer a oportunidade de participar de eventos da área e outros treinamentos ao longo do ano. A plataforma irá promover workshops para capacitar os alunos do AfroGames como criadores de conteúdo gamer no TikTok e gravar materiais para seus perfis pessoais e do projeto.
“O AfroGames atende uma grande diversidade de gamers, incluindo mulheres, negros, pessoas com deficiência e membros da comunidade LGBTQIAP+. Um foco muito alinhado com os valores do TikTok, onde buscamos promover a conscientização, sustentabilidade e a abordagem de causas relacionadas a grupos sub-representados e comunidades das periferias. A parceria chega para reforçar a união com a comunidade gamer na plataforma, que vem se tornando um destino onde criadores de jogos conseguem alcançar novos públicos”, explica Handemba Mutana, líder do TikTok For Good no Brasil.
Abel Tesfaye, mais conhecido como The Weeknd, 33, é estatisticamente o artista mais popular do planeta, segundo dados publicados nesta última segunda-feira (20) pelo Guinness World Records – o Livro dos Recordes. O feito do cantor canadense foi registrado com base nos seus mais de 110 milhões de ouvintes mensais do Spotify. Essa foi a primeira vez que um artista conquistou o número dentro da plataforma, que é considerada a maior do mundo.
Com dezenas de sucessos, esse também não é o primeiro título Guinness de The Weeknd. Em 2016, o cantor recebeu dois certificados; um para o álbum mais transmitido no Spotify em 2015 e outro para o maior número de semanas consecutivas no Top 10 do Hot 100 da Billboard, com o sucesso ‘Blinding Lights’.
The Weeknd durante o Super Bowl 2021. Foto: Mike Ehrmann / Getty Images.
A carreira de The Weeknd é marcada por uma série de sucessos. Em 2013, ele lançou seu primeiro álbum de estúdio, “Kiss Land”, seguido por “Beauty Behind the Madness” (2015), que contou com os sucessos “Can’t Feel My Face” e “The Hills”. O álbum lhe rendeu vários prêmios, incluindo dois Grammy Awards. Em 2016, o artista lançou “Starboy”. A faixa título do disco que lhe rendeu outro Grammy Award. The Weeknd também colaborou com outros artistas, incluindo Daft Punk e Beyoncé, e se aventurou em outras áreas, como a atuação, aparecendo em filmes como “Uncut Gems” (2019).
A vereadora do Rio de janeiro, Thaís Ferreira, compartilhou hoje em suas redes sociais, o lançamento do “Pequeno Manual de Antirracismo Obstétrico”. “Estamos lançando, com muita alegria e responsabilidade, o “Pequeno Manual de Antirracismo Obstétrico” elaborado pelo nosso GT de combate ao Racismo Obstétrico”.
O material reúne informações que ajudam gestantes e suas famílias a “identificar possíveis sinais” de violência e racismo obstétrico. A MãeData anunciou ainda que a iniciativa faz parte da campanha “21 dias de ativismo contra o racismo”.
Nos stories do Instagram, a parlamentar lembrou que são as mulheres negras as principais vítimas de violência obstétrica no país. “Mulheres negras são as que mais sofrem violência no momento da gestação, do parto, do pós parto e do puerpério, isso tem nome e a gente precisa aprender, é racismo obstétrico. E ele precisa ser combatido de forma irrestrita”, destacou.
“E é por isso que a nossa MãeData e o nosso GT de Combate Racismo Obstétrico está lançando hoje, de forma virtual, o ‘Pequeno Manual de Antirracismo Obstétrico’”, celebrou ela.
Para fazer o download do “Pequeno Manual de Antirracismo Obstétrico” clique aqui.
João Jorge, novo presidente da Fundação Palmares | Foto: Acervo Olodum
João Jorge Rodrigues, presidente do Olodum, foi oficializado como novo presidente da Fundação Palmares. A nomeação saiu nesta terça-feira (21) no Diário Oficial da União.
Mesmo sendo oficializado só agora, João Jorge já tinha sido anunciado como novo presidente da instituição no final de dezembro de 2022 pela atual Ministra da Cultura, Margareth Menezes. Na época, a ministra disse que ele teria a missão de resgatar a Fundação Palmares após a polêmica atuação do bolsonarista Sérgio Camargo na presidência.
Em uma recente entrevista de João Jorge para o DW Brasil o novo presidente da fundação disse que fará uma limpeza física e social. “É como uma cirurgia num corpo que está doente. Para que ele possa sobreviver, é preciso fazer uma limpeza”, disse. Além de um dos idealizadores do bloco afro Olodum, João Jorge é advogado e mestre em Direito pela Universidade de Brasília e filiado ao PSB – Partido Socialista Brasileiro.
Um estudo realizado pela Blend Edu, HRtech e ESGtech especializada em diversidade e inclusão do Brasil, mostrou que 89% das empresas trabalham a questão racial em seus programas de Diversidade e Inclusão. Nomeada de “Pesquisa Benchmarking: Panorama das Estratégias de Diversidade no Brasil 2022”, a pesquisa está em sua segunda edição.
Dados da pesquisa mostram que as questões de gênero ficam em primeiro lugar na lista de prioridades das empresas que trabalham a D&I, representando. 95%, e que o tema raça vem logo atrás, ocupando o segundo lugar.
A pesquisa foi feita com 117 companhias nacionais e comparada com os dados coletados em 2020, quando a primeira pesquisa foi realizada, nota-se que temas como diversidade de gênero e de idade tiveram aumentos positivos dentro das organizações. A pauta LGBTQIA+ saltou de 68% para 86% e a geracional foi de 23% para 42%.
Apesar de representar a maioria da população brasileira, sendo 56% de acordo com o Ultimo censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população negra ainda possui a menor média salarial quando comparada com pessoas brancas. Ela é 45% menor, de acordo com Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios (Pnad).
Prestes a entrar no ar em “Amor Perfeito“, a próxima novela das 18h na Globo, o ator Diogo Almeida, 38, que dará vida ao médico Orlando, protagonista da trama, e celebra a sua atual fase na carreira. “Eu me emociono a cada capítulo e acredito que não vai ser diferente com as pessoas que irão acompanhar a trama. Eu acredito que o público vai torcer pelo Orlando”, diz Diogo, que é par romântico de Camila Queiroz na novela.
Fora de cena, o ator também realiza seu trabalho na área da saúde, com os atendimentos aos seus pacientes psicoterapêuticos. A iniciativa é direcionada a mulheres vítimas de violência e a crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) através da terapia do cotidiano.
Como alguns pacientes não se expressam por meio da fala, o Diogo se adapta ao cotidiano da criança e estimula habilidades voltadas para educação e leitura. O propósito dos atendimentos é promover a autonomia dos pacientes para o mundo, respeitando sempre suas particularidades e limitações.
Se na ficção Diogo criou uma relação de afeto com Levi Assaf, o intérprete de Marcelino, na vida real não é muito diferente. O artista, além de usar técnicas para desenvolver seus pacientes, também busca manter uma relação de amizade e confiança.
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Sucesso nas telas
Diogo Almeida nasceu em Campo Grande, no Rio de Janeiro, e iniciou a carreira artística aos 11 anos de idade no teatro. Formado em Artes Cênicas e Psicologia, o artista chamou a atenção de diretores da Globo após ser aprovado em testes para interpretar o Orlando em “Amor Perfeito”. Antes de se tornar protagonista da próxima trama das 18h, Diogo atuou em novelas, filmes, peças teatrais, campanhas publicitárias e séries.
Entre os papéis de destaque, está o personagem Pedro no filme argentino “Errante Corazón” (2021) ao lado do ator internacional Leonardo Sbaraglia. No ano de 2020, Diogo deu vida ao escravizado Manoel na série “Brasil Imperial“, da Amazon Prime Video. E, em 2014 e 2015, o artista brilhou no musical infantil “Mania de Explicação”.
Seu primeiro trabalho na televisão foi em 2008 com o personagem Rudolf Stenzel, em “Duas Caras”. Na novela, ele contracenou com grandes nomes da teledramaturgia brasileira, como Lázaro Ramos e Juliana Alves.