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Projeto cultural no Pelourinho pode fechar após despejo; Focus pede apoio para manter atividades

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Foto: Reprodução

O projeto Focus Moda Social e Sustentável, que há três anos ocupa o casarão histórico conhecido como Casa das Sete Mortes, no Pelourinho, em Salvador, corre o risco de ser despejado no próximo dia 10 de março. A organização, que oferece cursos artísticos e profissionalizantes para jovens de periferia, enfrenta dificuldades financeiras após o não cumprimento de um acordo de pagamento de aluguel por parte de uma empresa apoiadora de São Paulo.

A Casa das Sete Mortes, localizada na Rua do Passo, 24, foi cedida em comodato pela Casa Pia de São Joaquim em 2020. No entanto, em 2023, a instituição passou a exigir o pagamento de aluguel, que foi assumido por uma empresa de São Paulo. Essa empresa, no entanto, deixou de honrar o compromisso há seis meses, o que levou a Casa Pia a entrar com um processo de despejo. O Focus Moda Social e Sustentável, criado há dez anos pelo multiartista e ativista Jonas Bueno é um espaço que reúne mais de 150 jovens de periferia em atividades como dança, teatro, música, costura, silk, digitação e audiovisual. Além disso, o projeto já formou 250 alunos em cursos de audiovisual, com apoio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia (Setre).

O espaço também abriga uma loja colaborativa, a Hub Focus Colab, que reúne 40 afroempreendedores, além de ateliês de artistas plásticos, como Zaca Oliveira, e um estúdio de fotografia. O projeto já produziu peças teatrais como O Navio Negreiro dos Tempos Atuais e Palafitas, que refletem a realidade de comunidades periféricas de Salvador. O Focus também conta com um acervo de dez mil peças de figurino, 10 computadores, 10 cenários teatrais, máquinas de costura e uma biblioteca com 1.000 livros: “São muitos materiais, e infelizmente ainda não temos ideia de para onde levar tudo isso”, lamentou Bueno.

Atualmente, o projeto atende 100 crianças, 200 adultos e 10 idosos, oferecendo cursos e atividades que promovem a inclusão social e a capacitação profissional. Diante da iminência do despejo, Jonas Bueno e a equipe do Focus estão buscando apoio de órgãos públicos e privados para garantir a continuidade das atividades. Em uma mensagem direta a apoiadores, autoridades e à comunidade, Bueno reforçou a importância de manter o projeto ativo:

“Como artista e gestor de cultura, quero destacar a importância vital de manter as escolas artísticas ativas e funcionando. A arte e a cultura não são apenas formas de expressão, mas sim poderas ferramentas de transformação social. Elas têm o poder de moldar o futuro de crianças e jovens, oferecer alternativas saudáveis, fortalecer a identidade de cada um e contribuir para o desenvolvimento integral dos envolvidos no coletivo”, disse.

A Casa Pia de São Joaquim, responsável pelo imóvel, não se pronunciou sobre a possibilidade de renegociação do contrato ou de uma nova cessão do espaço. Enquanto isso, a comunidade aguarda uma solução que permita a manutenção deste importante ponto cultural e social no coração do Pelourinho.

“A diversidade não é moda, é um caminho sem volta”, diz Ana Buchaim, da B3

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Nos últimos meses, empresas nos Estados Unidos enfrentaram pressão política e social para recuar em compromissos relacionados à diversidade e inclusão. Esse movimento gerou preocupação sobre os possíveis impactos em outros países, incluindo o Brasil. No entanto, Ana Buchaim, vice-presidente de Pessoas, Marketing, Comunicação, Sustentabilidade e Investimento Social da B3, reforça que essa pauta segue firme na bolsa brasileira, que lidera esse debate há mais de 25 anos.

“Entendo que sempre vão ocorrer os chamados movimentos pendulares. O que vemos em algumas companhias nos Estados Unidos, que abriram mão de algumas práticas de diversidade e inclusão, faz parte desse fenômeno. Mas, para nós, essa agenda não é moda. Trata-se de um caminho sem volta, uma direção que temos que perseguir e certamente não vamos retroceder”, afirma Buchaim.

O compromisso da B3 com a diversidade está alinhado com sua estratégia ESG e se reflete tanto em suas práticas internas quanto no direcionamento do mercado financeiro. A bolsa tem atuado para impulsionar boas práticas entre as companhias listadas, com a adoção de critérios que estimulam a inclusão de grupos sub-representados em cargos de liderança. “Nosso papel é mostrar a direção e estimular as empresas a avançarem cada vez mais nos temas ESG. Já existe no mercado a percepção de que as companhias que promovem inclusão, acessibilidade e representatividade são mais lucrativas”, explica. “Os investidores já perceberam isso e, em sua maioria, querem que as empresas sigam nessa direção.”

Atualmente, 26% do quadro de funcionários da B3 é composto por pessoas negras, sendo que 12% ocupam cargos de liderança. Em relação às mulheres, a companhia ampliou sua presença de 20% para 40% nos últimos cinco anos e se comprometeu a ter 35% de mulheres em posições de liderança até 2026. Hoje, esse número está em 31%. A B3 também está entre os 6% de empresas brasileiras que têm três ou mais mulheres na diretoria executiva e no conselho de administração.

Para garantir mais equidade nos processos seletivos, a bolsa adota o uso de currículo oculto, evitando vieses inconscientes na contratação. “Nossos gestores têm entre suas metas ampliar a representatividade dentro das equipes”, destaca a executiva.

Além disso, a B3 apoia programas voltados à formação de lideranças diversas. Entre eles, o Pacto Transforma, em parceria com a Associação Pacto de Promoção da Equidade Racial, que busca acelerar carreiras de mulheres negras e formar 31 lideranças em empresas brasileiras. O Programa Diversidade em Conselho (PDeC), realizado com IBGC, IFC e Women Corporate Directors, tem como objetivo ampliar a presença de mulheres em conselhos administrativos. Já o Conselheira 101 é voltado à capacitação de mulheres negras e indígenas para cargos de alta gestão.

Justiça de SP condena mulher por injúria racial e ameaça a Eddy Jr. com pena em regime aberto

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Fotos: Reprodução/TV Globo e Instagram

A Justiça de São Paulo condenou Elisabeth Morrone por injúria racial e ameaça contra o humorista e músico Eddy Junior. A aposentada foi sentenciada a um ano e dois meses de prisão por injúria racial e a um mês e cinco dias pelo crime de ameaça, ambos em regime aberto, além de multa. Já o seu filho Marcos Vinicius Morrone Sartori foi condenado por ameaça a dois meses de detenção, também em regime aberto. A decisão é do juiz Fernando Augusto Andrade Conceição, da 14ª Vara Criminal, e foi proferida em 26 de fevereiro.

O caso ocorreu em um condomínio na Barra Funda, zona oeste da capital paulista, em outubro de 2022. Vídeos que viralizaram na época mostram Elisabeth, vizinha do artista, chamando-o de “macaco, ladrão, sujo e imundo”. A aposentada e o seu filho, também aparecem em frente ao apartamento do humorista com uma garrafa e uma faca nas mãos.

Em nota, a defesa de Elisabeth e do filho afirmou que Marcos não poderia ter sido condenado, alegando que ele tem uma anomalia mental e que sua mãe é sua curadora legal. Segundo o advogado, não foi feito um laudo adequado para comprovar essa condição, o que, na visão da defesa, tornaria a decisão nula.

Sobre Elisabeth, a defesa sustenta que a aposentada não chamou o humorista de “macaco”, mas sim de “caco”, e que um laudo pericial atestando isso teria sido ignorado pelo juiz. Acrescentou ainda que ela já se mudou voluntariamente do imóvel.

“Vemos uma verdadeira hostilidade, a vítima se vitimizando e buscando promoção com o caso”, disse a defesa. “Elisabeth e seu filho não cometeram injúria racial, não são racistas, e vamos demonstrar que houve erro na decisão judicial.”

“O que nós vimos é uma verdadeira hostilidade, a vítima se vitimizando, galgou promoção com este fato, expôs a dona Elisabeth e o filho, que não praticou injúria racial, não é racista, e inclusive vou mostrar ao tribunal que errou o juiz. Eu estarei apelando ao tribunal, mostrando que a decisão está errada”, afirmou o advogado José Beraldo que já recorreu da sentença.

Apesar do advogado dizer que mãe e filho se mudaram voluntariamente, em julho de 2024, a Justiça de São Paulo decretou a expulsão de Elisabeth Morrone e seu filho do condomínio na Barra Funda. A decisão foi proferida pela juíza Laura de Mattos Almeida, da 29ª Vara Cível, que estipulou um prazo de 90 dias para que Morrone e seu filho deixassem o local devido ao “comportamento antissocial”.

Cordeiros do Carnaval de Salvador denunciam maus-tratos e condições análogas à escravidão

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Foto: Tatiana Dourado/G1

Durante os dias de folia na capital baiana, profissionais que atuam no carnaval de Salvador, na Bahia, em especial os cordeiros — responsáveis por controlar o fluxo de pessoas em torno dos trios elétricos —, denunciaram maus-tratos e condições de trabalho análogas à escravidão. As queixas foram registradas por uma equipe do Plantão Integrado dos Direitos Humanos, liderada pela Coordenação de Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae), durante fiscalização no circuito Dodô, no bairro da Barra, um dos principais pontos da festa.

Além de relatos de violência institucional por parte dos blocos contratantes, os cordeiros também apontaram agressões e desrespeito por parte de foliões. Empurrões, entradas e saídas excessivas nas cordas e agressividade foram alguns dos episódios mencionados. Na madrugada de domingo (2), o Posto Avançado da Barra recebeu cinco cordeiras que relataram situações de violência. Segundo as denúncias, os profissionais não contam com suporte ou proteção adequada durante o trabalho.

Uma cordeira, que preferiu não se identificar, contou que sai de casa todos os dias antes das 7h e retorna após a meia-noite. Moradora de Mata Escura, ela utiliza diferentes modais de transporte para chegar ao local de trabalho. Ela criticou o kit fornecido pelo bloco, que incluía apenas um par de luvas para os seis dias de carnaval e alimentos ultraprocessados. Para se hidratar, ela precisou levar água de casa, já que as quatro garrafas de 500ml fornecidas pelo bloco eram insuficientes para um dia inteiro de trabalho: “Ontem tomamos uma chuva danada e ficamos molhados, porque não ganhamos capa”, relatou.

Em uma das instalações de um bloco tradicional do carnaval de Salvador, a equipe da Coetrae encontrou trabalhadores reivindicando melhores condições. Alguns não tinham dinheiro para o transporte de volta para casa, enquanto outros pediam água. A equipe coletou dados e contatos dos profissionais para acionar órgãos municipais, estaduais e federais responsáveis pela pauta do trabalho, com o objetivo de discutir medidas de proteção e reparação para aqueles que tiveram seus direitos violados.

O Ministério Público do Trabalho da Bahia (MPT-BA) informou, em nota, que está de plantão durante todo o carnaval para monitorar o cumprimento das condições legais de trabalho. Este ano, os blocos foram obrigados a formalizar contratos com o nome e CPF dos trabalhadores, medida que busca garantir maior transparência e responsabilidade.

Com informações de O Globo

Anielle Franco e Ailton Krenak discutem clima, raça e poder em debate no Sesc Pinheiros, em São Paulo

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Foto Anielle: Joédson Alves/Agência Brasil | Foto Krenak: Reprodução/g1

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e o líder indígena, ambientalista e escritor Ailton Krenak participam de um debate no próximo dia 11 de março, terça-feira, às 19h30, no Teatro Paulo Autran, do Sesc Pinheiros, em São Paulo. O evento, intitulado “Clima, Raça e Poder: A Dimensão Racial da Crise Ambiental”, integra a programação do projeto Sempre Um Papo, em parceria com o Sesc SP, e será mediado pela jornalista Semayat Oliveira.

O encontro propõe uma reflexão sobre a interseção entre racismo, políticas públicas e crise ecológica, destacando como as desigualdades climáticas afetam desproporcionalmente comunidades vulnerabilizadas. A conversa também abordará a importância do diálogo entre saberes acadêmicos e tradicionais, promovendo uma visão mais integrada e respeitosa da natureza e dos grupos sociais.

Com entrada gratuita, a mediação ficará a cargo de Semayat Oliveira, jornalista, escritora e cofundadora do site Nós, mulheres da periferia, plataforma que amplifica vozes e narrativas de mulheres periféricas. Os interessados em participar devem retirar os ingressos uma hora antes do evento na bilheteria da unidade.

Serviço
Sempre Um Papo – Clima, Raça e Poder: A Dimensão Racial da Crise Ambiental
Com Anielle Franco e Ailton Krenak
Mediação: Semayat Oliveira
Dia: 11 de março, terça-feira, às 19h30
Local: Teatro Paulo Autran, Sesc Pinheiros (Rua Paes Leme, 195, Pinheiros)
Duração: 120 minutos
Classificação: 16 anos
Entrada gratuita. Retirada de ingressos na bilheteria uma hora antes do evento.

Uma das principais inspirações de Pharrell, Erykah Badu e Tyler, the Creator, morre Roy Ayers, “Padrino do Neo-soul”

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Foto: Getty Images

O mundo da música perdeu um de seus pilares mais influentes. Roy Ayers, o vibrafonista, compositor e produtor conhecido como o “Padrinho do Neo Soul”, faleceu na última terça-feira (4), aos 84 anos, em Nova York, nos Estados Unidos “após uma longa doença”, segundo comunicado publicado em sua página oficial no Facebook na quarta-feira (5). O músico influenciou nomes como Pharrell Williams, Erykah Badu, Tyler, the Creator e D’Angelo.

Ayers alcançou maior reconhecimento na década de 1970, após compor a trilha sonora do filme Coffy (1973), estrelado por Pam Grier. Na mesma época, ele formou o grupo Roy Ayers Ubiquity, que se tornou um fenômeno no jazz fusion e no soul. Álbuns como Mystic Voyage (1975) e Everybody Loves the Sunshine (1976) consolidaram seu lugar na história da música. A faixa-título deste último, em especial, tornou-se um hino atemporal, sampleado por artistas como Dr. Dre, Mary J. Blige e Common, e regravado por D’Angelo, Jamie Cullum e Robert Glasper.

Sua influência transcendeu gerações e gêneros. Nomes como Pharrell Williams, Erykah Badu e Tyler, the Creator citaram Ayers como uma de suas maiores inspirações. Pharrell, em entrevistas, já declarou que o trabalho de Ayers foi fundamental para sua formação musical, enquanto Erykah Badu o chamou de “uma força criativa que moldou o neo-soul”. Tyler, the Creator também já mencionou que o som de Ayers foi crucial para sua experimentação musical.

Nascido em Los Angeles em 1940, Ayers cresceu em um ambiente musical. Filho de uma pianista e um trombonista, ele começou a tocar vibrafone aos cinco anos, presenteado com um par de baquetas pelo lendário Lionel Hampton. Sua carreira profissional decolou na década de 1960, quando acompanhou o saxofonista Curtis Amy e integrou o The Jack Wilson Quartet. Seu primeiro álbum solo, West Coast Vibes, foi lançado em 1963. Ayers continuou ativo nas décadas seguintes, lançando sucessos como No Stranger to Love (1980) e colaborando com artistas como Eric Benet. Mesmo no século 21, ele manteve sua relevância, trabalhando com produtores e artistas contemporâneos.

Roy Ayers deixa sua esposa, Argerie, e seus dois filhos, Mtume e Ayana Ayers. Sua morte encerra uma trajetória brilhante, mas seu legado musical permanecerá vivo através das inúmeras gerações que ele inspirou.

Exposição “Hip Hop das Manas” celebra protagonismo feminino no movimento no Museu da Cultura Hip Hop RS

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O Museu da Cultura Hip Hop do Rio Grande do Sul, o primeiro da América Latina, inaugura neste sábado (8) a exposição “Hip Hop das Manas”, que celebra a importância da voz feminina na história do movimento. A mostra reúne 120 itens doados por mulheres gaúchas, destacando a trajetória de MCs, DJs, b-girls, produtoras e artistas visuais do Rio Grande do Sul. A entrada é gratuita e pode ser visitada de terça a sábado, das 9h às 12h e das 14h às 17h.

A exposição chega em um momento crucial para reforçar a narrativa das mulheres no hip hop, um movimento historicamente marcado por um cenário predominantemente masculino e pelo machismo. Aretha Ramos, coordenadora do museu, explica que a iniciativa busca resgatar e valorizar o protagonismo feminino no hip hop. “Nós enfrentamos muitos desafios, como a falta de segurança nos espaços culturais, o combate a estereótipos de gênero e a escassez de financiamento para projetos liderados por mulheres. Mesmo assim, continuamos a escrever nossas histórias, inovando e criando redes de apoio entre nós”, afirma.

Aretha, que também é idealizadora da Batalha do Mercado e atua na Associação da Cultura Hip Hop de Esteio, destaca que a luta das mulheres no hip hop não é apenas por espaço, mas por respeito e oportunidades equivalentes às dos homens. “Assim como Cindy Campbell foi essencial para o nascimento do movimento, as mulheres do Rio Grande do Sul seguem sendo pilares fundamentais para sua evolução, garantindo que o hip hop continue sendo um espaço inclusivo, democrático e representativo de todas as vozes”, conclui.

A exposição “Hip Hop das Manas” é mais do que uma celebração do passado; é um chamado para o futuro. Ao destacar a contribuição das mulheres, o museu reforça a necessidade de um hip hop mais plural e transformador, onde a presença feminina seja não apenas reconhecida, mas também valorizada como essencial para a continuidade e o fortalecimento do movimento.

Alicia Keys vira Barbie em nova coleção que celebra mulheres na música

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Fotos: Reprodução/Instagram

Em homenagem ao Mês da História das Mulheres nos Estados Unidos, Alicia Keys acaba de ganhar a sua própria Barbie. A marca lançou a linha “Carreira do Ano e Modelo a Seguir 2025”, que homenageia mulheres na indústria musical. A cantora foi escolhida junto com Ann Mincieli, engenheira de gravação e mixagem da artista. As novas bonecas celebram dois papéis distintos no setor: artista musical e gerente de turnê.

A equipe da Barbie fez parceria com a cantora e vencedora do Grammy, além de Mincieli e sua iniciativa She Is The Music, que busca ampliar o espaço das mulheres na indústria fonográfica.

“O conjunto de Carreira do Ano da Barbie deste ano reconhece as realizações de mulheres na música, ao mesmo tempo em que destaca carreiras na indústria que podem não ser tão conhecidas quanto a de um artista musical”, afirmou Krista Berger, vice-presidente sênior da Barbie e chefe global de bonecas da Mattel, em um comunicado divulgado recentemente.

O lançamento ocorre em um momento estratégico, já que 9 de março também se comemora o Dia Nacional da Barbie. “Reconhecendo que apenas 22% dos artistas nas paradas musicais são mulheres, a boneca Barbie Musical Artist celebra as mulheres que deixam seus corações no palco ao se apresentarem e cantarem suas próprias músicas em todos os gêneros”, completa a nota.

No início deste ano, a Barbie também prestou homenagem à lenda do R&B e atriz Aaliyah, com um modelo na série Music Collector.

Louis Vuitton estreia no mundo da maquiagem com Pat McGrath

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Foto: IPSY

A Louis Vuitton anunciou nesta quarta-feira (5) sua grande estreia no mercado de maquiagem e a beauty artist Pat McGrath assumirá o posto de diretora criativa de cosméticos da maison. A nova linha, batizada de La Beauté Louis Vuitton, chega no segundo semestre de 2025 e promete elevar a maquiagem de luxo a um novo patamar.

“O universo da beleza é muito mais do que apenas os produtos, e o que estamos criando desbloqueará um novo nível em beleza de luxo”, revelou a maquiadora britânica para a Vogue Brasil, que vem desenvolvendo a novidade há quatro anos. Parceira criativa da marca há mais de duas décadas, Pat McGrath assinou algumas das produções mais icônicas dos desfiles da grife. Agora, sua expertise ganha ainda mais espaço dentro da LV.

Pat McGrath adianta que a linha chega com fórmulas inovadoras e embalagens impecáveis, desenvolvidas com um olhar quase artesanal, combinando o DNA sofisticado da Louis Vuitton com tecnologia de ponta. Entre os produtos de estreia, estarão 55 batons, 10 lip balms e sombras incríveis. E, claro, a maison não poderia deixar sua expertise em couro de fora: a linha contará também com pequenos objetos feitos do material, como cases para batons e mini baús.

Além já ter contribuido para outras marcas como Dolce&Gabbana, Giorgio Armani e Gucci Beauty, a maquiadora revolucionou a indústria com sua própria label, a Pat McGrath Labs, lançada em 2015 e aclamada por suas texturas luxuosas e inovações de formulação. Seu último grande lançamento, a máscara Skin Fetish: Glass 001 Artistry Mask, nasceu da “pele de porcelana” que ela criou para a apresentação couture verão 2024 da Maison Margiela – um dos desfiles mais icônicos de sua carreira.

Para dar vida à nova linha da Louis Vuitton, Pat teve acesso total aos arquivos da grife. “A maison sempre inspirou os looks únicos que criamos para as passarelas: desde sombras com formatos aerodinâmicos até lábios vermelhos intensos, momentos de maquiagem psicodélica ou de ficção científica. Sempre procurei nos arquivos da LV por pistas que inspirassem as produções de beleza – e não será diferente nesta coleção. Esperem autenticidade pura, no estilo Louis Vuitton!”, disse a beauty artist.

E não para por aí. “Criei grandes looks de beleza nos backstages da Louis Vuitton nas últimas duas décadas, e esses momentos me trouxeram até aqui. Trabalhei e dei consultoria para muitas marcas no passado – inclusive a minha – e sinto que é muito natural para mim liderar a visão de maquiagem na Louis Vuitton. Esperem fórmulas requintadas, detalhes meticulosos nas embalagens e uma atenção impecável aos detalhes”, finaliza McGrath, que, vale lembrar, foi a primeira e única maquiadora a receber o título de ‘Dame’ em 2021 pela Rainha Elizabeth II.

Essa não é a primeira incursão da maison no universo da beleza. Nos anos 1920, a Louis Vuitton já criava estojos de pó compacto, escovas e espelhos, além de nécessaires chiquérrimas para transportar perfumes e cosméticos. Décadas depois, em 2016, a marca lançou sua linha de fragrâncias, que rapidamente conquistou o mundo sob a assinatura do perfumista Jacques Cavallier-Belletrud.

‘Mil e Um’: aclamado filme com Teyana Taylor ganha data de estreia na Netflix 

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Foto: Aaron Ricketts/Focus Features

O filme ‘Mil e Um’, estrelado pela atriz Teyana Taylor, estreia no catálogo da Netflix no dia 14 de março. O longa, que estreou há dois anos nos Estados Unidos, acompanha a dramática história de Inez de La Paz (Teyana), que acabou de sair da prisão. Enquanto tenta colocar seu negócio como cabeleireira para funcionar, ela toma a desesperada e ousada decisão de “sequestrar” seu filho de seis anos de um lar adotivo, confiante de que ele estará melhor sob seus cuidados.

Com a atuação de Teyana aclamada pela crítica, o longa venceu o Grande Prêmio do Júri no Festival de Cinema de Sundance em 2023. “Quando me aposentei e fiz essa caminhada de fé, estava recebendo muitos nãos. Meses depois, recebi esta ligação. Eles sabiam que eu era do Harlem, mas não sabiam se eu tinha talento para atuar”, contou Teyana para a NME na época, ao revelar como recebeu o convite, após se aposentar da carreira musical. 

Foto: Focus Features

“Quando chegou à minha mesa, eu sabia que estava lutando por isso. O roteiro representava muitas das mulheres da minha vida, [incluindo] minha mãe era solteira. O Harlem não foi apenas uma grande parte disso, mas também representou a resiliência que vi em mim mesma. Eu queria estar nesta história de amor. Eu sabia que era isso. Eu provavelmente teria recusado esse papel se ainda estivesse cantando”, completou.

Teyana relata ainda que o filme deve ser visto como um lembrete de celebração das lutas de mulheres negras. “Aconselho as pessoas a valorizarem mais as mulheres negras. Que divulguem as coisas pelas quais as mães e as mulheres, em geral, passam – especialmente as mulheres negras, que são as menos protegidas vistas e ouvidas. Além disso, precisamos sentir que não há problema em não nos sentirmos fortes 24 horas por dia, 7 dias por semana. Somos mulheres fortes, mas 90% disso não é por escolha”, finalizou. 

Veja o trailer:

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