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Café da manhã reúne ministras e lideranças femininas para celebrar ampliação do programa Ela Pode

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Foto: Reprodução/ Linkedin

Na última quarta-feira (1), o Instituto RME, braço social da Rede Mulher Empreendedora, reuniu as ministras Margareth Meneses, Anielle Franco, Cida Gonçalves, Esther Dweck, Ana Moser, além da primeira dama Janja da Silva e outras lideranças femininas para anunciar a ampliação do programa Ela Pode.

O anúncio foi feito em parceria com o Google, que através do Google.org fará um aporte de mais de R$ 5 milhões para que o Instituto RME possa viabilizar mais uma edição do projeto Ela Pode, que oferece treinamento para mulheres em diferentes áreas.

A iniciativa faz parte dos esforços doCresça Com Google Para Mulheres e, nesta edição, deve beneficiar cerca de cinco mil mulheres com a oportunidade de frequentar cursos de alfabetização digital, habilidades financeiras, marketing digital e gestão de custos. Mais de 800 participantes terão acesso a um financiamento de pouco mais de R$ 2.500 para investimento no próprio negócio.

As participantes do Ela Pode são treinadas nas áreas de liderança e comunicação, negociação e vendas, finanças pessoais e empresariais, marca pessoal, networking, gerenciamento de tempo, autoconscientização, inovação e digitalização.

Beyoncé é homenageada no congresso dos EUA: “um ícone, uma lenda”

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Foto: Reprodução

O deputado da Califórnia, nos EUA, Robert Garcia, fez um discurso durante sessão no plenário da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos para homenagear a estrela da música, Beyoncé. “Quero celebrar ninguém menos que eu acredito ser a rainha do pop e do R&B: Beyoncé Knowles Carter”, disse o parlamentar.

Se referindo às comemorações do Mês da História Negra, celebrado em fevereiro nos EUA e ao mês da Mulher, em razão do Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, Garcia reforçou a importância da artista para as duas datas.

“Senhor Presidente, eu me levanto hoje para comemorar o fim do Mês da História Negra e o início do Mês da História da Mulher, homenageando uma pessoa que representa ambos tão bem. Ela é um ícone, ela é uma lenda, e ela é agora e para sempre o momento. Quero celebrar ninguém menos que quem eu acredito ser a rainha indiscutível do pop e do R&B: Beyoncé Knowles Carter. Agora, algumas semanas atrás, essa garota de pele morena de H-town ganhou seu 32º Grammy, dando a ela o maior número de vitórias no Grammy de todos os tempos. Mas Beyoncé é muito mais do que uma artista e uma cantora. Ela é uma criadora e uma artista”, disse em seu discurso.

Afirmando que Beyoncé é um “modelo para milhões”, o deputado lembrou as pautas que a cantora defende. “Ela lutou pelo direito de voto, pelo feminismo, por mulheres e meninas, pela minha comunidade – a comunidade LGBTQ+. Para minha geração e outras, ela simplesmente é a maior de todos os tempos. Sua história é história”, reforçou.

Robert Garcia levou um enorme cartaz com a foto utilizada na divulgação de Homecoming e o colocou ao seu lado durante o discurso.

Para o portal EW, Robert Garcia contou o motivo de sua homenagem à diva pop. “As pessoas celebram a excelência americana o tempo todo no Congresso”, disse. “Existe a excelência americana por professores, pela comunidade médica, por oficiais eleitos, por pessoas que serviram nosso país com honra nas forças armadas. Todos são heróis americanos. Beyoncé, à sua maneira, também é uma heroína americana.”

Empresa terceirizada das vinícolas no RS rejeita proposta de indenização do MPT para vítimas de trabalho escravo

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Foto: Divulgação/MPT-RS

A empresa Fênix Serviços Administrativos e Apoio a Gestão de Saúde LTDA, responsável pela terceirização dos trabalhadores resgatados nas vinícolas de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, rejeitou a proposta de indenização do Ministério Público do Trabalho (MPT) no valor de R$600 mil para as vítimas.

Em uma audiência virtual realizada nesta quinta-feira (3) junto com integrantes do MPT da Bahia e Rio Grande do Sul, os representantes da empresa se negaram a pagar a indenização individual dos 207 trabalhadores e não reconheceram que eles estavam em condições análogas à escravidão.

A empresa apresentou documentos que comprovam o pagamento apenas de verbas rescisórias, que ultrapassam o valor de R$ 1 milhão.

O MPT da Bahia e do Rio Grande do Sul requisitou as vinícolas Aurora, Salton e Cooperativa Garibaldi a entregarem informações sobre os contratos mantidos com a Fênix Serviços de Apoio Administrativo e deu dez dias para apresentarem a documentação do pagamento dessa verba.

Racismo e xenofobia

Segundo documentos que o jornal O Globo teve acesso, três homens resgatados na vinícola prestaram depoimento ao MPT. Um deles, relatou ter escutado uma ordem de “matar os trabalhadores baianos”. Um dia antes de fugir, ele foi encurralado por quatro seguranças, que o espancaram com cabo de vassoura, usaram spray de pimenta e o morderam.

Um trabalhador gaúcho, em entrevista ao UOL Tab, também afirma que os baianos eram os que mais sofriam agressões. “Eles apanhavam bastante. Qualquer coisa que estivesse errada, apanhava. Nós do Sul não apanhávamos”.

Com equipamentos improvisados, jovens quilombolas mantêm TV, podcast e programa de rádio

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Foto: Arquivo Pessoal

“A gente só queria comunicar a nossa realidade como ponto principal, a nossa cultura, o Tambor, as comidas, os remédios caseiros, as estratégias, o criar alternativas de sobrevivência, a relação e cuidado com a natureza. A gente queria comunicar a potência que é os saberes ancestrais e como devem permanecer vivos e respeitados”, diz Raimundo José, quilombola e um dos fundadores do TV Quilombo Rampa, canal no Youtube que transmite para o mundo a rotina, lutas, tradições e conquistas dos moradores do Quilombo do Rampa, no Maranhão. O local, fundado em 1818, é composto por 4 comunidades, onde vivem atualmente cerca de 500 pessoas.

A comunicação surgiu nessa comunidade como uma ferramenta de informação, resistência e documentação. O projeto da TV Quilombo, especificamente, nasceu em 2017 e hoje as informações da região também são compartilhadas por meio de rádio e podcast.

“A nossa preocupação desde o início foi falar de nós para nós, de dentro para dentro, fazer com que o quilombo inteiro, desde a criança até o ancião se sentissem capazes de ocupar o espaço que eles sempre pensavam que não existia até ter contato. Eles também pensavam que não poderiam ocupar esses espaços, que sempre nos foi negado. Queríamos nos comunicar de uma forma que todos ficassem à vontade para apresentar a própria realidade”, detalha José.

TRIPÉ DE BAMBU, DRONE E MUITA RESISTÊNCIA

Começar o projeto do zero foi um grande desafio para o grupo. “Costumo dizer que Quilombola já nasce lutando, pois o preconceito e o racismo infelizmente já são bem estruturados e bem alimentados em nosso país”, diz Raimundo. “Os desafios são vários, no nosso caso, criar uma TV sem recurso, a partir de materiais improvisados, câmera de papelão, microfone de graveto tripé de Bambu e muitos outros materiais improvisados foi um tremendo desafio, fazer com que as pessoas olhassem e respeitassem foi e é ainda um grande desafio. Hoje bem menos, pois temos uma estrutura melhor”.

O projeto que Raimundo criou só com o amigo William, hoje conta com uma equipe de mais de 30 pessoas e diversos canais de comunicação.

(Câmera em tripé de bambu. Foto: Reprodução)

A TV Quilombo oferece um espaço de experimentação através da abertura do estúdio para toda a comunidade, trabalha com diversas mídias e plataformas, e incentiva a propagação dos saberes ancestrais e as trocas intergeracionais com encontros e reuniões. Mesmo com os desafios, o produtor quilombola está contente com os resultados do trabalho que tem feito.

(Foto: Reprodução)

“As melhores coisas superam todas as dificuldades, que no geral foi fazer com que o nosso povo pudesse ser protagonista da própria história. Contamos essa história do nosso próprio jeito, afinal ninguém melhor pode contar nossa história do que nós mesmos”, diz Raimundo, orgulhoso. “Fazer com que a criança, o jovem, o adulto e o ancião se enxergassem na TV com sua própria história, não tem preço. Ver que a TV vem contribuindo no enfrentamento diário de aceitação da nossa identidade é algo maravilhoso e continuar esse processo é mais que importante, é essencial”.

Para conhecer mais e apoiar o projeto da TV Quilombo acesse o site do projeto. https://www.tvquilombo.com.br/

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Peres Owino, roteirista de ‘Rainhas Africanas’, fala sobre a importância da série: “estamos recuperando nossa herança africana”

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Foto: Getty Images ; Divulgação / Netflix.

Nesta semana, o MUNDO NEGRO entrevistou com exclusividade a roteirista Peres Owino, responsável pelo trabalho na série documental ‘Rainhas Africanas: Jinga’, da Netflix. Em conversa com o jornalista Arthur Anthunes, a premiada profissional falou sobre a importância da obra documental.

Com produção executiva de Jada Pinkett Smith, ‘Rainhas Africanas’ retrata a vida de importantes e icônicas rainhas negras. A primeira temporada conta a história de Jinga, a cativante e destemida rainha guerreira de Dongo e Matamba, hoje Angola. No século 17, ela foi a primeira governante feminina do país. “Sempre quisemos fazer algo para celebrar nossos ancestrais, então tivemos essa ideia de colocar todas essas figuras juntas e chegamos a essa história magnífica de Jinga”, contou Peres.

‘Rainhas Africanas’. Foto: Joe Alblas/Netflix © 2023

No século 17, Jinga foi a primeira governante feminina do país. Ela conquistou sua reputação por misturar habilidades políticas e diplomáticas com conhecimento militar, tornando-se um símbolo de resistência. Produzir uma série dessa magnitude não foi tarefa fácil. Peres contou detalhes sobrea importância de trabalhar ao lado de Jada Pinkett-Smith na concepção dessa obra. “Vou dizer pra você o que eu realmente acho incrível. É quando pessoas com grandes nomes como ela usam seu legado e seu poder para abrir portas para contar esses tipos de histórias. Isso é incrível“, destacou a roteirista. “Eu não sei se sem o nome de Jada seríamos capazes de fazer algo como assim. Então, por isso eu serei eternamente grata e grata por todas as mãos que passaram por esse projeto, na frente, por trás das câmeras”.

Para a 2ª temporada, foi revelado que conheceremos a história de Cleópatra. Ao MUNDO NEGRO, Peres confirmou o lançamento da obra e explicou a escolha da rainha egípcia. “A temporada 2 será sobre Cleópatra. Estamos criando histórias sobre nós mesmos, com pesquisadores de todos os lugares. Pesquisamos quem encontrou o material, quem está contando a história. Você quer contar a verdade e também contar o que a verdade foi. Queremos mostrar o que realmente somos enquanto africanos”, destacou ela. “A segunda temporada está chegando. Geopoliticamente fomos divididos ao meio. Todos nós sabemos as fronteiras da África, sabemos o que a África é. O Egito é nosso. Se você está na África, governando um local africano, você é uma rainha africana. Estamos recuperando nossa herança, porque existe uma tentativa de colocar o Egito fora da África. Muitas pessoas pensam que não tem como um reino africano ter criado um império como esse. Então para nós, é tudo nosso”, destacou Peres.

‘Rainhas Africanas’. Foto: Joe Alblas/Netflix © 2023

Ao longo dos últimos meses, a representatividade negra feminina ganhou destaque nos jornais pelo mundo. Com o lançamento de grandes filmes como ‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre‘ e ‘A Mulher Rei’, essas questões ganharam força. Peres diz que, de alguma forma, essas produções também ajudaram no lançamento e no desenvolvimento de ‘Rainhas Africanas’. “Eu acho que eles tiveram uma chave importante. Eu não gosto de minimizar os esforços de ninguém, porque acredito que todas essas partes trabalham juntas para nos levar adiante. ‘Pantera Negra’ fez isso, explodiu e gerou bilhões de dólares numa indústria que sempre acreditou que conteúdos negros não vendem fora dos Estados Unidos e então isso acontece. Para mim, enquanto artista eu posso apenas celebrar isso. Eu fico: ‘sim’. Isso prova um ponto e abre portas. Então você tem ‘A Mulher Rei’ seguindo os passos, você tem essa fenomenal e forte mulher”, diz a roteirista.

Foto: Divulgação / Marvel Studios.

Peres também enfatizou a importância em contar histórias reais sobre o continente africano. “Estamos lidando com coisas difíceis, porque ‘Pantera Negra’ celebra uma África que não existe, mas ‘A Mulher Rei’ é sobre uma África que existiu. E então tem algumas coisas desafiadoras que exigem de nós muita bravura em decidir como seguir nesse papel. Jinga faz a mesma coisa, em Rainhas Africanas nós estamos fazendo a mesma coisa. Mas é isso que somos enquanto pessoa”, destaca ela. Eu sempre celebro, seja ‘A Mulher Rei’, ‘Rainhas Africanas’, ‘Pantera Negra’. Porque agora podemos finalmente aprender sobre cada um de nós e isso é importante”.

Paixão pelo Brasil

Durante a entrevista, Peres também mostrou amor pelo Brasil. Ela declarou seu carinho pelo futebol e relatou detalhes sobre um projeto pessoal envolvendo o esporte. “Meu amor pelo Brasil vai além da história. Eu preciso te mostrar isso. Isso é Rivaldo, de volta aos anos 90, não brinque”, contou ela mostrando a camisa da Seleção Brasileira. “Meu amor pelo Brasil é profundo. Estamos desenvolvendo um programa de TV baseado num momento muito importante na história do povo negro brasileiro. O que estamos fazendo agora, pra mim, pessoalmente, estamos seguindo os passos dos meus ancestrais que me deixaram“.

‘Rainhas Africanas’. Foto: Joe Alblas/Netflix © 2023

Questionada sobre o sonho de trabalhar com outros profissionais negros, Peres foi enfática e destacou que é preciso ter um propósito e conexão com histórias envolvendo a diáspora. “O que gostaria mesmo de fazer era criar um colar, uma corrente que conecta pessoas em Angola, passando pela Jamaica, passando pelo Brasil, pelos Estados Unidos. Para entender exatamente o problema de conexão sobre quem nós somos. É muito mais sobre o que eles estão fazendo e se estão fazendo algo que está nos nutrindo, nutrindo o espírito da diáspora e se você está fazendo isso, vamos lá”, destacou ela, que também aproveitou para aconselhar jovens roteiristas negras que se inspiram em seu trabalho. “O mundo é cheio de pessoas com talento. Mas aqueles que conquistam são aqueles que perseveram. Não há substituo para isso. Se você continuar acreditando no que você faz, continue, seu sonho pode ser realizado em qualquer idade. É isso que Njiga nos ensina”.

Perfilamento racial em abordagens policiais: o debate mais importante do ano no STF para nós negros

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Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Por Ivair Augusto Alves dos Santos

Você conhece algum negro parente, amigo, irmão, primo, sobrinho, filho que não tenha sido abordado pela polícia? Eu, infelizmente, não conheço. Isso não pode ser naturalizado, isso é uma violência com a qual aprendemos a conviver diariamente, e pedimos aos nossos filhos que nunca reajam a uma abordagem, levem sempre um documento com você.

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou, nesta quarta-feira (1), a análise de uma ação sobre o impacto do perfilamento racial nas abordagens policiais. A discussão foi levada à Corte pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo devido ao caso de um homem que foi condenado a 7 anos e 11 meses de prisão em regime fechado por tráfico de drogas, após ter sido pego com 1,53 gramas de entorpecente.

“O termo “perfilamento racial” se refere ao processo pelo qual as forças policiais fazem uso de generalizações fundadas na raça, cor, ascendência, nacionalidade ou etnicidade, ao invés de evidências objetivas ou o comportamento de um indivíduo, para sujeitar pessoas a batidas policiais, revistas minuciosas, verificações e reverificações de identidade e investigações, ou para proferir um julgamento sobre o envolvimento de um indivíduo em uma atividade criminosa. O perfilamento racial resulta diretamente na tomada de decisões discriminatórias.”

O debate sobre esse tema: perfilamento racial, é de fundamental importância para a vida de milhões de brasileiros, pois está se questionando um direito fundamental dos negros: o direito à vida, o da presunção da inocência. A abordagem da polícia sobre a juventude negra é sempre violenta, humilhante e desesperadora. Saber que seu filho pode ser abordado é o pesadelo de qualquer pai ou mãe. Se a população negra soubesse sobre o teor do julgamento que ocorre no STF, seria motivo de paralisação nacional. Um dia de jogo do Brasil, onde a circunstância da vida de ser negro está em disputa.

“Assisti ‘Emancipation’ só para ver ele sendo chicoteado”, diz Chris Rock sobre Will Smith

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Foto: Matt Winkletmeyer / Getty Images ; Divulgação .

Num recente show, o comediante Chris Rock, 58, voltou a citar Will Smith, 54, e o polêmico tapa que recebeu do ator durante o Oscar 2022. “A coisa que as pessoas querem saber é se doeu? Inferno, sim, doeu. Ele interpretou Muhammad Ali! Eu interpretei Pookie (em ‘New Jack City’). Mesmo em filmes de animação eu sou uma zebra, ele é um maldito tubarão. Fui atingido com tanta força que ouvi ‘Summertime’ tocando em meus ouvidos”, disse Rock durante a apresentação.

No mesmo show, o comediante também falou sobre a diferença de tamanho entre ele e o astro de ‘King Richard’. “Will Smith é um cara grande. Eu não sou”, destacou Rock. “Ele está sem camisa em seus filmes. Se você me ver em um filme fazendo uma cirurgia de coração aberto, vou usar um suéter”.

Foto: Brian Snyder/Reuters.

De acordo com o The New York Post, abordando o assunto em outro espetáculo de comédia, Chris Rock foi além e disparou: “Eu torci por Will Smith toda a minha vida, mas outro dia, eu assisti ‘Emancipation’ só para ver ele sendo chicoteado”. O comediante lança no próximo dia 04 de março, dentro da Netflix, o especial ‘Selective Outrage’. A expectativa é que Rock aborde a polêmica do Oscar no aguardado programa em streaming.

Em julho do ano passado, Smith publicou um vídeo pedindo desculpas públicas ao comediante, que à época, não respondeu ao pedido. “Entrei em contato com Chris e a mensagem que recebi é que ele não está pronto para falar e, quando estiver, ele entrará em contato”, disse Smith.

Entra em vigor lei que dispensa aval do cônjuge para laqueadura: “Nós mulheres decidindo pela nossa própria vida”

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Foto: Freepik

Começa a valer hoje, 2 de março, a lei que dispensa o aval do cônjuge para a realização da laqueadura e da vasectomia, as novas regras também reduzem de 25 para 21 anos a idade mínima para a realização dos procedimentos, além disso, é possível realizar a esterilização sem ter tido filhos. Pessoas de qualquer idade com dois filhos vivos também podem realizar o procedimento.

Mãe de três filhos, a influenciadora Isa Black Woman celebrou a novidade nas redes sociais e reforçou a importância da nova lei. “São mudanças significativas. Nós mulheres decidindo pela nossa própria vida, pelo nosso próprio corpo e nossas decisões”.

Nos casos em que a lei não for cumprida, uma pena de reclusão de dois a oito anos pode ser determinada pela justiça. Dependendo do caso, a pena pode ser aumentada em um terço se o procedimento de esterilização for praticado durante os períodos de parto ou aborto que não tenha autorização prévia de 60 dias, se a manifestação tiver sido pressa quando o esterilizado estava com capacidades de discernimento alteradas por influência de álcool, drogas, estados emocionais alterados ou incapacidade mental temporária ou permanente e através de cesárea indicada para fim exclusivo de esterilização. 

A nova lei foi sancionada em setembro de 2022 pelo então presidente Jair Bolsonaro e altera Lei do Planejamento Familiar (Lei 9.263, de 1996).

Trabalhadores terceirizados que produziam para o açúcar ‘Caravelas’ são resgatados em condições análogas à escravidão

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Foto: Divulgação/Detrae

Mais 32 trabalhadores foram resgatados em condições análogas à escravidão, desta vez, em um canavial localizado na zona rural de Pirangi (SP). Eles prestavam serviço para a Colombo Agroindústria S/A, que produz o açúcar refinado Caravelas. O resgate foi feito por auditores fiscais do Ministério Público do Trabalho (MPT) no dia 26 de janeiro, e a ocorrência divulgada nesta quinta-feira (2).

Segundo o MPT, as vítimas são de Minas Gerais e estavam alojados em cinco casas em Palmares Paulista (SP). Eles foram contratados por uma empresa terceirizada, caso similar ao das vinícolas Salton, Garibaldi e Aurora no Rio Grande do Sul. O nome da empresa e do empregador não foram revelados.

Segundo as inspeções realizadas pelo Grupo Especial de Fiscalização Móvel, da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), dois aliciadores levaram trabalhadores da região do triângulo mineiro, em duas vans superlotadas, com passageiros em pé, até o interior paulista, para atuar com capina e replante de mudas para uma fazenda fornecedora.

Quando chegaram em Palmares Paulista, as vítimas ficaram dez dias sem realizar qualquer atividade para a empresa devido as chuvas na região e sem receberem salário e alimentação. O responsável pela empresa abriu uma conta em nome de cada um dos trabalhadores no mercado da cidade, onde eles foram obrigados a fazer dívidas. Eles também tiveram que arcar com custos do gás de cozinha, fogões e colchões.

Alojamentos encontrados em condições precárias (Foto: Divulgação/MPT)

No resgate, os auditores fiscais encontraram as casas sem camas, sem banheiros funcionando, sem ventilação, além de fiação exposta, com risco de choque elétrico e incêndio. Uma das vítimas chegou a dormir em um cômodo onde funcionava um açougue, com bueiro de esgoto aberto.

Após notificação, o responsável pela empresa terceirizada pagou as verbas rescisórias aos trabalhadores resgatados, que também receberão três parcelas de um salário mínimo (R$ 1.302,00) cada. Os valores gastos pelas vítimas, que deveriam ser custeados pela empresa, serão devolvidos.

O empregador assinou um termo se comprometendo a sanar as irregularidades trabalhistas encontradas nos locais, além de garantir e custear o retorno dos trabalhadores para suas cidades. Em 2022, a Colombo Agroindústria anunciou um lucro líquido de R$ 251,59 milhões.

Com informações do g1*

Atualização no dia 3 de março:

A Colombo Agropecuária entrou em contato com o Site Mundo Negro com uma nota oficial para dizer “que não compactua com qualquer atividade trabalhista ilegal”. Leia a nota na íntegra:

Respeitando colaboradores, acionistas, clientes e comunidade, a Colombo Agroindústria S/A vem a público esclarecer que não compactua com qualquer atividade trabalhista ilegal.
Esclarecemos que a R Pereira Serviços de Plantio foi contratada de maneira regular, em total conformidade com a lei e sua execução, e sob condições contratuais onde as obrigações trabalhistas, de segurança do trabalho, fiscais, ambientais, entre outras, foram rigorosamente observadas no momento da efetivação do contrato.
Com base na nossa política de compliance, ao tomar conhecimento dos fatos, cobramos providências imediatas da R Pereira Serviços de Plantio e instalamos sindicância, administrada por empresa independente, para apurar os fatos que tão logo sejam esclarecidos serão divulgados publicamente.
A fiscalização das condições de trabalho, higiene e meio ambiente se faz de forma rigorosa e permanente em todos os processos, na forma como exigido pela mencionada Lei 6.019 em sua redação introduzida pela Lei que rege a Terceirização no Brasil.
A Colombo Agroindústria S/A é uma empresa com mais de 80 anos de existência, com mais de 5 mil funcionários em três unidades industriais, todos devidamente registrados e obedecendo a legislação trabalhista. Nossa atuação sempre foi marcada pelo zelo e respeito aos colaboradores e prestadores de serviços, à comunidade, ao meio ambiente e à sociedade em geral, e pelo rigoroso cumprimento da lei.
Nossos princípios éticos, de empatia e respeito fazem parte da nossa Política de Responsabilidade Social. Ressaltamos que não apoiamos ou compactuamos com qualquer forma de contratação que não esteja em conformidade com a lei”.

Anielle Franco e Angela Bassett integram lista de ‘Mulher do Ano’ da Revista Time

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Foto: Reprodução

A revista norte-americana Time, escolheu a ministra da Igualdade Racial Anielle Franco e a atriz Angela Bassett para integrar a lista de ‘Mulher do Ano’. Anielle é a primeira e única brasileira a compor a lista.

A publicação destacou a luta de Anielle Franco por justiça no caso de assassinato da irmã, Marielle Franco, e pela defesa de causas que Marielle também lutava. A revista destacou a chegada de Anielle, ao governo federal como Ministra daIgualdade Racial do governo Lula. 

“Me sinto muito honrada e orgulhosa de ter sido escolhida pela TIME e por estar ao lado de mulheres tão incríveis e que tanto admiro”, disse Anielle. “É impossível receber uma notícia dessas e não lembrar da minha irmã, a Mari, porque eu sempre penso que essa indicação poderia ser dela, mas eu reconheço a nossa caminhada até aqui.”, completou. 

Já Angela Bassett foi eleita ‘Mulher do Ano’ pela notoriedade de seu trabalho como atriz. A Time destacou a coragem de Bassett em começar a carreira sem se deixar ser subestimada pelo companheiro da época. “Se alguém tentasse me fazer acreditar que era por causa deles e não do meu próprio talento, esforço, perseverança, eu não iria aceitar isso.”, disse Angela Bassett à publicação.

A publicação também destacou que Bassett está fazendo história como primeira atriz da Marvel a conquistar uma indicação ao Oscar pela personagem Rainha Ramonda em Pantera Negra: Wakanda Forever. “Tem sido muito emocionante. E muito, muito agitado”, diz Bassett sobre a temporada de premiações. “Estou apenas usando isso como um exercício para manter a calma no meio de um redemoinho.”

Outras duas mulheres negras também integram a lista. A boxeadora da Somália Ramla Ali, reconhecida por sua luta pelos direitos de refugiados. E Quinta Brunson, escritora e protagonista da série Abbott Elementary que vem ganhando destaque em Hollywood.

Além de Anielle Franco e Angela Bassett, a lista é formada por:

  • Cate Blanchett – atriz australiana;
  • Ayisha Siddiqa – ambientalista paquistanesa;
  • Makiko Ono – executiva japonesa ;
  • Masih Alinejad – jornalista iraniana ;
  • Megan Rapinoe – jogadora de futebol norte-americana;
  • Olena Shevchenko – ativista ucraniana ;
  • Phoebe Bridgers – cantora e compositora norte-americana;
  • Quinta Brunson – escritora, produtora e atriz norte-americana;
  • Ramla Ali – boxeadora e modelo somali;
  • Verónica Cruz Sánchez – ativista mexicana.
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