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‘Paradise’: nova série estrelada por Sterling K. Brown estreia no Disney+

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Foto: Disney/Brian Roedel

‘Paradise’, nova série estrelada por Sterling K. Brown (Ficção Americana), estreou os primeiros episódios semanais no Disney+ nesta segunda-feira (27). O quarto capítulo chega já na próxima terça-feira, 4 de fevereiro, às 5h da manhã (horário de Brasília).

Ambientada em uma comunidade aparentemente perfeita, habitada por pessoas influentes e poderosas, a série explora como um brutal assassinato coloca tudo em xeque. A paz desse paraíso artificial é rompida, e a trama se desenrola em meio a uma investigação cheia de segredos e perigos.

Além de Sterling K. Brown, a série ainda traz James Marsden, Julianne Nicholson, Krys Marshall, Sarah Shahi, Nicole Brydon Bloom, Rafael Cabrera e Richard Robichaux.

A série ainda marca o reencontro de Sterling com Dan Fogelman, criador de ‘Paradise’ e também do grande sucesso ‘This Is Us’, que rendeu ao ator um Emmy pelo papel de Randall Pearson.

Veja o trailer:

Inspirados na DeepSeek, ministra afirma que Brasil busca desenvolver modelos próprios de inteligência artificial

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Créditos: Luara Baggi e REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração

Luciana Santos, ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, afirmou em entrevista à CNN nesta quarta-feira (29), que o Brasil pretende criar modelos próprios de inteligência artificial, se inspirando na tecnologia avançada da chinesa DeepSeek. “A gente quer desenvolver nossos próprios modelos. Mas é óbvio que a gente bebe na fonte daquilo que é mais avançado, até para ter agilidade no desenvolvimento”, afirmou.

Dentro do governo, há consenso de que a experiência da DeepSeek é uma prova de que países emergentes, mesmo com menos recursos, podem competir no setor de inteligência artificial. “O aspecto que considero mais importante é: há um debate de que o volume de investimentos necessário para competir em IA seria inalcançável para emergentes. A DeepSeek conseguiu, com menos recurso, ter a mesma resposta que ChatGPT e outras. Isso reforça a viabilidade do que planejamos”, explicou Luciana.

A ministra também destacou que o Brasil possui vantagens comparativas relevantes para a área de inteligência artificial, como a abundância de energia limpa e água, considerados recursos cruciais para o avanço tecnológico. Além disso, o governo acredita que as capacidades já instaladas no país, aliadas a incentivos adequados, tornam possível disputar espaço no setor.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação lançou, no ano passado, um plano que prevê R$ 23 bilhões em investimentos em inteligência artificial entre 2024 e 2028. Deste total, R$ 14 bilhões serão destinados a projetos de inovação empresarial, enquanto mais de R$ 5 bilhões irão para infraestrutura e desenvolvimento de IA.

O volume de investimentos, segundo o governo, aproximaria o Brasil dos patamares planejados por países europeus, embora ainda distante das cifras aplicadas pelos Estados Unidos e pela China.“Quando concebemos o plano, reforçamos que não havia razão para estar atrás nesta corrida tecnológica”, concluiu a ministra.

Na semana passada, uma startup de tecnologia com sede em Hangzhou apresentou a DeepSeek, um assistente digital gratuito que, de acordo com a empresa, opera com menor consumo de dados e a uma fração do custo dos modelos de gigantes do setor. A iniciativa pode representar um marco na redução do nível de investimento necessário para o desenvolvimento de inteligência artificial.

Fonte: CNN Brasil

“Eu não tinha nome, era chamado de negão“, relembra garçom do TRT mantido em regime de escravidão por 14 anos

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Foto: TRT/RS

O Brasil registrou, em 2024, o maior número de denúncias de trabalho escravo e análogo à escravidão da história do país, apontam dados do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. Dados divulgados pelo MDHC contabilizam mais de 3,4 mil registros. Na comparação com 2022, o aumento foi de 61%. Entretanto, esse número foi superado em 2024, com quase 4 mil denúncias realizadas (3.959), um aumento de 13% na comparação com 2023. São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro lideram o ranking de denúncias, seguidos por Rio Grande do Sul e Bahia.

    Um dos casos emblemáticos é de Maurício de Jesus Luz, 44, contado pela primeira vez em uma reportagem da Folha de S. Paulo, em 2024. Enquanto estava servindo café e água no Tribunal Superior do Trabalho (TST), o garçom teve sua consciência despertada para um passado que até então considerava normal. Entre uma audiência e outra, escutou, pela caixa de som da copa do tribunal, o relato da empresária Simone André Diniz, que denunciou ter sido vítima de racismo ao ser rejeitada para uma vaga de empregada doméstica. O caso, arquivado por falta de provas, levou à responsabilização do Brasil por violação de direitos humanos.

    Para Luz, foi o estopim para compreender sua própria infância e juventude foram. Natural de Tucuruí (PA), após ser abandonado pela mãe foi entregue à avó, que trabalhava sem remuneração em uma fazenda em Imperatriz (MA). Morando em um estábulo, sem acesso a banheiro ou higiene adequada, ele começou a trabalhar aos 4 anos e relata que recebia chibatadas, chutes e xingamentos racistas: “Nunca me chamaram pelo nome. Era ‘neguinho escravo’, ‘filhote de urubu'”, recorda. Com a morte da avó, aos 9 anos, sua carga de trabalho aumentou. Passava o dia inteiro a serviço, muitas vezes sem descanso, vestindo a mesma roupa e comendo o que lhe era dado pela janela.

    “Era como se fosse o filho da mucama que ficou. E aí o dono acha que é teu dono também. Eu nunca fui a uma festa, nunca brinquei, era só trabalhar. Você recebe a vida como a vida lhe é oferecida”, relatou ele.

    Sem acesso à educação, Luz cresceu acreditando que aquela era a ordem natural da vida. Quando tentou fugir para outra fazenda, esperava encontrar um ambiente menos hostil, mas a exploração persistiu. “Lá, jogava óleo diesel em cupins com a boca, e o patrão ficava com a vara na mão”, conta.

    Seu primeiro documento só veio aos 18 anos, concedido por um casal de idosos que o registrou como filho. Com isso, escolheu mudar seu nome de Francisco para Maurício, inspirado em um locutor de rádio.

    Casos como o de Luz ainda são comuns no Brasil. Dados do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania apontam um recorde de 3.959 denúncias de trabalho escravo e análogo à escravidão em 2024, um aumento de 13% em relação ao ano anterior. Os estados com maior incidência são São Paulo (928), Minas Gerais (523) e Rio de Janeiro (371).

    Segundo o ministro Augusto César Leite de Carvalho, do TST, a escravidão rural tradicional ainda resiste no país, e há um longo caminho até que o Poder Judiciário assuma uma postura mais rigorosa na punição desses crimes. Ele defende que a exploração do trabalhador seja tratada como crime imprescritível de lesa-humanidade.

    Defensoria pede exclusão de homenagens a escravocratas e eugenistas de espaços públicos do Brasil

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    Imagem: Reprodução

    A Defensoria Pública da União (DPU) divulgou, na última semana, uma nota técnica que propõe a retirada de nomes de pessoas associadas ao escravismo, racismo e eugenia de espaços públicos no Brasil. A medida, elaborada pelo Grupo de Trabalho de Políticas Etnorraciais da DPU, é apresentada como uma forma de reparação histórica em favor da população negra e de combate às desigualdades estruturais decorrentes do período escravocrata.

    A iniciativa surgiu após a participação da DPU em uma audiência pública relacionada a uma ação popular em São Luís, Maranhão, que questiona a homenagem ao psiquiatra Raimundo Nina Rodrigues (1862-1906). Conhecido por defender teorias racialistas e eugenistas, Nina Rodrigues sugeriu, no final do século XIX, a criação de um código penal diferenciado para brancos e negros, baseando-se em concepções de inferioridade racial.

    A nota técnica da DPU está estruturada em quatro eixos principais, que incluem: aplicação da justiça de transição aos direitos da população negra no Brasil; Dimensões dessa justiça no combate ao racismo; Pertinência da remoção de nomes associados à escravidão e ao racismo de espaços públicos como medida de reparação histórica; Compromisso do Estado no combate ao racismo.

    O documento argumenta que retirar o nome de locais públicos de indivíduos que contribuíram para a construção de uma ciência eugenista e racista é essencial para o enfrentamento do racismo. “Não se pode aceitar que praças, ruas, pontes e prédios públicos, ou seja, espaços construídos ou mantidos pelo Estado, sejam lugares de celebração de quem outrora legitimou hierarquias raciais até hoje presentes em nossa sociedade”, afirma a nota.

    A DPU defende que essa ação não busca apagar a história, mas sim recompor a verdade e lembrar o que de fato ocorreu, promovendo uma revisão da narrativa nacional que integra diferentes perspectivas sobre o passado e denuncia as desigualdades persistentes. A medida é vista como uma forma de o Estado brasileiro, em sua atual conformação democrática, demonstrar que não compactua com homenagens carregadas de violência contra grupos vulnerabilizados, especialmente a população negra.

    A nota técnica foi assinada pelo defensor público federal Yuri Costa, coordenador do Grupo de Trabalho de Políticas Etnorraciais da DPU, e por outros membros do grupo.

    Dia Nacional da Visibilidade Trans: 10 comunicadores trans para seguir e apoiar

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    Foto: Reprodução/Instagram

    Celebrado nesta quarta-feira (29), o Dia Nacional da Visibilidade Trans é um marco fundamental na luta pela igualdade e pelo respeito aos direitos da população trans no Brasil. Instituída em 2004, a data serve como um lembrete da importância de reconhecer e valorizar a diversidade humana, combatendo a transfobia e a discriminação.

    Ao longo dos anos, o Dia Nacional da Visibilidade Trans tem sido um espaço para celebrar as conquistas alcançadas, como a permissão do uso do nome social em documentos e a garantia do direito à cirurgia de redesignação sexual no Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, a luta continua, pois a população trans ainda enfrenta inúmeros desafios, como a violência, o preconceito e a falta de oportunidades.

    Para celebrar o trabalho de comunicadores da comunidade trans, compartilhamos 10 perfis, selecionados pelo Transmídia Jornalismo em parceria com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) para você conhecer e acompanhar.

    Alana Rocha


    @alanarochareporter
    Jornalista, repórter, apresentadora e pós-graduada em comunicação organizacional com ênfase em assessoria de imprensa.

    Ma


    @eumaleri
    Jornalista, analista de imprensa, social media, repórter de política no Valor Econômico com passagem na Anistia Internacional Brasil e Estadão

    Arthur Bugre


    @arthurbugre
    Jornalista, palestrante e professor, idealizador e administrador do perfil @homenstransnegros e colunista no @estadodeminas.

    Sanara Santos


    @sanara.ara_
    Jornalista e cofundadora da Transmídia, foi a primeira mulher trans e negra a liderar uma organização de jornalismo no Brasil na @enoisconteudo, onde é diretora do Laboratório Énois.

    Stefan Costa


    @ostefancosta
    Influencer, criador de conteúdo e colunista na @vozdascomunidades

    Giovanna Heliodoro


    @transpreta
    Historiadora, criadora de conteúdo, apresentadora na @diatv e cofundadora do @transbaile.

    DaCota Monteiro


    @dacotamonteiro
    Atriz, comediante, performer, criadora de conteúdo e drag queen.

    Kairos Castro


    @kaosdekairos
    Escritor, poeta, apresentador, organizador do @transsarau e coordenador cultural do @ibratsp.

    Leonardo Peçanha


    @leonardombpecanha
    Doutorando em saúde coletiva, pesquisador, escritor, ativista e organizador do livro “Transmasculinidades negras – Narrativas plurais em primeiro pessoa”.

    Formigão


    @formigao.real
    Escritor, poeta, ativista, criador de conteúdo e pesquisador

    Rodrigo França: 4 trabalhos para prestigiar o multiartista que está impactando a cultura afro-brasileira

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    Foto: Marcio Farias

    Hoje é dia de celebrar Rodrigo França, um dos grandes nomes da cultura afro-brasileira, conhecido por sua atuação, direção e dramaturgia. Colunista do Mundo Negro e do Metrópoles, o multiartista também faz excelentes reflexões que nos fazem enxergar o mundo sob uma nova perspectiva e provoca diálogos fundamentais sobre identidade e representatividade negra.

    Em homenagem ao seu aniversário, nesta terça-feira, 28 de janeiro, que tal mergulhar em alguns de seus trabalhos disponíveis para o público? Aqui vai um guia para celebrar esta data de forma especial.

    Confira abaixo:

    “Eu Sou Um Hamlet”

    Nesta premiada releitura de William Shakespeare, Rodrigo França reflete sobre o impacto da segregação e da violência social, inserindo o dilema da identidade racial em um contexto universal. A peça está em cartaz no Sesc Pinheiros, em São Paulo, até 22 de fevereiro de 2025. Os ingressos online já estão esgotados, mas é possível comprar presencialmente em qualquer bilheteria nas unidades Sesc SP.

    Foto: Marcio Farias

    “O Pequeno Príncipe Preto”

    Inspirado no clássico ‘Pequeno Príncipe’, o escritor Rodrigo França conta a história do Pequeno Príncipe Preto, que vive em um minúsculo planeta com a sua única companheira, a árvore Baobá; Quando chegam as ventanias, o menino viaja por diferentes planetas, espalhando o amor e a empatia. Este livro é o mais vendido na categoria Pré-escola e Jardim de Infância na Amazon

    Foto: Divulgação

    “Barba, Cabelo & Bigode” 

    A comédia dirigida por Rodrigo França e Letícia Prisco, acompanha Richardsson (Lucas Koka Penteado), um jovem recém-formado no ensino médio que se sente perdido em relação ao seu futuro. Embora tenha planos de ingressar na faculdade, seu verdadeiro desejo é trabalhar como cabeleireiro no  salão de beleza de sua mãe, Cristina (Solange Couto), no Rio de Janeiro. No entanto, Cristina tem outras expectativas para o filho. Determinado a seguir sua paixão, Richardsson enfrenta diversos desafios e se envolve em confusões enquanto demonstra seu talento com cortes de cabelo estilosos, atraindo uma clientela diversificada do subúrbio carioca. Disponível na Netflix

    Foto: Netflix

    “Contos Negreiros do Brasil”

    Apresentada por Rodrigo França, a peça é uma adaptação que mistura teatro-documentário com relatos reais para abordar a condição atual da população negra no país. O vídeo está disponível no canal Sesc São Paulo no YouTube. 

    “Há vampiros, mas é muito mais que isso”, diz Ryan Coogler, após revelar o sobrenatural no filme ‘Pecadores’

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    Foto: Warner Bros. Pictures

    Os vampiros estão à solta! O novo trailer do filme ‘Pecadores’, estrelado por Michael B. Jordan, foi lançado nesta terça-feira, 28, revelando as criaturas sobrenaturais que cercam uma pequena comunidade, no sul dos Estados Unidos, durante a era da segregação racial. Com previsão de estreia em 17 de abril nos cinemas do Brasil, o Mundo Negro participou de um evento exclusivo para jornalistas de diferentes países com a presença do diretor Ryan Coogler.

    Amigos de longa data, a dupla que já trabalhou junto na trilogia de ‘Creed’ e em ‘Pantera Negra’, agora retorna com mais um filme que promete conquistar o público. 

    “Há vampiros no filme, mas é realmente muito mais do que isso. É um dos muitos elementos. E eu acho que vamos surpreender as pessoas com isso. Eu amo isso. Me deixa muito animado”, disse Ryan Coogler durante o evento.

    Em ‘Pecadores’, Michael B. Jordan interpreta dois personagens, os irmãos gêmeos que retornam à cidade natal para recomeçar suas vidas, quando encontram um mal ainda maior.

    “Eles são gêmeos idênticos, mas são duas pessoas diferentes. Não é tão simples quanto dois lados da mesma moeda. Há uma dinâmica que existe com gêmeos idênticos e nós tivemos consultores de gêmeos neste filme, dois amigos meus que também são cineastas, Logan e Noah Miller”, relata. 

    Questionado sobre as referências usadas para o filme, Coogler afirma que sua maior referência é ‘Salem’s Lot’, outro filme de terror sobre vampiros, e o episódio 88 da série ‘Além da Imaginação’, ‘The Last Rites of Jeff Myrtlebank’. 

    Foto: Warner Bros. Pictures

    “Eu amo quando há uma espécie de mal que lentamente se corrompe. Este filme é sobre uma comunidade. Então você consegue se conectar com esses personagens. E quando a corrupção chega, você fica com medo deles”, revela o diretor sobre o que os fãs podem esperar do filme ao refletir sobre suas inspirações.

    Apesar do trailer revelar uma característica mais próxima do filme de terror, Coogler afirma que se trata de um “gênero fluído” e detalha a particularidade de ‘Pecadores’ na sua vida. 

    “O filme, para mim pessoalmente, foi uma recuperação de um período de tempo e um lugar sobre os quais minha família não fala muito. Porque são muitos sentimentos associados à nossa história aqui. E mostrando essas pessoas na íntegra, no auge de seus poderes, como a glória, mas também, que enganam a humanidade. E uma grande questão era tipo, eram nossos avós, eles eram como nós”, disse. 

    “Eu fui abençoado por fazer [este filme]. Foi a coisa mais pessoal que eu fiz até agora. Meu avô materno é do Mississippi. Meu tio James, que faleceu enquanto eu estava terminando ‘Creed’, também é do Mississippi. Era um lugar que eu nunca tinha estado. Meu avô materno faleceu antes de eu nascer. Nós crescemos em uma casa que ele construiu em Oakland. Depois que ele se mudou para a Califórnia, eu tive a sorte de ter um relacionamento muito próximo com meu tio James. Este filme é sobre a semente do que começou com aquele relacionamento com meu tio”, relata.

    “Ele ouvia blues o tempo todo, só falava sobre Mississippi quando estava ouvindo aquela música. Ele teve um profundo efeito na minha vida. E eu tive a chance de meio que cavar na minha própria história”, celebra. 

    Além do Michael B. Jordan, também integram o elenco outros nomes de peso como Wunmi Mosaku, Delroy Lindo, Omar Benson Miller e Hailee Steinfeld.

    Foto: Warner Bros. Pictures

    O filme ainda reúne a equipe técnica premiada de ‘Pantera Negra’, incluindo a figurinista vencedora do Oscar Ruth E. Carter, o compositor Ludwig Göransson e a designer de produção Hannah Beachler, também vencedora da estatueta. A produção é assinada por Coogler, Sev Ohanian e Zinzi Coogler, enquanto Göransson, Will Greenfield e Rebecca Cho atuam como produtores executivos.

    O longa seria lançado em março, foi adiantado devido aos incêndios em Los Angeles, e ganhou uma nova data em abril. Coogler, deixa seu convite especial para os fãs apreciarem o filme nos cinemas. 

    “O filme foi feito para ser visto com uma multidão e com pessoas que você não conhece. Capturado em um formato grande, feito para essa experiência. É meu presente para as pessoas que gostam disso”, afirma. 

    ‘A Odisseia de Dogon’: ficção científica brasileira destaca astronauta negro

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    Imagem: Divulgação

    O escritor Durval Arantes lança em fevereiro deste ano o livro “A Odisseia de Dogon”, que promete atrair atenção do público nacional e internacional com uma narrativa de ficção científica marcada por tensão e reflexões existenciais. A obra será disponibilizada inicialmente na versão digital, em inglês, via Amazon.com. A edição em português está prevista para março.

    A trama se passa em um futuro próximo, às vésperas de abril de 2029, quando um asteroide colossal ameaça passar perigosamente perto da Terra. O protagonista, um astronauta afro-brasileiro, carrega dados cruciais que podem evitar a destruição do planeta. No entanto, sua jornada para salvar a humanidade é permeada por desafios pessoais, incluindo uma busca por suas raízes ancestrais em África, e por uma conspiração liderada por superpotências rivais no deserto do Saara.

    Descrito como um “thriller de alto risco”, o livro explora a interseção entre ciência, cultura e poder em um enredo que mistura suspense, sobrevivência e autodescoberta. Arantes busca criar uma narrativa equilibrada, onde a complexidade dos personagens e os detalhes da trama não comprometem o ritmo ou a clareza da história.

    “O atrativo em qualquer livro de ficção é encontrar o ponto ideal entre tornar o quebra-cabeça desafiador, mas não impossível”, afirma a sinopse divulgada pelo autor. “A Odisseia de Dogon” é apresentado como uma reflexão sobre a resiliência humana e os dilemas enfrentados por uma sociedade à beira da aniquilação.

    Snoop Dogg se incomoda com críticas sobre show na posse de Trump: “Ainda sou 100% negro”

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    Foto: Chris Haston/WBTV/Getty Images

    O rapper Snoop Dogg não gostou das críticas que vem recebendo depois de se apresentar na celebração da posse de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, que aconteceu no dia 20 de janeiro. Em um vídeo publicado na sua conta do Instagram no domingo (26), Dogg falou sobre o assunto, dizendo: “Por todo o ódio, vou responder com amor”

    No vídeo, ele ainda pede que as pessoas parem de cuidar de sua vida, afirmando que continua sendo “100% negro”: “Ajeite sua vida, pare de se preocupar com a minha. Eu estou bem. Estou bem. Ainda sou um homem negro. Ainda sou 100% negro. Tudo para fora até você se dar bem ou até você cair”, disse. Nos comentários do vídeo, seguidores acusam o rapper de “vender os seus companheiros americanos”, outros estão chamando-o de “Lap Dogg”, uma referência aos lapdogs ou ‘cães de colo’.

    Durante sua participação no R&B Money Podcast no domingo, Snoop Dogg contou sobre como lidou com as reações negativas à sua apresentação: “Você vai lidar com o ódio quando chegar ao topo, não importa quem você seja… Eu, pessoalmente, respondo com sucesso e amor. Essa é minha resposta a qualquer ódio e negatividade que surjam em meu caminho, porque é a força mais forte que pode vencê-los”, afirmou.

    No dia 17 de janeiro, o rapper se apresentou no Crypto Ball em Washington, DC, que também contou com as presenças de Rick Ross e Soulja Boy. Já o rapper Nelly tocou no Liberty Ball, no dia 20 de janeiro.

    Brasileira resgatada após pedir socorro em live passa por cirurgias e segue em recuperação

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    Foto: Reprodução/Freepik

    A brasileira Caroline Amanda, que pediu socorro em uma live no Instagram relatando ser vítima de violência sexual na África do Sul, passou por cirurgias delicadas nos pés e nas mãos nesta segunda-feira (27). Segundo atualização divulgada pela assessoria da intercambista na manhã desta terça-feira (28), os procedimentos foram bem-sucedidos, e Caroline segue em recuperação.

    A equipe que acompanha o caso informou que Caroline está recebendo atenção médica especializada e apoio emocional, mas destacou a necessidade de tempo e privacidade para que a vítima se recupere. “Ainda há muito a ser feito, e pedimos que continuem em oração e boas intenções por ela”, afirmou a nota oficial.

    Caroline, que é fundadora da comunidade Yoni das Pretas e estava em Joanesburgo para um intercâmbio cultural, foi encontrada no último domingo (26), após grande mobilização nas redes sociais e ação conjunta da polícia sul-africana e do Itamaraty. Em nota anterior, a Brafrika Viagens, agência responsável pelo intercâmbio, informou que a vítima foi localizada consciente, com hematomas nas mãos e braços, e com a perna esquerda imobilizada.

    Entenda o caso

    No sábado à noite (26), Caroline Amanda realizou uma transmissão ao vivo no Instagram pedindo socorro. Visivelmente abalada, a intercambista afirmou que estava sendo vítima de violência sexual e deu informações sobre sua localização, mencionando estar em um estacionamento no bairro de Rivonia, em Joanesburgo.

    O relato alarmante mobilizou amigos, familiares e autoridades brasileiras, que acionaram a embaixada do Brasil em Pretória e a polícia sul-africana. Durante a live, que durou cerca de 20 minutos, Caroline disse que tinha a perna quebrada, estava sendo torturada e temia por sua vida.

    A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, informou em suas redes sociais que acompanhava o caso de perto, em contato direto com o Itamaraty. “Estamos somando esforços e fazendo tudo o que está ao nosso alcance para que se resolva da melhor maneira”, escreveu a ministra.

    Caroline foi resgatada no domingo (27) e está sob cuidados médicos enquanto sua transferência para o Brasil é providenciada. Segundo a Brafrika Viagens, o retorno será agilizado para que ela esteja próxima da família o mais rápido possível.

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