Os homens resgatados estavam dormindo entre fardos de bebidas, sobre pallets e colchonetes, em tendas montadas dentro do complexo do evento no Autódromo de Interlagos. A vigilância seria necessária para garantir a segurança da mercadoria, depois de trabalharem 12 horas por dia como carregadores de bebidas. Eles receberiam R$ 130 por dia de trabalho e continuariam trabalhando até o dia 29, durante a desmontagem do evento.
Em comunicado, a Time For Fun, que realiza o Lolla no Brasil desde 2014, revelou que o fim do relacionamento com o festival se deu devido ao término da vigência do contrato que possuía 10 anos de duração. “Mesmo com resultados excepcionais ao longo de todos esses anos, em uma decisão de estratégia de negócios global, a Live Nation, optou por centralizar a operação de todos os seus festivais no Brasil com a Rock World”, informou a nota.
Agora, o Lollapalooza Brasil será assumido pela Live Nation, empresa ligada ao comando do Rock in Rio. A empresa Time For Fun anunciou ainda que continuará atuando no setor de festivais no país.
No livro ‘Mulheres Negras Não Deveriam Morrer Exaustas’, de Tabitha Walker, ela cita que a mãe dela havia aprendido sobre contos de fada com a sua avó e Walt Disney, mas ela aprendeu sobre contos de fada com a Oprah. Esta frase me pegou em cheio, porque eu aprendi sobre contos de fada, como mulher brasileira, preta e periférica, com a invisibilidade.
Na invisibilidade de ser uma menina preta que sempre foi colocada como última na fila da dança na festa junina da escola, com a justificativa da professora que ficaria esteticamente melhor. Na invisibilidade de uma adolescente preta que sempre era a “amiga” que conhecia a mais bonita do colégio e topava este papel para ser aceita. Na invisibilidade da mulher preta que teve que tirar sua foto nas redes sociais em busca de emprego, só para conseguir uma oportunidade de entrevista.
E quando encontrava outras mulheres na minha jornada, acreditava que o meu conto de fadas poderia ser mais acolhedor. O meu conto de fadas não foi completo, porque o que não esperava era a invisibilidade dentro do feminismo. Novamente a invisibilidade bateu de frente comigo, mas através de um novo termo: a sororidade seletiva.
Por muito tempo, a ideia de que todas as mulheres nascem iguais e, portanto, nossas lutas e vivências são construídas pela mesma perspectiva, culminou no termo sororidade, quase como uma prática única, comum e tradicional do feminismo. E, talvez, de fato seja, mas a aplicabilidade é válida quando se é uma mulher não negra.
Parto, sim, do princípio que o termo sororidade busca tangibilizar que a união faz a força e realmente, há algo potente nisso: é sobre irmandade, companheirismo, respeito e admiração. Mas também é sobre empatia seletiva. Diferente das mulheres não negras, sejam elas ricas ou não, politizadas ou não, mulheres pretas, como eu, minha mãe, minhas sobrinhas, minha irmã e os mais de 28% de mulheres negras no Brasil, sofremos com uma empatia seletiva em todas as camadas da sociedade.
A união de mulheres negras acontece não dentro da sororidade, mas, sim, na dororidade. Enquanto mulheres não negras iam à luta por seus ideais, como o direito ao voto e igualdade salarial, pautas de extrema importância e que ainda ecoam na contemporaneidade, mulheres negras iam para a linha de frente para garantir que os seus corpos continuassem em existência, para garantir o direito de estudar e muitas vezes para garantir o direito de ser tratada como uma pessoa e não objeto ou propriedade.
Muitas delas, inclusive, morreram no meio do caminho, tendo que escolher entre o arroz e o feijão, pautas que também ecoam na contemporaneidade e por muitas vezes, se não a maioria, são silenciadas. A escritora Vilma Piedade trouxe o conceito de dororidade para destacar e tratar das dores que mulheres negras vivenciam para além da lógica machista. A questão de gênero não é o único marcador social que nos faz acordar, diariamente, em busca de revolução, mudanças e a construção de estratégias para subverter uma lógica propagada para invisibilizar esse corpo e suas especificidades.
Junto a isso, lidamos com o racismo, com o genocídio em massa da população negra, muitas vezes sendo os nossos pares e filhos o principal alvo. Há um número relevante de mulheres negras que não querem ser mães para mitigar os possíveis riscos que o racismo institucionalizado neste país pode acarretar a suas estruturas familiares. Irmãs: eu respeito a sua decisão, afinal vivemos em um país que a cada 23 minutos, um jovem negro é assassinado. Aqui, neste momento, o silêncio da sororidade é ensurdecedor.
É justo afirmar que o cenário da sororidade seletiva vem mudando durante os últimos anos. Eu mesmo, tenho a honra de conviver e viver ao lado de mulheres não negras aliadas ao combate contra o racismo, que proporcionam acessibilidade a oportunidades para mim e tantas outras mulheres negras. O que mais gosto destas mulheres que se conscientizaram sobre este tema, é que elas entendem que não estão fazendo um favor, uma boa ação e muito menos uma ação social (o s do ESG) para mulheres pretas. Elas estão agindo para corrigir um padrão que as suas mães, avós e bisavós ajudaram a perpetuar durante tantos e tantos anos em uma sociedade racista. Mas ainda é pouco. Muito pouco.
Provas que ainda é muito pouco são divulgadas diariamente através da mídia e redes sociais e se tornaram cada dia mais sofisticadas, encontros femininos onde mulheres pretas são convidadas para palestras pontuais sobre o racismo no mês de Novembro e são remuneradas com ecobags ou visibilidade; ações ligadas às influencers pretas que o pagamento é realizado em produtos como roupas e cosméticos e não em valores compatíveis com influencers não pretas; destaque em capas de revistas com mulheres pretas, com a premissa que sejam mulheres pretas de pele clara, porque mulheres pretas de pele retinta devem se contentar em ser citadas em matérias menores e ausência completa de mulheres pretas trans, 50+ ou com deficiência de pautas que são relevantes e legítimas para a pluralidade delas. Aqui, novamente, o silêncio da sororidade é ensurdecedor.
A dororidade é o lugar onde mulheres pretas se reconhecem, se conectam e estruturam estratégias para continuar a lutar e a sua ressignificação em uma sociedade que o tempo todo tenta nos definir em rótulos. Aqui faço um convite: leiam a coluna da Shenia Karlsson, no Site mundo negro. sobre A ‘Síndrome da Sinhá’ e o impacto na saúde mental de mulheres negras que poderá contribuir com a continuidade sobre a reflexão deste texto.
Nós mulheres pretas não queremos sobreviver, queremos ter o direito a ser reconhecidas dentro das discussões de pautas que nos atravessam na interseccionalidade de gênero e raça. O debate da pauta feminista deveria começar por aqui, pois nossas histórias se cruzam até a página dois, após isso, o enredo é a sororidade seletiva e direitos negados. Mas, será mesmo que ainda há espaço para mulheres pretas continuarem esperando uma jornada que não seja exaustiva?
Eu, no auge dos meus 40 e poucos anos, estou exausta, minhas semelhantes estão exaustas e meus ancestrais, ainda em vida, também estão. Vejam só, gerações diferentes, mas situações que ainda se repetem. Os contos de fada de mulheres pretas precisam passar por um processo de inclusão na sororidade e diminuição da dororidade, para que a nova geração de meninas pretas tenha a construção dos seus contos de fadas com a Disney. Mas a versão inclusiva que a Disney vem criando com a visibilidade do poder de mulheres diversas na construção do empoderamento feminino inclusivo e sem qualquer tipo de silêncio ensurdecedor.
Finalizando o março, considerado mês da Mulher, questiono: será que essa data, mês é sobre nós, ou para vocês? Aqui fica o meu silêncio ensurdecedor.
*Viviane Elias Moreira é C-level em uma edtech, conselheira, palestrante, professora de MBA e uma realista esperançosa pela igualdade racial e de gênero.
Nesta sexta-feira (31), o vídeo de um ataque racista invadiu as redes sociais. No registro, estudantes fazem bullying contra uma adolescente negra, chamada Vitória, e ridicularizam a jovem pela aparência do seu cabelo. “Quem conhece e sabe da história de vida dessa menina, sabe o quanto isso vai mexer com sua cabeça o quanto isso vai doer nela”, comentou uma internauta ao compartilhar o vídeo, que rapidamente viralizou.
O ataque aconteceu na Escola Estadual Flávio Ribeiro de Rezende, em Natividade, interior do Rio de Janeiro. Causando comoção e revolta, os estudantes da instituição pública se reuniram numa enorme ação de solidariedade e criaram o movimento ‘Justiça Por Vitória’. Através de um perfil no Instagram, os alunos criaram uma rede de apoio e de manifestação.
Uma das estudantes, responsável por compartilhar publicamente o vídeo, revelou que uma reunião foi feita com a diretora e os responsáveis pela Escola Estadual Flávio Ribeiro de Rezende. “Precisamos lembrar que as meninas [que cometeram o bullying] são crianças, independente de tudo. Jogar comentarem desnecessários não vai fazer que as consequências sejam mais rápidas. O que pudemos fazer, já fizemos, que foi a manifestação. Agora precisamos deixar quem estudou para isso, resolver o assunto”, destacou a jovem.
Com diversos cartazes, os estudantes manifestaram e pediram apoio da sociedade. “É por pessoas como vocês que ainda acreditamos num mundo melhor. Atitude linda demais”, comentou uma internauta ao ver a manifestação. “Como é gratificante saber que existem crianças e adolescentes que realmente sabem usar a sua voz em pró do bem”, relatou outro usuário.
Em nova entrevista para a revista Marie Claire Brasil, IZA, 32, comentou sobre a fake news de que ela estaria grávida. Em março do ano passado, a falsa informação ganhou destaque em diversos veículos pelo país. A cantora relatou que se sentiu invadida. “Quando noticiaram que eu estava grávida. Foi cruel, porque quero muito ser mãe e não estava grávida. Mas, e se estivesse?”, disse ela. “Não gosto de responder nessas situações. Não porque sou zen. Soco a parede, grito no travesseiro. Mas não respondo porque sei que no final o barulho vai ser maior. Até brinquei postando um vídeo mostrando que estava grávida de dois copos de chope‘.
Iza no festival
Universo Spanta (Foto: Carol Caminha)
IZA destacou que a fake news envolvendo a gravidez também passou por uma vigilância estética muito grande. “Uma pessoa sem fonte alguma publica um absurdo e quem tem que provar que não está grávida sou eu! Sei que muita gente sofre com coisas piores, isso parece pouco, mas fez um barulhão na minha vida. Me senti invadida“, destacou. “Também não quero que isso pareça ‘a pobre história da menina famosa’. Mas é porque esse lance da gravidez passou por um lugar de vigilância de corpo também. Ali eu estava passando por uma questão emocional, tomando remédios para controlar a ansiedade, meu corpo ficou diferente”.
A artista, que é técnica do The Voice Kids, também reafirmou seu desejo em ser mãe. “É um sonho grande e real. E não é uma coisa que atrelo a um relacionamento. Independentemente de qualquer coisa, esse é um desejo meu. Nunca congelei óvulos, mas estou com os exames em dia, monitoro a minha saúde. Tenho certeza de que vai acontecer no melhor momento“, pontuou.
Nesta sexta-feira (31), a Prime Vídeo anunciou o início das filmagens de “Toda Família Tem”, série brasileira Original Amazon. A os capítulos irão mostrar o dia a dia de uma família negra de forma cômica.
“Toda Família Tem” conta a história de Pê, interpretado por Pedro Ottoni, um jovem de 19 anos que vê sua vida mudar quando sua família precisa se mudar para a casa da sua avó no Rio de Janeiro.
Pê é um menino com privilégios que precisa se adaptar a sua nova vida na casa da vó, enquanto passa por desafios e dilemas comuns na vida de um jovem, mas tudo isso de forma cômica e leve.
“Estamos felizes em expandir nossa narrativa local com uma comédia familiar leve. ‘Toda Família Tem’ é uma história feita sob medida para representar a maioria da população brasileira”, diz Malu Miranda, head de Conteúdo Original Brasileiro do Prime Video.
“Sabemos o quanto os brasileiros são próximos de suas famílias e que, no final das contas, por mais dura que seja a luta do dia a dia, são essas pessoas com quem eles podem contar. ‘Toda Família Tem’ fala sobre isso de uma forma calorosa e divertida”, complementa.
Jonathan Haagensen, um dos criadores da série e da produtora Black Pen Filmes, comemorou o anúncio no Instagram. “Estamos muito felizes pela confiança de toda a nossa equipe que está transformando diariamente esse sonho em realidade, e a partir de agora vamos poder dividir mais sobre os bastidores da nossa amada Família Silva!”, comemorou Jonathan.
Além de Pedro, estão escalados na série Maíra Azevedo, Solange Couto, Érico Brás, Gabriela Dias, Duda Pimenta, Sergio Loroza, Ramon Francisco, Bethânia Campos, Caique Ivo, Pedro Novaes e Anderson Muller. A série é uma criação de Mariana Veil, Jonathan Haagensen e Pedro Ottoni
A série é um Original Amazon e produção da Black Pen Filmes. Ainda não há previsão de estreia.
Na última quarta-feira (29), quilombolas do Quilombo de Vista Alegre, localizado em Alcântara, no Maranhão, foram alvos de uma tentativa de despejo por agentes da aeronáutica e do batalhão de choque. Famílias que vivem há cerca de 40 anos no local denunciaram a ação violenta dos agentes do governo que tentam tomar as terras há anos.
De acordo com os quilombolas, foram utilizadas bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha contra idosos, mulheres e crianças que também ficaram feridas durante o confronto. Eles também denunciam que nenhum órgão de Direitos Humanos foi ao local para prestar solidariedade ou intermediar a situação.
Orlando Rodrigues Costa, morador do Quilombo, contou que durante o confronto com os agentes foi atingido em dois lugares e que sua neta foi atingida na testa por uma bala de borracha. “Na hora eles nos confrontaram com bala de borracha, com bomba de gás”, contou ele. “A gente ficou muito prejudicado. Eu fui baleado em dois lugares, a minha neta na testa, meu genro na perna, meu irmão no braço”, denunciou ele.
O presidente do partido Unidade Popular, Léo Péricles, também denunciou o caso em suas redes sociais, compartilhando uma série de fotos e vídeos da ação violenta ocorrida na última quarta e de depoimentos de moradores do quilombo de Vista Alegre.
Em nota, a Associação do Território Étnico Quilombola de Alcântara, onde está localizada a comunidade de Vista Alegre, junto com outros movimentos ligados ao quilombo, afirma que pode “adotar medidas”para “responsabilizar órgãos e agentes omissos”: “não descartamos ainda a possiblidade de adotar as medidas judiciais para responsabilizar os órgãos e agentes públicos omissos, uma vez que a ação resultou em violações a direitos e garantias fundamentais de toda a comunidade, extrapolando os limites do empreendimento”.
De acordo com a nota emitida, a ação de reintegração de posse é direcionada contra um pequeno restaurante privado que pertence a um morador do quilombo e é demandada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). A nota diz ainda que “a comunidade está no centro de uma disputa histórica com os militares da Força Aérea Brasileira lotados no CLA, que ilegalmente sustentam serem proprietários da área”.
O ator e cantor Thiago Thomé (43) lançou nesta sexta-feira (31), o primeiro episódio do seu novo álbum “Para Pretos, Pardos e Simpatizantes”. A primeira parte do novo trabalho do músico chega às plataformas digitais referenciada pelas vivências de Thomé na escola de samba e, principalmente, no Candomblé, onde ele teve um encontro íntimo com o tambor.
Capa do disco: Valter Brum / Foto: Ronald Cruz
Para o Mundo Negro,Thiago Thomé explicou quem são os simpatizantes a quem se refere no nome do seu novo disco de trabalho. “Simpatizantes são todas as pessoas não negras que se identificam, que entendem as mazelas da sociedade nesse âmbito antirracista, dentro dessa estrutura que se organiza, para nos impedir de ter acesso a coisas básicas como educação, saúde, moradia, direitos esses que nos foram negados desde a construção desse país. Então pessoas não negras que entendem toda essa complexidade e que fazem algum movimento para que isso gere um ato de melhora”, disse.
Na noite da última quinta-feira (30), o músico realizou uma audição para apresentar a primeira parte do novo trabalho para um público selecionado seu novo trabalho. sobre esta fase, Thiago diz que está bastante ligada à sua religiosidade. “Primeira fase do disco é uma fase muito religiosa, né, eu falo de Ogum, falo de Oxum, falo de Iansã. Falo de Omolu, falo de Iemanjá, falo de Xangô, então é uma parte muito religiosa, afrocêntrica também porque na música “Atotô, meu amor” eu trago Obaluaiê no lugar de cura para o amor preto. Na música “Ama Lá”, eu trago Xangô como justiceiro, para dar justiça a uma injustiça cometida, então, essa primeira parte vem muito trazendo esse lugar”, disse.
“Para Pretos, Pardos e Simpatizantes” está sendo lançado em duas partes, ou dois episódios. O primeiro contém 4 faixas, a de trabalho, “Atotô, meu Amor” foi gravada com a noiva Bárbara Carine, e as demais são “Quatro búzios para cima”, “Pra te namorar” e “Ama lá”, todas com composições que destacam temas de Matrizes Africanas, Antirracismo, Amor Preto, Afrocentrismo, Afrofuturismo e afins. A segunda parte do trabalho deve ser lançada em julho deste ano.
Convidada para escutar a faixa de trabalho, a atriz Léa Garcia deu suas impressões sobre o que ouviu, em um vídeo que será publicado nas redes sociais do cantor na próxima quinta-feira, 6 de abril. “Essa música reflete toda a influência do sistema eurocentrista em cima da população negra”, disse. “Só o afrocentrismo cura e através da nossa ancestralidade que são os orixás”, disse ela em um trecho da declaração.
Foto: Ronald Cruz
Ao nomear seu trabalho como um projeto de música ancestral, Thiago Thomé também traz uma “diversidade rítmica” para seu disco que inclui vivências do cantor dentro da escola de samba e no próprio Ilê Ayê, bloco afro tradicional da Bahia que seu pai frequentava. “A diversidade rítmica do disco se dá pela minha historicidade mesmo. Que é a escola de samba, mais precisamente a Mangueira, por eu ser aqui do Rio de Janeiro, que é minha escola do coração, onde eu já fui integrante. Do Ilê Ayê, que é o primeiro acesso que eu tenho aos blocos afros de Salvador, é pelo Ilê Ayê, por conta do meu falecido pai. E claro, que depois o ingresso no candomblé também, que aí você vai tendo acesso aos toques, à história das divindades, à música correspondente, então acho que isso tudo faz eu chegar nesse momento aqui”.
Sobre sons ancestrais muito presentes em seu novo trabalho, Thomé é enfático ao dizer que o tambor é a “maior referência”. “Eu acho que o tambor, né. O tambor pulsa muito em mim de várias formas ao longo da vida. Os meus primeiros instrumentos foram percussões. As percussões de samba, depois eu vou pro cavaquinho, depois eu vou para o violão, mas esse agora, de uns anos para cá, que eu começo a frequentar o candomblé. Deve ter 8 anos, que eu descubro que eu sou Ogã, que eu começo a tocar e aprender os toque e entender. Acho que foi um preparo para chegar nesse lugar aqui, agora. Acredito muito nisso.”, contou. “Então eu entendo que minha maior referência para esse trabalho mesmo é o tambor”, conclui.
Na noite desta quinta-feira (30), a cantora H.E.R foi anunciada como uma das atrações do The Town, em São Paulo. A artista vai se apresentar no festival no dia 10 de setembro no palco principal, o Skyline.
H.E.R é um dos grandes nomes do R&B internacional, dona de hits como “Focus”, “Slide” e “Best Part”, com Daniel Caesar. Ela também é ganhadora do Grammy e do Oscar. A cantora já se apresentou no Brasil no Rock In Rio, “irmão” do festival The Town, em 2019.
Além de H.E.R, Bruno Mars, Ne-Yo, Iza e Racionais MC’s também estão confirmados no The Town.
O primeiro lote dos ingressos já foram esgotados, mas o evento abre novas vendas no dia 18 de abril. O The Town 2023 acontece nos dias 2, 3, 7, 9 e 10 de setembro no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.
Desde a prisão do ator Jonathan Majors, 33, no último sábado (25), por supostamente agredir a sua namorada em Nova York, a Marvel Studios tem analisado as opções para o futuro do ator de Kang, o grande vilão da saga do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel).
O insider Jeff Sneider disse ao podcast ‘The Hot Mic‘, que o estúdio ainda “não tomou nenhuma decisão” sobre o futuro da estrela, mas revelou que já entrou em contato com o agente do ator para “discutir possíveis opções daqui para frente”.
“Ouvi dizer que a Marvel não tomou nenhuma decisão em relação a Jonathan Majors, mas eles se encontraram ou falaram com seu agente para discutir possíveis opções daqui para frente”, contou Sneider.
A permanência de Jonathan Majors na Marvel Studios, possivelmente depende da comprovação de sua inocência ou culpa em relação à agressão contra a namorada.
Nesta quinta-feira (30), a advogada de Majors divulgou prints e mensagens de texto em que a vítima assume a culpa pelo ocorrido. Segundo as mensagens, a mulher escreveu ao ator dizendo: “eu disse a eles que foi minha culpa tentar pegar seu telefone”. Ela também relatou que estava “furiosa” por Majors ter sido preso e que havia deixado claro que as acusações de agressão e assédio direcionadas a ele não tinham sua aprovação. “Reiterei [para a polícia] que isso não foi um ataque”, escreveu a mulher, que em outro momento da mensagem se mostrou preocupada com o destino do ator.
Nesta quinta-feira (30), o caso de Jonathan Majors ganhou um novo capítulo. No último sábado (25), o ator foi preso, acusado de agredir e assediar uma mulher em Nova York. A advogada de Majors divulgou prints e mensagens de texto em que a vítima assume a culpa pelo ocorrido.
De acordo com as mensagens, a mulher escreveu ao ator dizendo: “eu disse a eles que foi minha culpa tentar pegar seu telefone”. Ela também relatou que estava “furiosa” por Majors ter sido preso e que havia deixado claro que as acusações de agressão e assédio direcionadas a ele não tinham sua aprovação. “Reiterei [para a polícia] que isso não foi um ataque”, escreveu a mulher, que em outro momento da mensagem se mostrou preocupado com o destino do ator.
Foto: ABDM Studio.
“Por favor, me diga que você está bem quando receber essa mensagem. Eles [policiais] me garantiram que você não será sentenciado. Eles disseram que tinham que prendê-lo como protocolo quando viram os ferimentos em mim e sabiam que tínhamos brigado’, disse a vítima nas supostas mensagens compartilhadas pela advogada de Majors. “Estou com tanta raiva que eles fizeram. E lamento que esteja nesta posição. Vou garantir que nada aconteça sobre isso. Eu disse a eles que era minha culpa por tentar pegar seu telefone. Acabei de sair do hospital. Só me ligue quando estiver fora. Eu te amo.”
Mensagens de texto compartilhadas pela advogada de Jonathan Majors. Foto: Reprodução.