Home Blog Page 48

Ministério Público recorre ao STJ para reverter absolvição de Marcão do Povo por racismo contra Ludmilla

0
Foto: reprodução

O Ministério Público do Distrito Federal (MP-DF) entrou com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar reverter a decisão que absolveu o apresentador Marcão do Povo, do SBT, da acusação de racismo contra a cantora Ludmilla. O caso remonta a 2017, quando Marcão, então apresentador da Record, chamou a artista de “pobre macaca” durante um programa de TV. A decisão de absolvição, proferida em dezembro de 2024 por uma ministra do STJ, foi criticada pela defesa de Ludmilla, que anunciou também recorrer da sentença.

O episódio ocorreu em janeiro de 2017, quando Marcão, ao comentar um vídeo de Ludmilla, fez a declaração racista contra a cantora. Na época, ele foi demitido da Record, mas logo contratado pelo SBT, onde atualmente apresenta o programa “Primeiro Impacto”. Em primeira instância, Marcão foi inocentado, mas, em segunda instância, foi condenado a pagar R$ 30 mil de indenização à cantora e a cumprir um ano e quatro meses de prisão em regime aberto. A pena foi posteriormente convertida em restritiva de direitos, como prestação de serviços comunitários.

No recurso ao STJ, a defesa de Marcão argumentou que o vídeo exibido no programa havia sido editado, o que influenciou a decisão da ministra relatora, que considerou não haver provas suficientes para configurar o crime de racismo. A decisão, no entanto, foi repudiada pela defesa de Ludmilla, que classificou o caso como um retrocesso na luta contra o racismo no Brasil.

O MP-DF, ao recorrer, busca que o colegiado do STJ reavalie o caso e reconheça a conduta de Marcão como criminosa. A defesa da cantora também aguarda a análise de seu próprio recurso, que pede a manutenção da condenação por injúria racial. O caso segue em tramitação no STJ, sem data prevista para novo julgamento.

A discussão judicial reacende o debate sobre a aplicação da legislação antirracista no país e a responsabilidade de figuras públicas em casos de discriminação. Enquanto isso, Ludmilla, que se tornou uma das principais vozes no combate ao racismo no meio artístico, aguarda uma decisão final sobre o caso.

Gêmeas, filhas de faxineira, são aprovadas na UFJF e sonham em dar casa à mãe

0
Foto: Reprodução/g1

As gêmeas Evellyn e Ellen Souza, de 18 anos, tem muitos motivos para comemorar! Ambas foram aprovadas no vestibular da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Evellyn vai cursar medicina, enquanto Ellen optou por letras. A conquista das irmãs, que estudaram na Escola Estadual Polivalente Gabriel Arcanjo de Mendonça, em São João Nepomuceno (MG), é ainda mais marcante pela história de dedicação da família.

A mãe das jovens, Mirian de Souza, 42, faxineira e mãe solo, interrompeu os estudos na 4ª série, aos 10 anos, para trabalhar como babá na zona rural do município. Sem condições de continuar na escola, ela dedicou a vida a garantir que os quatro filhos tivessem acesso à educação: “Meu sonho sempre foi estudar, mas, como morava na roça, não tive como seguir. Aí esse passou a ser o incentivo para meus filhos”, contou Mirian em entrevista à TV Integração, publicada pelo portal g1.

Na reportagem, a mãe elogiou a dedicação das filhas, afirmando: “Fiquei muito orgulhosa por elas, pois são muito estudiosas”. As gêmeas conciliavam os estudos com o trabalho e um projeto social de Jovem Aprendiz. Evellyn atuava como secretária em um consultório odontológico, enquanto Ellen trabalhava na Escola Municipal Coronel José Braz.

“Trabalhava como atendente e secretária no consultório e estudava à noite. Tentava encaixar os estudos no meio disso tudo”, explicou Evellyn, que usava materiais gratuitos da internet, como vídeos e aplicativos, para se preparar. A decisão de cursar medicina veio após o incentivo da irmã mais velha, Wanessa. “Eu pensava que medicina não era para mim, que seria muito difícil. Mas ela me deu apoio e fui estudando”, contou.

Já Ellen descobriu a vocação para letras durante uma experiência no Jovem Aprendiz. “Certo dia, uma professora precisou ir a uma reunião, e eu fiquei com as crianças. Foi ali que me vi na área da Educação”, relembrou.

A união das irmãs foi essencial durante a preparação para as provas. “De início, Evellyn começou a me motivar. Ela me passou dicas, aplicativos para organização dos estudos, e eu fui acompanhando. Ela sempre foi a mais inteligente, e eu ia na dela”, brincou Ellen.

As irmãs, que sempre estudaram juntas, agora se preparam para uma nova fase. Enquanto Evellyn seguirá no campus da UFJF, Ellen estará em uma unidade diferente. A mudança para Juiz de Fora, prevista para abril, já está nos planos da família.

Mirian avalia a possibilidade de acompanhar as filhas. “Somos muito agarradas, e não sei se vou com elas”, disse. Já as gêmeas projetam o futuro com otimismo. “A gente quis dar esse orgulho para nossa mãe. Muitas pessoas dizem que é difícil entrar numa faculdade federal, mas nada é impossível se a gente se esforçar. Espero que o melhor esteja por vir”, afirmou Evellyn.

As jovens também sonham em retribuir o sacrifício da mãe. “A gente não tem casa própria, e eu e Evellyn pensamos em dar uma casa para ela”, concluiu Ellen.

Bia Souza assume liderança do ranking mundial de judô pela primeira vez

0
Foto: Reprodução

Medalha de ouro nas Olimpíadas de Paris em 2024, a judoca brasileira Beatriz Souza, campeã olímpica, alcançou o topo do ranking mundial da Federação Internacional de Judô (IJF) na categoria pesado feminino (+78kg) nesta semana. A atualização da lista, divulgada na segunda-feira (03), ocorreu após o Grand Slam de Paris, realizado nos dias 01 e 02 de fevereiro.

Bia, como é conhecida, conquistou a posição em sua categoria pela primeira vez. A brasileira não competiu nos Jogos Olímpicos de Tóquio, mas subiu uma posição no ranking ao superar a francesa Romane Dicko, que caiu duas colocações após o descarte dos pontos conquistados no Grand Slam de judô do ano passado. A israelense Raz Hershko, que perdeu a final olímpica para a brasileira, conquistou a medalha de bronze em Paris e assumiu a segunda posição no ranking.

Em dezembro de 2024, a atleta foi indicada ao prêmio de Melhor Judoca Mulher do Mundo em 2024, promovido pela Federação Internacional de Judô (IJF). Além de conquistar o ouro olímpico na categoria acima de 78 quilos durante os jogos de Paris, Bia também conquistou uma medalha de bronze na disputa por equipes nas Olimpíadas. Além de Beatriz Souza, o judô brasileiro também tem Willian Lima, vice-campeão olímpico, como líder do ranking mundial na categoria meio-leve masculina (66kg).

Outro grande nome do judô brasileiro, Rafaela Silva, campeã olímpica no peso leve (57kg), vem se adaptando à nova categoria meio-médio (63kg) desde o início deste ciclo olímpico. Em Paris, ela somou 160 pontos ao chegar às oitavas de final, subindo 163 posições no ranking e alcançando a 115ª colocação. Apesar da mudança, Rafaela ainda mantém uma posição de destaque no peso leve, onde ocupa o 6º lugar.

Nickel Boys: Filme indicado ao Oscar 2025 ganha data de estreia no Prime Video

0
Foto: Divulgação

O Prime Video revelou hoje, 5 de fevereiro, a data de estreia de ‘Nickel Boys’, seu mais novo filme Original Amazon. Indicado ao Oscar 2025 de Melhor Filme e Melhor Roteiro Adaptado, o longa chega ao catálogo no dia 27 de fevereiro.

Baseado no aclamado romance de Colson Whitehead, vencedor do Pulitzer, Nickel Boys mergulha na história de Elwood (Ethan Herisse) e Turner (Brandon Wilson), dois adolescentes negros presos em um reformatório juvenil na Flórida dos anos 1960. Em meio ao turbulento cenário da luta pelos Direitos Civis, os jovens desenvolvem uma amizade intensa e transformadora enquanto encaram as duras realidades da instituição.

O elenco ainda traz Aunjanue Ellis-Taylor, Sam Malone e Najah Bradley, com direção de RaMell Ross. A produção é assinada pela Orion Pictures e Plan B Entertainment, com roteiro de Ross, Joslyn Barnes e do próprio Whitehead.

Veja o trailer:

Site expõe funcionários federais negros como ‘alvos’ e intensifica ataques a iniciativas de diversidade nos EUA

0
Foto: Reprodução

Trabalhadores federais de saúde dos EUA estão relatando medo e preocupação após a criação de um site chamado “DEI Watch List”, que publicou fotos, nomes e informações públicas de diversos funcionários, a maioria negros, descrevendo-os como “alvos”. O site foca em trabalhadores de agências do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) e expõe dados como salários, doações políticas e iniciativas ligadas à diversidade, equidade e inclusão (DEI).

Entre as chamadas “ofensas” citadas estão a participação em projetos DEI, o uso de pronomes em biografias e doações para partidos democratas. O site chegou ao conhecimento de funcionários por meio de links nas redes sociais e grupos privados, espalhando medo entre aqueles que tiveram seus dados expostos.

“Meu nome e minha foto estão lá, e em 2025 é muito simples procurar o endereço de alguém no Google, o que me coloca em risco”, disse uma das pessoas listadas, que preferiu manter o anonimato por segurança.

O Dr. Georges Benjamin, diretor executivo da Associação Americana de Saúde Pública, também tomou conhecimento do site e classificou as ações como racistas e criminosas. “Isso é uma tática de intimidação para assustar pessoas que estão apenas tentando fazer seu trabalho de forma admirável. É racismo claro. A polícia deveria investigar essas ações de assédio online”, afirmou Benjamin.

Inicialmente, o site usava o termo “Alvos” para identificar os trabalhadores listados, mas posteriormente alterou para “Dossiês”. A plataforma também destacou iniciativas de diversidade que foram removidas de sites federais, reforçando seu objetivo de atacar profissionais engajados na luta por inclusão e equidade.

Esse caso evidencia os desafios enfrentados por profissionais negros em ambientes onde o racismo e a resistência à diversidade se manifestam de forma digital e organizada, levantando um alerta sobre a necessidade de medidas de proteção para garantir a segurança e a continuidade de ações DEI.

Rihanna divulga teaser de novo filme dos Smurfs; trailer completo será lançado amanhã

0
Kevin Mazur/Getty Images

A cantora Rihanna anunciou, através de suas redes sociais, o primeiro teaser do novo filme da franquia Os Smurfs. O trailer completo será divulgado nesta quinta-feira (29), conforme postagem da artista no Twitter. “Em minha era azul”, escreveu ela, em referência aos icônicos personagens azuis.

A participação de Rihanna no projeto já era especulada desde que a cantora foi fotografada usando uma camisa estampada com os Smurfs. Agora, a confirmação de seu envolvimento na dublagem do filme aumenta as expectativas para o lançamento da animação, previsto para chegar aos cinemas em 17 de julho deste ano.

A Paramount Pictures, responsável pela produção, ainda não divulgou detalhes sobre a sinopse oficial do longa-metragem, mas compartilhou a logo do filme. A franquia, que já conta com três filmes de sucesso e uma série lançada em 2021 (disponível na Netflix), promete trazer novidades para os fãs.

O primeiro filme da série, lançado em 2011, arrecadou US$ 563,7 milhões nas bilheterias globais, com um orçamento de US$ 110 milhões. Já a sequência, Os Smurfs 2 (2013), faturou US$ 347,5 milhões, com um custo de produção de US$ 105 milhões.

Da’Vine Joy Randolph será uma das apresentadoras do Oscar 2025

0
Foto: Getty Images

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas revelou a primeira leva de apresentadores do Oscar 2025, dando fim ao mistério sobre quem vai entregar as estatuetas das categorias de atuação.

Da’Vine Joy Randolph, vencedora do Oscar 2024 como Melhor Atriz Coadjuvante por seu papel em ‘Os Rejeitados’, foi anunciada como uma das apresentadoras, junto a outros vencedores da última edição, Robert Downey Jr., Cillian Murphy e Emma Stone. A novidade foi anunciada pelo produtor executivo e showrunner Raj Kapoor, junto da produtora executiva Katy Mullan.

Embora a Academia não tenha confirmado quais categorias cada um apresentará, o protocolo clássico sugere que o vencedor de Melhor Ator entregue a estatueta de Melhor Atriz e vice-versa. Se esse modelo for seguido, Da’Vine Joy Randolph deve anunciar o novo vencedor de Melhor Ator Coadjuvante.

O formato “Fab 5”, em que cinco vencedores anteriores sobem ao palco para celebrar cada indicado antes do anúncio, não retornará para as categorias de atuação este ano. Embora o CEO da Academia, Bill Kramer, e a presidente Janet Yang tenham indicado anteriormente que o formato poderia voltar, não especificaram para quais categorias.

A expectativa agora é que o Fab 5 seja utilizado para apresentar Melhor Direção, mas vale lembrar que repetir esse modelo todos os anos não é uma tarefa simples – afinal, o número de vencedores vivos não é grande.

Com a cerimônia se aproximando, os produtores Kapoor e Mullan prometem mais anúncios de peso nas próximas semanas. O Oscar 2025 acontece no dia 2 de março, e no Brasil, a transmissão ao vivo será a partir das 21h no canal TNT e na HBO Max.

Maria Rita Kehl diz que movimentos identitários dificultam o diálogo social

0

Na última terça-feira (4), a psicanalista Maria Rita Kehl foi convidada do programa Dando a Real com Leandro Demori, na TV Brasil. Durante a entrevista, Kehl, neta de Renato Kehl — conhecido como o “Pai da Eugenia brasileira” —, criticou o que chamou de “movimento identitário”, argumentando que ele fragmenta a sociedade e dificulta o diálogo. Suas declarações, no entanto, geraram controvérsia, especialmente pelo uso de um exemplo estereotipado que associa homens negros à violência.

Kehl defendeu que os movimentos identitários tendem a criar “nichos narcísicos”, nos quais apenas os integrantes do grupo podem se expressar, o que, segundo ela, impede a crítica e o debate com outras perspectivas. Para ilustrar seu ponto, a psicanalista citou um exemplo polêmico: “Eu posso, uma mulher de classe média, descendente de alemão, branca, criticar um negro se ele estiver espancando o filho dele, por exemplo. Eu posso tentar interferir. Ele pode responder: ‘Não se mete na minha vida’. Tá, é legítimo. Eu posso dizer: ‘Mas espera aí, eu não posso ver uma cena dessas?’. Agora, se ele diz: ‘Você não pode falar porque você é branca’, eu acho que isso não pode dar certo.” Ela afirmou ainda que movimentos identitários criem divisões sociais, reforçando o que chamou de “nichos narcísicos”, onde apenas os integrantes do grupo se validam, enquanto os outros são desqualificados.

As declarações de Maria Rita Kehl foram alvo de críticas de intelectuais e ativistas, que destacaram o histórico racista de sua família. Renato Kehl, seu avô, foi um dos principais defensores da eugenia no Brasil, ideologia que pregava a superioridade da raça branca. Nas redes sociais, o escritor Ale Santos comentou: “A neta do maior eugenista da história brasileira e da América Latina reclamando de identitarismo é realmente a manutenção do privilégio histórico.”

Em um artigo publicado no site Mundo Negro em 2020, Ale Santos já havia criticado as ideias apresentadas por Kehl em seu livro Lugar de Cale-se. No texto, ele argumenta que questionar os movimentos negros e chamá-los de “identitários” é uma forma de reforçar privilégios históricos. “Ninguém carrega culpa dos seus ancestrais, o que carrega é dinheiro, reputação e acesso às estruturas de um país desigual. Falar de igualdade dessa posição que se ocupa é muito confortável”, escreveu Santos.

O escritor destacou ainda: “Questionar os movimentos negros e chamá-los de identitários por criticar essa posição e por reivindicar para si um espaço de discussão que não existia antes é uma tentativa de reforçar seu privilégio. Tenho a infeliz certeza de que ninguém tem o poder de silenciar sua obra, seu trabalho e atuação. Só que o mundo mudou bastante e agora estamos aqui e ali, discutindo na internet, mantendo a memória viva de quem são e como surgiram as pessoas que estão se sentindo ameaçadas com a ascensão da intelectualidade negra ao debate público nesse país”.

Ye afirma que não é bipolar, mas autista: “Minha esposa me ajudou a entender”

0

Ye voltou aos noticiários após sua aparição no Red Carpet do Grammy 2025. Sua esposa, Bianca Censori, que apareceu com roupas transparentes, gerou o buzz que o artista planejou para, no dia seguinte, lançar os modelos que ela vestiu, após se gabar que ela foi o assunto mais procurado no Google na noite da maior premiação da indústria da música.

Muitos veículos, fãs e haters dos artistas descrevem seus excessos — no final de semana, ele começou e parou de seguir Taylor Swift no Instagram e disse que teria uma relação sexual com Kamala Harris em uma postagem no X — como algo ligado à sua saúde mental, especificamente à bipolaridade.

Em uma recente entrevista, Ye afirmou não ser bipolar, mas sim autista. Segundo ele, foi sua esposa quem o ajudou a chegar a essa conclusão, pois ela não acreditava que o diagnóstico de bipolaridade estava correto. “Minha esposa me levou a um médico porque, ao analisar minha personalidade, percebi que não era bipolaridade. No fim das contas, descobri que era um caso de autismo.”

O rapper também explicou como essa condição influencia sua forma de agir e lidar com opiniões externas. “O autismo te leva para algo tipo Rain Man, onde você pensa: ‘Cara, estou usando esse boné do Trump porque simplesmente gosto do Trump em geral’. E quando as pessoas dizem para você não fazer isso, você simplesmente foca nessa única coisa.”

Além disso, Ye revelou que, ao perceber que não era bipolar, decidiu parar de tomar medicação, pois acredita que os remédios interferiam diretamente em sua criatividade. “É sobre encontrar algo que não bloqueie a criatividade. Obviamente, é isso que eu trago para o mundo.” O rapper destacou que não quer usar medicamentos que possam afetar seu processo criativo, pois essa é sua maior contribuição para o público.

Whoopi Goldberg defende Beyoncé após críticas conservadoras a vitórias no Grammy

0
Foto Whoopi: François Durand/Getty Images | Foto Beyoncé: Sonja Flemming/CBS/Getty Images

Durante a apresentação de seu programa The View, Whoopi Goldberg rebateu críticas de figuras conservadoras às vitórias de Beyoncé no Grammy, especialmente na categoria de melhor álbum country com Cowboy Carter. O álbum, que também garantiu à cantora o prêmio de álbum do ano, gerou reações negativas de setores conservadores, que questionaram a legitimidade das conquistas da artista.

O conservador Raymond Arroyo, em entrevista ao programa The Ingraham Angle, da Fox News, na noite seguinte à premiação, classificou os resultados como “ridículos” e sugeriu que Beyoncé não merecia o reconhecimento. “Os artistas country não estão realmente felizes com isso”, afirmou Arroyo, comparando o número de Grammys da cantora com os de ícones como Dolly Parton e Frank Sinatra.

Goldberg, no entanto, não poupou críticas a Arroyo, refutando a insinuação de que os votos do Grammy seriam influenciados por pessoas sem conexão com a indústria musical. “Senhor, você sabia que é preciso estar na indústria musical para ser um eleitor do Grammy? Então, o cat sitter não pode simplesmente votar”, disse Goldberg, com ironia. A apresentadora também destacou a evolução do Grammy ao longo dos anos, lembrando que, em 1959, quando Sinatra foi indicado, havia apenas 28 categorias, contra 94 atualmente.

“No ano em que Frank Sinatra recebeu seis indicações, apesar de ter dois álbuns em primeiro lugar, ele só ganhou um Grammy naquela noite pela capa do álbum — nem mesmo por seu canto”, afirmou Goldberg, corrigindo um detalhe histórico (Sinatra teve quatro indicações em 1959, não seis).

Além disso, Goldberg criticou a ideia de que a música country seria um território exclusivo de artistas brancos. “Ela se apega à música country como se os brancos também não tivessem comprado seu álbum country”, disse, referindo-se ao sucesso de Cowboy Carter após seu lançamento no ano passado.

“Vamos lá, cara! As pessoas votaram nisso. Às vezes você ganha, às vezes não. O mesmo com o Oscar”, concluiu Goldberg, encerrando o debate com uma frase contundente: “Sente-se!”.

error: Content is protected !!