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Ambev lança iniciativa inédita que investirá R$ 7 milhões em projetos liderados por empreendedores negros

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Foto: Freepik

A Ambev em parceria com a Pret Hub, abriu inscrições para o Fundo Bora Cultura Preta, iniciativa que vai apoiar projetos de entretenimento e cultura e gerar mais oportunidades a produtores, artistas e empreendedores negros.  O Fundo tem como objetivo destinar R$ 7 milhões para apoiar o trabalho de empreendedores culturais de todo o país, utilizando recursos próprios e investimentos via leis de incentivo.

Os projetos selecionados receberão apoio de longo prazo, com mentoria das equipes por meio do Programa Afrolab. Além disso, os selecionados também vão poder ter acesso às Trilhas de Aperfeiçoamento e Aprendizagem da plataforma Ambev On. A ideia principal é valorizar, reconhecer e impulsionar o empreendedorismo cultural negro. 

Reconhecemos a participação do mercado do entretenimento na economia do País e o potencial de consumo da população negra”, diz Felipe Bratfisch Santiago, Diretor de Patrocínios e Marketing de Experiência da Ambev. “Como um dos patrocinadores da cultura brasileira, queremos continuar movimentando o mercado e fomentar iniciativas que vão além de impacto social com recorte racial, mas que estejam focadas na inclusão produtiva e trazem experiências em que as pessoas se tornam protagonistas”, pontua Santiago.

Vale destacar que o edital é direcionado exclusivamente para pessoas negras que possuam ou empresas compostas por quadro societário majoritariamente negro. Dessa forma, de acordo com as normas da iniciativa, podem se inscrever qualquer empresa, organização, empreendimento ou negócio, incluindo MEI, associação sem fins lucrativos e coletivo, desde que formalmente registrado como pessoa jurídica no Brasil (CNPJ) nas seguintes categorias: Artes audiovisuais;  Artes: teatro, dança, cultura urbana e música; Circuitos de gastronomia; Gestão, produção e difusão de conteúdo digital; Negócios de impacto social nas indústrias criativas; Turismo cultural e histórico; Festivais e Literatura.

“Estou feliz em ter a PretaHub como parceira da AMBEV neste lançamento que é inédito no país”, celebra Adriana Barbosa, fundadora da Feira Preta e idealizadora da PretaHub. “O Fundo de Cultura Preta não é só sobre valorizar o potencial criativo da população negra, é também reconhecer o protagonismo intelectual e criativo”.

As inscrições já estão abertas e seguem disponíveis até às 17h59 do dia 26 de maio de 2023. Essa é uma ótima oportunidade para compartilhar com os amigos e os afroempreendedores. 

Os interessados podem conferir mais informações, incluindo o edital completo e detalhes sobre o processo de inscrição, pelo site do Prosas (CLIQUE AQUI)

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Casamento às Cegas Brasil volta para 3ª temporada; Conheça os participantes negros da nova edição

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Foto: Reprodução

Será que amor às cegas dá casamento? Sim, Casamento às Cegas Brasil está de volta para a terceira temporada. A Netflix anunciou o retorno com um trailer e data marcada, dia 7 de junho, e conta com três negros no elenco principal.

O polêmico e divertido reality show está de volta para a terceira edição no Brasil e promete continuar entregando muito conteúdo e (talvez) romances. A nova edição vem poucos meses após a última edição, onde tivemos o casamento de Flávia e Robert, que acabou pouco tempo depois, o polêmico casal Will e Verônica e Thamara, que continua casada com Alisson.

Nesta temporada, teremos três negros que vão se aventurar pelas cabines, lua de mel, a convivência e quem sabe chegar ao altar no final do programa. Conheça Ágata, Renan e Jarbas!

Ágata Moura, 31, é de Sapopemba, São Paulo, trabalha com publicidade e se considera a mais romântica das românticas. Ela não acreditava que dava para achar amor em aplicativo de mensagens e reality show, mas depois de muitos casos frustrados resolveu dar uma chance.

Renan Justino, 30, é fisioterapeuta da baixada santista. Ele se considera um cara alegre e comunicativo. Renan tem seus pais como inspiração, quer algo saudável, verdadeiro e eterno, como o deles.

Jarbas Andrade, 31, é empresário e veio de Guarulhos, São Paulo. Ele é do tipo romântico à moda antiga e acaba se entregando até demais. Ele é papai de uma pequenina.

Nas redes sociais, os fãs estão animados com a chegada da nova temporada, enquanto outros ainda nem se recuperaram da última. 

https://twitter.com/yurantinta/status/1656305681480253442

A terceira temporada será dividida em três partes, sendo a primeira no dia 7 de junho, exclusivamente na Netflix. Preparados para acompanhar?

Mãe de jovem negro espancado por colegas em escola afirma que filho vinha sofrendo violência psicológica há meses

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Foto: Freepik

Um jovem de 19 anos foi vítima de agressões no início de abril por colegas da escola Amadeu Amaral, localizada no Belenzinho, em São Paulo, depois que uma professora falou em sala de aula sobre o trabalho realizado pela mãe do garoto na luta pelos direitos humanos e contra o racismo religioso. Adriana de Toledo, conhecida como “Adriana de Nanã” afirma que o filho, que é neuroatípico e demanda cuidados, vinha sofrendo violências há meses. “Ele já vinha há meses sofrendo violência psicológica, com ataques homofóbicos verbais e racismo religioso”, contou em entrevista ao Mundo Negro.

As agressões contra o jovem, que não terá a identidade revelada, aconteceram no dia 5 de abril, mas o caso só chegou à imprensa ontem. Ele foi cercado por cerca de sete alunos, levou socos na boca, além de sofrer ofensas de cunho racista. A direção da escola só entrou em contato com Adriana após os ataques sofridos pelo filho. “A vice diretora entrou em contato apenas no dia da agressão, pois após ser atacado e fugiu dos agressores e voltou para a escola”, disse a mãe.

Ela conta que os pais do rapaz que atacou seu filho foram chamados na escola e que, depois do episódio, por medo de novos ataques, o filho deve concluir os estudos à distância. “Devido ao comportamento violento de vários jovens na escola e por se tratar de um grupo, e entender que mesmo que garantisse a segurança levando e trazendo da escola, não há garantia de segurança dentro da escola. Por isso acordei com a escola a conclusão do terceiro ano à distância. Recebemos as atividades por e-mail e ajudo meu filho nas tarefas”, revelou a mãe.

Adriana de Toledo registrou um boletim de ocorrência contra os agressores do filho. Em nota enviada para o portal Alma Preta, a Secretaria Estadual de Educação afirmou que “assim que soube do fato, que aconteceu fora da escola, a equipe gestora convocou os responsáveis dos envolvidos para uma reunião”. Já a Secretaria de Segurança Pública (SSP) comunicou que o caso está sob investigação pelo 81º Distrito Policial. A vítima foi ouvida e a diretora da escola foi intimada para prestar declarações.

Mesmo após o episódio, Adriana de Toledo afirma que continuará a fazer parte da comunidade escolar e que está em diálogo com a escola, onde deve contribuir com um projeto de enfrentamento à violência. “Quero destacar que, além das ações legais, boletim de ocorrência e inquérito, estou dialogando com a Escola Estadual Amadeu Amaral para contribuir na elaboração de um projeto de enfrentamento a violência na escola”, pontuou. “Apesar da dor de mãe da vítima, que não tenho nem como descrever como estou me sentindo, entendo ser obrigação do Estado, mas também da sociedade civil enfrentarmos este fenômeno juntos”, reforçou.

Beyoncé estreia turnê ‘Renaissance’ e manda recado sobre visuais do álbum: “Uma rainha se move em seu próprio ritmo”

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Foto: Parkwood Entertainment / Reprodução.

Após meses de espera, Beyoncé realizou nesta quarta-feira (10), o primeiro show da turnê ‘RENAISSANCE’. Sem atos de abertura, a artista optou por realizar introduzir seu próprio espetáculo com músicas que marcaram o início de sua carreira como ‘Dangerously In Love’ e ‘Flaws An All’.

Com um cenário repleto de novas tecnologias, robôs, luzes metalizadas e muita música, Beyoncé apresentou pela primeira vez sucessos do álbum ‘RENAISSANCE’, lançado em julho do ano passado. Pela primeira vez, a artista começou uma turnê sem a presença de visuais ou de clipes para os singles. Com grande cobrança dos fãs, Beyoncé utilizou seu show para mandar um recado sobre os vídeos. “Vocês pedem pelos visuais. Mas vocês chamaram a RAINHA. E uma rainha se move no seu próprio ritmo. Ela que decide quando quer te dar um gostinho. Então pegue seus talheres, isso se você tiver um”, disse a cantora através de um grande telão em seu show.

Os looks para a turnê são outro espetáculo a parte. Beyoncé utilizou mais de 10 trocas de roupas no show, que registrou quase 3 horas de duração. Num dos pontos altos do espetáculo, a cantora utilizou peças com propriedades fotocrômicas, que mudam de cor com a passagem da luz. Em outro momento, a artista voou pela arena ao som da canção ‘SUMMER RENAISSANCE’.

Perfis de fãs farão transmissão ao vivo da Renaissance World Tour

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Foto: Reprodução/Beyoncé Access

Perfil de fãs dedicados à Beyoncé, o Beyoncé Access fará a transmissão ao vivo do primeiro show da Renaissance World Tour, que acontece hoje, em Estocolmo, na Suécia. A turnê que marca a volta da diva pop aos palcos com seu aclamado álbum Renaissance, lançado em julho de 2022.

O perfil fará a transmissão através de sua conta oficial do Instagram e de uma conta secundária para evitar interrupções na hora do show.

As primeiras fotos de Beyoncé no tourbook da turnê já começaram a ser divulgadas na internet, além disso, fãs compartilharam a foto de uma página que teria uma lista com faixas que acreditam fazer parte do setlist do show.

As primeiras fotos do palco também estão sendo compartilhadas e mostram um piano, o que indica que Beyoncé deve tocar durante o show que, segundo a Friends Arena, local onde a diva pop se apresentará, deve ter mais de três horas de duração, o que deve ser o show mais longo da cantora em turnês.

Turnê mais lucrativa da história

A revista Forbes projetou que a série de espetáculos da cantora norte-americana pode arrecadar mais de U$ 2,5 bilhões, se tornando a turnê mais lucrativa da história. Os números médios para avaliação da Forbes foram feitos com base na alta vendagem de ingressos da cantora, bem como nos lucros adquiridos com outros produtos disponíveis para venda ao longo dos shows, como produtos personalizados e parcerias com patrocinadores.

Autópsia revela ausência de órgãos e indícios de tráfico em mortos em seita evangélica, no Quênia

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Foto: Yasuyoshi CHIBA / AFP

Uma autópsia divulgada na última terça-feira (09) pela AFP, revela que os mais de 100 corpos encontrados em floresta, no Quênia, onde acontecia uma seita evangélica, tinham órgãos faltando e indícios de tráfico.

O documento judicial, realizado na última segunda-feira, confirma a ausência dos órgãos na maioria dos corpos encontrados até o momento. “Laudos de autópsia revelaram que faltavam órgãos em alguns corpos das vítimas exumadas até agora”. Ainda segundo o documento, há um “tráfico de órgãos humanos bem coordenado que envolve vários atores”. 

Em abril, mais de cem corpos foram encontrados na floresta Shakahola, ao leste do Quênia, a maioria sendo de crianças. Segundo denúncias, acontecia na floresta uma seita comandada por Paul Nthenge Mackenzie, um autoproclamado pastor da Igreja Internacional das Boas Novas, que recomendava jejum extremo para “conhecer Jesus”. 

A polícia queniana continua as buscas na floresta de 325 hectares e procurando mais valas comuns. A Cruz Vermelha registrou 212 desaparecidos.

A autópsia feita em 112 corpos mostra que a maioria das vítimas morreram de fome após seguir os conselhos do pastor. Mas, semana passada, o responsável pelas autópsias, o médico Johansen Oduor, disse que algumas pessoas foram estranguladas, golpeadas e afogadas.

O pastor se encontra detido e será processado por ‘terrorismo”. Em 2017, ele tinha um canal no Youtube onde alertava os seus seguidores sobre práticas consideradas por ele “demoníacas”, como usar perucas e fazer transações sem ser em dinheiro vivo.

As contas bancárias do pastor Ezekiel Odero, detido no final de abril e solto sob fiança na quinta-feira (04), serão bloqueadas a pedido da Direção de Investigações Criminais (DCI). Segundo a DCI, ele recebeu “enormes transações em espécie”, vinda do dinheiro dos fiéis por meio de Mackenzie, que pediu que eles vendessem suas propriedades. 

Odero é acusado de homicídio, sequestro, radicalização, genocídio, crimes contra a Humanidade, crueldade infantil, fraude e lavagem de dinheiro. Ele admitiu a morte de 15 pessoas durante as “intervenções espirituais”, mas seus advogados disseram que as pessoas já estavam em “estado crítico”.

A descoberta da seita foi um choque em todo país. O presidente do Quênia, William Ruto, prometeu que vai agir contra aqueles que “usam a religião para promover uma ideologia obscura e inaceitável” e os comparou a “terroristas”.

Maternidades plurais: mães negras e o mercado de trabalho

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Foto: Freepik

A maternidade é uma experiência única e complexa para todas as mulheres. No entanto, as experiências de maternidade podem variar amplamente, dependendo de fatores como cultura, raça, classe social, orientação sexual e identidade de gênero. Na proposta de construir um mundo cada vez mais diverso e inclusivo, é importante reconhecer e valorizar as maternidades plurais, que incluem as experiências de mães de todas as origens e identidades.

Partindo de um olhar interseccional, os desafios enfrentados por mulheres negras no mercado de trabalho é um problema social, que se intensifica com a chegada da maternidade e de responsabilidade coletiva quando vislumbramos um mundo mais equitativo, igualitário e regenerativo. É importante que as empresas reconheçam as necessidades das mulheres que são mães e promovam um ambiente de trabalho digno e sustentável para elas. Isso é especialmente importante para as mães negras, que muitas vezes enfrentam desafios adicionais devido a discriminação racial e desigualdades socioeconômicas.

Numa escuta promovida pelo Coletivo Pretas B, espaço de aquilombamento do Sistema B Brasil para mapear, acolher e orientar mulheres negras da rede, foram levantados os principais desafios enfrentados pelas mães negras no mercado de trabalho.

Falta de representatividade, a falta de representatividade de mulheres negras em cargos de liderança e em posições de destaque no mercado de trabalho faz com que muitas vezes elas se sintam invisíveis e sem oportunidades de crescimento na carreira. Um levantamento feito em 2022, pela consultoria Gestão Kairós, especializada em diversidade, aponta que, entre 900 líderes entrevistados (nível de gerência para cima), apenas 25% são mulheres – e, entre elas, apenas 3% são negras. Dificuldade em conciliar trabalho e cuidado dos filhos, as mães negras enfrentam desafios extras na hora de conciliar, muitas vezes tendo que lidar com a falta de acesso a creches, escolas de qualidade e outros recursos que poderiam facilitar sua vida. Salários mais baixos, as mulheres negras são frequentemente remuneradas de forma desigual em comparação com homens brancos e mulheres brancas, recebendo salários mais baixos por trabalhos equivalentes. Assédio e discriminação no ambiente de trabalho, as mães negras muitas vezes enfrentam assédio moral, discriminação racial e de gênero no ambiente de trabalho, o que pode ter um impacto negativo em sua saúde mental e emocional. E, principalmente, insegurança profissional, o receio de não voltar a ocupar a posição de trabalho que tinha antes da licença maternidade foi unânime nesse processo de escuta e acolhimento.

E, de forma prática e efetiva, como as empresas podem e devem contribuir para reduzir os impactos negativos do racismo estrutural e institucional para promover um ambiente mais inclusivo e sustentável para todas as mães?

Reconhecer a pluralidade na maternidade é um passo fundamental para um processo de mudança. Uma maternidade plural é aquela que abrange todas as experiências de maternidade, incluindo as de mães solteiras, mães adotivas, mães LGBTQIA+, mães transgênero, mães com deficiência, mães de diferentes etnias e culturas, e muitas outras. Em uma sociedade que tende a homogeneizar a maternidade, as maternidades plurais são frequentemente marginalizadas ou invisibilizadas, devem ser consideradas pelas empresas. Diferentes mulheres vivem a maternidade de maneiras distintas, seja por diferenças biológicas, culturais, socioeconômicas ou outras. Por isso, é importante que as empresas criem um ambiente inclusivo que permita que todas as mulheres possam se sentir acolhidas e respeitadas.

Promover um ambiente de trabalho digno e sustentável para as mulheres que são mães é fundamental para a garantia dos direitos humanos e para a promoção da igualdade de gênero. O impacto da responsabilidade corporativa na vida das mães negras é ainda mais significativo, uma vez que essas mulheres são frequentemente marginalizadas e sub-representadas no mercado de trabalho.

As empresas podem adotar diversas medidas para colaborar com a promoção de um ambiente de trabalho digno e sustentável para as mães. Uma delas é a adoção de políticas de maternidade e paternidade responsáveis, que incluem licenças remuneradas para os pais e flexibilidade nos horários de trabalho. Além disso, as empresas podem criar redes de apoio, como grupos de mães e programas de mentoria, para ajudar as mulheres a lidar com os desafios da maternidade e a desenvolver suas habilidades profissionais.

Um ambiente saudável para as crianças também é importante para garantir a saúde e o bem-estar das mães. As empresas podem oferecer serviços de creche e assistência à infância, bem como espaços adequados para a amamentação e a troca de fraldas. Além disso, é importante que as empresas promovam uma cultura organizacional que respeite e valorize as mães, evitando práticas discriminatórias e assédio moral ou sexual.

A saúde mental das mães também deve ser considerada pelas empresas. É comum que as mulheres enfrentem estresse e ansiedade durante a gravidez e após o parto, e a falta de apoio adequado pode agravar esses problemas. As empresas podem oferecer programas de apoio psicológico e emocional, como aconselhamento e terapia, para ajudar as mães a lidar com o estresse e a ansiedade.

Algumas empresas já estão tomando medidas para promover um ambiente de trabalho digno e sustentável para as mães. Por exemplo, a Patagônia e o Sistema B Brasil oferecem licença parental igualitária e flexibilidade de horário para acomodar as necessidades dos pais e mães. A Ben & Jerry’s oferece licenças remuneradas para saúde mental e assistência. A Natura é um exemplo de empresa que tem trabalhado na promoção de um ambiente de trabalho digno e sustentável para as mães. A empresa também oferece licença parental estendida, creches para as crianças das funcionárias, horários flexíveis e outros benefícios que visam conciliar trabalho e maternidade de forma saudável.

Mais do que serem B, o que destaca essas empresas é que em algum momento começaram a colocar em prática. Nem todas as mães vão trabalhar em grandes empresas, por isso que todas as organizações precisam ter um olhar atento para as diferentes necessidades dos membros da equipe. É possível implementar políticas internas direcionadas. A ferramenta de medição de impacto, B Impact Assessment (BIA), é uma forte aliada para essa mudança sistêmica corporativa e pode ajudar as empresas a avaliar seu desempenho em áreas importantes para um posicionamento sustentável. Além disso, serve para identificar melhorias que promovam um ambiente de trabalho sustentável e inclusivo para todas as mães, especialmente para maternidades plurais que enfrentam desafios adicionais. Nesse mês das mães é o momento para ir além das homenagens, ouvir as demandas e implementar políticas internas que dão conta da compreensão de que cada família é única e tem suas próprias necessidades e desafios. O Dia das Mães precisa ser inclusivo e representativo dessas diversas realidades.

Margareth Menezes lamenta a morte de Rita Lee: “deixou um legado para a música brasileira”

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Foto: Lula Marques/ Agência Brasil ; Reprodução / Instagram.

Nesta terça-feira (9) o Brasil se despediu da cantora Rita Lee. Ela morreu aos 75 anos. A Ministra da Cultura, Margareth Menezes, se emocionou e lamentou a partida da artista. “[Uma perda] muito impactante para o Brasil. Da minha geração posso dizer que fui influenciada diretamente por Rita Lee”, destacou a Ministra, que possui uma carreira consagrada como cantora. “Ela trouxe para nós uma irreverência ímpar”.

Margareth também lamentou a morte do ex-deputado David Miranda, que faleceu, nesta terça-feira (9) ,aos 37 anos. “Mais cedo quando soube do David, eu já vim para cá [Congresso] com o coração mexido”, lamentou ela. “Não são notícias que gostaríamos de receber”. Miranda faleceu por conta de um quadro de septicemia.

Ainda sobre Rita Lee, a Ministra da Cultura destacou o enorme legado da cantora para o país. “Vai ficar o legado, para sempre Rita Lee. Ela deixou um legado para a música brasileira. A nossa rainha do rock, toda a dinâmica dela de pensamento, poesia, o ambiente musical, são muitas contribuições. Deixando sempre o bom humor como marca”. Através das redes sociais, Margareth definiu Lee como uma ‘revolução’.  “Artista de grandeza maior da música brasileira, era enérgica, combativa e vibrante. Adorada por uma legião de fãs de diversas gerações, nos deixa um legado enorme que a fazem eterna e fundamental! Os poucos momentos que compartilhamos juntas foram inspiradores e memoráveis. Um privilégio imenso ter acompanhado sua arte“, escreveu.

‘Rainha Charlotte’ registra uma das melhores estreias do ano na Netflix; série está no topo de 76 países

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Foto: Netflix / Divulgação.

‘Rainha Charlotte’ já é um sucesso. A série se tornou uma das maiores estreias do ano na Netflix, acumulando 148,28 milhões de horas de exibição em todo o mundo nos quatro dias após o lançamento oficial. Ambientada antes de ‘Bridgerton’, a produção retrata a ascensão da rainha Charlotte à notoriedade e ao poder, mostrando como seu casamento com o rei George foi mais do que uma grande história de amor, representando uma importante mudança na sociedade, criando o mundo dos personagens de ‘Bridgerton’.

Rainha Charlotte. Foto: Wall/Netflix © 2023

A série alcançou o top 10 em 91 países e ficou em primeiro lugar em 76 deles, incluindo o Brasil. Os números colocam ‘Rainha Charlotte’ como a quarta melhor estreia do ano na Netflix. Em comparação, a segunda temporada de ‘Bridgerton’, que possui 8 episódios, estreou com 193 milhões de horas de exibição em sua primeira semana.

A estrela da série, que possui 6 episódios, é India Amarteifio, atriz britânica de 22 anos. Em entrevista exclusiva ao MUNDO NEGRO, a jovem artista reconheceu seu raro papel enquanto rainha negra numa grande produção da Netflix. Ela contou detalhes sobre o poder em interpretar uma personagem tão marcante como a rainha Charlotte.

Rainha Charlotte. Foto: Liam Daniel/Netflix © 2023

“Eu acho que representatividade é muito mais poderosa do que imaginamos. Mesmo subconscientemente. Acordar, pegar um ônibus e ver uma pessoa que se parece com você, representando alguém, acima de empoderamento, não deveria ser um movimento de bravura, mas é”, destaca India em conversa com o jornalista Arthur Anthunes“Eu sei que se eu fosse uma garota mais nova ou uma atriz mais nova, eu acho que um papel como esse jamais seria ofertado para mim. Acho que esse não seria um gênero que estaria envolvida. E se eu estivesse envolvida, não seria de uma maneira que eu estaria feliz ou empoderada. Então sim, acho que vai significar muito, para muitas pessoas”.

Caminhadas negras vão recontar histórias de 22 cidades brasileiras sob o olhar do protagonismo afro

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Foto: Divulgação.

No dia 13 de maio, dia abolição da escravatura no Brasil, caminhadas negras serão realizadas em 22 cidades brasileiras para recontar narrativas sob o olhar do protagonismo negro. As caminhadas irão revelar novos lugares, personagens e culturas negras. A ação faz parte do projeto “13 de maio e os dias depois”, organizado pela plataforma de afroturismo Guia Negro.

Guia Negro. Foto: Divulgação.

O projeto acontece em articulação com parceiros de cada uma das 22 cidades envolvidas e tem objetivo de contar o que aconteceu após abolição inconclusa da escravatura no país em 13 de maio de 1888. “Essa é a primeira vez que teremos caminhadas contando narrativas negras em mais de vinte cidades do país ao mesmo tempo. É um marco histórico, que mostra que a presença e contribuições negras estão por todas as partes”, diz o fundador do Guia Negro, Guilherme Soares Dias, que destaca a forma como racismo estrutural sistêmico apagou as histórias negras das cidades brasileiras, negando e minimizando a contribuição dos povos africanos para a cultura do Brasil.

O direito à memória das nossas histórias, personagens e cultura negra é a sonhada liberdade de quem faz parte da diáspora africana e ainda luta por terras, moradia, educação e condições igualitárias na sociedade”, afirma Guilherme. Cidades como Porto Alegre, São Paulo, Curitiba, Campinas, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Aracaju terão experiências com o projeto “13 de maio e os dias depois”.

Abaixo, você confere as cidades e percursos disponíveis. Para mais informações sobre ingressos e horários, basta clicar nos locaos de interesse.

1 – Porto Alegre – Museu do Percurso do Negro

2 – Curitiba – Linha Preta

3 – São Paulo – Caminhada São Paulo Negra

4 – Campinas – Rotas Afro

5 – Rio de Janeiro – Pequena África

6 – Belo Horizonte – Caminhada Belos Horizontes Negros

7 – Juiz de Fora (MG) – Caminhada Juiz de Fora Negra

8 – Ouro Preto (MG) – Ouro Preto de Chico Rei

9 – Salvador – Caminhada Salvador Negra

10 – Aracaju – Aracaju Negra

11 – Maceió – Maceió Negra

12 – Recife – Caminhada Recife Negra

13 – Olinda (PE) – Caminhada Olinda Negra

14 – João Pessoa – Caminhada Jampa Negra

15 – São Luís – Caminho Ancestral

16 – Macapá – Caminhada Mapacá Negra

17 – Cuiabá – Caminhada Cuiabá Negra

18 – Brasília – Brasília Negra

19 – Corumbá (MS) – Corumbá Negra

20 – Campo Grande – Campo Grande de Tia Eva 

21 – Imersão Bembê do Mercado em Santo Amaro (BA)

22 – Caminhada Boipeba (BA) Roots

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