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Por que falar sobre salário é sempre um tabu?

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Foto: Getty Images.

Por Kelly Baptista

Falar sobre salário é considerado um tabu no Brasil e em muitas culturas e ambientes de trabalho por várias razões, dificilmente alguém compartilha qual o valor do seu salário, quanto foi seu aumento e quanto recebeu de bônus.

Algumas das razões mais comuns incluem:

  1. Privacidade: Muitas pessoas consideram seu salário uma informação pessoal e privada, e podem se sentir desconfortáveis compartilhando essa informação com outras pessoas.
  2. Competição: Discutir salários pode levar a comparações e competição entre colegas de trabalho, o que pode criar um ambiente de trabalho negativo e prejudicar a colaboração.
  3. Desigualdades salariais: A discussão de salários pode revelar desigualdades salariais entre funcionários com cargos e responsabilidades semelhantes, o que pode levar a tensões e conflitos no local de trabalho.
  4. Insegurança: Alguns funcionários podem se sentir inseguros ou preocupados com a possibilidade de serem mal vistos pelos colegas ou pela gerência se compartilharem informações sobre seus salários.
  5. Normas culturais: Em algumas culturas, discutir dinheiro e salários é considerado rude ou inapropriado, o que pode contribuir para o tabu em torno do assunto.

Apesar dessas razões, falar sobre salários pode ser benéfico em alguns casos, como ajudar a identificar e combater disparidades salariais e promover a transparência no local de trabalho. No entanto, é importante abordar o assunto com sensibilidade e respeito às preferências e limites dos outros.

E não falar, pode ser muito prejudicial, principalmente para recém formados, negros, indígenas e mulheres. Como saber se seu salário está desvalorizado em relação aos demais profissionais ou se está na hora de buscar um aumento se a pessoa não faz ideia de até onde pode chegar? 

Segundo o IBGE, em 2020 a população ocupada branca recebia rendimento-hora superior à população de cor ou raça preta ou parda qualquer que fosse o nível de instrução. A maior diferença é na categoria superior completo, R $33,80 contra R $23,40, ou seja, 44,2% acima. Em média, a população branca ganha 69,5% a mais do que a negra.

É importante promover ambientes de trabalho inclusivos e justos, onde todos se sintam confortáveis para discutir questões relacionadas a salários e remuneração. A transparência e a comunicação aberta podem ajudar a combater as desigualdades salariais e a discriminação no local de trabalho, já que para nós  pessoas negras enfrentar desigualdades salariais em comparação com pessoas nao negras, pode levar a sentimentos de injustiça ou discriminação racial.

 

Estudo revela que mulheres negras e mães são maioria entre empreendedoras do nordeste

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Foto: Freepik

Uma pesquisa realizada pela Be. Labs, uma aceleradora e empreendimentos femininos do nordeste, apontou que as mulheres empreendedoras na região são, em sua maioria, negras (64,4%) com idade média de 38,5 anos, casadas, além disso, 71,7% das respondentes têm filhos e são chefes de família.

De acordo com o levantamento, que reuniu informações fornecidas por 600 mulheres, embora muitas possuam alto nível de escolaridade (26,2% das respondentes possui pós-graduação completa e 21,35% têm ensino superior completo), a maioria recebe de 1 a 3 salários mínimos e o negócio não é sua única fonte de renda. A pesquisa também mostrou que a maioria empreende no segmento de produção, como artesanato, confeitaria e alimentação, e fatura entre R$1 mil a R$50 mil por ano.

A principal motivação das mulheres para empreender foi o desejo de ser independente, e a maioria das empreendedoras afirmou que não aceitaria um emprego CLT se lhes fosse oferecido. Entretanto, as mulheres enfrentam dificuldades em conciliar trabalho, estudo, família e vida pessoal. A interseccionalidade de cor/raça/etnia revelou que 81,75% das mulheres negras recebem menos de um salário mínimo, são a maioria das chefes de família e estão mais endividadas do que mulheres brancas.

Há um medo constante de fracassar que pode ser explicado pelo mercado que não abre muito espaço para mulheres ocuparem cargos de liderança. As mulheres também enfrentam dificuldades em conciliar trabalho, estudo, família e vida pessoal, o que pode ser um empecilho para empreender. Embora a maioria das empreendedoras negue que o gênero seja um obstáculo para empreender, o estudo destaca a existência de vieses inconscientes de gênero que formam uma barreira invisível e perpetuam a desigualdade entre as mulheres, sobretudo, as mulheres negras.

‘Construindo conexões’: Andreza Rocha, idealizadora da Afroya Tech Hub, fala sobre talentos negros na TI

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Foto: Reprodução

Texto: Viviane Elias Moreira

Quando fui convidada pelo Mundo Negro para compartilhar as minhas inquietações e percepções referente ao mundo corporativo, a ideia é que outros nomes para além do meu também fossem destaques. Para mim, nunca fez sentido alcançar certos cargos e funções, sem que outras pessoas semelhantes a mim também subissem pela mesma escada ou galgassem um caminho que não fosse alocado somente à escassez.

Minha trajetória sempre foi coletiva, milhares de pares que foram suporte, subsídio, rede de apoio e referência; não faria sentido seguir por uma outra rota, sobretudo, individual. Logo eu, que sou do contato, das conexões e de tudo que reverbera através do tête-à- tête. Há dois anos, comecei um projeto no LinkedIn e, se me permitirem, gostaria de trazê-lo para cá, ‘Construindo Conexões’ nasceu com o intuito de contar as narrativas e potencialidades de personalidades negras do mundo corporativo.

Elisangela Almeida, Edson Paixão, Melissa Cassimiro, Andreu Wilson e Edvaldo Vieira foram alguns dos nomes com quem pude trocar, compartilhar, me conectar e me empoderar frente aos seus anseios e passos rumo a configuração de cenário e mobilizações, dentro de áreas não inclusivas como se fala, mas não se age nos CNPJs.

São lideranças que inspiram, mas que não param apenas nos nomes citados. Em toda minha trajetória pude estar imersa em muitos projetos catalisadores e disruptivo, mas que por consequências dos efeitos de adaptação ao ambiente que o racismo estrutural impõe aos profissionais negros e suas rotinas, não tiveram destaque (tá aí um assunto que podemos abordar em breve…).

No estilo e na premissa “Nóis por nóis”, o ‘Construíndo Conexões’; se expande para além do eixo SP-RJ. Somos muitos, uma grandiosidade numérica que se faz presente nas mais diversas áreas e ecossistemas. Há corpos negros na tecnologia, na ciência, no empreendedorismo, à frente de muitas produções de alto padrão e inclusive, muitos que dialogam com outras áreas do conhecimento.

O maior número possível de “nós” que eu conseguir me conectar, vocês verão por aqui. Nomes de profissionais negros potentes, que não estão no hype, que somente são lembrados para grandes eventos quando são para dar volume a “cota negra” ou para falar sobre diversidade e se tornarem tokens, mas nomes novos que você precisa saber que existem, até para construir um repertório de respostas para a famosa pergunta: mas eu não conheço nenhum profissional negro que (preencha aqui com o maior número possível de “e se”).

Abrindo os trabalhos: diretamente de Porto Alegre (RS), conheçam Andreza Rocha, idealizadora da AfrOya Tech Hub, cadeia afrofuturista global de projetos e diversidade para inserção, desenvolvimento, ascensão e pertencimento de talentos negros no ecossistema de TI e inovação. Juntas, em uma conexão São Paulo – Rio Grande do Sul, pudemos conversar sobre os insights que levaram a AfrOya ser o que é hoje, uma facilitadora. Aproveito, e os convido a assistir essa troca de experiências tão rica e que diz muito sobre a continuidade e distribuição do povo negro!

Frase de efeito desta coluna: Respeite quem pôde chegar onde a gente chegou.

Confira a entrevista completa de Viviane Elias Moreira com Andreza Rocha em vídeo:

 

Kylian Mbappé é o atleta negro mais bem pago de 2023, segundo a Forbes

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Foto: Fifa

Salário de milhões! Nesta semana, a Forbes divulgou a lista dos dez atletas mais bem pagos do mundo em 2023. No terceiro lugar do pódio, está o jogador Kylian Mbappé, se tornando o atleta negro mais bem pago do ano, seguido por LeBron James.

O jogador do Paris Saint-Germain, Mbappé, está na lista pela primeira vez e já conseguiu se destacar em terceiro lugar do ranking. Ele recebe US$ 120 milhões (R$ 606 milhões), sendo US$ 100 milhões como jogador e US$ 20 com outros negócios.

Já a estrela da NBA e jogador do Los Angeles Lakers, LeBron James, ficou com a quarta posição. O veterano da lista recebe um salário de US$ 119,5 milhões (R$ 603 milhões). Ele recebe US$ 44,5 como jogador e US$ 75 milhões com publicidade e outros negócios, como ser sócio do time de futebol Liverpool.

Foto: NBA

Além de LeBron, mais dois jogadores da NBA estão na lista dos mais bem pagos. Stephen Curry, Golden State Warriors, ficou com a oitava posição, com um salário de US$ 100,4 milhões (R$ 507 milhões), sendo US$ 48,4 milhões defendendo seu time e US$ 52 milhões fora das quadras. 

Enquanto Kevin Durant, que atualmente joga pelo Phoenix Suns, ficou com a última posição, com um salário de US$ 89,1 milhões, US$ 44,1 como jogador e US$ 45 milhões em outros negócios.

Ao todo, os dez atletas somaram cerca de US$ 1,11 bilhão antes de impostos e taxas de agentes nos últimos 12 meses. O valor representa um aumento de 12% em relação ao ano passado e ultrapassou o recorde de 2018, que foi de US$ 1,06 bilhão.  

‘Air’: Com Viola Davis, filme sobre Michael Jordan chega ao streaming em maio; saiba como assistir

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Foto: Divulgação.

O filme ‘Air – A História Por Trás da Logo‘, que revela detalhes sobre a parceria revolucionária entre o então novato do basquete Michael Jordan e o departamento de basquete da Nike, ganhou data de estreia no streaming. O longa-metragem será lançado no Prime Video dia 12 de maio.

Originalmente disponibilizado nos cinemas em abril, o filme recebeu ótimas avaliações da crítica especializada. De acordo com a sinopse oficial, a história comovente retrata a arriscada aposta que “definiu a trajetória de um time nada convencional, a visão intransigente de uma mãe que conhece o valor do imenso talento de seu filho e o fenômeno das quadras que se tornaria o maior jogador de basquete todos os tempos”.

Foto: Warner Bros/Divulgação

No filme, Viola Davis interpreta Dolores Jordan, a mãe de Michael Jordan, enquanto seu marido, Julius Tennon, dá vida ao pai da estrela da NBA, James Jordan“Me senti em casa, sabe?”, disse a atriz sobre participar da produção. Ela foi convocada pelo próprio Jordan para atuar no longa. “Me sinto lisonjeada porque Michael Jordan pediu isso de forma direta. Se você já viu a mãe dele de alguma forma, pode ver como ela é extraordinária. Isso é incrível. A pressão está em realmente tocar isso e honrar isso na tela. Aí está a pressão. No geral, me sinto muito abençoada por ter feito parte deste filme, não importa quanta pressão eu tenha sofrido”, completou.

Domitila Barros apresentará Prêmio de Educação para o Desenvolvimento Sustentável da UNESCO em Berlim

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Foto: Tiago Dias

Ativista social, Domitila Barros apresentará o “Prêmio – Educação para o Desenvolvimento Sustentável”, que acontece na próxima segunda-feira (8) às 17h30, no palácio de Kulturbrauerei, na cidade de Berlim, na Alemanha. Domitila foi convidada pelo Ministério Federal de Educação e Pesquisa e a Comissão Alemã para a UNESCO para apresentar o evento.

A ex-BBB23 também fará uma palestra sobre seu trabalho como ativista social e os impactos gerados pelos projetos sociais e ambientais que ela apoia desde os 13 anos.

O Prêmio – Educação para o Desenvolvimento Sustentável tem como objetivo destacar projetos educacionais que promovam a conscientização sobre a importância do desenvolvimento sustentável em todo o mundo. A entrega dos prêmios ficará por conta do Secretário de Estado Parlamentar da Bettina Stark-Watzinger, Ministra Federal de Educação e Pesquisa, Dr. Jens.

Considerada a campeã moral do BBB23, a Miss Alemanha deve cumprir alguns compromissos na Europa nos próximos dias  e pretende retornar em junho para morar definitivamente no Brasil. Neste retorno, Domitila irá reencontrar o namorado Moritz Carlo, empresário alemão com quem tem um relacionamento há cerca de sete anos. O casal já tem planos para morar juntos no Brasil, revelou Domitila em entrevista ao jornal O Globo. 

Gilberto Gil e Mundo Bita lançam nova versão de “Andar com Fé” para o público infantil em clipe inédito

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O fenômeno infantil, Mundo Bita, lançou hoje, 5 de maio, uma regravação exclusiva da icônica canção “Andar com Fé”, em parceria com o cantor e compositor Gilberto Gil.

O clipe, que será divulgado no canal da animação, mostra a turminha formada por Bita, Lila, Dan e Tito no Planeta Circo, assistindo a uma apresentação do palhaço Quebra-Queixo, que toca trombone em um monociclo. Quando o palhaço cai e danifica seu instrumento, as crianças se unem para tentar consertá-lo e, após procurarem ajuda de ilusionistas e mágicos, Bita se lembra de seu grande amigo Gil, um luthier que vive no Planeta Música. Juntos, Bita e Gil resolvem o problema e todos celebram juntos.

Gil, que é membro da Academia Brasileira de Letras, se mostrou empolgado com a possibilidade de alcançar uma audiência mais jovem e ressaltou que a música incentiva as crianças a terem fé e persistência. “Durante a infância, a fé é renovada a cada instante, a cada novo olhar que a menina ou o menino põe sobre a natureza, as pessoas, os instrumentos e as coisas ao seu redor. Quando os pais dizem ‘cuidado na hora de atravessar, olhe para os dois lados’, isso é um aprendizado permanente de crença nas coisas que nos cercam”, disse o cantor.

Chaps, criador do Mundo Bita e um dos fundadores da produtora Mr. Plot, destacou que a ideia do clipe é transmitir a mensagem de que, mesmo com as dificuldades, há sempre uma maneira de superar os desafios. “Quando as coisas parecem difíceis, é preciso continuar acreditando”, afirmou.

O clipe de “Andar com Fé” é a segunda parceria entre Mundo Bita e Gilberto Gil. Em fevereiro, a animação divulgou um vídeo de “Palco”, que já conta com mais de 2 milhões de visualizações. A “Rádio Bita Especial Gilberto Gil” também está homenageando o cantor em 2023.

Confira o clipe

Em 2021, o rapper Emicida fez uma parceria com a animação, se tornando um personagem de Mundo Bita no clipe de “O amor é tudo de bom”. “A gente assiste muito Mundo Bita lá em casa. Até brincamos nos perguntando quando chegaria a minha vez de fazer uma participação para, finalmente, minha filha reconhecer que fiz uma música legal”, brincou o rapper.  

Foto: Reprodução

O ator e diretor Lázaro Ramos também se uniu ao Mundo Bita, em 2019, para lançar o livro infantil  “Sinto o que sinto e a incrível história de Asta e Jaser“. A publicação discute temas importantes para crianças e adultos como sentimentos, ancestralidade, pertencimento, diversidade cultural, aceitação e respeito às diferenças.

“Americana”: Larissa Nunes e David Junior estão em thriller histórico sobre confederados no Brasil

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Foto: Reprodução

A atriz Larissa Nunes e o ator David Junior divulgaram novas imagens das gravações de Americana, série da Star+, em suas redes sociais. As novas imagens, que indicam que o lançamento da série talvez esteja próximo, deu mais detalhes do elenco e da ambientação da série que se passa no século XIX. Larissa Nunes será a protagonista da série.

Larissa Nunes interpretará Sebastiana, a protagonista da história. Sebastiana é uma ex-escrava muito inteligente que ajuda em uma investigação na cidade de Americana e narradora de toda a trama. Para o papel, ela teve aulas de alemão, piano e tiro.

No seu instagram, Larissa também deu indícios que talvez sua personagem tenha um caso com Benedito, personagem de David Junior. “E então, Sebastiana conhece Benedito… viva a essa parceria, David Junior!”, escreveu a atriz.

Já David, postou que “vem aí” indicando que a série pode estar próxima. Ele também divulgou mais imagens do elenco, que conta com André Ramiro, de “Tropa de Elite”, Gustavo Coelho, de “Manhãs de Setembro”, Domenica Dias e Luciano Quirino. A equipe já deu início às filmagens que estão acontecendo em Americana, no interior de São Paulo.

Americana será um thriller histórico, falado em inglês e português, baseado em fatos do século XIX, quando confederados vieram ao interior de São Paulo após a Guerra Civil dos EUA. 

A série tem duas temporadas com seis episódios confirmadas e as duas estão sendo gravadas. A data de estreia ainda não foi divulgada.

Câmara Municipal do Rio de Janeiro cria Comissão Especial de Combate ao Racismo

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Foto: Caio Oliveira.

Nesta sexta-feira (5), a Câmara Municipal do Rio de Janeiro realiza a primeira atividade inaugural da Comissão Especial de Combate ao Racismo – a primeira do Brasil com essa finalidade. O evento ocorrerá no Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (MUHCAB) e contará com a presença de três vereadores negros na comissão: Monica Cunha (PSOL) como presidente, Thaís Ferreira (PSOL) como relatora e Édson Santos (PT) como membro efetivo. “A finalidade da criação desta Comissão Especial não é de reinventar a roda e sim de disponibilizar a população mais uma ferramenta de apoio e acolhimento, só que no ambiente legislativo. Vamos combater através da fiscalização, do debate público e da escuta junto a população o que já deveria ter sido extinto há muito tempo: o racismo. Aqui ele começa a dar errado”, afirma Monica.

O desenvolvimento do trabalho da Comissão Especial de Combate ao Racismo será executado por meio de três eixos fundamentais. Ao final do trabalho da Comissão, será produzido um relatório com o diagnóstico dos impactos do racismo e recomendações para o aperfeiçoamento das políticas públicas de combate ao racismo no município do Rio de Janeiro. Dentro dos objetivos da comissão, foi revelado:

Análise de Políticas Públicas: entre elas Educação, Saúde e Cultura/Patrimônio Cultural;

Realização de Atividades: debate público, audiência pública e visitas a equipamentos públicos;

Atendimento às vítimas de crimes de motivação racial: um canal para receber denúncias e acolher vítimas de crimes de motivação racial. As denúncias serão registradas de sistematizadas e relatadas no relatório final da Comissão Especial de Combate ao Racismo.

A comissão possui um número WhatsApp de atendimento que funcionará para receber denúncias e prestar orientação a população carioca. O número de contato é (21) 96536-3983.

Luedji Luna se emociona ao falar sobre encontro com Alicia Keys: “como é bom ser negra”

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Foto: Reprodução / Redes Sociais.

Nesta última noite de quarta-feira (3), a cantora Luedji Luna abriu o show de Alicia Keys no Rio de Janeiro. Através das redes sociais, a baiana celebrou o momento e se emocionou ao relatar o encontro com a diva norte-americana. “Ainda absorvendo o que foi a noite de ontem”, começou ela. “Tive a honra de abrir o primeiro show da Alicia Keys no Rio de Janeiro. Enquanto assista, um sentimento arrebatador tomou meu corpo, e meus pensamentos: como é bom ser negra! Eu disse exatamente isso a ela, pessoalmente, e ela me sorriu concordando‘.

Luedji se tornou um dos maiores nomes da MPB contemporânea e, no texto compartilhado nas redes, ela lembrou a trajetória enquanto mulher negra. “Como se já não bastasse o turbilhão de emoções, no meio do show ainda teve a IZA, que chegou de surpresa fazendo dueto com a Alicia. Sentir todo aquele timbre, aquele soul, aquela bandona, me transportou pra um lugar de beleza, de graça, e de orgulho. Eu chorei as lágrimas desse sentimento profundo, e como mantra em minha mente essa frase se repetia: como é bom ser negra, como é bom“.

“Voltei pra o hotel pensando como eu consegui chegar ali, sem um sobrenome que me abrisse as portas, sem amigos importantes, sem um empresário rico e cheio de contatos, sem nenhum privilégio, a não ser ter a música e vodum”, finalizou Luedji.

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