Home Blog Page 458

Mulher que imitou macaco em shopping é indiciada por injúria racial; ela alega problemas psicológicos

0
Foto: Reprodução

Thaís Pinheiro Andrade Nakamura, 40, flagrada imitando um macaco para mulheres negras no shopping Open Mall The Square, em Cotia, na Grande São Paulo, não compareceu à delegacia da cidade para depor nesta segunda-feira (17), alegando “não estar em condições emocionais”.

Apesar da ausência, a Polícia Civil de São Paulo indiciou Thaís pelo crime de injúria racial. O advogado Waldinei Guerino Junior afirma que ela não foi depor “por problemas psicológicos e emocionais provocados por uma crise pós-traumática” e apresentou um laudo da psiquiatra responsável pelo tratamento de saúde da acusada “há vários anos”.

“Thaís, com o trauma provocado pela proporção que o caso tomou, não está em condições emocionais de sair de casa e sua defesa solicitou nova oitiva. A crise pós-traumática pela qual Thaís passa se agravou após as declarações da delegada responsável pelo caso, que, de forma precipitada e sem sequer ouvir a defesa, incriminou-a nos veículos de comunicação. Vale frisar que até o momento a defesa também não teve acesso a investigação”, disse Waldinei, em nota à imprensa.

Em uma coletiva de imprensa, a delegada Mônica Gamboa afirmou que o crime era “racismo escancarado” e indiciou Nakamura com base nos vídeos capturados. “Também [me baseei] no depoimento das testemunhas, depoimento das vítimas, no consumo excessivo de álcool e pelo trabalho investigativo”, disse ao UOL.

A delegada diz que o advogado alegou que a mulher tem problemas de alcoolismo e depressão, e aguardará o envio de um laudo psiquiátrico. O inquérito deve ser concluído em cerca de um mês. “A gente vai ouvir esses médicos para saber a veracidade desse documento, e depois o inquérito será relatado e encaminhado ao Ministério Público”.

Se Thais for condenada pela Justiça ao final do processo, a delegada diz que irá avaliar a necessidade de uma prisão preventiva e a pena poderá ser de 2 a 5 anos por crime de injúria racial.

Sem antecedentes criminais e com as redes sociais desativadas, a delegada relata que ficou difícil de saber até a sua qualificação profissional. “O advogado apenas entregou o documento dizendo que ela não viria”, disse.

https://www.instagram.com/p/Cuj9MgSvINO/

Shopping também vira alvo de acusação

O advogado das vítimas, José Luiz de Oliveira Júnior, disse ao UOL na semana passada, que procurou o shopping Open Mall The Square para apresentar uma proposta de palestras sobre racismo para os funcionários, mas ele foi negado. 

Uma ação será movida pelas mulheres negras. “Não oferecer no momento adequado prestação de serviço com relação à segurança e à liberdade que a criminosa teve de sair do shopping sem nenhum tipo de constrangimento podendo até existir a possibilidade do crime de favorecimento real”, disse o advogado.

Em nota, o estabelecimento diz que é contra o racismo. “O shopping é manifestamente contrário a qualquer tipo de ato racista, não tolerando dentro e fora de suas dependências e está a disposição para colaborar no que for possível com as autoridades policiais que estejam à frente do caso.”

“A responsabilidade civil objetiva do shopping é de não ter intervindo imediatamente na situação em relação à segurança para, no mínimo apurar o fato e chamar o 190. Foi necessário deixar o caso público para emitirem nota de repúdio ao racismo”, explicou José Luiz.

Relembre o caso

Na segunda-feira (10), repercutiu na internet as imagens de uma mulher branca incomodada com a presença de uma família de mulheres negras no shopping, localizado na Granja Viana, bairro nobre de Cotia. É possível ver a agressora nervosa após uma das vítimas passar próximo da sua mesa, até que ela começa a imitar um macaco e apontar o dedo na direção delas.

A família estava reunida em três irmãs negras, o marido de uma das vítimas que é branco, e o filho de uma delas. Segundo um relato, as agressões começaram do registro das câmeras. “Do nada, a primeira coisa que ela fez foi tocar no meu ombro e dizer: ‘Vocês são lindas e corajosas’. Eu não entendi muito bem”, afirma. Em seguida, a mulher teria ido até o homem branco para perguntar o que ele estava fazendo “no meio de negras”.

Fonte: UOL

Namorado de Halle Bailey critica a atriz por cenas de ‘A Pequena Sereia’: “você sabe que sou inseguro”

0
Foto: AXELLE/BAUER-GRIFFIN/FILMMAGIC

O rapper DDG, namorado da Halle Bailey, causou polêmica ao lançar a música “Famous” neste final de semana, criticando e ofendendo a atriz por causa de algumas cenas em “A Pequena Sereia” e pela sua fama. 

Em quase quatro minutos, ele diz que a coisa mais difícil que ele já fez foi se apaixonar por “uma v*dia famosa” e que tudo o que ele pediu a ela foi “merda básica”.

Em outros versos ele também reclama que ela adora “beijar caras” enquanto está gravando um filme; recebe DMs de homens que a parabenizam pelo sucesso e questiona se ela está realmente dormindo com os colegas do trabalho. “Por que vocês estão de mãos dadas na foto? Você sabe que eu sou inseguro?”, diz.

Jonah Hauer-King e Halle Bailey na estreia de “A Pequena Sereia” de mãos dadas. (Foto: Getty Images)

Na ocasião, DDG estaria se referindo ao ator Jonah Hauer-King, que interpreta o príncipe Eric, no live-action. Durante a estreia dos cinemas, Halle e ele deram as mãos durante a estreia do filme para divulgação.

A repercussão negativa fez com que DDG ganhasse a fama de “rapper fracassado” entre os comentários dos internautas nos Estados Unidos. Em resposta, ele diz que é apenas uma música. “Assim como os filmes são apenas filmes, as músicas são apenas músicas. Vocês precisam relaxar e se preocupar com suas próprias coisas, cara, é tudo entretenimento. É o negócio do entretenimento, cara. Relaxe, acalme-se, relaxe, sabe? Mas é o que é, cara. Estou acostumado a ser odiado, pessoal”.

Sem indenização ou benefícios, Twitter de Elon Musk demite funcionários no único escritório da África: “nos enganaram”

0
Foto: Reprodução / CNN.

Segundo fontes da CNN, ex-funcionários do Twitter África, o único escritório da empresa em todo o continente, localizado em Gana, foram demitidos como parte de um programa global de redução de custos após a aquisição por Elon Musk. De acordo com a CNN, diferente das demissões na América do Norte e Europa, os ex-funcionários africanos não receberam qualquer indenização ou benefício por mais de sete meses desde que deixaram a empresa.

No final de maio, os ex-funcionários, sediados em Accra, capital de Gana, concordaram com uma oferta do Twitter para receber três meses de indenização, cobrir os custos de repatriação de funcionários estrangeiros e as despesas legais relacionadas às negociações. No entanto, eles não receberam o pagamento nem tiveram qualquer comunicação subsequente, de acordo com as fontes. “Eles nos enganaram, nos deixaram pendurados, sem nenhum suporte”, relatou uma das fontes.

Elon Musk. Foto: Reprodução / Getty Images.

Os ex-funcionários relatam que aceitaram relutantemente o pacote de indenização sem benefícios, mesmo sendo inferior ao que seus colegas de outros locais como Estados Unidos e França receberam. “O Twitter não respondeu até que concordamos com os três meses, porque estávamos todos muito estressados, exaustos e cansados da incerteza, relutantes em assumir os ônus extras de um processo judicial, então sentimos que não tínhamos escolha a não ser fazer um acordo”, disse outro ex-funcionário à CNN.

A CNN solicitou comentários ao Ministério do Emprego e Relações Trabalhistas de Gana, que informou estar investigando as reivindicações dos ex-funcionários. A incerteza permanece sobre se as autoridades ganenses têm o poder de fazer com que o Twitter cumpra o acordo. Os ex-funcionários e seus advogados afirmam que a oferta nunca foi finalizada.

Barack Obama critica banimento de livros nos EUA: “não é coincidência que sejam obras escritas por pessoas negras”

0
Foto: Ritzau Scanpix/Philip Davali via REUTERS.

O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, criticou as proibições de livros lideradas pelos conservadores do país nesta segunda-feira (17). Através de uma carta aberta, o político declarou que “não é coincidência” que os livros visados sejam frequentemente escritos ou apresentados por pessoas negras, indígenas e membros da comunidade LGBTQIA+.

A publicação de Obama aparece após a American Library Association (ALA) publicar um estudo indicando que ao longo de 2022 nas escolas públicas dos EUA, “um recorde de 2.571 títulos únicos foram alvo de censura”, incluindo obras de Toni Morrison e James Baldwin. “Hoje, alguns dos livros que moldaram minha vida – e a vida de tantos outros – estão sendo contestados por pessoas que discordam de certas ideias ou perspectivas. E os bibliotecários estão na linha de frente, lutando todos os dias para tornar a maior variedade possível de pontos de vista, opiniões e ideias disponíveis para todos”, escreveu o ex-presidente.

Obama declarou ainda que alguns dos livros estão sendo contestados por aqueles que discordam de certas ideias ou perspectivas”. “De qualquer forma, o impulso parece ser silenciar, em vez de engajar, refutar, aprender ou buscar entender pontos de vista que não se encaixam nos nossos”, escreveu Obama. “Acredito que tal abordagem é profundamente equivocada e contrária ao que tornou este país grande.”

Obama é o autor de seus próprios livros best-sellers: Dreams from My Father, The Audacity of Hope e A Promised Land. Sua esposa, Michelle Obama, é a autora do livro de memórias de sucesso Becoming e sua continuação recente, The Light We Carry.

Nos EUA, mulher negra desaparece por 2 dias após tentar ajudar criança na rua; caso gerou comoção e especulações

0
Foto: Reprodução / Redes Sociais.

Uma mulher de 25 anos do estado de Alabama, nos Estados Unidos, foi dada como desaparecida na última noite de quinta-feira (13) depois de prestar ajuda para uma criança que, supostamente, andava sozinha numa rodovia interestadual. A mulher, Carlee Russell, parou o carro para ajudar a criança e desapareceu logo em seguida. A história gerou reações nas redes sociais e ganhou destaque em jornais do país.

Carlee Russell. Foto: Reprodução / Redes Sociais.

Formada em enfermagem, logo após terminar o expediente de trabalho, Russell dirigiu até um restaurante mediterrâneo para comprar um sanduíche de frango para sua mãe. No retorno para casa, ela notou o que parecia ser uma criança pequena ao lado de uma rodovia. Então, Russell primeiro ligou para a polícia e foi orientada a ficar com a criança até a chegada de ajuda. Depois disso, a mulher ligou para a cunhada, cujo nome não foi divulgado. A cunhada permaneceu ao telefone até ouvir Russell sair do carro e chamar a criança. Depois disso, a mulher desapareceu.

Em um comunicado, a polícia relatou que, ao chegarem no local indicado, onde ocorreu o desaparecimento, encontraram apenas o veículo de Russel e alguns de seus pertences nas proximidades. No entanto, não conseguiram localizar nem a mulher nem a suposta criança na área. Além disso, o Departamento de Polícia informou que não recebeu nenhuma ligação sobre o desaparecimento de uma criança naquela noite.

O retorno após 2 dias

Após 2 dias de muitas buscas, Carlee Russell apareceu na porte de casa. Ela chegou sozinha em casa e foi recebida por seus parentes. Depois disso, ela foi encaminhada a um hospital. Seu retorno encerrou uma extensa busca em todo o estado do Alabama, que chamou a atenção nacional e causou especulação generalizada sobre o que poderia ter acontecido antes de seu desaparecimento. As circunstâncias de seu desaparecimento repentino permaneceram sem respostas.

Na tarde de domingo (16), Talitha Russell, mãe da jovem desaparecida, postou uma declaração no Facebook em nome de sua família e disse que eles queriam privacidade. “Agora precisamos apenas nos permitir amar nossa filha e uns aos outros. Após 3 dias, estamos mental e fisicamente exaustos”, disse o comunicado.

O namorado de Russell também de manifestou, mas não deu nenhum detalhe sobre o ocorrido. Thomar Lattrel Simmons relatou que Russel estava “lutando por sua vida por 48 horas” enquanto estava desaparecida. “Eu nem sei como começar este post, mas apenas dizer obrigado ao meu senhor e salvador Jesus Cristo por salvar a vida da minha namorada“, escreveu ele. “Ela estava literalmente lutando por sua vida por 48 horas, então até que ela esteja fisicamente e mentalmente estável novamente, ela não pode dar nenhuma atualização sobre onde ela estava”.

Espetáculo “O Rei Leão” retorna ao Brasil e terá como protagonista um jovem negro, cria da periferia 

0
Foto: Reprodução/Instagram

Texto: Reinaldo Calazans

Depois de dez anos, um dos espetáculos mais aclamados da Broadway, O Rei Leão, que tem sua história narrada na savana africana está de volta, desta vez com um elenco composto por diversos artistas negros, trazendo muita representatividade ao palco.

O personagem principal, o icônico “Simba”, será interpretado por um jovem talento chamado Thales Cesar. O ator, criado na comunidade do Jardim Ângela, uma das mais populosas da capital paulista, está no mercado cultural desde os 13 anos de idade e já teve destaque em produções como “Rua Azusa – O Musical”. Seu talento e competência têm proporcionado novas e emocionantes experiências em sua carreira artística.

O espetáculo estará disponível para o público a partir do dia 20 de julho, contando com um elenco de aproximadamente 53 atores, incluindo 12 artistas originários de países africanos. Essa montagem especial oferecerá uma visão autêntica e bem representada da cultura africana.

Dentre os atores do elenco, destacam-se nomes como Drayson Menezzes, Pedro Mussum e Zama Magudulela, esta última dando vida à adorável personagem Rafiki.

As apresentações ocorrerão no Teatro Renault, localizado na Av. Brigadeiro Luís Antônio, 411, Bela Vista, região central de São Paulo.

Prepare a sua agenda e corra para prestigiar essa produção especial. Vamos celebrar a riqueza cultural da África no palco da Broadway!

Salve, salve! África.

Manoel Soares lança “Bombou”, boletim de notícias com objetivo de “levar informação para a população”

0
Foto: Pino Gomes

O apresentador, jornalista e ativista social, Manoel Soares, acaba de lançar o Bombou, um projeto multiplataforma que chega como um agregador de notícias. O objetivo é levar ao público, de maneira rápida, criativa e coloquial, as principais notícias que estão repercutindo na mídia e nas redes sociais e que podem impactar a sociedade.

Com diversos projetos em andamento, o Bombou é o primeiro de uma série de ações ligadas à comunicação que o jornalista planeja lançar ao longo do segundo semestre. Trazendo sua apresentação e edição final, Manoel Soares reuniu uma equipe de profissionais dedicados à democratização da informação, com o intuito de reunir tudo que é mais relevante em notícias de forma simples e acessível para a população.

“Levar informação para a população é uma das principais prioridades do meu trabalho como comunicador, e o Bombou é um boletim de notícias multiplataforma que vai trazer diariamente os principais temas abordados pela mídia e redes sociais, mas com uma linguagem simples e fácil de compreender, resumindo tudo o que as pessoas precisam saber para se manterem informadas. Se bombou, está no Bombou!”, ressaltou o jornalista.

O agregador de notícias Bombou já está disponível a partir de hoje, 17, nas principais plataformas de áudio e vídeo, como Spotify, YouTube e Facebook, além das redes sociais do próprio apresentador. O programa terá episódios inéditos todos os dias, sendo transmitidos sempre às 17 horas.

No primeiro episódio, Manoel Soares fez um resumo de temas variados, abordando políticas públicas, entretenimento, saúde, acontecimentos gerais, entre outros assuntos de interesse público.

Manoel deixou a TV Globo no mês de junho após seis anos trabalhando na emissora. O jornalista, que apresentava o programa Encontro ao lado de Patrícia Poeta, foi desligado também do canal GNT.

“Estou saindo da TV Globo depois de seis anos, foi um tempo de aprendizados e alegrias, onde cheguei ate a casa de milhares de brasileiros, que pude através de reportagens ajudar pessoas a enfrentar a pandemia, injustiças sociais, despertar homens para paternidade e por aí vai“, publicou ele. “Encerro esse capítulo, mas ainda temos um livro inteiro para escrever com vocês. Aos colegas e amigos que ué ficam meus votos de felicidade. Aos novos que estão chegando, bem vindos a minha vida”, disse ele em nota na época de sua saída.

Sheryl Lee Ralph compartilha 3 passos para acreditar em si mesmo em palestra no TED Talks

0
Foto: Gilberto Tadday

A premiada atriz Sheryl Lee Ralph, mais conhecida por seu papel como a Sra. Barbara Howard na famosa série de TV “Abbott Elementary”, compartilhou uma mensagem inspiradora e emocionante em sua palestra no TED intitulada “Um Guia em 3 Passos para Acreditar em Si Mesmo”. Na palestra, ela compartilhou sua jornada pessoal e valiosas lições de vida sobre autoconfiança e empoderamento.

A palestra começou com Sheryl cantando a mesma música que ela cantou ao celebrar sua vitória no Emmy Awards de 2022, Endangered Species (Espécie em Extinção), de Dianne Reeves. Ela foi premiada na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Comédia por sua interpretação da Sra. Barbara Howard em “Abbott Elementary”.

“Foi a minha primeira vez no Emmy Awards e a vitória foi realmente surpreendente”, confessou Sheryl. “Fiquei atordoada e incrédula, mas esse momento me fez refletir sobre toda a minha carreira, desde minha estreia no filme de Sidney Poitier aos 19 anos, até meu sucesso no icônico musical da Broadway ‘Dreamgirls’.”

Enquanto estava no palco do Emmy sendo aplaudida, Sheryl reconheceu os desafios que muitas pessoas enfrentam para acreditar em si mesmas. Ela destacou as lutas e dificuldades atuais, incluindo o peso da pandemia, a divisão política, problemas de saúde mental, violência e mudanças climáticas, entre outros, tornando difícil confiar na bondade do mundo e de si mesmo.

“Não estou falando apenas de tomar medicamentos; estou falando em remodelar nossos pensamentos sobre nossa capacidade de acreditar em nós mesmos”, enfatizou Sheryl.

Para ajudar a plateia a cultivar a autoconfiança, Sheryl compartilhou três passos essenciais que desempenharam um papel crucial em sua própria jornada.

O primeiro passo é “Se Ver”. Ela relembrou suas experiências de infância, sendo a única aluna negra em uma escola particular prestigiada. Apesar de enfrentar discriminação e comentários ofensivos, a mãe de Sheryl a ensinou a importância de enxergar o seu valor e não internalizar a negatividade alheia.

O segundo passo é “Pensar em Si Mesmo”. Sheryl compartilhou um incidente em que um executivo de um estúdio de Hollywood fez comentários depreciativos sobre ela, desafiando sua autoconfiança. No entanto, ela encorajou a plateia a refletir sobre tais comentários, aprender com eles e, em última instância, fortalecer-se para acreditar em seu próprio potencial.

O terceiro passo é “Agir Como Se Você Acredita em Si Mesmo”. Sheryl relembrou como afirmou seu valor durante um encontro em Hollywood, o que levou a um papel significativo na série de sucesso “Designing Women”. Ela enfatizou que acreditar em si mesmo e tomar ação pode abrir possibilidades infinitas.

Em suas palavras finais, Sheryl convidou a plateia a praticar o amor-próprio e o respeito por si mesmos, mesmo diante de desafios. Ela lembrou a todos que o relacionamento mais importante que terão é com eles mesmos e que abraçar a autoconfiança pode realizar sonhos aparentemente impossíveis.

A palestra do TED de Sheryl Lee Ralph, “Um Guia em 3 Passos para Acreditar em Si Mesmo”, já está disponível para visualização no site oficial do TED.

Vítima de trabalho escravo por 44 anos tem indenização negada por juiz, em Salvador

0
Foto: Freepik

A Justiça do Trabalho na Bahia negou indenização a uma mulher de 53 anos, vítima de trabalho escravo desde os 7, que realizava funções de empregada doméstica na casa de uma família, em Salvador, sem receber nenhum salário.

De acordo com a matéria do Repórter Brasil, a sentença foi publicada no começo do mês. “Em seu âmago, naquela casa, [ela] nunca encarnou a condição essencial de trabalhadora, mas de integrante da família que ali vivia, donde se infere que, sob o ponto de vista do direito, jamais houve trabalho e muito menos vínculo de emprego”, argumentou o juiz do caso, Juarez Dourado Wanderlei.

O MPT (Ministério Público do Trabalho), autor da ação, vai recorrer da decisão. Segundo os procuradores, a empregada doméstica foi entregue pelo próprio pai, quando ainda era uma criança, à família Cruz, para a qual trabalhou por 44 anos.

“É aquela velha história de dizer que a trabalhadora pertence ao seio familiar e, com isso, negar a ela seus direitos”, disse Admar Fontes Júnior, coordenador estadual de enfrentamento ao tráfico de pessoas e ao trabalho escravo na Bahia.

Porém, enquanto a trabalhadora sequer teve o direito de aprender a ler e escrever, os filhos dos patrões estudaram até a graduação. Ela quem cuidava dos filhos, em jornadas de até 15 horas diárias, sem direito a férias e folga semanal, relata o MPT.

Classificado como trabalho escravo por auditores fiscais do governo federal, em 2021, a ação movida posteriormente pelo MPT, pedia R$ 2,4 milhões de indenização, cobrando os salários retidos ao longo dos 44 anos de trabalho da vítima e benefícios como FGTS, férias e 13º.

“A família entende que foi vítima de uma calúnia, porque nunca existiu esse tipo de tratamento [trabalho escravo]. A relação entre a suposta vítima com a família é de mãe e filha, de pai e filha”, disse o advogado Dielson Fernandes Lessa, que representa a família Cruz, para o Repórter Brasil.

Fonte: Repórter Brasil

Nigerianos são resgatados no leme de navio na Costa Brasileira após 14 dias de viagem

0
Foto: Reprodução | TV Globo

No último domingo (16), o Fantástico divulgou cenas exclusivas de um resgate de quatro nigerianos pela Polícia Federal no Espírito Santo. Eles viajaram por 14 dias no leme de um navio da África até a Costa Brasileira em um compartimento com apenas 3 metros.

Eles foram encontrados pela PF na última segunda-feira (10) após Roman, um dos refugiados, gritar por ajuda. Eles disseram aos agentes que estavam há três dias sem beber água. Eles receberam água e comida antes de serem resgatados e a operação durou 40 minutos.

“Eles informaram que já estavam há pelo menos três dias sem água num local insalubre, úmido, frio, a noite, quente durante o dia. Eles podem também eventualmente cair daquela estrutura no meio do oceano, o que seria fatal”, disse o agente Rogério Lages que fez o resgate.

Os quatros viajaram por cerca de 14 dias em um compartimento de três metros de largura e três de comprimento, semelhante ao espaço de uma caixa d ‘água. Eles informaram que passaram a maior parte do tempo dentro da máquina do leme, que serve de manutenção, e que de manhã fazia muito calor e de noite muito frio.

Eles relataram que estavam em busca de um “futuro melhor para minha família e para mim”. Roman falou ao Fantástico que tinham sorte de estarem bem. “Você fica com medo porque a água é forte e o barulho do motor… Você só pede a Deus para te proteger, você não pensa em mais nada. Era um lugar perigoso e arriscado, todo mundo estava com medo. Temos sorte de estar bem”, contou o refugiado.

Após o resgate, a seguradora do navio ficou responsável pelos refugiados. Dois deles decidiram voltar para a Nigéria, com tudo pago pela seguradora, enquanto Roman e Matthew, outro refugiado, passaram alguns dias em um abrigo em Grande Vitória, Espírito Santo, e depois foram para São Paulo, onde serão acolhidos por uma missão da Igreja Católica. A Defensoria Pública da União fez uma solicitação de refúgio para os dois.

“Eles estavam muito debilitados em razão da falta de água, da falta de alimentos, mas não apresentavam nenhum tipo de doença aparente e foram encaminhados para um hotel, receberam alimentação e foram hidratados”, contou o delegado e superintendente da Polícia Federal do Espírito Santo.

error: Content is protected !!